Hoje é o Dia do Goleiro – meu saudoso pai foi/é o meu goleiro preferido

No Brasil, em 26 de abril é comemorado como o Dia do Goleiro. A data foi criada há quase 40 anos para fazer uma homenagem para aqueles atletas que por muitas vezes não tem o reconhecimento devido do seu trabalho. A ideia foi do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, que eram professores da Escola de Educação Física do Exército do Rio de Janeiro, e começou a ser comemorada a partir da metade dos anos 70, segundo relata Paulo Guilherme, jornalista que escreveu o livro “Goleiros – Heróis e anti-heróis da camisa 1”.

Como eu já disse aqui, por diversas vezes, amo futebol. Goleiro é posição maldita do esporte bretão (chamado assim por ter sido inventado na Grã-Bretanha). Meu saudoso e maravilhoso pai, José Penha Tavares, era goleiro. Posso afirmar, sem paixão (talvez com um pouquinho dela), que ele foi muito bom.

Papai agarrou pelos times amapaenses (quando o futebol aqui era amador) do São José e Ypiranga Clube. Também foi amigo de um monte de conhecidos boleiros locais. Infelizmente, meu amigo Leonai Garcia (que também já virou saudade), esqueceu-se dele no seu livro “Bola da Seringa”.

Quando moleque, acompanhei papai em centenas de peladas. Torcia e sofria quando ele levava gols, principalmente quando falhava. Aprendi a admirar goleiros com ele. Lembro bem de expressões como: “Olha essa ponte!”, “Que defesa, catou legal!” ou algo assim, bons tempos aqueles.

Bem que tentei jogar em todas as posições, inclusive o gol (sempre era o último a ser escolhido), mas nunca consegui me destacar pela bola, mesmo antes de engordar. Não sei se as crianças de hoje ainda escolhem o pior dos meninos (ou meninas) para agarrar, aquilo é bullying (risos). Digo isso com conhecimento de causa.

Quando me refiro ao goleiro como “posição maldita”, falo de uma série de injustiças que vi goleiros sofrerem ao longo dos meus 44 anos, mas uma é mais marcante: a crucificação do arqueiro Barbosa, da seleção de 1950. Há alguns anos, assisti a um documentário sobre a derrota para o Uruguai na final daquele mundial. Aquele homem foi estigmatizado até o fim de sua vida.

Em 2010, durante uma entrevista, Zico (não preciso dizer quem é, né?) declarou que o Barbosa, no fim da vida, disse a ele: “desculpe, mas gostei de ver você perder aquele pênalti em 1986, pelo menos me esqueceram um pouquinho”. Imaginem como o velho goleiro sofria pela falha de 1950? É a maldição do goleiro.

Vi grandes goleiros jogarem. Raçudos e classudos, voadores, pegadores de pênaltis. Foram tantos que é difícil enumerar, mas lembro bem do Buffon, Gilmar, Taffarel, Raul, Dida, entre tantos outros arqueiros que nos encantaram com a segurança debaixo da trave. Mas para mim, meu pai foi o melhor de todos eles.

Este texto é uma homenagem aos goleiros profissionais e peladeiros, que se machucam em saltos destemidos, levam chutes meteóricos, além de divididas violentas. Em especial ao meu pai, meu goleiro preferido para sempre. Amo-te, Zé Penha. Um beijo pra ti, aí nas estrelas!

Elton Tavares

Atleta amapaense Sandro Santos treina para 2ª edição do Desafio Zéfiro, que ocorre na Vila de Alter do Chão (PA), em abril de 2021

Corrida, ciclismo, natação e aventura é o que promete a 2ª edição do Desafio Zéfiro, que será realizado no dia 4 de abril de 2021, em um domingo, na Vila de Alter do Chão, no município de Santarém (PA). A competição tem como objetivo estimular a prática de atividades físicas e cuidados com a saúde. Entre as dezenas de participantes, um amapaense tentará brigar pelo lugar no pódio da prova, o triatleta Sandro Santos, de 46 anos.

Sandro Santos nos treinos – Foto: arquivo pessoal do atleta

Sobre Sandro Santos

Nascido em Belém (PA), mas radicado no Amapá desde a infância, Sandro Santos sempre foi atleta de natação. Começou na Piscina Olímpica de Macapá, participou de competições em todas as categorias e faixas etárias, inclusive dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB´s) e campeonatos nacionais, desde garoto até os dias de hoje.

Sandrinho – Foto: Flávio Cavalcante

“Sandrinho”, como o atleta amapaense é conhecido, competirá na categoria de 41 a 50 anos. Ele está treinando forte para a prova. Sandro é, inclusive, campeão master de natação no Amapá. Chegou a representar a equipe de natação brasileira em uma competição internacional no Suriname, em 1993, onde sagrou-se campeão em cinco provas individuais.

Além disso, é economista, praticante de artes marciais e ex-produtor de eventos de MMA.

Foto: Divulgação

Sobre o 2° Desafio Zéfiro

Zéfiro é um grupo de esporte amador sediado em Santarém (PA). A primeira edição da prova ocorreu em setembro de 2020. Ao todo, o triathlon terá 70 quilômetros de percurso por água e terra, nas modalidades esportivas: natação, ciclismo e corrida.

O triathlon terá 1 km de natação, 58 km de ciclismo e 11km de corrida, nas categorias individual masculino e individual feminino, divididas por grupos de idade.

