Billy Corgan completa 51 anos. Parabéns ao antipático e genial careca do Rock

Foto: Revista Rolling Stones

William Patrick Corgan, mundialmente conhecido como “Billy Corgan”, cantor, compositor, líder, produtor e guitarrista da banda de Rock Smashing Pumpkins, completa 51 anos hoje. Nascido em Elk Grove Village, nos EUA, o careca não é apenas um excelente artista, ele é um ícone cultural acalmado por sua (minha) geração. Seu grupo musical ajudou a definir o rock dos anos 1990.

Billy Corgan começou a tocar guitarra por influência de seu pai, que sempre tocava em bandas de jazz (e dizem ter sido um dos melhores guitarristas jazz de Chicago) e o presenteou com sua primeira guitarra, uma Flying-V 1979, que ganhou quando tinha 15 anos.

O Smashing Pumpkins possui grande influência no cenário alternativo, álbuns históricos do rock’n roll e vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo, além de terem ganhado vários prêmios Grammy.

Em 1995, Kurt Cobain já tinha ido para as estrelas e tudo que surgia de genial era mais uma esperança. No final, sabemos que o Rock nunca morre. Ele adoece, mas sempre volta com tudo.

Até hoje, as músicas de Mellon Collie (meu disco predileto do Smashing Pumpkins) emocionam e transportam no tempo quem tem mais de 30 anos. Sim, nostálgico. Agora é só escutar Tonight, Tonight, onde o velho Corgan canta “acredite em mim” ou 1979 e viajar no tempo.

Billy Corgan – São Paulo – 2015 – Foto: Elton Tavares

No Lollapalooza Brasil 2015, realizado em março daquele ano, em São Paulo, o Smashing Pumpkins fechou o festival no palco Onix. Corgan, único membro da formação original do grupo e dono da bola mandou muito bem. Ele veio acompanhado do guitarrista Jeff Schroeder (na banda desde 2007), pelo baixista Mark Stoermer (The Killers) e baterista Brad Wilk (Rage Against the Machine).

Eu aguardava um show do Smashing Pumpkins desde os anos 90. Eles levaram sons como “Tonight, Tonight”, “Ava Adore, Bullet With Butterfly Wings”, “Disarm”, “Cherub Rock”, Today, 1979, a nova “Being Beige”.

O público estava hipnotizado com a apresentação, muita gente, como eu foi às lágrimas. Como não chorar? O careca antipático do rock cantou com o coração e a banda tocou de forma perfeita. Foi um shonzaço e entrou para a galeria de momentos fodas da minha vida.

Enfim, por tudo dito aí em cima e pela obra de Billy Corgan, rendo homenagens ao cara. Que ele viva muito e produza mais Rock and Roll pra gente. É isso.

Elton Tavares.

Os 35 anos de história e música da Banda Placa

A banda Placa completa 35 anos de carreira hoje. E de muita história e música. O grupo musical surgiu em fevereiro de 1983, com o fim da da banda “Os Setentrionais”. Sua criação aconteceu em nove de março do mesmo ano, na antiga Praça Zagury, centro de Macapá, com o nome Placa Luminosa. Da formação original da banda, continuam apenas Carlitão e Álvaro de Jesus Gomes, seu irmão.Outros renomados músicos passaram pela Banda, como Joaquim França, Joãozinho Batera, Osmar Júnior, Pintinho, Raimundão, entre outros. Com certeza, eles abriram caminho para que outras bandas passassem.

Desde que surgiu, a Banda Placa tem a inovação como uma de suas principais características. Ao longo de sua história, o grupo desenvolveu vários projetos com o intuito de valorizar a cultura e a música amapaense. o grupo lotou praças, quadras de escolas e clubes e é responsável pela trilha sonora da memória afetiva da então juventude amapaense dos anos 80 e 90.

Carlitão e demais componentes da Banda Placa realizaram projetos culturais, sociais e educacionais importantes fomentadores do legado da produção cultural amapaense e da história de sua gente. Aguns deles foram: A Vida e Obra de Paulo Diniz; Rock Luz; Carnaval do Povo; Música na Escola; Mazagão Velho dois séculos de Cultura; Ponto de Encontro; Placa Esporte Clube; Alé; Frutos e Sementes; Tambores; Nossos Ídolos e Aiô Folia.

