Jornalista Ana Girlene gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga! (@anagirlene)

Sempre digo que gosto de parabenizar, neste site, as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Neste terceiro dia de dezembro, Ana Girlene gira a roda da vida e lhe parabenizo, pois se trata de uma querida amiga e mulher demais paid’égua.

Ana chega aos 45 anos com corpo e rosto de 30 anos (a mulher é jovem mesmo), no auge da carreira de comunicadora e com a moral de ser uma jornalista reconhecida e respeitada por todos no Amapá. É uma honra ser seu amigo e por isso este registro aqui, afinal, manifestações públicas de amor, respeito e admiração são importantes para mim e a Girlene é um dos afetos que essa profissão me trouxe.

Amanda, Girlene, eu e Bruna.

Ana é inteligentíssima jornalista e competente radialista (acho que também arrebentaria na TV), ex colega de trabalho na comunicação do Ministério Público Estadual (MP-AP), admirável profissional (vocação que ela exerce de maneira primorosa), apaixonada Pirata (e pirada) da Batucada, mãe e avó de lindos cachorrinhos brancos, sofrida botafoguense ex apresentadora do programa de rádio Café com Notícias. Ela também é a esposa apaixonada da arquiteta Amanda Amanajás.

Sempre digo que ela é PHO – DA, assim mesmo, com PH, silabicamente e em caixa alta. Antenada, perspicaz e sabidona, manja demais de política, cultura e demais assuntos do cotidiano. Ela também arrebenta ao escrever e apagar incêndios midiáticos ou construir estratégias. Já vi Girlene em ação e sou fã dela.

Não sei há quanto tempo conheço a Ana, mas lembro bem dela da nossa época de colegial, Girlene no CCA (hoje escola Gabriel de Almeida Café e eu no Colégio Amapaense). Lembro mais ainda que ela me deu muito apoio na época em que assessorei, por quatro anos, a Justiça Eleitoral no Amapá.

Por mais de cinco anos, fomos da mesma equipe e dividimos pautas, muitas alegrias e poucas tristezas/raivas. Às vezes a gente até fica muito puto um com o outro, mas passa logo. Tudo com muito respeito e parceria. Tenho gratidão a ela por diversas paideguices para comigo, favores e das vezes que ela me socorreu em muitos momentos. Valeu mermo, Girlene.

A Ana é cheia de gírias e gesticulações porretas, caras, bocas e bom humor, além da uma voz inconfundível, que é a sua marca. Aliás, a voz mais bonita do rádio.

Girlene também possui um humor refinado, sarcástico sem ser soberbo, além de sua cirúrgica e sábia malandragem. Sou muito fã desta mulher, que é consideradona pela imprensa e público em geral. Num mercado tão concorrido e cheio de trairagens, Ana se destaca, pisa na beira e marca território. A moça é realmente uma profissional fantástica.

Girlene é diretora-presidente da Rádio Difusora de Macapá. Arrisco a dizer que ela, em um ano à frente do mais antigo e tradicional veículo de comunicação do Amapá, tem surfado na gestão da emissora. A querida amiga botou pra quebrar e a RDM passa por um processo ímpar de revitalização e melhoria. Parabéns também por isso.

Em resumo, Ana é uma das pessoas do meu coração e boto muita fé que esse “consideramento” é recíproco. Enfim, Girlene é do caralho (como dizia Millor: “Qual expressão traduz melhor a ideia de intensidade do que “do caralho”?).

Sinto saudades diárias de conviver com a Girlene. Ela sempre faz falta. Seja na labuta do cotidiano ou para alegrar o dia com suas sacadas hilárias e sagazes.

Querida amiga, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua, feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando forte em busca dos teus objetivos com essa garra, sabedoria, coragem e talento que lhe é peculiar. Que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Tu te garantes e eu dou valor em ser teu amigo. Que a Força esteja contigo. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Dezembro e a saudade – Crônica de Elton Tavares – Do do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”

 


Dezembro é sempre bacana. Lembro dos anos 90, eu e meus velhos amigos de recuperação ou já reprovados, tomando as saideiras do ano no velho Bar Xodó . Quem estudou no saudoso Colégio Amapaense quando o boteco existia lá no canto sabe do que falo.

