Feliz aniversário, Andrew Punk! – @andrewpunk

Eu e Andrew Punk. Figura gente boa!

Hoje é aniversário do pai do Vitor, filho caçula da tia Vera e do saudoso tio Aílson, irmão do Allison e Alice, designer, desenhista, artista talentoso, torcedor do fluminense, amante de fuscas, Rock and Roll e uso de barba estilo viking, além de meu primo e amigo, Andrew Punk.

Ah, o cara é meu primo de sangue, mas por afinidade, pois nossos pais são amigos desde que me entendo por gente. Andrew é um cara espirituoso, engraçado, bem humorado, chegado numa cerveja e aprecia marombar, pois o bicho tá porrudo. O moleque, no melhor sentido da palavra, é um cara porreta.

Mano velho, que a força sempre esteja com você. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração.

Hoje é o Dia do Cantor (meus parabéns aos amigos cantores)

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Para marcar a data da morte do cantor brasileiro Francisco Alves, ocorrida em 27 de setembro de 1952, hoje (27) é o Dia do Cantor. Tenho uma inveja branca de quem toca, compõe ou canta. A música é minha expressão artística favorita e quem faz música é foda! É, pessoas que fazem a trilha sonora da vida, sejam nas madrugadas em bares enfumaçados, teatros, igrejas, boates ou palcos ao ar livre, precisam ser festejadas.

Na música, o vocalista é o músico que canta. Ou seja, usa a voz como seu instrumento musical. Um cantor principal, ou solista, é aquele que canta a voz primária de uma música, enquanto o cantor de apoio (ou, o grupo coral) canta a voz de apoio (ou, à parte do canto coral) de uma música.

Não canto, muito menos toco ou componho. Mas quando posso, prestigio, divulgo e aplaudo. Portanto, hoje parabenizo os amigos cantores:

Fernando Canto; Osmar Junior; Ana Martel; Patrick Oliveira; Raoni Holanda; Ricardo Pereira; Ozy Rodrigues; Zé Miguel; Brenda Melo; Dylan Rocha; Brenda Fernandes; Henrique Oliveira; Roni Moraes; Arley Costa; Rebecca Braga; Vanessa Rafaelly, Paulo de Tarso; Deize Pinheiro; Hanna Paulino, Sandro Malk; Wedson Castro; Ewerton Dias; Bio Vilhena; Geison Castro; Adroaldo Junior; Felipe Batutinho; Silvio Carneiro; Victor Figueiredo; Silmara Lobato; Humberto Moreira; Finéias Nelluty, Maksuel Martins; Chico Terra; Helder Brandão; Brenda Zeni; Kássya Karoline; Márcio Denner; Sandra Lima; Alê D’ilê; Val Milhomem; Naldo Maranhão, Patrícia Bastos, Enrico Di Micelli, Brenda Melo; João Amorin, Dylan Rocha; José Seixas; Poetas Azuis (Pedro e Thiago) Alan Yared; Lula Jerônimo; Zezinho; Márcio Gama e meu amigo Roberth Smith (risos).

Parabéns, cantadores!

Elton Tavares

26 anos do lançamento de Nevermind, o antológico álbum da banda Nirvana

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Na manhã do dia 24 de setembro de 1991, uma terça-feira, começaram a chegar caixas nas lojas de discos dos Estados Unidos e da Inglaterra trazendo CDs e vinis com uma capa azul, com um bebê nu nadando atrás de uma nota de um dólar em um anzol. A quantidade de cópias, pouco menos de 50 mil, dava a exata dimensão da expectativa moderada que a gravadora Geffen esperava vender de Nevermind, o álbum de uma banda nova vinda do interior do país, chamada Nirvana.
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Ainda fruto do final da década de 1980, Nevermind seria mais um disco de rock independente numa época assolada por Michael Jackson, boy’s bands e cabeludos do heavy metal. Porém, o disco quebrou o mainstream, tirou Michael Jackson do topo das paradas e transformou o grunge melancólico e a cidade de Seattle no centro do mundo. O disco está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame (Uma espécie de ranking da fama do rock).