A formação atual da Banda Placa possui 12 integrantes, são eles: Carlitão e Batan (vocalistas), Alan Gomes (baixo), Álvaro Gomes (guitarra), Macarrão (bateria), Diego Gomes (percussão), Grilo (percussão), Sinei Sabóia (trompete), Amilson (teclado), Nel (sax e flauta), Valério (percussão) e Xuxu (trombone).

A contribuição da banda Placa para a música amapaense e cultura do Amapá é imensa. Quando o grupo se apresentava em uma festa, a diversão era garantida. Lembro bem dos bons tempos do Carnaval do Povo na Praça da Bandeira. O Carlitão era amigo do meu saudoso pai, Zé Penha e eu nem sei dizer desde quando conheço o Alanzinho. Até hoje os caras seguem pisando forte e fazendo a alegria da população de Macapá. A todos os envolvidos nessa linda história, nossos aplausos e agradecimentos. Parabéns!

Elton Tavares, com informações das jornalistas Rita Torrinha e Flávia Fontes

David Gilmour, um dos maiores astros do Rock, completa 72 anos hoje

David Gilmour, o lendário guitarrista, letrista e gênio da música (a voz e guitarra do Pink Floyd), completa 72 anos hoje (6). Ele ganhou espaço após a saída de Roger Waters da banda, em meados dos anos 80 e tornou-se a principal figura da banda.

Foi considerado o 14º melhor guitarrista do mundo pela revista Rolling Stone. Estreou como guitarrista no primeiro disco do Pink Floyd com A Saucerful of Secrets, de 1968. Com a saída de Roger Waters, Gilmour seguiu com a banda e lançou nos anos 90 dois álbuns que se tornaram clássicos na nova era da banda: The Divison Bell e Pulse, ambos ao vivo.

David, assim como Eric Clapton, é um guitar hero, um dos sobreviventes de uma longa vida repleta de sexo, drogas e rock and roll. Dono de uma música fantástica, é um gênio e uma lenda vida da música mundial. O cara que transforma amor ou dor em arte. A sublime arte da música. Seus riffs já entraram para a galeria dos Deuses e ecoaram pela eternidade. Vida longa à Gilmour (alguns caras até disseram, há alguns anos, que ele morava aqui no Amapá, no município de Mazagão. Mas isso é outra estória).

Pink Floyd

Pink Floyd foi uma banda de rock inglesa música psicodélica e progressiva. Seu trabalho foi marcado pelo uso de letras filosóficas, experimentações musicais, capas de álbuns inovadoras e shows elaborados. Trata-se de um dos grupos de rock mais influentes e comercialmente bem-sucedidos da história, tendo vendido mais de 200 milhões de álbuns ao redor do mundo.

A banda foi formada pelos estudantes Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett.

O guitarrista e vocalista David Gilmour juntou-se à banda em 1968, meses antes da saída de Barrett do grupo, devido ao seu estado de deterioração mental, agravado pelo uso de drogas.

Na sequência da perda de seu principal letrista, Roger Waters tornou-se o principal compositor e líder conceitual do grupo, com Gilmour assumindo a guitarra solo e parte dos vocais. Com essa formação o Pink Floyd atingiu o sucesso internacional com álbuns como The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall. O resto é história e saudade. Esses caras são tidos como a excelência da música.

Elton Tavares, com informações das revistas Rolling Stone, centenas de Bizz’s que li na vida, Wikipédia e porrada de rockadas da vida regadas a cerveja e o som de David Gilmour e seus companheiros lisérgicos.

Três vivas para Ana Paula! – @anaatvres


Completa mais uma volta em torno do sol neste domingo (25), a arquiteta, sócia-proprietária da Tapl Arquitetura, neta amorosa da nossa vó Peró, filha do Paulo e Daci, noiva do Elder, irmã, prima, sobrinha e amiga muito amada por todos, além de sofrida botafoguense (aquele time que já foi grande), apreciadora de boa música, artes, cerveja gelada, exímia dançarina, desenhista talentosa, além de minha amada prima, Ana Paula Cunha Tavares. A nossa amada “Aninha”.

Já escrevi muita coisa sobre a Ana. São sempre textos que exaltam sua inteligência, determinação em estudar e trabalhar, além do amor dela pela família. Estes escritos, como este aqui, não retratam o quanto admiro essa menina (mulher, mas sempre será minha priminha) brilhante.