A largada do 2° Desafio Zéfiro ocorrerá às 6 horas da manhã – sob qualquer condição climática, em um circuito na Vila de Alter do Chão. Conforme os organizadores, todos os participantes devem estar com itens de segurança, incluindo máscaras de proteção, capacete com lanternas e camisetas com faixas refletivas.

A organização prevê que 50 atletas participem da prova. Os interessados podem se inscrever AQUI.

Elton Tavares, com informações dos organizadores da prova e de Sandro Santos.

O Craque Dener – Por Marcelo Guido (republicado por conta que hoje, se vivo, o jogador faria 50 anos)

Por Marcelo Guido

Dos campos de terra, ao palco celeste. Os Deuses do futebol conspiram sempre nos terrões localizados nas várzeas, “campos” onde grama é algo raro, surgem talentos natos. Em um desses veio para o mundo da bola o genial Dener.

Negro, baixo, magro como muitos de seus pares, tinha o dom de comandar a pelota como poucos. Esguio, liso como peixe ensaboado, deixava para trás seus adversários, que ficavam a mercê de seu talento como míseros “Joões” sem pai nem mãe.

Dribles desconcertantes foram sua marca maior, tal qual Umbabarauma , o ponta de lança africano de Benjor. Dener era o arquétipo máximo do bom jogador.

Honrou em sua curta passagem pela vida três dos maiores pavilhões do futebol. Portuguesa, Grêmio e Vasco. Deixou boquiaberto o grande Maradona. Don Diego teve sua reestreia no futebol portenho ofuscada pelo desempenho maior do camisa 10 de São Januário.

Foram realmente poucos títulos, a Copinha de 91 pela Lusa, o Gauchão de 93 pelo Tricolor e a Taça Guanabara de 94 pelo Gigante. Mais sua contribuição foi eterna para o espetáculo. Até hoje quem entende um pouco de futebol, não importando a identificação clubística , coloca o garoto do Canindé entre os melhores que já pisaram em um campo de futebol.

Pepe, eterno canhão da Vila, rendeu-se ao Gênio comparando ao incomparável Rei do futebol :“ foi o mais próximo que chegamos de um novo Pelé”. Pegar a bola em uma linha central, sair driblando em zigue-zague com o objetivo máximo de levar a criança para dormir no fundo das redes adversarias era sua constante dentro de campo.

Dener era o suprassumo da coerência futebolística, para ele um drible bonito era sim, mais bonito que um gol. Ele era o espetáculo.

Calou críticos, que ousaram dizer que o campeonato gaúcho era muito pesado para ele, levou o Maracanã ao delírio em um inesquecível Vasco x Fluminense, onde a torcida Vascaína bradou em alto e bom som, “E cafuné , o Dener é a mistura do Garrincha com Pelé”, fez o gol mais bonito já feito no solo sagrado do Canindé , contra a Inter de Limeira, virou musica na voz de Luiz Melodia, “ se vocês querem um conselho vou dar, deixem o menino driblar” e literatura nas mãos de Luciano Ubirajara Nassar autor de “ Dener , o Deus do Drible”.

Sua vida passou como ele passava pelos beques , seu drible mais desconcertante foi com certeza na miséria e sua carreira foi rápida como um raio. Dener Augusto de Sousa deixou órfãos os amantes do bom futebol no dia 19 de abril de 1994, em um fatídico acidente automobilístico na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Talvez o próprio Deus, boquiaberto com tanto talento daquele menino negro, resolveu escala-lo para seu time celeste para o jogo de domingo.

Ficou a história de um dos que, em pouco tempo, provou ser um dos melhores no mundo da bola.

Dener, Deus e Drible, os “D” em caixa alta, atitude mais que correta.

* Marcelo Guido é Jornalista, Pai da Lanna Guido e do Bento Guido. Maridão da Bia.

**Republicado por conta que hoje, se vivo, o jogador faria 50 anos.

FAF divulga tabela do Campeonato de Futebol Profissional 2021

Sete clubes estão confirmados para o Campeonato de Futebol Profissional 2021, realizado pela Federação Amapaense de Futebol (FAF). A tabela e o regulamento da disputa foram divulgados nesta terça-feira (30) e as partidas estão previstas para iniciar no dia 01 de junho, se a realidade da pandemia no Amapá permitir.

O campeonato deste ano conta com os clubes profissionais Santos/AP, Trem Desportivo Clube, São Paulo/AP, Esporte Clube Macapá, Independente Esporte Clube, Santana e o atual vencedor estadual, Ypiranga Clube. Serão 27 partidas com previsão de grande final para o dia 27 de agosto.

A primeira partida acontece às 20h e será protagonizada por Santos/AP e Ypiranga. Na primeira rodada se enfrentam ainda Santana x Macapá no jogo de sábado (05) e Independente x Trem, no jogo de quinta-feira (07). São Paulo/AP abre a segunda rodada na quarta-feira (09), em partida contra o Ypiranga.

Todos os jogos acontecerão no Estádio Zerão, tradicional palco do Campeonato Profissional do Amapá. Como no ano passado, a previsão da FAF é que as partidas aconteçam sem a presença do público nas arquibancadas, mas com transmissão ao vivo da FAF TV. Essa decisão será tomada com base nos decretos governamentais vigentes no período.