Diziam que, da velha turma, ninguém “prestaria” para nada. Afinal, como aquele bando de jovens biriteiros teria futuro? Sim, nós nos divertimos muito, mesmo com todos os sonhos e incertezas daquele momento. Quando não tinha grana para cerva, era rum, vodka ou cachaça. Nós éramos metidos a rebeldes (rebeldia muitas vezes sem sentido, natural de adolescentes).

Tempos de festas de garagem, estilo de vida meio Bukowski e com trilha sonora rock’n’roll, claro! Internet, Rede Social e toda essa modernidade era coisa de cinema. Eu tinha feito curso de datilografia (com o Werlen), estava aprendendo a mexer no MSDOS (programa de computador com tela preta e letras verdes) e tempos de disquete. Quem tinha celular era rico e tocava sempre Legião Urbana.

Bom, apesar de termos tomado cervas pra esta vida e para a próxima nos tempos do Xodó (ainda bebemos bem, mas não como naquela época), cada um seguiu seu caminho da melhor forma.

Só que eu, meu irmão Emerson (era o mais moleque entre nós) e nossos amigos nos demos bem, sim! A maioria daquela galera formou e “vingou”. Quem não possui curso superior se garante na profissão que escolheu seguir. Claro que existem alguns que realmente não quiseram porra nenhuma com a vida mesmo. Mas isso é problema deles.

Sinto saudade da velha turma, daqueles dias incríveis da nossa feliz juventude irresponsável. Mas tudo virou lembrança boa e experiência de vida, pois graças a todas as coisas bacanas e difíceis que passei naquela época, não me tornei um babaca que se norteia somente por teorias da vida. Aprendi muitos valores morais naqueles tempos.

O Elton daqueles anos

Sim, dezembro chegou e com ele todo esse sentimento legal de fim de ano, de renovação, de esperança. E com este mês vem sempre a saudade dos que já partiram, dos amigos, dos tempos do bom e velho Colégio Amapaense e Xodó. Eu sempre escrevo sobre minhas memórias afetivas e essas estão no fundo do coração.

Certa vez, li a frase: “Saudade: sentimento do que valeu a pena”. E tomar todas aquelas cervas no bar do Albino com os velhos amigos do C.A. Valeu. E como. É isso!

Elton Tavares

*Do do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”. 

Festas, confraternizações e a hipocrisia de fim de ano – Crônica de Elton Tavares (Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Há 23 dias do natal e menos de um mês para o final de 2023, aquela atmosfera começa a tomar conta de tudo. Todos começam a exercitar o melhor que existe dentro de si (pelo menos é o que tentam demonstrar a todo custo), além da nostalgia latente e exagerada. Até aí tudo bem, mas é como se bastasse ser legal somente no final do ano. Não, não deveria ser assim. Pura hipocrisia.

Principalmente entre colegas de trabalho que se odeiam e familiares que não se suportam. Forçam a barra com “confraternizações”, só para dizer que os ventos natalinos causam amnésia de atos cometidos ao longo do ano.

Em todos os campos, seja no pessoal ou profissional, cruzamos com fofoqueiros, invejosos e canalhas de todo tipo. O pior para mim é quando essa gente me vem “desejar” feliz Natal ou próspero ano novo. Dá vontade de dizer: “pé-de-pato-urubu-três-vezes” ou “vá-te-retro-satanás”. Cruzes!

Bom, temos ideias novas todos os dias. Já está na hora de dizermos: “seguinte, a afinidade fala mais alto, vamos confraternizar com quem realmente importa”. Desejo um feliz 2024 para minha família e meus amigos. Mas não para todo mundo, como a maioria dos “bons samaritanos fabricados” nestes dias de dezembro.

É fundamental que a frase “Bendita seja a data que une a todo mundo numa conspiração de amor”, de Hamilton Wright Mabi, seja exercida. Mas de fato, sem falsa fraternidade ou confraternização de ocasião. É isso. No mais, boas festas aos bons!