Por afinidades masculinas, etílicas e doidices, sou mais próximo do Pedro Jr, nosso primo (uma semana mais novo que Ana), o que não diminui em nada meu amor pela aniversariante. Adoro quando ela está por perto, pois a Aninha é gente fina e tem excelente papo.

Já disse um tantão de vezes: tenho orgulho da Ana. Aliás, é um sentimento de todos na nossa família. Sempre comento que ela arrebenta em tudo que se propõe e isso é para poucos. Por todos os motivos aí em cima e muitos outros, a gente ama essa mulher!

Ana, tu sabes que sempre torci e sempre torcerei pela sua felicidade. Prima, que tenhas sempre saúde, sucesso e amor na tua vida. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Alcinéa! – @alcinea

Também roda o calendário nesta segunda-feira, a jornalista brilhante, escritora, poeta, militante cultural, blogueira, fotógrafa, experiente repórter, imortal da Academia Amapaense de Letras (AAL), membro da Maracatu da Favela (enjoada quando o assunto é a verde rosa), esposa do Soeiro, mãe do meu amigo Márcio Spot, avó amorosa da Alice, amante de carnaval, apreciadora de Chandon e minha querida amiga, Alcinéa Cavalcante.

Alcinéa é uma poeta/escritora reconhecida nacional e internacionalmente. Além disso, é uma das melhores jornalistas do Amapá. Ela edita o site que leva o seu nome, sempre com fontes quentes, Néa se gaba de “ ser chato ser bem informado”. É, contra fatos não existem argumentos, ela manja muito dessa doideira de jornalismo e realmente saca de apuração de fatos como poucos.

Além do talento, admiro a coragem de criticar e a honradez de elogiar, sempre com coerência. Claro que alguns se mordem, pois tem gente que só sabe receber aplausos, o que não é função do jornalismo.

Alcinéa é dona de vasta cultura geral e juntamente com seu grupo poético, o Poesia na Boca da Noite, espalha poesia pelas praças, hospitais, ou qualquer lugar que um poema colore o dia de quem escuta ou lê.

Já disse e repito: a verdade é que Alcinéa é um misto de doçura e acidez. Ela faz parte de um seleto grupo de pessoas experientes que brilham pelo talento e possuem o respeito da maioria.

Quando jornalista, suas colocações inteligentes, pontos diferenciados, leve humor negro e abordagem refinada sobre qualquer tema, fascina leitores. Quando poeta, desperta as melhores sensações em que lê ou escuta seus lindos poemas.

Sou grato pelo apoio que Alcinéa me dá no campo profissional e pela relação bacana que construímos. Portanto, querida poeta, que tenhas sempre saúde, felicidades, amor, ainda mais sucesso (se possível).

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Passamos na Banda (algumas fotos de um dos melhores dias do ano, todos os anos)

Foto: Maksuel Martins (aliás, fotaça!)

A Banda foi, como sempre, hilária. A marcha louca e alegre de todos os anos, onde rimos dos outros e de nós mesmos, além de ser uma confraternização de pessoas, como eu, que amam o Carnaval. Ontem (13), o tradicional bloco percorreu as ruas no Centro de Macapá, na sua 53ª edição e levou mais de 170 mil foliões para as vias da capital amapaense. Eu tava de Rei Momo do bloco da imprensa e reencontrei muitos velhos amigos. Foi porreta!

Seguem algumas fotos da terça-feira gorda e feliz: 

Concentração

“…Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou

E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor”

 

Bora pra A Banda! (o maior bloco de sujos do Norte sai hoje pelas ruas de Macapá)

Os macapaenses esperam o ano todo para sair às ruas na terça-feira gorda. Sim, é hoje! Chegou o dia do ápice do Carnaval amapaense, A Banda! E este ano será sua 53ª edição. Alguns verão a Banda passar e outros, como eu, sairão pela cidade cantando e pulando no maior bloco de sujos do Norte do Brasil.

Todo ano é a mesma coisa. Acordo, banho, como algo leve e vou pra casa da dona Sabá, mãe do amigo Anderson. Lá rola caldo, cerveja e começa a “fuleiragem”. De lá, vamos para a concentração da Banda, na Praça Veiga Cabral, de onde o maior bloco de sujos do Norte do Brasil sai às 14h.

A Banda foi fundada no carnaval de 1965, pelos foliões Nonato Leal, professor Savino, Jarbas Gato, tenente Pessoa, Amour Jaci Alencar e José Maria Frota. E lá se vão 53 anos!