Obra, de certa forma, sombria e ainda sim capaz de embalar festas em qualquer parte, com uma sonoridade que, mesmo depois de 26 anos, permanece atual. Nevermind, mesmo vindo depois do primeiro álbum do Pearl Jam, (o material do Nirvana engoliu o disco de estreia da outra banda de Seattle) conseguiu – por causa de uma junção de letras, formato e até mesmo “descompromisso” estético – chegar a mais pessoas e conversar com elas de uma maneira mais direta e idealmente imperfeita.

Em conjunto com tudo isso o segundo disco do Nirvana também é comparado por alguns grandes nomes da indústria musical a um lançamento dos Beatles. As realidades são diferentes, mas o impacto de Nevermind no mercado musical e na audiência é, realmente, inquestionável, a ponto de gerar shows caóticos e superlotados por quase todos os lugares que banda passou em seu auge.

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Embebido em todas essas circunstâncias, com letras diretas e marcantes, completando o combo de trabalho, o disco tem uma das capas mais icônicas de todos os tempos – que já recebeu homenagens das mais diversas -, e conta com o clipe de “Smells Like Teen Spirit“, gravado com pouca produção e grana, que se tornou um sucesso instantâneo na MTV e elevou o hype do álbum às alturas, colaborando para que o status do Nirvana fosse muito além dos contemporâneos, Pearl Jam e Soundgarden.

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Desde o seu lançamento, Nevermind já vendeu mais de 30 milhões de cópias. Número comparável com o Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles. As 12 músicas logo se tornaram um clássico e o impacto que o disco causou na música e na cultura pop é sentido até hoje. Recentemente, o jornal inglês The Guardian citou o disco como um dos eventos mais importantes da história do rock. O Nirvana chegou a se apresentar no Brasil em 1993.

Formado por Kurt Cobain, Dave Grohl e Krist Novoselic, o Nirvana acabou com a morte prematura de Cobain. Aos 27 anos, em 5 de abril de 1994, o letrista e líder da banda se suicidou.

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Meu comentário: naquela época, nós caçávamos sons novos como as bruxas eram perseguidas durante a Inquisição, ou seja, incansavelmente. Tempos de festinhas de garagem e TDK 90 minutos, com os nomes das músicas anotadas no papel interior da capa da fita cassete.

O Nevermind surgiu para os jovens amapaenses no mesmo período que outra boa nova, a MTV. Lembro como se fosse ontem, em 1992, a recém chegada emissora exibia o vídeo de “Smells Like Teen Spirit” incessantemente e nós não enjoávamos. Foram grandes momentos para a minha formação cultural. Eu tinha 16 anos e toda aquela adorável barulheira ainda ecoa no meu coração.

Viva os 26 anos de lançamento do Nevermind, eu escutarei Nirvana para sempre, assim como Beatles, Led Zepellin, Ramones e Pink Floyd. Musica é a trilha sonora das nossas vidas e a da minha é o bom e velho Rock And Roll.

Elton Tavares

Fontes: Fontes: Veja; Omelete e das minhas quase três décadas escutando Rock and Roll.

Feliz aniversário, Lúcia Pimentel!

Hoje aniversária a amorosa mãe da Danielle, esposa companheira do Pedro Aurélio, irmã carinhosa (pois fala dos seus irmãos com tanta doçura), zootecnista, bacharel em Direito, fazendeira, servidora do Tribunal de Contas do Amapá (TCE/AP), torcedora apaixonada do Clube Náutico Capibaribe, cuidadora de animais (principalmente cavalos), minha querida tia “postiça” (no melhor sentido da palavra) preferida e amada amiga deste editor, Lúcia Pimentel.

A Lúcia é porreta demais. É difícil escrever sobre uma pessoa que tem tanta luz e amor dentro de si. Ela não liga se você é preto ou branco, gordo ou magro, rico ou pobre. A tia é uma pessoa de verdade, com seus poucos defeitos assumidos e incontáveis virtudes que nos enchem de orgulho. Ela é uma mulher espetacular!

Franca como poucos e com uma autenticidade invejável, a pernambucana faz parte de nossa família há anos, graças a Deus. Pois nós adoramos sua presença, palavras positivas, conselhos e gestos de amor.

Já escrevi algumas vezes sobre a Lúcia e é impossível não repetir que ela é: inteligentíssima, bonita, honesta, trabalhadora, sincera, carismática, prestativa, desprovida de frescura, discreta e dona de uma paideguice à bruta e muito, muitíssimo querida por mim (e pela Jaci). O que mais gosto nela é a veracidade, o ser humano sem capa ou máscara, aliado à doçura na dose certa.