Elton Tavares

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

Hoje é o Dia Nacional do Samba

Hoje é o Dia Nacional do Samba, o gênero musical mais brasileiro de todos e amado pelos boêmios do nosso país. Apesar de fã de Rock, também aprecio um bom sambão. Desde que não seja pagode meloso (aquele estilo de música que possui as vogais como base), tocado na maioria dos locais.

De acordo com o conceito: o Samba é um gênero musical, derivado de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência. É uma das principais manifestações culturais populares brasileiras.

O Samba se transformou em símbolo de identidade nacional. Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrãos de criação anônima.

O gênero nasceu no Recôncavo Baiano e foi levado, na segunda metade do século XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que migraram da Bahia e se instalaram na então capital do Império. O samba se tornou, em 2005, um Patrimônio da Humanidade, de acordo com a United Nation Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco).

Amo o Samba, o gênero é brilhante. Cresci ao som deste estilo, com o velho Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Paulinho da Viola, entre outros monstros sagrados da nossa música.

Durante o Carnaval, o samba corre nas veias dos foliões, ritmo oficial da festa da carne. Amo essa época e só pra lembrar: sou Piratão!

Origem do Dia do Samba

De acordo com a lenda popular, o Dia do Samba foi criado em homenagem ao sambista Ary Barroso, compositor da música “Na Baixa do Sapateiro”, uma ode à Salvador, capital da Bahia.

O vereador baiano Luís Monteiro da Costa foi quem instituiu a data, marcando o dia em que Ary Barroso visitou a Bahia pela primeira vez. em 1940.

Desde então, o Dia do Samba é comemorado principalmente em Salvador e no Rio de Janeiro, onde organizam-se festas e shows em homenagem ao ritmo.

A canção diz ainda que “quem não gosta de samba, bom sujeito não é”. Às vezes, sou ruim da cabeça e doente do pé ( quando alguma unha encrava), mas gosto do bom e velho Samba.

Viva o Samba e os sambistas!

Elton Tavares

Fonte: Calendar

Paula Fernanda, que gira a roda da vida. Feliz aniversário, prima querida!

Com a Paula Fernanda, ao longo dos anos.

Sempre digo que gosto de parabenizar, neste site, as pessoas por quem nutro amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. É o caso da minha amada prima Paula Fernanda Tavares, que gira a roda da vida neste vigésimo quarto dia de novembro e lhe rendo homenagens, pois ela é uma baita mulher especial pra nós, sua família.

Paula é nutricionista, fisioterapeuta e instrutora de Pilates, e terapeuta multidimensional. A moça, com quem o Ednardo teve a sorte de casar, é a filha mais velha do tio Paulo, irmã da Aninha e Jamila. Além disso, é botafoguense/sofredora/convicta/resiliente, massagista familiar, e queridona deste jornalista aqui.

Com meus primos irmãos: Jamila, Paula Fernanda, Ana Paula e Pedro Júnior. Sou o mais velho e amo essa molecada (no melhor sentido da palavra, pois chamo qualquer pessoa mais jovem que eu de moleque – Foto: Bruna Cereja

Eu e Paula somos geniosos na mesma proporção em que somos amorosos. Quem sabe levar tem o melhor da segunda peculiaridade. A gente vive longe, pois ela mora no Ceará, mas sempre dentro do meu coração e sei que é recíproco.

Paula é uma pessoa determinada, cheia de atitude, coragem e tem bom coração. Além disso, é uma mulher bonita, inteligente, honesta, trabalhadora e inteligente. Nossas vidas são totalmente diferentes, mas sempre respeitamos as escolhas um do outro e isso é para poucos, mesmo entre os que se amam.

Com a linda da prima aniversariante

Por tudo dito/escrito acima e muito mais que não cabe em um texto de felicitações, a gente, os Tavares, amamos essa menina. Claro que gostaríamos de tê-la por perto, mas se ela tá feliz lá no Nordeste, ficamos felizes por aqui.

Paula, que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, saudável, rentável e que tudo que couber no seu conceito de felicidade se realize. E que tua vida seja longa, por pelo menos mais uns 100 novembros. Tô feliz pelo teu ano novo particular, prima. Tu mereces todo o amor que houver nessa vida. Te amo! Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário.