Manoel Figueira, diretor do Departamento Técnico da FAF, explica que a Federação está preparada para o campeonato, mas a prioridade é a segurança de todos. “Sabemos das expectativas das torcidas e clubes, mas seguimos todos os protocolos e determinações governamentais. A vida é a prioridade. Vamos torcer para que até a data prevista do início do nosso campeonato, os números da pandemia no Amapá tenham regredido”, concluiu.

Marcelle Nunes
Federação Amapaense de Futebol
96 -98106-4232

Há 23 anos, morreu meu pai, Zé Penha Tavares (o meu eterno herói)

Um discurso que sempre pautou a minha vida foi o amor pela minha família. Há exatos 23 anos, em uma manhã de segunda-feira cinzenta, no Hospital São Camilo, morreu José Penha Tavares, o meu pai. O meu herói. Já que “Recordar, do latim Re-cordis, significa ‘passar pelo coração”, como li em um livro de Eduardo Galeano, passo pelo meu essas memórias.

Filho de João Espíndola Tavares e Perolina Penha Tavares, nasceu no município de Mazagão, em 1950, de onde veio o casal. Era o primogênito de cinco filhos.

Ele começou a trabalhar aos 14 anos, aos 20 foi morar em Belém (PA), sempre conseguiu administrar diversão e responsa, com alguns vacilos é claro, mas quem não os comete? Na verdade, papai nunca se prendeu ao dinheiro, nunca foi ambicioso. Mas isso não diminui o grande homem que ele foi.

Após o seu falecimento, li no jornal da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde ele trabalhava: “Feliz, brincalhão, sempre educado e querido por todos. Tinha a pavulagem de só querer menina bonita a seu lado, seja em casa ou entre amigos, mas quem se atreve a culpá-lo por este extremo defeito?”.

Papai e mamãe – Anos 90

Zé Penha pode não ter sido um marido exemplar, mas com certeza foi um grande pai. Cansou de fazer “das tripas coração” para os filhos terem uma boa educação, as melhores roupas e bons brinquedos. Quando nos tornamos adolescentes, nos mostrou que deveríamos viver o lado bom da vida, sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades.

Penha não gostava de se envolver em política. Ele gostava mesmo era de viver, viver tudo ao mesmo tempo. Família, amigos, noitadas, era um “bom vivant” nato. Tinha amigos em todas as classes sociais, a pessoa poderia ser rica ou pobre, inteligente ou idiota, branca ou preto, mulher ou homem, hétero ou homo, não importava, ele tratava os outros com respeito. Aquele cara era extraordinário!

Esportista, foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, dos times do Banco da Amazônia (BASA) e Companhia de eletricidade do Amapá (CEA) e tantos outros, das incontáveis peladas.

Atravessamos tempestades juntos, o divórcio, as mortes do Itacimar Simões, seu melhor amigo e do seu pai, João Espíndola, com muito apoio mútuo. Sempre com uma relação de amizade extrema. Ele nos ensinou a valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas menores a não ser com as pessoas que amamos. Sempre amigo, presente, amoroso, atencioso e brincalhão.

Com ele aprendi muito sobre cultura, comportamento, filosofia de vida, e aprendi que para ser bom, não era necessário ser religioso. “Se você não pode ajudar, não atrapalhe, não faço mal a ninguém” – Dizia ele.

Acredito que quem vive rápido e intensamente, acaba indo embora cedo. Ele não costumava cuidar muito da própria saúde, o câncer de pulmão (papai era fumante desde os 13 anos) o matou, em poucos meses, da descoberta ao “embarque para Cayenne”, como ele mesmo brincava.

Serei eternamente grato a todos que ajudaram de alguma forma naqueles dias difíceis, com destaque para Clara Santos, sua namorada, que segurou a onda até o fim. E, é claro, minha família. Sempre que a saudade bate mais forte, eu converso com ele, pois acredito que as pessoas morrem, mas nunca em nossos corações.

José Penha Tavares foi muito mais de que pai, foi um grande amigo. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Ele costumava dizer: “Elton, se eu lhe aviso sobre os perigos da vida, é porque já aconteceu comigo ou vi acontecer com alguém”.

Papai (com as mãos nos ombros da Clara, sua namorada), eu (de pé) e meu irmão Emerson (sentado de camisa branca). 1997. Saudade!

Meu mais que maravilhoso irmão, Emerson Tavares, disse: “Papai nos ensinou o segredo da vida: ser gente boa e companheiro com os que nos são caros (família e amigos). Sempre nos espelhamos nele. Para mim é um elogio quando falam que tenho o jeito dele, pois o Zé Penha foi um homem admirável, um verdadeiro ser humano!

Quem já passou por essa vida e não viveu, Pode ser mais, mas sabe menos do que eu”. A frase é do poeta Vinícius de Moraes. Ela define bem o meu pai, que passou rápido e intensamente por essa vida.

Essa montagem foi uma brincadeira do meu irmão, sobre tomarmos umas com o velho nos dias de hoje.

Queria que o Zé Penha tivesse vivido pra ver a Maitê, pra sacar que consegui me encontrar e ser um bom profissional, pra ver o grande cara que o Emerson se tornou. Enfim, pra tanta coisa legal. Também faço minhas as palavras do escritor Paulo Leminski: “haja hoje para tanto ontem”.