Encontrar com ela é sempre bom. A tia postiça é uma daquelas almas iluminadas, que só de estar perto dela, dá um bem estar danado. Além disso, admiro o cuidado e amor que Lúcia tem para com o tio Pedro, vó Peró e tia Maria.

Lúcia nunca me decepcionou, fez fofoca ou um único comentário que me chateasse, como qualquer gesto que não fosse para agradar. A gente ama essa mulher!

Lúcia, queridona, obrigado por tudo que fizestes até hoje. Que tenhas sempre saúde, sucesso e que tua vida seja muito longa e feliz. Eu tô sempre aqui, meio de longe, mas se precisar, tu sabes que podes contar com o Godão. Amo você!

Meus parabéns e feliz aniversário.

Elton Tavares

Se vivo, meu pai faria 67 anos hoje

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No dia de hoje (17), se meu saudoso pai estivesse vivo, faria 67 anos. É difícil definir um modelo de vida, acredito que cada um vive da forma que lhe é aprazível. José Penha Tavares viveu tudo de forma intensa e foi um homem muito feliz.

O mais legal é que ele nunca fez mal a ninguém, sempre tratou as pessoas com respeito e foi muito amoroso com os seus. Meu irmão costuma dizer que ele nos ensinou o segredo da vida: “ser gente boa” (apesar de alguns gatos pingados não comungarem desta opinião sobre mim).

Quando o bicho pega, falo com ele. Uma espécie de monólogo, mas juro que sinto conforto em lhe contar meus raros problemas. Acredito que papai escuta e, de alguma forma, me ajuda. Devaneio? Não senhores e senhoras, é que aquele cara foi um grande pai, ah se foi. Portanto, deve mexer os pauzinhos lá por cima.

Ele partiu em 1998, faz e fará sempre falta. Sinto saudade todos os dias. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Gostaria de lhe dar um abraço hoje, desejar feliz aniversário e tomar muitas cervas com o Penhão, como costumávamos fazer.

Faço minhas as palavras do escritor Paulo Leminski: “haja hoje para tanto ontem”. ou a frase do poema Filtro Solar: “Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez”. Saudade. Feliz aniversário, papai!

Elton Tavares

“Literatura das Pedras: a Fortaleza de São José de Macapá como lócus das Identidades Amapaenses”, o novo livro de Fernando Canto

O sociólogo, poeta, compositor e escritor Fernando Canto lançou, nesta quarta-feira (30), na Universidade Federal do Amapá (Unifap), o livro “Literatura das Pedras: a Fortaleza de São José de Macapá como lócus das Identidades Amapaenses”.

O Lançamento aconteceu no final do seminário “Macapá como desafio sociológico”, no prédio Aranha, na Unifap. Na oportunidade, mais nove obras foram lançadas com diferentes temáticas, mas também por doutores como Fernando Canto.

De acordo com o autor, Literatura das Pedras é um estudo sociológico sobre a maior fortificação da América Latina e também a continuação de sua tese de Mestrado em Desenvolvimento Regional.

A obra detalha quatro fases: a construção da Fortaleza; a instalação do governo no então Território Federal do Amapá; a Ditadura Militar por aqui e a redemocratização neste lado do Rio Amazonas.

Ao todo, Fernando Canto possui 17 obras publicadas. O escritor é estudioso observador do seu mundo. Ou seja, do nosso mundo. Além de ser contista, poeta e cronista brilhante, também é um detalhista da memória, comportamento e cenários do Amapá. O cara é genial mesmo.

Já disse e repito, ele é um dos meus heróis nesse lance de escrever e muito me honra ser seu amigo. Logo lerei Literatura das Pedras, pois o livro promete, mas as obras de Fernando sempre cumprem a promessa de nos fazer viajar no tempo ou na imaginação. Meus parabéns e sucesso ao querido Canto.

Fale de sua aldeia e estará falando do mundo” – Leon Tolstoi.

Elton Tavares

O Filme da Minha Vida – Minha resenha sobre essa nova linda obra do cinema nacional

Todos dizem que adaptações literárias para o cinema distorcem negativamente a obra em relação a película. Este não é o caso de “O Filme da Minha Vida”, com direção e roteiro de Selton Melo. O novo longa-metragem brasileiro é baseado no livro ‘Um Pai de Cinema’, obra do escritor chileno Antonio Skármeta.