Elton Tavares

Repórter fotográfico Sal Lima gira a roda da vida. Feliz aniversário, irmão!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também Sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos, é verdade, mas isso faz parte. Um desses grandes caras que tenho respeito, admiração e gratidão é Manoel Lima de França, o popular e considerado “Sal”. Um irmão que essa profissão maluca que a gente ama me deu. Ele gira a roda da vida pela 54 ª vez neste vigésimo terceiro dia de novembro e lhe rendo homenagem, pois esse bicho é demais porreta!

Sal é um figura experiente e conhecedor das boas malandragens. O cara é safo demais e extremamente gente boa. Conheci este mano de jornada em 2010, quando fui trabalhar na Assessoria de Comunicação do Governo do Amapá. Ele, fotógrafo cinematográfico dos bons e experiente, e eu, à época, um assessor novato na equipe. Dizem que não fazemos amigos, os reconhecemos. Foi assim com o cara, pois o gosto por Rock, cerveja e a boemia, aliado à pregofobia (termo inventado por ele sobre a fobia de ter pregos & otários por perto) nos aproximou e lá se vão 13 anos de parceria.

Sal é o marido da Ruth, pai de quatro caras, meio maranhense, meio tocantinense, pescador, boleiro, flamenguista, bicolor, amante de rock and roll e maluco das antigas. Ele é um cara honesto, franco, bruto, sincero, possui senso crítico, inteligência, lealdade, sinceridade e honestidade em alta escala e aquela rebeldia jovial pai d’égua.

Autêntico como poucos que conheço neste mundo de gente que só faz capa, Sal vive nos seus termos, do jeito que quer, que gosta, desprovido de mesmice ou convencionalismo, tudo por uma vida menos ordinária. Fã de Beatles, Bob Dylan, Chico Buarque, Ramones, Led, Pink e outras tantas do Roquenrou, sempre está com seu campo de força anti mau-humor ligado.

Apreciador de cervas enevoadas e bons papos molhados com as melhores e piores companhias da cidade, farrista exemplar e consideradão por várias galeras. Ele é um dos caras mais porretas que conheço e que tenho a honra de ter a amizade. Safo, esse figura pai d’égua saca dos atalhos da vida, imperceptíveis para otários. “Bora tirar os pregos da certeza e colocá-los na dúvida”, Sal Lima, parafraseando seu irmão mais velho, que deve ser outro limpeza (risos).

Sal é um marido apaixonado pela esposa, um paizão para seus filhos e um cara do bem. Além de amigo dos amigos e um irmão que o jornalismo me deu. Um cara presente na minha vida e confio 100 por cento nesse bicho para tudo. Sou muito grato pela honra de ser amigo/irmão dele.

Cheio de frases com referências malucas, Sal é divertido, engraçado e espirituoso. Ele já me disse coisas do tipo: “Elton, tu és um espécie de Tim Maia, gordo, doido, mas sem talento musical” ou “Porrudo, tu és meu irmão, mas se morreres antes de mim, não vou carregar teu caixão pois não gosto de serviço pesado”, entre tantas outras pérolas disparadas em mesas de bares, com as melhores e piores companhias. Para mim, o cara é um amigo imprescindível. E agradeço sempre ter um aliado desse nível na vida.

Ser ele mesmo é o que separa homens como Sal e eu das almas sebosas, pois longe de sermos moralistas, a verdade e paideguice norteiam nossas atitudes. Sempre com o sarcasmo good vibe.

Sal, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando firme e de cabeça erguida em busca dos teus objetivos, sempre com esse senso de solidariedade, gente bonisse e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Amo você, manão. Que vivas, pelo menos, mais uns cem anos assistindo vitórias do Flamengo, fazendo tuas pescarias, curtindo tua família e pirando com a gente, teus amigos. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Jornalista Édi Prado gira a roda da vida. Feliz aniversário, mestre! (@PradoEdi)

Com o mestre Édi na esquerda, no antigo Núcleo de Jornalismo da Secom GEA e na direita a foto do aniversariante (surrupiada do amigo jornalista João Lázaro)

Hoje é aniversário do jornalista e estudioso da história do Amapá, além de meu amigo querido, Édi Prado. O “mestre Édi” sabe muito e é irreverente. É um cara admirável de tão gente fina. Ele sempre possui pontos de vista coerentes e diferenciados.