Ao Penha, dedico este texto, minha profunda gratidão e amor eterno. Até a próxima vez, papai!

Obs: Texto republicado todo ano nesta data e assim será enquanto eu sentir saudade. E essa saudade, queridos leitores, nunca passa!

Elton Tavares

100 anos de Barbosa: O goleiro mais vitorioso da história do Vasco da Gama

Foto: Folhapress Folhapress

Por Vinícius Leal

No mês de março, comemoramos o centenário de Moacyr Barbosa, um dos maiores goleiros do futebol brasileiro. Após tantos títulos emblemáticos e atuações impecáveis seu nome certamente está eternizado na galeria de ídolos imortais do Club de Regatas Vasco da Gama.

Moacyr Barbosa iniciou seu percurso profissional em um clube modesto de São Paulo. ( Clube Atlético Ypiranga) – O atleta ganharia visibilidade, pois sempre que enfrentava as principais equipes da cidade, se destacava por fechar o gol. Em sua primeira temporada, o time era comandado por um italiano, o técnico Caetano de Domênico.

O atleta foi sondado pelo Corinthians, que fez uma proposta interessante para comprar o passe do goleiro. O presidente do Ypiranga, Carlos Jafet, confessou a Barbosa que a diretoria não abriria qualquer negociação com a equipe paulista. A negociação já estaria bem encaminhada com o clube rubro-negro carioca, quando a equipe de São Januário entrou na negociação.

Sua ida para o clube cruzmaltino foi possível graças ao zagueiro Domingos da Guia, que recomendou o “guarda-metas” ao técnico uruguaio Ondino Vieira. No final de 1944, o assinaria contrato para reforçar o Vasco da Gama. O arqueiro assumiu as traves em momento áureo. A equipe havia alcançado o ápice da fama e o “Expresso da Vitória” viria a se tornar a base da Seleção Brasileira.

Barbosa vivenciou grandes momentos defendendo o sagrado manto vascaíno, sua principal conquista foi o Sul-Americano de Clubes. (1948) A competição recebeu o apoio da Confereración Sudamericana de Fútbol (CONMEBOL) e serviria de inspiração para a formatação de outras duas competições: a UEFA Champions League e a Copa Libertadores da América.

Na grande decisão, o cruzmaltino precisou apenas de um empate contra o poderoso River-Plate, para sagrar-se campeão, uma vez que o torneio era por pontos corridos. A equipe argentina contava com grandes craques que formavam aquela seleção, entre eles, José Manuel Moreno, Ángel Labruna, Félix Loustau, Néstor Rossi, e o grande gênio Alfredo Di Stéfano.

Na seleção brasileira, o goleiro alcançaria destaque e inúmeros títulos de expressão, porém, ele seria lembrado por muitos anos por uma possível falha na final da copa do Mundo de 1950. O imaginário popular não perdoou e tratou de construir a figura do defensor negro como anti-herói.

Em sua trajetória, quiseram lhe imputar a cruz do calvário, mas a única que Barbosa carregou foi a de malta. O lendário arqueiro, também defendeu as cores do Santa Cruz, Bonsucesso e Campo Grande. Barbosa era simplesmente magistral ao realizar milagres na pequena área.

Como diria Nelson Rodrigues, em sua crônica publicada na Manchete Esportiva no dia 30/5/1959.

” Ora, eu comecei a desconfiar da eternidade de Barbosa quando ele sobreviveu a 50. Então, concluí de mim para mim: Esse camarada não morre mais!” Não morreu e pelo contrário: — está cada vez mais vivo Nove anos depois de 50 (…) E foi trágico, amigos, foi trágico! Começa o jogo e, imediatamente, Pelé invade, perfura e, de três metros, fuzila. Fosse outro, e não Barbosa, estaria perguntando, e até hoje: — “Por onde entrou a bola?” Barbosa defendeu e com que soberbo descaro! (…) Foi patético, ou por outra — foi sublime. E porque, na sua eternidade salubérrima, ainda fecha o gol, eu faço de Barbosa o meu personagem da semana.

*Vinícius Leal é historiador e escritor amapaense. 

Árbitros amapaenses passam por teste de avaliação da CBF

Na próxima sexta-feira (05), os árbitros que compõem o quadro da Federação Amapaense de Futebol (FAF) passarão pelo Teste FIFA, que habilita os profissionais a atuarem nas competições nacionais como integrantes da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf). A avaliação acontece simultaneamente em todo Brasil.

A preparação dos árbitros amapaenses começou há semanas. Acompanhados pela Comissão Estadual de Arbitragem da FAF, os profissionais treinam para as etapas física e teórica da prova. A avaliação contará com a presença de um preparador físico enviado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Para estar habilitado a atuar pela Senaf, os participantes precisam ser aprovados nas duas etapas do teste. No caso de reprovação, deixam de ser escalados, como explica Marilene Matta, presidente da Comissão Estadual de Arbitragem da FAF.

“Nossos profissionais precisam passar nas duas etapas da avaliação para continuarem nas escalas dos campeonatos estaduais e nacionais. Estamos trabalhando com eles as especificidades da regra do futebol e a preparação física”, ressalta a presidente, que responderá como responsável local da prova.

Os reprovados no teste terão que aguardar a remarcação de avaliação feita pela CBF, que ocorre no meio do ano de maneira regionalizada.