Imagine uma estrada que leva e que traz pessoas a uma história. Agora, imagine uma história que conduza a um filme nacional, adaptado de uma obra chilena. Ou seja, um longa-metragem latino americano. Uma viagem cinematográfica sensacional!

Com excelentes películas, o Filme da Minha Vida, trabalha imagens, sons e delicadeza poético-literário de um Brasil no remanso gaúcho da década de 60, onde o charme de uma natureza entrecortada pelos trilhos do trem e pelas vidas humanas, conduz a um texto poético, com fotografia perfeita e trilha sonora francesa tocante (espetacular!).

Na película, Tony Terranova (interpretado pelo ator Johnny Massaro), passeia por estes trilhos de trem, atormentado por acontecimentos recentes, memórias de sua infância e a partida de seu pai, mesclando os sentimentos de espectador entre um “…Quem vai chorar, quem vai sorrir? Quem vai ficar, quem vai partir?…”

Aliás, a figura do maquinista, interpretado pelo sábio Giuseppe (Rolando Boldrin, de volta aos cinemas após 20 anos), uma espécie de “Vigia” da Marvel, que tudo observa e sabe, mas não interfere, é bem comovente.

Entre suas viagens nessa antiga ferrovia do Rio Grande do Sul, entre as cidades de Fronteira e Remanso, o jovem trafega em busca de amor e explicações para seus dilemas juvenis. Aliás, Tony Terranova tem um jeito Bob Dylan de se vestir, fumar, entre outras coisas legais do maior poeta da gringa.

O protagonista, professor de francês, também possui dons literários e escreve, para seu pai, uma das cartas mais lindas de que já tive notícia. Dá até aquela invejazinha com o sentimento de que “eu queria ter escrito isso”.

Aliás, alguns personagens são bem marcantes na história. Seu pai, interpretado pelo francês Nicholas (Vicent Cassel), um daqueles pais míticos, que despertam nossas saudades crônicas na parede da memória. A cena da bicicleta desperta isso com maestria. Já sua mãe, a trabalhadora e abandonada Sofia (Ondina Clais), é uma mulher forte e prática.

Selton Mello é Paco, um amigo da família nitidamente interessado em Sofia e que boicota uma possível reaproximação família. Na verdade, é um sujeito grosseiro, mal intencionado, mas com um papel importante na trama.

A família madeira empresta três personagens fundamentais para a história: a sedutora Petra (Bia Arantes), vencedora de concursos de beleza que inspira as garotas e mexe com o imaginário dos garotos da cidade; a sonhadora, fotógrafa e apaixonada Luna (Bruna Linzmeyer), que faz par com Tony e nos inspira a torcer pelo casal.

Além do jovem Augusto (João Prates), moleque com quase 15 anos que tem como lema a música da Banda Raimundos: “foi num puteiro em João Pessoa que descobri que a vida é boa, foi minha primeira vez”. Isso nos braços Camélia (Martha Nowill), a puta mais conhecedora de geografia que vi no cinema.

O próprio Antonio Skármeta faz uma participação no filme. O escritor é Eseban Copetta, o dono do prostíbulo, que conversa com Paco. Durante o papo, regado a birita e quase amanhecendo, ele conta que venceu a morte em um corrida de bicicleta, o que o tornou imortal, por enquanto.

O Filme da Minha Vida é uma história sobre relações afetivas. Sobre como nos decepcionamos, como erramos e como nos reerguemos para poder viver felizes.

Selton Mello, sua produtora Vânia Catani, Johnny Massaro e restante do elenco, além da equipe que filmou o longa, estão de parabéns por nos ter dado esse presente. Pois o Filme da Minha Vida é uma luz envelhecida que ilumina estes dias obscuros em que vivemos neste Brasil. Com história fantástica, roteiro sensacional, o filme é lindo, leve e emocionante.

Pois bem, acontece que alguns filmes são experiências de vida. Estes, em especial, são tão pessoais que a gente se emociona com a trama. É o caso do Filme da Minha Vida, que fala de relações de amor, familiares e muita memória afetiva. Eu recomendo!

Elton Tavares, com auxilio de Jaci Rocha.

