Batman Vs Superman – A Origem da Justiça, um filme decepcionante

No final de semana passado assisti ao filme Batman Vs Superman – A Origem da Justiça, um filme chato na mesma proporção da quantidade de efeitos especiais que possui. Com o trailer porreta, prometeu, mas não cumpriu. E olha que a bilheteria já faturou quase 450 milhões de dólares desde a estreia da película, há cinco dias.

Confesso que sempre fui mais fã da Marvel que da DC. Também não sou crítico de cinema ou nerdão viciado em todo tipo de referências, mas li muita HQ na adolescência. Mas, no meu achismo, Batman Vs Superman está longe de ser um bom filme de super-herói.

São quase três horas de poucos momentos legais do Batman (que me surpreendeu na interpretação do Ben) e um pouquinho da Mulher Maravilha. Já o homem de aço decepciona do início ao fim do filme. Claro que o longa possui referências a cenas clássicas das HQs, mas mesmo isso não me fez gostar da película. Esse filme não paga nem meia-entrada. A DC Comisc possui filmes fantásticos. Todos os filmes do homem-morcego de Christopher Nolan são excelentes (Batman: O Cavaleiro das Trevas [2008] é o melhor) e Watchmen: O Filme (2009).

O Batman, por ser o Batman, salva os 25% do filme que gostei (as partes que ele está malvadão, detonando com os inimigos). Mas o Super-Homem resolveu apertar no foda-se e detonar uma pá de gente inocente em suas ações. O que despertou dúvidas sobre o controle da atuação do homem de aço. O velho papo dos efeitos do poder nas mãos de um só cara.

O roteiro é ruim, pois não segue a sequência dos quadrinhos, os diálogos são terríveis e o diretor tenta compensar nos efeitos especiais (muito tiro, doido. Explosão, então, sai de perto).

Basicamente, Batman hostiliza o homem de aço pela possibilidade dele fazer cagada no futuro, por conta do estrago feito na batalha contra Zod (O Homem de Aço). Por sua vez, Superman acha o morcego um justiceiro desenfreado. Lex Luthor semeia a discórdia pra tirar proveito. E nenhum deles (nem o Batman) percebe o jogo idiota.

Aliás, Lex Luthor parece um moleque mimado e longe do gênio maléfico que o personagem pede. O vilão criado por ele é incrivelmente imbatível e sem graça, resultado de uma espécie da história de Frankstein adaptada pra DC. Ridículo mesmo.

Mesmo para mim, fã de quadrinhos e que consequentemente adoro filmes de super-herói, o longa é absurdamente ruim. Esperava mais da direção de Zack Snyder (Watchmen e 300 de Esparta). O Batman é sempre bom, mesmo com o Ben Affleck. Henry Cavill é um péssimo Superman, Amy Adams faz uma Lois Lane ao estilo mocinha indefesa, clichê normal. Jeremy Irons é um Alfred inexpressivo, perde feio para Michael Caine, no mesmo papel em Batman, o Cavaleiro das Trevas. Gal Gadot arrebentou como Mulher Maravilha e Jesse Eisenberg um Lex Luthor chatinho e babaca.

Com uma história que tinha tudo pra ser um filme excelente, virou essa película cheia de inconsistências, sem graça e muito menos ação. Aí dirão que foi um filme feito pros fãs, aqueles que sacam todo o caralhal de referências contidas no longa. E daí? Também sou fã nessa porra, também li as HQs, também saquei todos os “fan services” e sim, também assisti ao filme Homem de Aço. Muito blá-blá-blá pra pouco quebra pau.

Esse roteiro fraco, histórias desconexas e ação de menos fizeram Batman Vs Superman perder a chance de entrar para a história. É pior que o primeiro filme de super-heróis, Superman, de Richard Donner, de 1978.

Aliás, podemos colocá-lo na mesma gaveta do esquecimento junto com Demolidor – O Homem Sem Medo – 2003; Aço (Steel) – 1997. Shaquille O’Neal; Hulk – 2003; Superman – O Retorno – 2006; Motoqueiro Fantasma: Espírito de Vingança e Lanterna Verde. A única vantagem que Batman Vs Superman tem sobre esses filmes citados são os efeitos especiais e excesso de referências. E fim de papo!

Deadpool é o melhor filme de super-herói de 2016 (muitos amigos não curtiram esse, mas é o lance de gosto), de longe. Aguardamos a Guerra Civil pra esquecer de vez esse Batman Vs Superman, que por sinal, é palhoça. Zack Snyder, meu amigo, que merda hein? A última vez que um diretor transformou uma bela história em um filme frustrante foi em Faroeste Caboclo.