Na Banda a gente ri dos amigos, ri da gente, ri de estranhos. Nós bebemos debaixo de sol e chuva. Subimos e descemos ladeiras, rodamos as vias de Macapá num incrível espetáculo colorido e democrático.

Hoje o espírito folião de Macapá aflora e A Banda passa sem papas na língua. O improviso e a desorganização são marcas registradas dos foliões. Alguns satirizam a política local e nacional com faixas e cartazes, sempre em tom de ironia, deboche e o bom humor multifacetado do carnaval. Milhares de caras vestidos de mulheres e a criatividade sacana dos brincantes não têm limites. Tem de tudo, até manifestações artísticas.

Saio na Banda há 23 anos. Sempre na paz e acompanhado de amigos. Que hoje seja assim de novo. Sairemos da Praça Veiga Cabral, no centro de Macapá, pegaremos a Rua Cândido Mendes, depois na Avenida Henrique Galúcio e seguiremos pela na Rua Tiradentes.

Aí chegaremos já possuídos, na Avenida Feliciano Coelho e dobraremos na Rua Leopoldo Machado, no bairro do Trem. Daí a multidão de foliões segue até a Avenida Ernestino Borges, desceremos a Rua São José e finalmente chegaremos na Praça do Barão, onde o coro continuará comendo.

A Banda faz parte da nossa Cultura. É uma tradição do Carnaval amapaense, uma manifestação popular incrível, um verdadeiro show de irreverência e humor. Eu me ‘esbaldo’ na festa, pois a marcha é alegre. E bote alegre nisso! Estarei de Rei Momo entre os milhares de foliões. Desejo uma ótima brincadeira a todos.

Elton Tavares

Como os nossos pais (crônica republicada)

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O leitorado que acompanha este site sabe: vez ou outra, falo de minha família. Sim, aqueles que me são caros, é assunto sério para mim. Meu clã não são somente as pessoas da sala de jantar que dividem refeições, mas sim seres fantásticos, cheios de vida, personalidade e amor.

Sobre família, lhe digo, tenho mais dos meus pais do que pensava. Sim, mesmo que eu seja uma pessoa dfamilia11111iferente deles, possuo características semelhantes de ambos. O que é ótimo!

Quando eu e meu irmão, Emerson, éramos crianças, tivemos uma base familiar sólida, na qual aprendemos valores como caráter, honra, a importância de trabalhar e honestidade. Além da importância de ser educado.

As caractereuepapaiísticas de nossos pais se desenvolveram em nós ao longo dos anos. Essa herança me serve como manual de sobrevivência, afinal, como disse Vinícius: “são tantos os perigos dessa vida”.

Sobre nossa criação e hereditariedade. Mamãe é responsável bem decidida e impetuosa. Possui temperamento forte, atitude, honestidade e é trabalhadora. Ensinou-nos a enfrentar as agruras da vida, a escolher e não ser escolhido. É dela que herdei minha força e sinceridade.

Já o pai era/é (ele fez a passagem em 1998) um cara brincalhão, sempre educado e querido por todos. Nos ensinou a sacar o melhor das pessoas, dizia que todos temos defeitos e virtudes, mas que devíamos aprender a dividir tais peculiaridades e valorizar a vida, vivê-la intensamente sem nos preocuparmos com coisas. Ah, tudo isso sem deslumbramento com poder ou riqueza.EupapaieMano

Meu velho era/é coração e minha mãe a razão. As características se misturaram. Vejo em mim e no meu irmão virtudes e defeitos de ambos. Nunca fui dado a hipocrisias, verdades invertidas ou farsas reais. A personalidade forte é coisa da mãe. Em contrapartida, o carisma é coisa do pai.

MãeVejo pessoas que são “ótimas” com os outros, mas não valorizam nem um pouco suas famílias, mesmo sendo (com o perdão do gerúndio) totalmente dependente delas. Triste, mas é fato. Ainda bem que não somos como esses imbecis, graças aos nossos pais.

Como eles, penso positivamente e trabalho para criar oportunidades. É, graças a Deus, assim como possuo a capacidade de fazer amigos do meu pai, identifico cretinice a léguas de distância, como minha mãe. anakimNão por acaso, somos pessoas boas, com defeitos, claro. Porém, mas em algum lugar do passado, entendemos que é preciso batalhar, respeitar, amar e, se preciso, brigar, bater e vencer.