Testes

No Amapá, 13 árbitros passam pela avaliação da CBF. 10 realizam o teste completo que habilita para a Senaf 2021 e três analistas de campo fazem somente a prova teórica, que acontecerá no auditório da FAF. Os testes físicos acontecem no Estádio Zerão, local de treinamento dos profissionais.

Marcelle Nunes
98106-4232
Comunicação FAF

Rumo ao Enea (Deus da Bola) – Sobre o Octacampeonato Nacional do Flamengo – Por Arthur Muhlenberg – @Urublog

Foto: Alexandre Vidal

Por Arthur Muhlenberg

Entre todos os oito títulos de Campeão Brasileiro que o Flamengo conquistou durante seus primeiros 125 anos de vida o de 2020 será lembrado pelos rubro-negros pelas suas curiosidades. Foi a primeira vez que o Flamengo foi campeão brasileiro jogando de calção preto. Também foi pela primeira vez que o Flamengo, que já tinha sido campeão brasileiro vencendo, empatando e até tomando chope em cima de um trio elétrico na Candelária, conseguiu ser campeão perdendo.

Foto: Alexandre Vidal

Apenas mais uma esquisitice de um campeonato disputado sob a sombra macabra da pandemia que em um ano já matou um quarto de milhão de brasileiros e não dá sinais de arrefecimento. Em um campeonato disputado em meio ao caos circundante, todos nós corremos pra ele pra encontrar paz, ordem e alguma normalidade, que andam escassas fora das quatro linhas. A busca não foi muito bem sucedida, porque futebol não tem nada a ver com isso e foi aquela zona. O que não deixa de ser uma espécie torta de normalidade.

Foto: Alexandre Vidal

Foi um Brasileiro tão esquisito que todos os times, principalmente o Flamengo, fizeram um esforço sobre-humano pra não ser campeão. Parecia que ninguém tava muito a fim. Isso dentro de campo, porque do lado de fora os 20 times da Série A, independente da colocação, estão de parabéns pelo simples fato de terem encontrado forças para ir até o fim. Ninguém vai esquecer do perrengue que todos passaram para colocar em campo 11 atletas não infectados durante 38 partidas.

Apesar de todo cu-doce que o Flamengo fez, o título acabou na Gávea. Muito pela superioridade do elenco do Flamengo e muito também pela parte organizacional, em que os dirigentes, os profissionais e os métodos do Flamengo também se mostraram muito superiores aos dos adversários. Essas superioridades combinadas criaram um campo gravitacional tão poderoso que nada podia escapar da sua órbita. Mesmo nos momentos mais cabulosos o Flamengo, não importava a colocação de momento, foi sempre o grande favorito.

Foto: Alexandre Vidal

A confirmação do favoritismo só confirma que aquele patamar alcançado pelo Flamengo na temporada passada ainda está bem longe dos pretendentes ao posto de melhor time do Brasil. Vão ter que relar muito. A trajetória do Flamengo no Brasileiro 2020 estabeleceu novos parâmetros de fuderosidade. Foi passando rodo desde a lanterna na 1ª rodada até ser Campeão na 38ª.

E a conquista do Octa Brasileiro consolidou a temporada de 2020 como a mais vitoriosa na história do clube desde que Alberto Borghert e seu bonde de brabos deixaram para trás as futilidades sociais cultivadas no ground tricolor e caminharam heroicamente até o 22 da Praia do Flamengo para escrever páginas centrais da história do Brasil do século XX.

O resultado mais recente daquela caminhada histórica em 1911 é o oitavo Campeonato Brasileiro conquistado dentro de campo. Comemorado por torcedores, jogadores, pela imprensa, e até pela CBF, no mesmo dia da sua partida final. Algo tão raro no Brasil que o Flamengo é o único que tem oito. São lembranças como essas que ficarão gravadas na memória da mulambada junto com os perrengues máximos enfrentados e vencidos.

Foto: Alexandre Vidal

O sapatinho simplesmente não saiu do nosso pé. Que é o que acontece quando as estritas normas do protocolo do Deixou Chegar, Fudeu são seguidas com rigor. Foi um jogo atrás do outro, sem Oba-Oba e sem empolgação fora de hora. Liderança só na penúltima rodada. A torcida deu show, principalmente na guerra psicológica, onde a exibição impudica da nossa certeza no triunfo deixou a arcoirizada revoltada durante 38 rodadas.

Foto: Alexandre Vidal

Claro que a torcida também deu uns chiliques, mas é normal, acontece em todo campeonato. O Flamengo perde um jogo de bobeira, e isso aconteceu em quase 12 % das partidas, o cara pixa o muro da Gávea, vai pra porta do CT xingar, mas aí não desconta na mulher e nos filhos as frustrações da vida. E assim o Flamengo também ajuda no combate à violência doméstica. Como se pode ver, com a taça em mãos tudo vira motivo de orgulho.

Gabi Gol – Foto: Yahoo Notícias

Tudo, em termos, calma aí. O Flamengo jogou mal à beça, principalmente nossos craques Gabriel, Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gerson e Bruno Henrique. Mas eles tomaram porradinhas do jogo inteiro, os caras fizeram 200 faltas. Mas foram mais letais que a gente, que toda hora tava lá na frente do gol dos caras e não chutava. Os caras foram duas vezes lá e meteram.