Com lutas sem graça, trilha sonora chata, diálogos risíveis e roteiro pateta, o longa não é o que eu esperava. Uma decepção com efeitos especiais (mas a Batcaverna é legal e rendeu gifs bacanas). É isso. Os fãs já podem me crucificar, mas o filme é horrível mesmo!

Elton Tavares

Feliz aniversário, Janine Cruz! – @janinedcruz

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Também aniversaria nesta terça-feira chuvosa a mãe amorosa da Virna e Inah, excepcional jornalista, cronista, surfista (ela cresceu em uma praia do Rio Grande do Sul), excelente e experiente assessora de comunicação, servidora pública, fotógrafa, blogueira (já pedi várias vezes pra ela voltar com sua página), fervorosa gremista, militante da cultura, apaixonada por Rock and Roll e amiga muito querida deste gordo, Janine Cruz.

Eu já gostava da Jan antes mesmo de conhecê-la. Tanto pela fama de sua competência profissional, quanto pela paideguice que a precede. Já disse e repito: ela é uma daquelas pessoas absurdamente gente fina.

Trabalhei com a Jan em 2013, foi brodagem aguda à primeira vista. Risadas fáceis e o drama da cobertura de pautas com ressacas caralhentas eram comuns entre nós (risos).

Janine é um amor de pessoa. Com seus olhos acesos, é linda por dentro e por fora. Não à toa é querida por toda a imprensa amapaense, família, colegas de trabalho e por mim, que a adoro. Como diz a Celle: “Janine é uma das melhores pessoas do mundo”. E é mesmo! Sim, ela é foda!

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Difícil mesmo é marcar algo que ela compareça, pois é a campeão intergaláctica de furos. E não a convidem nem para um grupo de whats, ela é capaz de passar semanas sem ao menos colocar aqueles olhinhos que só observam postagens. Mesmo assim, somos loucos por essa maluca.

Janine é sorridente, dona de um olhar brilhante, uma fala bacana de escutar e uma meiguice porreta. Paralelo a isso, é caralhenta, bem humorada e psicodélica. Outra coisa que sempre digo é que é firme dividir uma redação com a Jan. Mais firme ainda uma mesa de bar.

Jan, gosto de ser seu amigo, gosto que sejas uma de minhas irmãs, só queria que tu pintasse mais vezes pra gente molhar a palavra e rir. Que tu tenhas sempre saúde, que viva uns 200 anos, no mínimo. E que tenhas toda a felicidade que mereces. Tu sabes que te amo!

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

DOMINGO É DIA DE POESIA NA PRAÇA

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O Movimento Poesia na Boca da Noite estende o Pano da Poesia neste domingo, 20, na Praça da Bandeira.

Um varal com mais de mil poesias será montado. Ao final do encontro essas poesias serão distribuídas ao público. O Movimento vai distribuir também 600 origamis poéticos e cem flores com versos.

Haverá rodada de declamação e de música (violão e gaita). O encontro começa às 17h e termina às 19h. Qualquer pessoa pode participar, basta gostar de poesia. Portanto, leve sua poesia ou de seus autores preferidos para declamar ou colocar num varal especial.

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Dentre as milhares de poesias que serão distribuídas, estão belíssimos poemas das gerações anteriores, como de Álvaro da Cunha, Alcy Araújo, Aluízio Cunha, Arthur Nery Marinho, Ivo Torres, Isnard Lima, Aracy Mont’Alverne, entre outros.

Nas fotos uma pequena amostra do que os integrantes do Movimento Poesia na Boca da Noite prepararam para este domingo.

Alcinéa Cavalcante

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Meu comentário: admiro os poetas, sejam cultos, que usam refinados recursos de linguagem ou ignorantes, que versam sem precisar de muita escolaridade. Eles movimentam o pensamento e tocam corações. Não é a toa que as pessoas têm sido tocadas pela poesia há séculos. E nem interessa se o escrito fala de sensatez ou loucura. Tanto faz. O que importa é a criatividade, a arte de imprimir emoções em textos ou declamações. Por isso sempre divulgo e parabenizo ações como essa de hoje. Valeu, Alcinéa e demais envolvidos. e viva a Poesia!