Édi Prado é uma figura, é sempre um prazer bater um papo com ele, aprender um pouco sobre jornalismo e sobre a vida. Quem já trabalhou com o cara sabe do que falo. O figura possui um humor refinado, discreto, mas apurado.

Lembro muito bem da força que Édi me deu quando deixei a equipe de comunicação do Governo do Amapá, em 2012. Ele, no auge de sua experiência, disse: “A parceria nunca acaba. O mundo é redondo e por isso não tem canto. Tem cânticos. A cidade é pequena e a amizade é enorme”.

Com Édi Prado, em outubro de 2023

Isso foi muito bom de ouvir na época, pois sofri muitas críticas por conta da decisão. Sou grato ao amigo jornalista pelo apoio.

A gente não sabe quais os motivos dos nossos encontros nessa vida ou quais os motivos que nos levar a gosta de alguém. Mas acho que o que vale mesmo é o sentimento de carinho e demonstração de amor enquanto estamos vivos. Se o que temos pra lembrar são os momentos e as fotografias“. Édi Prado.

Saúde e felicidades, amigo. Hoje, nos seus 69 verões, desejo que seu novo ciclo seja produtivo e que sigas com saúde. Sinto saudades de dividir uma redação com pessoas como Édi Prado. Mestre, desejo tudo de melhor pra você e sua família. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração.

Há 26 anos morreu Michael Hutchence, vocalista do INXS – #michaelhutchence #inxs

Em 22 de novembro de 1997, há exatos 26 anos, Michael Hutchence, vocalista do INXS, foi encontrado enforcado com um cinto aos 37 anos de idade em um quarto do hotel Ritz-Carlton em Sydney (AUS). Ele era o líder da banda australiana.  Dono de uma potente e marcante voz, durante os anos de carreira, gravou canções marcantes e grandes sucessos inesquecíveis para aquela geração.

Entre seus maiores sucessos, destacam-se: “Never Tear Us Apart”, “By My Side”, “New Sensation”, “Original Sin”, “Disappear”, “Not Enough Time”, “Mistify”, “Listen Like Thieves”, “Need You Tonight” e “Slide Away”, Esta última, em parceria com Bono Vox, do U2.

Alguns anos depois, uma versão não oficial afirma que o cantor morreu praticando bondage (tipo específico de fetiche, geralmente relacionado com sadomasoquismo, onde a principal fonte de prazer consiste em amarrar e imobilizar seu parceiro ou pessoa envolvida).

Foi casado com a apresentadora inglesa Paula Yates, com quem teve uma filha – hoje, após a morte de Yates, sob a tutela do cantor Bob Geldof, ex-marido da apresentadora.

Em 2019, estreou na plataforma Netflix de streaming  o documentário “MYSTIFY: MICHAEL HUTCHENCE”, que relata a trajetória de Michael Hutchence, o compositor e cantor principal da banda australiana. O longa retrata a carreira musical, vida pessoal e os anjos e demônios de sua existência conturbada. Assisti várias vezes e recomendo.

“Há uma integridade na música do INXS que faz valer a pena” – Michael Hutchence.

Em 1997, eu tinha 21 anos e lembro bem de mais essa trágica perda do Rock. Michael Hutchence foi um dos maiores vocalistas de sua geração. Ele tinha carisma, muito talento, presença de palco incrível e voz marcante. Aquele show em Wembley, em 1991, foi antológico.

Edição: Elton Tavares
Fontes: Whiplash e Eu adoro Cinema

Como escrever um texto polêmico – Crônica de Elton Tavares – (do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Faz tempo que aprendi como escrever um texto polêmico e “cool”. Você contextualiza e detona o objeto que já está na pauta do momento. Sim, pega carona com a merda que já está na palheta (implantação da pena de morte no país, diminuição da maioridade penal, legalização do aborto e maconha, enfim, atualidade, política, religião, pessoas, música, etc…). Sim, textos de revolta, sangue nos olhos e tals. Ou crônicas dúbias, mas inteligentes (o problema é que nem todo mundo entende a segunda opção).