Assista o trailer do filme:

Feliz aniversário, Walbene Gomes!

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Hoje aniversaria o pai da linda Lya Victória, filho da ‘dona’ Bené (Federal), bombeiro militar, Pirata da Batucada amante do Carnaval, flamenguista convicto e fervoroso, árbitro de basquetebol, fundador do Comando Vermelho (velha torcida do Colégio Amapaense), ciclista, boêmio, cervejeiro em tempo integral, pagodeiro (pois ninguém é perfeito) e meu querido amigo há 30 anos (sim, três décadas de amizade), Walbene Gomes.

Conheci o Walbene em 1986, na escola Santa Bartolomea Capitanio, onde fizemos parte da banda marcial da escola. A amizade se consolidou mesmo mais tarde, na metade dos anos 90, no Colégio Amapaense, nosso saudoso C.A. (tempos incríveis aqueles).

Nosso Walbene foi um jogador de basquete acima da média à época do CA. Era impressionante a impulsão, enterradas e cestas de três pontos do cara. Ele era PHoda! Enquanto o Bene jogava, eu e Edmar, entre outros amigos, agitávamos a torcida munidos de tambores e bandeiras.

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Walbene é um cara sincero, inteligente, prático, honesto, gente fina, prestativo, trabalhador, cachaceiro e fiel aos seus amigos e familiares. Quem tem a sorte de conviver com o figura sabe o grande cara que ele é. Sobretudo um homem bom. Vivi momentos memoráreis nessa vida, muitos deles com o Walbene. A gente bebeu mais juntos que a população de um pequeno vilarejo. Fomos a festas épicas, brigamos na rua, demos pisadas quilométricas na madrugada da então tranquila Macapá daqueles tempos, vimos o Flamengo ser campeão incontáveis vezes.

Tenho certeza que fomos muito importantes um para o outro na construção do caráter dos homens de bem que somos hoje. Eu disse de bem, não politicamente corretos. Enfim, Walbene é um dos grandes amigos que fiz na vida.

A gente pouco se encontra, o que é 90% culpa minha. Mas a falta de convívio não muda nada a consideração, respeito e amizade que nutro por ele. “Mão de Gorila” sabes que moras no coração deste gordo aqui. Que tenhas sempre a princesa Lya, tua mãe e irmãos, os grandes amigos Amaral, Claudinha, Topo e todos que te são caros sempre ao teu lado.

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Torci a vida toda e sempre torcerei pela sua felicidade, irmão. Saúde, sucesso e sabedoria sempre pra ti, Walbene. Meus parabéns e feliz aniversário, mano velho!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração. 

Feliz aniversário, Patrick Bitencourt!

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Patrick, o primeiro da direita para a esquerda, nosso querido amigo que aniversaria hoje

Hoje é aniversário do pai da linda Manu, mestre do João, sociólogo, empresário, professor, tira patrulheiro das ruas, fã de Rock and Roll, cinema, quadrinhos e desenho animado das antigas, companheiro de “Banda e Rondas Noturnas”, flamenguista convicto, praticante de artes marciais, frequentador de missas dominicais, boêmio, bicolor, pirata da batucada, filho do Bode e Conceição, irmão do Frank, Boca e Najara, amigo fiel e considerado dos malucos da cidade e velho parceiro de vida deste jornalista, Patrick Loureiro Bitencourt.

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Já tinha estudado com o Frank em 1987, mas os grandes amigos nessa existência (e talvez em passagens anteriores) Paulo e Patrick, conheci em 1996. Eu e meu irmão, Emerson, fizemos parte da Cúpula do Trovão (grupo de adolescentes que fez um catatau de merdas e se divertiu a valer naqueles tempos de irresponsabilidades) e duma turma que sempre faremos parte dentro de nossos corações.

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Leitores, a gente já aprontou muito nessa vida. Temos muitas aventuras e desventuras pra contar, mas a maioria são impublicáveis, fazem parte das “Guerras Secretas” (risos).

Também conhecido como “Popeye”, “Amor da Bruxa do Mar”, “Urso Polar”, “Senador”, “Rufos Lenhador”, “Chicletinho” ou “Pata de Carangueijo”, Patrick é um dos maiores e melhores amigos que fiz na vida. Com ele vivi momentos memoráveis.