Foto: Alexandre Vidal

São Paulo tá de parabéns, não só pela vaguinha marota na fase de grupos da Liberta, que 4º lugar do G4 é como entrar na festa pela porta dos fundos e subir de escada, mas principalmente pela classificação junto com os Atléticos Goianiense, Mineiro e Paranaense pro quadrangular final da Taça Ganhei do Flamengo. Uma proeza pra um time de mascaradinhos, perninhas, ingratos do caralho.

Foto: Alexandre Vidal

Como o jogo em si não deu muitos motivos, muita gente ficou orgulhosa na noite de ontem só de ter aguentado o jogo, e principalmente o pós-jogo, sem morrer do coração. A pressão que vinha se acumulando desde a noite de domingo, e só aumentou nas horas que antecederam o apito inicial, foi gigantesca, descomunal, absurda. Mas não se comparou ao sufoco dos dois minutos finais da jornada esportiva.

Olha o homem aí! #BolaDePrataESPN pra ele! Parabéns, Coringa! – Foto: André Porto

Com um olho no peixe e outro no gato, o torcedor do Flamengo passou por aquela experiência dos 30 segundos antes da morte, com túnel de luz e filminho da vida em fast-forward na hora em que a tela dividida da TV mostrou o gol do Edenílson em clamoroso impedimento.

Foto: Alexandre Vidal

Se não fosse a pronta intervenção do bandeirinha, que anulou o gol ilegal sem pestanejar, sei lá onde estaria este que vos escreve. As lembranças do time reunido no gramado do Engenhão após um 3×0 sobre o Lanús para ver a classificação pras oitavas da Liberta de 2012 serem frustradas pelo terceiro gol do Emelec em Assunção vieram à tona imediatamente. Foi absolutamente bizarro ficar torcendo pro VAR de outro jogo, mas fomos obrigados. Pelo Octa eu me sujeitaria de novo a tal indignidade.

Foto: Alexandre Vidal

Mas depois que o maluquinho lá em Porto Alegre apontou pro centro do gramado foi só lazer. Quem não morreu em Lima não ia morrer no Morumbi. Foda-se que jogou mal, o Flamengo é Octa do Brasil. A festa é nossa e agora todo mundo vai ter que aturar. Para a arco-íris mal vestida e rancorosa o título do Flamengo em 2020 traz uma mensagem assustadora: o Flamengo foi campeão brasileiro, dando vários vacilos, jogando masomeno e sem a torcida.

Foto: Alexandre Vidal

Atentem para o tamanho da façanha, o Flamengo foi campeão sem torcida! O impacto dessa notícia é análogo à ideia do automóvel com direção autônoma dirigindo sozinho pelas ruas do mundo. Ninguém está a salvo! Imagina o terror que vai ser quando a gente voltar pras arquibancadas pra jogar junto com esse time. É O Sistema, mané!

Zenon de Eleia, filósofo da Escola Eleática contemporâneo de Sócrates, queimou a mufa pensando na ideia de Deus. Através de uma poderosa dialética Zenon chegou a algumas conclusões foda, como a da eternidade e da unidade de Deus, que são a base do monoteísmo. Já seriam duas tremendas realizações do pensamento, mas Zenon foi ainda mais longe e usando apenas a racionalidade argumentativa concebeu a forma de Deus. Zenon provou, dando um show de lógica, que Deus é uma bola.

Foto: Alexandre Vidal

“Sendo Um, é em toda parte igual, ouve, vê e possui também, em toda a parte, os outros sentimentos, pois, não fosse assim, as partes de Deus dominariam uma sobre a outra, o que é impossível. Como Deus é em toda parte igual, possui ele a forma esférica; pois não é aqui assim, em outra parte de outro modo, mas em toda parte igual.”

Foto: Alexandre Vidal

Ou seja, Zenon, há 2400 anos, explicou direitinho o poder que tem, o fascínio que exerce e a razão por trás da adoração que a bola recebe de nós. O que prova que o futebol não é irracional, é místico. Se Deus é bola não existe ateu no mundo. E chega de papo, é óbvio que eu tô doidão.

Foto: Alexandre Vidal

É Octa!

Mengão Sempre

Fonte: República Paz & Amor

Santos/AP e Trem se enfrentam na primeira partida do Campeonato Sub-17

O primeiro jogo do Campeonato Amapaense de Futebol Sub-17, realizado pela Federação Amapaense de Futebol (FAF), acontece no dia 09 de fevereiro e traz para confronto os clubes Santos – AP e o Trem Desportivo Clube. A partida acontece às 16h no Estádio Zerão.

O Campeonato Sub-17 deste ano conta com a participação de Macapá, Oratório, Santos, São Paulo, Trem e Santana. Como medida de segurança para evitar a proliferação da Covid-19, os seis clubes jogarão sem a presença das torcidas nas arquibancadas. A FAF TV vai transmitir os jogos através do aplicativo MyCujoo.

Próximos jogos já confirmados na tabela aprovada pelos clubes:

· São Paulo X Macapá – dia 11/02, às 16h no Estádio Zerão

· Santana X Oratório, às 15h30 no Estádio Augusto Antunes (Santana)

Decreto

O diretor do Departamento Técnico da FAF, Manoel Figueira, ressalta que o campeonato segue as orientações do poder público. “Os jogos mantidos estão ajustados no prazo dado pelo decreto de medidas restritivas emitido pela Prefeitura de Macapá. Se houver novas alterações, a FAF ajustará as datas das partidas”, concluiu.