Tenho orgulho de ser filho deles, ter um pouco (ou muito) de cada um. Na verdade, acho isso o máximo!

Elton Tavares

O cara que queria ser dono da Lua (conto de Elton Tavares)

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Era uma vez (só pra “clichezar” mesmo) um cara que, de tão arrogante, audacioso, impetuoso e imbecil, quis ser o dono da Lua. O maluco se acha o Sol. Há tempos ele a observava e a admirava. Ela sempre teve um brilho diferente. Assim era a Lua, que de tanta velocidade imaginativa, não dormia, e ele nem sabia ainda.

Ele curtia todas as suas faces. Podia ser Lua de São Jorge, de Caetano, Lua Bonita, de Raul Seixas ou somente o “Reflejo de Luna”, do Paco de Lucia. Era realmente fascinante.

Quando a Lua apareceu, ninguém sonhava mais do que eu”, disse o tal Sol. E seguiu a cortejá-la: “Como nunca se mostra o outro lado da Lua, eu desejo viajar no outro lado da sua” ou “O sol veio avisar que de noite ele seria a Lua”. Coisas desse tipo. E conseguiu sua atenção. Parece que ela até gostou.

Ele a via como disse Fernando Canto: “Como a Lua grande, que gasta seu brilho imenso todos os meses sobre o Equador, no meio do mundo”.

Tendo a Lua, como disseram os Paralamas, ele fez Moonlight Serenade (que nem Glenn Miller), mas luar21hoje está mais para Luar do Sertão, de Luiz Gonzaga e The Killing Moon, dos ingleses do Echo And The Bunnymen.

Sim, o homem que se achava o Sol, pisou na Lua e até morou nela por um tempo feliz. Mas ele não leu em um poema da Juçara, que “A Lua não é de ninguém, pertence aos casados, aos namorados, aos arrasados, aos cantores e ao violão”. Só que ela até tinha avisado que, assim como Cecília Meireiles (e ele), tinha fases, como a Lua.

Ele tentou dominá-la e a Lua, que também é aluada, revidou. Nem um dos dois entenderam a mensagem de Bob Marley, na frase “Seja humilde, pois, até o Sol, com toda sua grandeza, se põe e deixa a lua brilhar“.

Sol ainda lembra quando ele e a Lua foram grandes amigos. Às vezes, até no espaço (ou será tempo?), o destino dá um nó(s), mas a lição é que sempre devemos desejar a liberdade a todo custo ou em qualquer Lua.

Agora, ele é como o Astronauta de Mármore, e vê “A Lua como um manto negro”, mas a falta de brilho é só saudade. Se é que se pode dizer “só”. Alguns dizem que o Sol enlouquece bêbado e uiva pra Lua até hoje, mas em silêncio.Lua

Sem vitimismo ou guerra, Sol pensa nisso tudo como explicou o sábio Drummond “Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela”. Eles nunca foram os mesmos, pois vira e mexe, vomitam escritos de quase profundo arrependimento. Sem, coragem, sabotam a si próprios.

Sol vive preso numa fenda no tempo, ancorado num mar de memórias por muitas luas. Mas luta pra zarpar, pois como disse o sabido Nelson Cavaquinho: “Eu só errei quando juntei minh´alma à sua. O Sol não pode viver perto da Lua”. Caramba! Existe vida em Marte?

Elton Tavares

Se vivo, David Bowie faria 71 anos hoje

Se vivo, David Bowie, um dos caras mais fodas que andaram sobre a terra, completaria 71 anos hoje. Reverenciado pelos amantes do Rock, o velho “Camaleão” possuía status de estrela de primeira grandeza no universo musical. Pois o cara foi um genial louco varrido. David morreu em 11 de janeiro de 2016.

Puta compositor, cantor e músico, David também possuía uma performance peculiar, muita atitude e um visual que encheu os olhos do mundo dos anos 60 pra cá. Com um estilo ímpar, foi o astro de Rock que mais mudou de cara e cabelos na história. Também revolucionou a história dos videoclipes algumas vezes.

Um cara que começou a tocar saxofone aos 12 anos e recusou quando a Rainha da Inglaterra o quis transformar em “Sir”. Para qualquer pessoa dispensar tal honraria seria algo inusitado. No caso dele, que é inglês, achei firmeza!

Além de ter feito tantas músicas incríveis e nos presentear com uma das melhores discografias da história, Bowie também foi um sujeito firmeza, pois ajudou vários Brothers em suas respectivas carreiras. Ah, ele também desenhava, pintava, esculpia e escrevia.