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Já demos porradas em manés, passamos perrengues com apoio mutuo, assistimos a shows de Rock, viajamos juntos, bebemos mais cervejas do que um pequeno igarapé possui de água. Claro que também já nos decepcionamos um ao outro e ficamos putos, mas isso faz parte da amizade sincera.

Patrick é safo, inteligentíssimo, descolado, divertido, bem humorado, espirituoso, malandro, coerente, sensato, competente profissional da educação, pai exemplar pra Manu e João, além de brother prestativo. Ele é grande não somente no tamanho, mas também no caráter e coração. Admiro isso no sacana.

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Gosto de ter o Patrick por perto. Seja pra gente falar o monte de merdas, que adoramos proferir durante nossas conversas idiotas, seja para um papo sério sobre cinema, livros e demais assuntos de alto nível, numa mesa de bar para desopilar da rotina pesada de nossos trampos ou quando o bicho pega, pois ele não gela pra porra nenhuma.

Enfim, entre as verdades incontestáveis de nossas vidas, minha, do Emerson (meu irmão que também é irmão dele), The Clash, Boca, outros amigos e familiares do Urso, é que amamos esse cara.

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Patrick, já são 20 anos de brodagem! Que a gente fique velho saindo na banda, rindo das nossas cagadas e celebrando a vida. Tu és um cara do caralho (leia-se palavra de intensidade)! Fica mais fácil de caminhar nessa longa e louca estrada de tijolos amarelos com irmãos como você ao lado. Saúde, sabedoria e sucesso sempre, mano velho.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares e Emerson Tavares (pois tenho certeza que falo pelo Emerson em relação ao apreço, amizade e respeito por ti).

*Texto Republicado, mas de coração. 

Há exatos 40 anos, morreu Elvis Presley

Há exatos 40 anos, em 16 de agosto de 1977, morreu Elvis Aron Presley. Após algumas temporadas em hospitais e prestes a iniciar uma turnê, o Rei do Rock and Roll morreu em Memphis (EUA), vítima de hipertensão cardíaca. Nessa época com sua carreira já em decadência, Elvis morreu vítima de overdose de tranquilizantes. Ele vendeu mais de 1 bilhão de discos e viveu somente 42 anos de idade.

Elvis Aron Presley nasceu em Tupelo (Mississipi) em 8 de janeiro de 1935. Com 10 anos comprou seu primeiro violão. Nove anos depois, ele era um caminhoneiro pobre que entrou nos estúdios da gravadora Sun, em Memphis, e grava um acetato para dar de presente à mãe em seu aniversário. Lá gravou duas canções: My Hapiness e That’s when your heartaches begin.

Meses depois, quando precisou de um cantor para gravar um compacto, o dono da Sun, Sam Phillips, lembrou-se do rapaz. Nascia o rock’n’roll.

Por causa de suas roupas justas e do jeito como mexia os quadris, ficou conhecido como Elvis, the pélvis. Em 1956 assinou contrato para participar de seu primeiro filme Ama-me com ternura, que ficou famoso por sua bela música tema Love me tender.

Por isso, monstros sagrados do Rock o reverenciam:

Eu acredito que a música pode curar. As pessoas encontram paz na música. Toda vez que eu me sinto triste, eu coloco um disco de Elvis e me sinto melhor. ” Paul McCartney.

Eu agradeço à Deus por Elvis Presley. Agradeço a Deus por ter mandado Elvis para abrir a porta para que eu pudesse atravessar e caminhar pela minha estrada….” Little Richard.

Antes de Elvis não havia nada” – John Lennon.

Alguns dizem que ele ainda está entre nós. Acho pouco provável. Portanto, viva o Rei! Esteja ele onde estiver.

Elton Tavares

Muito obrigado, Luiz Melodia!

Eu e o grande Luiz Melodia – Macapá – 2011

O cantor, compositor e músico carioca Luiz Carlos dos Santos, o Luiz Melodia, partiu hoje para outra vida. Ele morreu na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), aos 66 anos, em decorrência de complicações de um câncer que atacou a medula óssea. Com 46 de carreira, o “Pérola Negra” foi um ícone da Música Popular Brasileira.

Ah, apesar de estar entre os grandes nomes da música nacional, o cara era simpático e desprovido de estrelismo. Cara porreta e músico monstruosamente genial. Era realmente a melodia em pessoa.