Marcelle Nunes
Ascom FAF
(96)98106-4232

Esporte Clube Macapá faz peneira e dá oportunidade para que jogadores atuem na Europa

Foto: Ascom Esporte Clube Macapá

Por Fábio Maciel

Atuar profissionalmente como um jogador é o sonho de vários brasileiros. No início da temporada, os clubes de futebol mobilizam centenas de jovens em busca da construção de suas carreiras através da habilidade com a bola nos pés. Afinal, como diz a música do Skank: quem não sonhou em ser um jogador de futebol?

Em Macapá, ocorre nos dias 29, 30 e 31 de janeiro, às 08h, no estádio Milton de Souza Corrêa (o Zerão), a 1ª edição do intercâmbio Amapá Portugal, peneira de futebol de campo que tem como objetivo descobrir novos talentos no esporte mais popular do país.

Segundo o vice-presidente de futebol do Esporte Clube Macapá, Eide Figueira, a parceria realizada entre o leão azul da Fab e o técnico português, Mister Miguel Seruca, traz muitos benefícios para a equipe amapaense e também para os atletas.

Técnico português Miguel Seruca vem ao Amapá em busca de novos atletas. Foto: Ascom E.C.M

“O atleta amapaense se destaca pela aproximação com os jogadores da Europa. O esporte clube Macapá fará o intercâmbio entre os clubes portugueses. A proposta é levar, nesse primeiro momento, os atletas amapaenses que se destacarem nas avaliações. O treinador teve uma experiência em Manaus e já tem cinco atletas daquele estado nos clubes de Portugal, a parceria traz benefícios com a publicidade e poderá levar à equipe azulina novos parceiros e apoiadores. E os atletas que não forem selecionados, poderão participar das competições locais e se prepararem para outras oportunidades com o próprio mister Miguel Seruca”, diz Eide.

O técnico português Miguel Seruca tem um vasto conhecimento no mundo futebolístico. Como jogador, tem várias passagens em times de Portugal, além de já ter realizado cursos na UEFA, treinando vários times nas categorias de bases em clubes europeus.

A seletiva irá escolher jovens entre 15 a 25 anos, possibilitando a aproximação com treinadores europeus e suas filosofia de treinamento. Para mais informações e/ou inscrições: (96) 99176-1740.

Fonte: Café com Notícias.

Estádio Glicério Marques completa 71 anos (minha crônica sobre o “Gigante da Favela”)

Ilustração de Ronaldo Rony

O Estádio Municipal Glicério de Souza Marques completa hoje 71 anos de fundação. O local foi idealizado pelo governador Janary Gentil Nunes e fundado em 15 de janeiro de 1950. A arena teve momentos de glória e ainda hoje é palco de jogos do Campeonato Amapaense, Copão da Amazônia e amistosos. Ali foram disputados grandes clássicos com a participação de craques amapaenses.

Foto: Elton Tavares

O estádio possui as alcunhas de “Gigante da Favela” e “Glicerão”, como o estádio foi apelidado pela crônica esportiva. Lembro-me da minha infância com alegria. Eu e meu irmão fomos agraciados com excelentes pais, que nos proporcionaram tudo de melhor possível (e muitas vezes impossível, mas eles fizeram mesmo assim).

Foto: Blog da Alcinéa

Entre tantas memórias afetivas estão as idas ao Glicerão. Meu pai, o saudoso Zé Penha, também jogou no estádio quando foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, no time do coração, o “Clube da Torre”. Eu e o mano dávamos muito trabalho ao pai, sem falar o pede-pede. Era pirulito de tábua (aqueles marrons em forma de cone que são puro açúcar), picolé, pipoca, refri e churrasquinho. Era tão porreta!

Como já disse, quando garotos, meu pai e tio Pedro Aurélio, seu irmão, jogaram no Glicerão. Assim como muitos jovens da geração dele. A qualidade do futebol era tão boa que a galera que não tinha grana até pulava o muro para assistir às partidas. Sem falar que o Glicério já foi palco de vários shows locais e nacionais. Afinal, o velho estádio está no coração de Macapá.

Aliás, lembro daquele muro desde que me entendo por gente, pois a casa da minha amada avó fica lado do Glicério, na Rua Leopoldo Machado.

Naquele tempo rolava a charanga do Antônio Rosa, o Paulo Silva e o Humberto Moreira (lembro bem dos dois, pois sempre falavam com meu velho) faziam a cobertura dos jogos. O José Carlos Araújo exagerava na narração das partidas via rádio (a gente ia pro estádio com radinho na mão). Bons tempos!

É uma pena que o velho estádio não esteja em melhores condições e depois de 71 anos, as arquibancadas ainda sejam de madeira e o campo ruim. Um local que revelou jogadores como Bira, Aldo, Baraquinha, Marcelino, Jardel, Roxo (o primeiro amapaense que fez gol), Zezinho Macapá, Jasso, Miranda, entre tantos outros nomes importantes do futebol regional.

Foto: Elton Tavares

O futebol amapaense encolheu depois do “profissionalismo”, a política entrou em campo e deu no que deu: tanto o Glicerão quanto seu irmão mais novo, o Zerão, vivem vazios. Clubes tradicionais desaparecem das competições.