Quatro dias antes de morrer, no dia 7 de janeiro de 2016, ele lançou o clipe de ‘Lazarus’, faixa de seu último álbum, “Blackstar”.

David Bowie foi, com um estilo ímpar, o astro de Rock que mais mudou de cara e cabelos na história. Também revolucionou a história dos videoclipes algumas vezes. Ele possui uma das melhores discografias de todos os tempos. Aliás, o Camaleão do Rock vendeu mais de 140 milhões de discos em toda sua carreira.

Por tudo que David fez nestas cinco décadas de rock’n’roll e o que ele representa para a história da música, digo: não à toa, ele é um dos meus “heroes”. Ao papa da música pop, rock, arte e cultura, minhas homenagens. E palmas para o cara, que ele foi PHoda!

Elton Tavares

Tempo e trampo…

Eu, Marcelo Lima e Márcia do Carmo. Durante dois dias em 2011 (e mais dois viajando), fizemos coberturas de escutas públicas no Vale do Jari (Vitória do Jari e Laranjal do Jari). Eles são ótimos profissionais. Aprendi muito com estes dois amigos. – Foto: Paulo Penafort (nosso motora)

Vai, 2017. Que 2018 seja o melhor ano de nossas vidas!

Esse ano foi de muito trabalho, experiências, descobrimento e evolução. 2017 teve muito perrengue, morei sozinho por um tempo, me livrei de coisas que não valiam à pena, cobri eventos de todo tipo, fiz novos amigos, trabalhei com muita gente legal nos dois novos trampos que arrumei ao longo da jornada. Recebi e dei muito amor à minha família, viajei e assisti a shows de rock, o que é sempre emocionante e divertido. É, rolaram altas reviravoltas, reencontros e bençãos.

Enfim, foi um ano cheio de momentos maravilhosos. Claro que, em alguns momentos, precisei me reinventar e até fazer o jogo do contente, pois assim como Poliana, tentei tirar sempre o melhor das adversidades que pintaram. Bebi muito. Amei, trabalhei muito, viajei. Vi shows de rock, escrevi muito e fotografei.

Como o amanhã não nos pertence e ninguém que conheço saca de futurologia, a única coisa que peço pra mim e para todos que amo é saúde, para que possamos escrever mais alguns capítulos da história de nossas vidas, sempre com respeito pelas pessoas e amor pelos nossos.

2018 está na porta! Que nele tenhamos muito boa vontade, forças positivas, disposição e autoconfiança para corrermos atrás de tudo o que desejamos alcançar. Tenho certeza de que muita alegria nos espera no ano vindouro. Pelo menos a esperança nisso não é pouca.

Viverei 2018 como se fosse o último ano de minha vida, podem apostar (sempre faço isso). O ano novo promete. Que ele se cumpra então, que seja mágico/fabuloso e sem muitas aporrinhações. E quando fraquejarmos, que ainda haja amor e força para recomeçar.

A todos os que fazem parte da minha vida e aos leitores do De Rocha, desejo um ano novo transbordante de amor e paz. Na hora em que os fogos explodirem no céu e o Ano Novo chegar, desejo que vocês estejam felizes, com boa comida, boa bebida e pessoas que amam.

Boas energias, muita saúde e prosperidade. Desejo tudo de melhor pra todos nós!

Feliz 2018!

Elton Tavares

Hoje é a última sexta-feira de 2017, portanto, divirta-se!


Hoje é a última sexta-feira de 2017. Assim como todas as outras, dia de tomar umas cervas, ver os amigos e escutar música bacana. Também é hora de parar de comer o resto da ceia e rebater a ressaca natalina. Afinal, dezembro é só festas, portanto, vamos celebrar ao quadrado.

Que for de dança que dance, de goró que beba, de namorar que namore. Só não dá pra ficar chocando em casa sozinho. Caia dentro do último findi do ano de voadora. Divirta-se ao máximo, pois já já será 2018 e a recarga de energia positiva ajudará nas atividades, nem sempre bacanas, nos dias que virão no ano novo.

Portanto, evite desentendimentos, não cerque boca e não tome Kaiser, aquela cervejinha sem vergonha. Bora celebrar a vida com muita alegria e seguir em frente. Se você tem saúde, não desperdice a última sua sexta-feira de 2017!

Elton Tavares