Tive o prazer de conhecer o artista em 2011. Ele fez show aqui em Macapá naquele ano, na Chopperia da Lagoa. Aliás, uma bela apresentação!

Luiz Melodia foi um cara admirável. Um artista de repertório formado de MPB, Blues, Soul e, sobretudo, Samba refinado. Sem dizer que o homem tinha uma voz que era um dom divino. Sim, um cara de imenso talento e fantástico cantor. Aliás, nem fazia força para cantar, invejável.

A cultura brasileira fica um pouco mais pobre, mas o legado que o artista deixa para o Brasil e para o mundo é imensamente rico. Que siga em paz. Valeu, Luiz Melodia!

Elton Tavares

Noites de Marabaixo destaca sons e artistas do Amapá em São Paulo, nos dias 3 e 4, no Sesc Pompeia


Dias 3 e 4 de agosto a cultura amapaense ganha destaque em São Paulo com artistas apresentando os ritmos, músicas e danças no Sesc Pompeia. Noites de Marabaixo é o nome do espetáculo que terá a participação de Patrícia Bastos, Oneide Bastos, Brenda Melo, Finéias Nelluty, Paulinho Bastos, e os grupos Senzalas e Afro Brasil, além dos dançarinos Geandra Bastos e Márcio Santos. Os shows iniciam às 21h, com ingressos a preços populares.

A presença da cultura amapaense nos palcos paulistas retoma os caminhos abertos por artistas há anos, e que após uma pausa, foram reconquistados, dando visibilidade para a música e tradições do Amapá, e ganhou fôlego maior com a entrada de Patrícia Bastos no cenário nacional. Nos últimos dois anos, artistas populares como do grupo Raízes do Bolão, do quilombo do Curiaú, Paulinho Bastos, e Patrícia Bastos, frequentaram palcos e outros ambientes levando as tradições em forma de música e sons para outros centros do país.

Batom Bacaba

No dia 3, Patrícia Bastos abre a mostra da cultura amapaense do Noites de Marabaixo, a partir das 21h, lançando o cd Batom Bacaba, com participação especial de Marta e Ná Ozzetti, direção musical de Dante Ozzetti e acompanhada dos músicos Marcelo Effori, Du Moreira, Maria Beraldo, e o percussionista quilombola Nena Silva. Batom Bacaba é o sexto cd de Patrícia, lançado em 2016 em Macapá, Campinas e Rio de Janeiro, que apresenta com uma roupagem moderna o marabaixo, cacicó, batuque e zouk. Neste ano, a intérprete foi indicada pela segunda vez ao Prêmio da Música Brasileira nas categorias Melhor Álbum e Melhor Cantora.

Festa do Quilombo

No segundo dia de Noites de Marabaixo, a denominada Festa do Quilombo será comandada pelos Grupos Senzalas e Afro Brasil, e com a presença de Oneide Bastos, Brenda Melo, Finéias Nelluty e Silmara Lobato. Todos os artistas que participam deste show têm trabalhos que absorvem das raízes da cultura do marabaixo e batuque a sua identidade, seja no ritmo, canto, dança ou letras, e este foi o critério para que estejam na mostra que insere definitivamente estes ritmos, mais as influências caribenhas como os também dançantes do zouk e cacicó, como o novo som do Brasil.

No total, 18 artistas do Amapá estarão no Sesc Pompeia nas duas noites de apresentação, incluindo os dançarinos Geandra Bastos e Márcio Santos, que irão ministrar aulas abertas de dança para o público . A curadoria é do músico, compositor e arranjador Dante Ozzetti, e a Prefeitura de Macapá é apoiadora da iniciativa.

Serviços:

Noites de Marabaixo
Datas: 3 e 4 de agosto
Hora: 21h
Local : Sesc Pompeia
Ingressos: R$ 9,00 (com credencial plena/trabalhador do comércio e serviços do Sesc e dependentes); R$ 15,00, (pessoas com mais de 60 anos, estudantes e professores da rede pública); R$ 30,00 (inteira).

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação/Amapá
Fotos: Max Renê e Aydano Fonseca

Em Macapá, Tacacá e Maniçoba só na “Comidas Típicas da Dona Graça”

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Quem gosta de tacacá sabe: não temos mais locais que vendem a iguaria bem feita. Isso ocorre desde que a dona Bebé, tia Neném e tia Luci viraram saudade. O delas sim chegava perto do feito pela minha avó Peró (o melhor do mundo).