Para mim, há tempos o futebol amapaense perdeu o encanto, o brilho, a mágica. Nem no rádio escuto as partidas. Bom mesmo era na época em que o Zé Penha nos levava para assistir aos jogos no antigo Estádio Glicério, eu e Merson (meu irmão) assistíamos as partidas, brincávamos e nos divertíamos a valer. Quando lembro de tudo isso, a alegria entra naquele campo, escalada pela nostalgia.

Elton Tavares

Foto: Flávio Cavalcante

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria,lançado no último dia 18 de setembro. A obra, com 61 crônicas, tá linda e está à venda na Public Livraria ao preço de R$ 30,00 ou comigo. Contato: 96-99147-4038.

SESI Amapá está com matrículas abertas para prática de atividades esportivas e culturais

Se você deseja iniciar o novo ano praticando uma atividade física, aproveite as opções que o SESI Amapá está ofertando. Destinadas a crianças, jovens e adultos, há disponibilidade de vagas para natação, hidro power, hidroginástica, treinamento funcional, mat pilates, futebol society, futsal, jiu-jitsu, vôlei e ballet.

Industriários e seus dependentes pagam valores diferenciados, mas a comunidade também pode se inscrever. O quadro de horários e frequência de vezes na semana varia de acordo com a modalidade procurada. As aulas, que iniciam em 11 de janeiro, vão acontecer na Unidade SESI Macapá.

As matrículas estão sendo realizadas, preferencialmente, pelo Whatsapp 98414-0153. No entanto, se o interessado preferir comparecer presencialmente no SESI Macapá, basta entrar em contato para agendar. A unidade é localizada na Av. Desidério Antônio Coelho, s/nº, bairro do Trem.

São solicitadas cópias dos documentos: RG, CPF, comprovante de endereço, foto 3X4 e atestado de aptidão física – realizado no SESI. No caso de menores de idade é necessário apresentar cópia dos documentos dos responsáveis, além do RG ou da certidão de nascimento da criança. Trabalhadores da indústria precisam comprovar o vínculo empregatício e de seus dependentes.

Ascom SESI/SENAI – AP
Contato: (96) 3084-8944
E-mail: [email protected]

Competições de futebol no Amapá iniciam em fevereiro, anuncia FAF

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) divulgou nesta quarta-feira, 16/12, o calendário de campeonatos previstos para o ano de 2021 no Amapá. Respeitando as medidas restritivas impostas pela pandemia, a divulgação aconteceu por meio de uma transmissão ao vivo, pela FAF TV, no aplicativo MyCujoo.

Clubes filiados e imprensa esportiva puderam acompanhar o anúncio das datas pela internet e o link seguirá disponível para consultas posteriores.

O calendário local inicia com o Campeonato Sub-17, dia 02 de fevereiro, seguido pelo Sub-20, em março. As datas estão previstas, mas podem ser alteradas, a intenção é manter o mês planejado, disse o diretor do Departamento Técnico da FAF, Manoel Figueira.

Profissional

O Campeonato Amapaense de Futebol Profissional deve iniciar no dia 06 de abril e terminará no dia 27 de maio. Já o Campeonato Feminino será a última competição do ano, com início dia 20 de setembro.

Ao todo, a FAF planeja sete campeonatos durante o ano. Além das competições locais, os clubes amapaenses jogam nas competições nacionais como a Copa Verde, Copa do Brasil, Brasileiro Feminino, Brasileiro Série-D e Brasileiro Sub-17. O calendário da Federação prevê todas essas partidas.

Pandemia

Em 2020, em razão da pandemia, a FAF realizou apenas os campeonatos profissionais masculino e feminino. Antes dos atletas e equipes técnicas entrarem em campo, um protocolo de restrições e um plano de testagens foi realizado.

Para o ano que vem, a Federação continuará seguindo as orientações de saúde. O calendário, se for necessário, poderá ser readequado, como explica o presidente Netto Góes: “O futebol é importante, mas a vida e a segurança de todos vem e veio em primeiro lugar esse ano. Assim também será em 2021. Planejamos nossas competições com esperança que o novo normal seja seguro logo, mas se precisarmos, nos readequamos. No mais, agradeço pelo empenho de todos nesse ano, sei que choramos juntos a perda de tantos entes amados e rezo para que saiamos mais forte disso tudo”, concluiu.

Marcelle Nunes
Comunicação – FAF

FAF apresenta calendário de competições de 2021 em transmissão ao vivo nesta quarta

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) apresenta nesta quarta-feira, 16/12, o calendário programado para as competições de futebol de 2021 no Amapá. Para evitar aglomerações, os clubes filiados e a imprensa acompanharão a apresentação online, através da transmissão ao vivo da FAF TV.

A FAF promove tradicionalmente sete campeonatos por ano, além do suporte dado aos clubes que participam das disputas em nível nacional. Em 2020, por razão da pandemia, só foram realizados os campeonatos estaduais de futebol profissional masculino e feminino.

A apresentação do calendário de 2021 inicia às 16h e será transmitida pelo canal da FAF TV no aplicativo MyCujoo.

Além de acompanhar, os participantes poderão interagir através do chat do próprio aplicativo em tempo real.

Para assistir à transmissão, basta seguir o link: https://mycujoo.tv/view/event/ckioxh9cz0j940gdrh6lo6dqm?src=CPT_EL

Marcelle Nunes
Comunicação FAF