O final de semana e o paradoxo emocional

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Fim de semana. Muita gente em clima de festa e outros tristonhos, preocupados com eles mesmos ou com pessoas que amam. Gente desfilando, gente bebendo e gente aflita por um leito…

Mais um final de semana com encontros frustrados, amizades desfeitas, fins de namoro, encontros e desencontros pela vida, como disse Vinícius. Um paradoxo de risos e lágrimas.

Um final de semana com sede de coisas novas, muita insatisfação, descrédito e desejo de mudança e pequenas decepções.

Mais um final de semana com crianças se prostituindo, velhos coronéis ainda no poder e bonecos de ventríloquos maquiando a situação.

Mais um final de semana com sonhos engavetados, paixões idiotas e medo!

Um “weekend” com casamentos, separações, mortes e nascimentos. Com loucos impetuosos e covardes acomodados. Com muita alienação e burrice colorida. E, claro, canalhas demais!

Uma sexta, um sábado e um domingo com sexo banalizado, bebedeiras loucas, alegrias, orações e muitas expectativas de melhora. Risos e lágrimas. A noite promete ser silenciosa com barulho dentro da minha cabeça.

Num final de semana, as boates, bares e hospitais lotam. E a gente segura a onda da fragilidade emocional.

Desejos, promessas, arrependimentos, resignação e diversão. Um fim de semana festivo para muitos e dramático para outros, preocupados com um ente querido.

Enquanto você curte ou reclama da vida, tem gente lutando por ela. Tudo isso num final de semana. Depende de que lado da balança você está. Mas no final de semana também tem muito amor e esperança.

Pense nisso e cuide bem dos seus amores!

Elton Tavares

Poetas Azuis fazem o amor florir e emocionam numa poética noite de sábado

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Ontem (12), fui ao Teatro Marco Zero e assistimos o espetáculo “Quando a Amor Florir”, dos Poetas Azuis. Já escrevi alguns tentos sobre as apresentações sensacionais do melhor grupo poético do Amapá. A qualidade do show, como o deste sábado, não foi diferente. O alto nível dos artistas sempre me surpreende positivamente.

A forma inteligente, divertida e tocante que os Poetas Azuis se apresentam é sempre um show de poesia, literatura e música, mas também uma dose cavalar de felicidade, emoção e alto astral. Um lance pop cultural porreta de ver e ouvir. Vale ressaltar a qualidade dos instrumentistas Igor de Oliveira, Paulo Junior, Matheus Soares e Marcelo Sousa, banda formada por excelentes músicos e muito bem ensaiada. Ah, Maurício Maciel arrebentou nas performances!

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Thiago Soeiro, Pedro Stkls e Deize Pinheiro (mais nova voz dos Poetas Azuis, que por sinal foi uma grata surpresa) fizeram minha garganta dar nó em muitos momentos da apresentação. Eles cantaram, declamaram e emanaram emoção de uma forma ímpar. Uma espécie de sarau com diversos tipos de influências literárias e musicais. Uma mistura cultural que inundou nossos corações alegria.

O dançarino, inteligente e engraçado Pedro animou a apresentação com suas sacadas geniais. Thiago, com aquele jeito gente boa se ser, quase me faz chorar em uma de suas declamações, aquela que “o amor pulou o muro e estrepou”. E a Deize, cara, o que é a Deize? A menina é despudoradamente feminina e dona de um vozeirão espantoso!

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Os Poetas Azuis fazem verso, brincadeiras, digressões sobre a poesia e a vida, uma fórmula que sempre agrada a todos os seus “queridinhos cults”, graças as suas personalidades sensíveis e amorosas.

Enfim, fizeram mesmo o amor florir nas mais de 100 pessoas presentes no pequeno Teatro. A apresentação foi sensacional e linda demais. Valeu, Poetas Azuis!

Texto e fotos: Elton Tavares

Práticas Restaurativas do MP-AP põem fim a conflito entre jornalista e grupo afrodescendente

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O Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas da Promotoria de Justiça de Santana realizou um círculo restaurativo, nesta sexta-feira (26), pondo fim a conflito entre jornalista e representantes de grupo afrodescendente, gerado no período do carnaval. O mal-entendido ganhou repercussão nas redes sociais e mobilizou a categoria dos jornalistas e do movimento negro que, enfim, após o círculo de solução de conflito no Ministério Público do Amapá (MP-AP), entraram em consenso e sinalizaram com a paz e o compromisso de união de forças na luta contra o racismo e a intolerância religiosa.

A promotora de Justiça Sílvia Canela, coordenadora do Núcleo, acompanhada dos facilitadores Lucivane Sales e Jorge Henrique Souza, reuniu com as partes envolvidas no conflito, utilizou o método do círculo restaurativo e promoveu o diálogo que transformou o desentendimento em oportunidade de reconstrução da relação entre os envolvidos e a busca de um futuro com respeito e tolerância.