Desenvolvimento: durante o artigo ou crônica, esmiúça um “porém” e descreve alguma hipocrisia de ordem genérica, absolvendo o objeto. Com falsidade, claro. Ah, use frases de impacto. Tipo => como disse Bill Gates : “O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair” ou Oscar Wilde, quando disse que ”o descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou uma nação”. Isso sempre funciona.

Ah, faça perguntas? O sistema é falho, portanto deixa brechas para críticas no bandão. Aliás, falar mal é sucesso garantido!

Já na conclusão, você moraliza no formato bunda-mole tipo: “um tapa na cara da sociedade”. Todo mundo, aliás, é bunda-mole, em algum aspecto, claro. Só não aqueles que concordarem com este texto (Rá!).

Por fim, você pega o embasamento de alguma pessoa consideradona no meio de comunicação para o epílogo e afirma que aquele é o melhor texto produzido sobre o tema.

Claro que, brincadeiras à parte, devemos criticar, discernir e entender as coisas como elas são, de fato. Ver o mundo de outra ótica, a dos que não querem que a verdade venha à tona. Então, textos polêmicos são mais que necessários. O importante é seguir questionando os fatos e acontecimentos ao nosso redor. Seguimos discordando, sempre. E fim de papo!

“A desobediência é uma virtude necessária à criatividade” – Raul Seixas

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

O pobre soberbo – Crônica de Elton Tavares (do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”)

Arte de Ronaldo Rony

Sabem, não que eu seja um estudioso da natureza humana, nada disso, escrevo sem propriedade alguma, somente baseado nos meus “achismos” e pontos de vista.

Bom, hoje falarei do “pobre soberbo”. Não, não sou elitista, na verdade, nunca liguei para quem tem grana ou sobrenome. Sempre andei com lisos bacanas e agradáveis desconhecidos, assim como eu. Acredito que gente legal atrai gente legal. Mas enfim, voltemos ao pobre soberbo.

Este tipo de cidadão possui uma renda mensal que está sempre abaixo do orçamento que gostaria de ter, até aí, tudo normal. O pobre soberbo costuma ter bom gosto com roupas, culinária e etecétera e tal. Mas é do tipo que gosta de manter a aparência de bacana, usar vestimentas de marcas famosas, mesmo que isso comprometa suas prioridades (como supermercado, prestações ou algo assim).

O importante para este tipo peculiar de pessoa é manter a capa. Elas costumam frequentar locais “chiques”, sempre conversando sobre futilidades e afins. Ah, os assuntos preferidos do pobre soberbo são carros e pessoas que ocupam cargos públicos. Sim, eles são afiados nessa ladainha sobre coisas e pessoas que nomeiam “importantes”.

O pobre soberbo conhece todo figurão ou seus filhos, por estudar anos a fio suas fisionomias, nas inúteis colunas sociais. Aí ele espera só uma oportunidade para “puxasaquear” o tal fulano e aplicar o seu marketing pessoal, pleiteando algum tipo de status.

Ah, quando um pobre soberbo consegue alcançar algum lugar dentro da sociedade, de acordo com sua percepção, fica pior do que os verdadeiros ricos, nojentão total. Conheci várias pessoas assim. Lembro de um figura, nos anos 90, que disse para mãe que iria se matar, se ela não comprasse um carro para ele. Lembro das meninas da faculdade dizendo: “É um Fulano do carro tal” ou “é o Cicrano, filho do Beltrano”.

Outra característica dos pobres soberbos é dizer o preço das coisas que usa: “Saca este sapato, dei R$ 500 nele”. Essas pessoas são de uma superficialidade incrível.

Estes figuras são cheios de falsas certezas. Basta o mínimo de percepção para arrancar suas máscaras. A maioria só faz figuração na vida. Parafraseando Arnaldo Jabor: “eles assumem a verdade das suas mentiras”.

Dos pobres soberbos, que não são pobres só de posses, mas de espírito, eu só sinto pena e desprezo. Deles, só quero distância.

Elton Tavares

*Do livro “Papos de Rocha e outras crônicas no meio do mundo”, de minha autoria, lançado em novembro de 2021.