O tacacá é um caldo fino, feito com tucupi, goma de tapioca, camarão seco e jambu temperado com sal, cebola, alho, coentro do norte, coentro e cebolinha. É uma delícia. Com certeza, 8 entre 10 amapaenses, paraenses, amazonenses entre outros povos da floresta, adoram a iguaria de origem indígena.11949690_871040532948979_2076107831_n

Adoro tacacá! E com muita pimenta. Se você quer tomar um bem feito em Macapá, vá ao trailer (o vermelho) “Comidas Típicas da Dona Graça”, que funciona na Praça da Conceição, quase em frente à igreja homônima.

No mesmo local e também de origem indígena, vende maniçoba. Aliás, a melhor que já comi na vida. E olha que a minha mãe faz uma divina (ou diabólica, depende do ponto de vista e gula).

11925696_871040526282313_18212888_nA maniçoba é preparada com folhas da maniva moídas e cozidas, por aproximadamente uma semana (para que se retire da planta o acido cianídrico, que é venenoso). Depois adiciona carne de porco, carne bovina e outros ingredientes defumados e salgados. Com arroz branco, farinha e pimenta é uma das melhores comidas da galáxia.

Não ganhei um centavo pra divulgar a “Comidas Típicas da Dona Graça”, mas acredito que quem merece elogios é digno de recebê-los. Portanto, leitores, recomendo para este domingo (noite de tacacá ou maniçoba), uma passada lá no trailer vermelho da Praça da Conceição, na zona sul da capital amapaense, e deliciem-se.

Elton Tavares

Hoje é o Dia dos Avós!

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Hoje (26) é o Dia dos Avós. No Brasil a data é comemorada em 26 de julho em razão da celebração do dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo. Não tenho mais avôs vivos, eles já foram passear com as estrelas e viraram saudade, mas, graças a Deus, minhas avós estão entre nós com suas ternas presenças.

Sim, graças a Deus, convivo com minha avó paterna, Perolina Penha Tavares, e materna, Cacilda Neves Vale. As duas com mais de 80 verões e ainda muito lúcidas. Elas são pessoas formidáveis, de uma honestidade e boa fé a toda prova.

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Vó Cacilda

Entre as duas, tenho mais afinidade com a Peró, mãe do meu pai. Sobre a vó Cacilda, que é um ser humano cativante, faço minhas as palavras da minha mãe, filha dela: “Cacilda não precisou ter ciência, bastou que tivesse muita coragem e determinação para a nossa criação e educação. Com alma generosa, se empenhou em favor de sua família, sempre pronta para perdoar e reconciliar. Esforçando-se para não desanimar e consolar”. É exatamente isso, vovó Cacilda sempre foi uma senhora amável, batalhadora e bondosa.

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Vó Peró

Já sobre Perolina, ela é um dos amores da minha vida, minha avó favorita. Sou seu neto mais velho e temos uma sintonia mágica. Ah, a Peró!

A Peró é uma senhora sábia e caprichosa. Teve um trabalho hercúleo, que parecia pesado demais, mas ela é forte e alcançou o objetivo: fez dos Penha Tavares uma família unida, amorosa e forte. Ela é realmente admiravelmente. Uma mulher incrível de quem tenho a honra de descender e a sorte de ter o amor, que é recíproco e profundo.

As avós merecem reconhecimento, consideração e respeito. Elas foram fundamentais com todos os conselhos, ralhos, presentes, puxões de orelha, comidas, preocupações, remédios caseiros, enfim, amor!

Rendo homenagens também à minha mais que maravilhosa mãe, Maria Lúcia, vó amorosa e dedicada da nossa princesa Maitê. Parabenizo ainda as minhas amigos que são avós, como a Mariléia Maciel, Fernando Canto e Alcinéa Cavalcante.

Minhas duas avós moram no meu coração. E tenho gratidão pelo conjunto de bênçãos que elas proporcionaram, não somente a mim, mas para minhas famílias paterna e materna. Mas confesso: Peró, a hoje a nonagenária mais linda do mundo, é a melhor avó de todo o universo!

Por tudo isso, se você tem uma ou duas avós, valorize-as. Feliz Dia dos Avós!

Elton Tavares