Nosso trabalho no Núcleo tem esse compromisso de estabelecer a paz, mas também de agregar conhecimento com base na experiência negativa, transformando em ações positivas no enfrentamento de situações conflituosas para evitar que eventos dessa natureza voltem a acontecer”, ressaltou Alzira da Silva, que fez a intermediação entre os envolvidos para que ocorresse o círculo.

As partes compareceram com os espíritos desarmados, o que colaborou para o sucesso do círculo restaurativo realizado. A utilização dessa metodologia vem sendo feita em diversos conflitos, com sucesso, ressaltando que também a utilizamos como prevenção à violência. Isto é fundamental para estabelecermos essa cultura da paz”, pontuou Sílvia Canela. A promotora de Justiça vai formalizar um Termo que será assinado pelos envolvidos, resultante do acordo por eles feito.

O mal-entendido ocorreu no domingo de carnaval (7), durante a Batalha de Confetes realizada pela Embaixada de Samba Cidade de Macapá, no Largo dos Inocentes, e envolveu o jornalista Elton Tavares (Blog De Rocha), que participava do evento junto com outros jornalistas do bloco da Imprensa, e integrantes do Bloco de Afoxé Alabê Axé, que reúne filhos de santos de diversas casas de candomblé e umbanda de Macapá e Santana, que fazia sua apresentação no palco e cujos integrantes sentiram-se ofendidos com uma manifestação feita pelo jornalista, na ocasião.

Como resultado do círculo, os jornalistas e os representantes do movimento afrodescendente, além de celebrarem a paz, assumiram o compromisso de realizar uma oficina para os integrantes da imprensa amapaense, com temas sobre racismo e intolerância religiosa, para construção de uma agenda positiva nos meios de comunicação local, com apoio do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (NEAB/UNIFAP), da Ordem dos Advogados do Brasil Secção Amapá (OAB/AP) e do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Amapá (SINDJOR), em data a ser definida posteriormente.

SERVIÇO:

Gilvana Santos/Ascom-MP-AP
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
Contato: (96) 3198-1616 Email: [email protected]

Um recorte de jornal sobre meu pai, Zé Penha – Por @PradoEdi

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Já escrevi muitas vezes sobre o quanto meu pai, Zé Penha, foi um cara porreta. Sou suspeito, o cara foi, é e sempre será meu herói. Mas quando outra pessoa o elogia, dá ainda mais orgulho de ser filho do negão mais gente boa que conheci. Esse recorte de jornal é de 1998, assinado pelo meu amigo e colega jornalista Édi Prado, publicado no informativo da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), onde meu velho trampava na época que embarcou para as estrelas. Saudades e amor sempre, Penhão!

Feliz aniversário, Ana Paula – @anaatvres

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Também aniversaria hoje a neta amorosa, afetuosa e zelosa da nossa vó Peró, sobrinha, irmã e filha perfeita, botafoguense (pois todo mundo precisa sofrer um pouquinho na vida), apreciadora de boa música e artes, exímia dançarina, desenhista talentosa e acadêmica exemplar do curso de Arquitetura da Universidade Federal do Amapá (Unifap), além de minha prima querida, Ana Paula Cunha Tavares. A nossa amada “Aninha”.

Eu já era adulto quando Ana e Pedro chagaram e trouxeram muita alegria pra nossa família; Amo essa moleca (claro que no melhor sentido da palavra). Aninha Paula é a melhor entre nós, netos da Peró. Pois é a que mais cuida da nossa matriarca e sou grato a ela por isso.

A moça tinha tudo pra ser fresca: tem grana, é gata e inteligente. Mas não. É gente fina demais, simples, tranquila e coerente.

Ah, ela também é geniosa, mas isso é uma marca de nossa família e somente uma vírgula no lindo livro de sua história. Ana é PHoda em tudo que se propões a fazer e isso é muito bom de ver. A menina tornou-se uma mulher admirável. É o orgulho se seus pais e nosso também.

Aninha, todos nós te amamos. Desejo ati uma vida longa, próspera, saudável e feliz.

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

Feliz aniversário, tia Maria!

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Hoje aniversaria a contadora, bancária aposentada, filha exemplar da vó Peró, irmã fiel, tia amorosa, flamenguista, amante de MPB, Samba e cervas geladas, dona de um imenso sorriso, voz alta e coração gigante, Maria Conceição Penha Tavares. Ou a minha “Tia Maria”. Uma mulher guerreira e vencedora. E, um dos melhores seres humanos que tenho o prazer de conviver e me orgulhar de ter o mesmo sangue.

Maria Conceição sempre foi, é e sempre será fundamental para nossa família, os Penha Tavares. A tia veio ao mundo pra cuidar de todos nós. Foi assim com os irmãos, comigo e é assim com a nossa matriarca. Hoje ela completa mais uma volta entorno do sol, mas a sorte de tê-la por perto é nossa. A Penha é uma das mulheres que mais admiro e respeito na vida.

Anjo da guarda da vó Peró, Maria era a irmã que o Zé Penha (meu pai) mais amava. Tia também sempre foi a filha predileta do vô. Extremamente honesta e sincera, é a funcionária mais “caxias”, de tão certinha, da Cunha & Tavares Consultoria (à exemplo de todos os locais onde atuou profissionalmente). Iluminada, sempre teve aliança com Deus, que nunca a faltou. Sobretudo, nossa Maria é uma mulher de bem.

Desde a minha memória mais antiga, lembro do amor que Maria Penha dedicou a cada um de nós, sua família. Ela sempre esteve ao meu lado, por trás de mim ou pra me dar suporte, apoio. Hora financeiro (nos tempos que eu não trabalhava ou trampava e ganhava muito pouco), hora com um conselho ou somente uma palavra amiga. E AMIGA é o que titia sempre foi mesmo.

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Tia também desempenhou papéis de mãe, parceira de cerva e som, professora de bom gosto musical, entre tantas coisas importantes na minha vida. Ela está presente em quase todas as minhas memórias afetivas no âmbito familiar.

Claro que eu a decepcionei muitas vezes. Acredito que bem mais que imagino. E lógico que já fiquei chateado com ela. Mas nunca, jamais brigamos. Sempre tivemos uma forte e recíproca relação de amor. Maria Conceição me deu muitos exemplos positivos nestes meus quase 40 anos e foi essencial na formação do meu caráter. Sou grato por tudo.

Maria, tu és a tia mais amorosa, generosa e companheira que alguém poderia ter. E, por incalculável privilégio, és a MINHA tia. Aliás, a mais amada de todas. E como o amor é a força mais poderosa do universo, desejo muita saúde, mais sucesso, muita paz e realizações em sua vida. E que ela seja muito longa. Amo-te demais!

Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

O tempo (minha crônica para hoje)

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Há anos, após breve conversa com uma antiga amiga, ela disse: “o tempo também é burocrático. Nós é que sempre queremos tudo pra ontem”, comecei a devanear sobre o tempo. Verdade, nem sempre dá tempo.

Aliás, o tempo nos ilude quando jovens, em nome da inexperiência, e daquela que nunca morre: a esperança.

Sim, o tempo, com pouco tempo de análise, às vezes engana, confunde e conduz pelo caminho errado. Mas nunca omite, no final, sempre mostra quem é quem e como seria. É, o tempo.

A Bíblia, livro mais vendido da história (para muitos mitologia cristã) diz: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3:1).

Desconfio há tempos que existe uma conspiração que faz do tempo uma espera quase interminável para os que sofrem e um período muito curto para bons momentos. Ah, tempo, dê um tempo!

O velho astro do Rock, David Bowie disse: ‘o tempo pode me mudar, mas eu não posso reconstituir o tempo’. Verdade! Afinal, para tudo há seu tempo. O tempo costuma despachar lentamente quando queremos que seja rápido e o contrário, quando é o inverso disso.

O tempo traz méritos, vivências, leva e traz amigos, irradia e ceifa vidas. O tempo sabe coisas a gente não sabe. Sim, ele flui, voa e dá tapas com luvas, mas não de pelica e sim de boxe. Mas o tempo também faz esquecer e, às vezes, até cura dores. Sobretudo, o tempo nos ensina a entender mais sobre o amor.

Enfim, o tempo passa, nós aprendemos e mudamos com ele. Eu até poderia falar mais sobre a loucura e sapiência atemporal do tempo, mas agora não. Meu amigo Fernando Canto lembrou da filósofa María Zambrano, que dizia: “O tempo é o único caminho que se abre ao inacessível absoluto”. E a amiga, com quem o diálogo originou esse devaneio, falou algo que me faz encerrar aqui: “o tempo é o remédio e a agonia de todos nós”.

Ah, só mais uma coisa: é tempo de ser feliz e assim estou fazendo, enfim, em tempo. Pois não mais tenho tempo a perder. É isso. Ótima noite de sexta-feira pra todos nós!

Elton Tavares

Hoje é o Dia do Repórter

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Hoje (16) é o Dia do Repórter, o profissional que apura (ouve os dois lados) e noticia o fato ou ação, em diversos tipos de meios de comunicação, como TV, Rádio, Impresso ou Internet.

Essa coleta de dados nem sempre é fácil, na verdade, dependendo do assunto, é bastante trabalhosa. Mais que uma profissão, é uma missão!

Não atuo como profissional da imprensa aberta e sim como assessor de comunicação. Dentro dessa nobre atividade, respeito quem faz assessoria sem bajulação e tento apurar os fatos da melhor forma, o que também me faz um repórter.

Aliás, este site atende a necessidade que sinto de não escrever somente textos institucionais, mas também escritos que fogem a qualquer regra, com todos os neologismos e achismos que der na telha.

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Já tive boas experiências com webjornalismo e impresso, mas acredito que TV e Rádio são trampos para os Jedis, por conta da correria (que é foda, mas vicia). Pois, além de talento, é preciso muito improviso.

Admiro quem é repórter televisivo e radiofônico, mesmo!

Admiro os colegas (muitos deles amigos) que viram bicho atrás de matérias diferentes, complexas ou polêmicas.

A todos os repórteres SÉRIOS e RESPONSÁVEIS, sejam esportivos, investigativos, políticos ou tudo junto, meus parabéns!

Elton Tavares

Sobre o show Reis da MPA, realizado ontem, no Chocolate com Tapioca (foi sensacional)

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Foto: Daniel Alves

Ontem (12), no Chocolate com Tapioca, os poetas, músicos e compositores Zé Miguel e Osmar Júnior, uniram seus talentos e fizeram um show memorável. Ou será que foram dois shows em um só? Só sei que com mais de 2h de duração, o espetáculo foi emocionante.

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Foto: Daniel Alves

O evento foi prestigiado por músicos, artistas, escritores, jornalistas e produtores culturais. Um sucesso de público e crítica. Osmar Júnior e Zé Miguel são velhos parceiros. Eles conseguiram misturar seus estilos, mas em alguns momentos foi preciso que cada um cantasse e tocasse isoladamente. Foi um lance lindo de assistir.

Dois gênios da música munidos de suas violas que, ao longo da apresentação, cantaram, contaram histórias e interagiram com o público de forma paid’égua.

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Foto: Daniel Alves

Zé e Osmar ícones da música amapaense e nacional. O show foi no formato acústico, com mais ou menos 25 músicas no repertório dos dois artistas. Ainda teve gente que não gostou do nome do projeto, intitulado “Reis da MPA”. Bobagem.

Além dos dois artistas, a apresentação contou com uma canja de nada menos que um dos melhores guitarristas do Amapá, entre outras coisas que Fineias Nelluty.

O músico mandou muito bem. Aliás, dizer que Fineias Nelluty cara toca demais é redundante. Com um reforço desse porte, o espetáculo ficou ainda mais genial.

Eles até tocaram um pouco de covers e foi muito bom, mas todas as canções autorais de Zé e Osmar mexeram com a gente. Sim, nos emocionaram, pois as músicas deles são carregadas de memória afetiva e nos fazem ter orgulho de ser amapaense.

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Foto: Daniel Alves

O show foi sensacional e quem não foi, perdeu. Nos divertimos ao som de cancioneiros talentosíssimos e foi excelente. O Chocolate com Tapioca, artistas e demais envolvidos, estão de parabéns pelo evento.

Elton Tavares

Sem pauta é osso!

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A pior coisa para um jornalista, seja de impresso, rádio, TV, web ou assessoria, é não ter pauta. Isso é mais corriqueiro do que se imagina, todos os profissionais da comunicação passam por isso. Claro que uns com mais frequência que os outros.

O pior é quando não é só você que passa por isso na redação, quando vê todo mundo na pressão, ligam, tantam apurar, enchem o saco de Deus e o mundo para executar o trabalho diário. É a maior onda!

Hoje a coisa está assim. Pena que não dá para psicografar um texto. Sobre isso, um colega me contou uma história , que ouviu de um chefe de redação, no seu antigo trampo, a seguinte pérola:

Cara, eu não quero nem saber se o pato é macho, quero saber dos ovos”. É, ossos do ofício, quem mandou ser jornalista. Vamos em frente!

Elton Tavares