E se? (como seria se eu tivesse feito escolhas diferentes?) – Crônica de Elton Tavares – livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”

Ilustração de Ronaldo Rony

Escrever/dizer que “todos somos produtos de nossas escolhas” é chover no molhado, ok? Ok. Entre tantos caminhos, certos ou errados por conta das decisões que tomamos, chegamos aqui. É como disse o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre: “ser é escolher-se”. Pois é, mesmo com muitos erros, poucos fracassos e muitas reviravoltas, quem me escolheu foi eu mesmo (ou inventou), consequentemente, meus rumos.

Assim como em uma crônica do escritor Luís Fernando Veríssimo, intitulada “Alternativas”, resolvi escrever novamente (de forma sintetizada) sobre escolhas (aventuras e desventuras). Aí saiu esse devaneio aí embaixo:

Tenho 45 anos, sou jornalista, assessor de comunicação, escritor e editor deste site, mas como seria se tivesse feito escolhas diferentes?

Se tivesse escutado mais os meus pais e passado direto em todas as séries e me formado em Belém (PA)? Talvez não tivesse me envolvido em tantas brigas e furadas, mas saberia do que os maus são capazes? Certamente não. Ah, se tivesse continuado com a natação ou o basquete, ao invés de ter começado a beber aos 14 anos? A única certeza é que seria mais saudável e teria ficado tão porrudo.

Se não tivesse ido morar com aquela menina em 1996? E se tivesse me empolgado ao ponto de ir para a Bolívia (BOL) em 2000? Se não tivesse ido para Fortaleza (CE) em 2006? Se não tivesse me enrolado com quem não conhecia de verdade? Se não tivesse me envolvido com tanta gente de lá pra cá…Feito e desfeito laços afetivos? E refeito? Nunca será possível saber.

E se tivesse lido mais livros do que ouvido discos de rock e assistido filmes? Não, prefiro do jeito que foi mesmo. Deu para sorver conhecimento divertindo-me e ainda li bastante, para um cara meio marginal na juventude.

Se tivesse topado aquele convite da chefe de redação do Portal Amazônia e ido morar em Manaus (AM) estaria lá ainda? Se eu tivesse ido trampar naquela revista em Belém há 15 anos? Não tenho certeza, mas se estivesse, seria doloroso, pois sou muito apegado aos meus.

Se não tivesse dito a dura verdade tantas vezes e magoado amigos? Não, prefiro a verdade, doa a quem doer. Arrependimentos ou desculpas não desatam nós ou colam o que se quebrou. Seja lá qual foi a sua escolha no passado, seja nostálgico, triste, feliz ou engraçado. O importante é o hoje e o amanhã, mas isso não impede de pensar como seria?

Se aqueles tiros, em 2001, tivessem me acertado? Se aquele carro na estrada, em 2011, tivesse capotado, ao invés de somente girar várias vezes e sair da rodovia? Estaria vivo ou sequelado? Se não tivesse me metido em tantas brigas de rua, teria aprendido a me defender? Se o carro que acertou em cheio o lado que eu estava, após o motorista do uber que peguei avançar uma preferencial, não tivesse virado um pouquinho o volante, em 2020?

E se em universos paralelos, ou outras dimensões, cada um de nós possui vidas vivendo as outras escolhas? Quem sabe? Não, já é doidice minha.

Se não vivêssemos tantos momentos eufóricos e decepcionantes? De volta aos escritos de Sartre, que falou sobre as consequências de “ter escolhido algo/alguém ou deixado de escolher algo/alguém”. O único arrependimento? Não ter cuidado da saúde e ter virado este gordão. O resto está melhor do que eu pensava.

Com todas as escolhas ao longo da jornada, aprendi que, se você trabalha, faz o bem e não interfere na felicidade alheia, tudo se ajeita com o tempo. E ainda há tempo para muita vida. Sejam quem vocês querem ou pelo menos lutem por isso.

“Sua vida não é feita de decisões que você não toma, ou das atitudes que você não teve, mas sim, daquilo que foi feito! Se bom ou não, penso, é melhor viver do futuro que do passado” – Luís Fernando Veríssimo.

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em 2020.

Desconfortáveis encontros casuais – Crônica de Elton Tavares – (do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Encontro um velho conhecido.

Ele: “cara, você tá muito gordo!”. Eu, (em pensamento, digo eu sei caralho, vai tomar no cu!): Ah, cara, sabe comé, sem exercícios físicos, sem tempo pra muita coisa, muita cerveja e porcarias gordurosas (que amo).

Sem nenhum assunto, fico em silêncio.

Ele: virei médico e você?

Eu: sou jornalista.

Ele: ah, legal (com um ar de desdém que vi ao encontrar outros velhos conhecidos advogados, administradores, contadores, ou alguma outra profissão mais rentável).

Aí um de nós subitamente diz que está atrasado e marca uma gelada qualquer dia com nossas respectivas esposas ou namoradas e vamos embora. Com certeza, passaremos mais 10 anos sem nos falarmos, graças a Deus.

Elton Tavares

*Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”.

Repórter cinematográfico Jorge Júnior gira a roda da vida. Feliz aniversário, “Sombra”!

Com o Jorge no trampo, em 2011

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também Sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos, é verdade, mas isso faz parte. Um desses caras sensacionais é o Jorge Júnior, o nosso quedido “Sombra”. Ele gira a roda da vida neste décimo oitavo dia de novembro e lhe rendo homenagem, pois além de profissional competente, é uma cara gente fina!

Jorge é jornalista por formação, fotojornalista e repórter cinematográfico dos bons. Eu e ele fomos colegas de trabalho na assessoria de comunicação do Governo do Amapá (em 2011 e 2012 ). Com ele cobri os mais variados eventos, percorremos as estradas do Amapá, trampamos em muitas cidades, durante dias e noites. Dividimos quartos de hotéis nada recomendáveis, comida e cervejas. Além de parceiro, o cara é muito competente e talentos.

Mas o papel que Jorge melhor desempenha é o de marido da Patrícia, pai do lindo Pedro Jorge, pois o cara é muito família. Isso vale também para sua mãe e irmãos. É bonito de ver o jeito dele com os seus.

Hoje em dia, Jorge Júnior é repórter cinematográfico da Rede Amazônia, a Globo local. E também atua como fotógrafo do Governo do Estado. Ele se garante muito e segue com seu bom humor e competência. Em resumo, o Sombra é um cara prestativo, inteligente, responsa, de áurea boa e comprometido. Gosto muito desse sacana.

Jorge, mano velho, tu és um moleque PHoda como pai, marido, filho, irmão e amigo. E por isso, mereces tudo de melhor nessa vida. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores. Que vivas pelo menos mais 139 anos e que sigas sempre nesse alto astral. Parabéns pelo teu dia, manão.  Feliz aniversário!

Elton Tavares

Jornalista Carla Ferreira gira a roda da vida. Feliz aniversário, Carlinha! – @Carlinha_F

Eu com os jornalistas Carla Ferreira e Rafael Guerra, em um evento do TJAP, em 2014

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também Sempre digo que o jornalismo me trouxe muitos amigos. Alguns inimigos, é verdade, mas isso faz parte. Uma dessas pessoas é a Carla Ferreira. Ela gira a roda da vida neste décimo oitavo dia de novembro e lhe rendo homenagem, pois além de profissional competente, é uma broda gente fina!

Carla é jornalista, assessora de comunicação, empresária do ramo de sorvetes, mãe de um casal de crianças lindas e amiga deste editor. A “Carlinha” é gente boa, inteligente, responsável, trabalhadora e batalhadora.

Conheci a broda quando fui assessor de comunicação do Governo do Amapá, em 2011. Na época, ela era repórter da TV Record no Amapá. Também trabalhei com a ela no mandato do senador Randolfe Rodrigues, em 2017. A menina sempre foi parceira.

Com Carlinha e Randolfe Rodrigues (chefe dela, meu ex-chefe e nosso amigo)

Carla é excelente mãe e profissional, com responsa e competência comprovadas nas duas atividades. Tenho muito ‘consideramento’ por ela e sei que é recíproco.

Carlinha, querida, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. E que tua vida seja longa, repleta de momentos porretas. Parabéns pelo seu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares