Categoria: Família
Parabéns, vó Cacilda!
Hoje (4) é aniversário de Cacilda Neves Vale, a minha avó materna, que completa 84 anos. Uma palavra que define essa senhora é honestidade. Ela é uma mulher que venceu as adversidades de sua longa vida com altivez e coragem, sempre com o apoio de seus filhos.
Ela é a matriarca de minha família materna. Ao todo, teve 12 filhos, 26 netos e 14 bisnetos. Nos dias de hoje, com o sentimento de dever cumprido, Cacilda brinca ao dizer que “Se estou com saúde, está tudo bem”.
Ela diz que tem a consciência tranquila pois deu oportunidade para todos os seu rebentos estudarem. Diz ainda que é mulher de sorte por ter uma vida feliz.
A mãe, avó e bisavó sempre ajudou todos os seus filhos e netos, fosse com um conselho, alimentação, dinheiro, orações ou com um de seus remédios caseiros.
Nunca fui, como o meu irmão é, um neto agarrado com a vó Cacilda, mas isso não significa que eu não a admire e ame.
Esta é uma singela homenagem a tudo que esta mulher guerreira representou e representa para os seus. Feliz aniversário vovó, amamos você!
Elton Tavares
Feliz aniversário, Pedro Junior!! – @P_Aureli0
Hoje é aniversário do filho caçula do tio Pedro, esportista, acadêmico de Direito, apreciador de Rock and Roll, cervas enevoadas e mulheres bonitas, apesar de são-paulino, o meu amado primo, Pedro Aurélio Junior.
Pedro é um cara gente fina, prestativo, carinhoso, bem humorado, inteligente e boa pinta. Ele chega aos 20 anos com milhões de possibilidades a sua frente. Estrutura familiar e paideguice pra ter sucesso e felicidade o cara tem.
O sujeito tem 20 anos e barba na cara, mas para mim, será sempre o meu “priminho”, o neto caçula da vó Peró, quase 19 anos mais novo. Quando ele e Ana (prima mais velha que Pedro somente uma semana) nasceram, foi lindo. Eles são o melhor que temos.
Hoje em dia, o cara cresceu e é um homem de bem. A cobrança em cima dele é grande, mas não de minha parte, afinal nunca fui exemplo e gosto disso. Nem imagino qual o seu plano, mas torço demais pela felicidade do sacana.
Pedro, sabes que podes contar com o Godão aqui, seja pra tomar umas cerva, ajudar com qualquer assunto sério (até pra dar uma surra em babacas) ou somente desabafar, se preciso.
Desejo mesmo é que teus sonhos se realizem e que vivas sempre feliz. Que Deus te proteja e guie suas decisões. Que tenhas mais vitórias que derrotas e que tenhas sempre saúde. Tu és porreta, bicho. E eu te amo. Meus parabéns e feliz aniversário!
Elton Tavares
Feliz aniversário, Aninha!
Hoje é aniversário da neta dedicada, afetuosa e zelosa da Peró, sobrinha amorosa, irmã e filha perfeita, botafoguense, apreciadora de boa música e artes, exímia dançarina e genial acadêmica do curso de Arquitetura da Universidade Federal do Amapá (Unifap), além de minha prima preferida, Ana Paula Cunha Tavares. A nossa mais que maravilhosa “Aninha”.
Como diz a música do Kid Abelha: “Há vinte anos você nasceu, ainda guardo um retrato antigo…”. Na verdade, tenho várias fotos da Ana criança. Aliás, ela é um ser humano extraordinário desde gitinha.
Ana Paula é a melhor entre nós, netos da Peró. Sei que cada um tem uma forma de demonstrar amor, mas nenhum como ela. Dá gosto de ver o tratamento dela para com a vovó.
Aninha completa somente 20 anos, mas sua alma é velha, muito velha. Vou explicar. A linda mulher não possui só beleza física, também tem áurea brilhante de tão evoluída, coerente, justa e responsável. Apesar do porte de princesa, é discreta, tranquila e demais gente boa.
Uma das coisas que mais admiro na Ana é a total falta de arrogância, pois uma moça do seu padrão de vida teria tudo pra ser mais uma patricinha. Só que a nossa Aninha não, ela é porreta.
Como todos têm defeitos, Aninha é temperamental como toda a nossa família. Mas a personalidade forte não a torna antipática e muito menos grossa. Ela é uma dama, realmente uma mulher admirável.
Aninha era afilhada de batismo do meu pai e meu avô babava por ela. Ambos já viraram saudade, mas tenho certeza de que, onde estiverem, sentem muito orgulho dela, como todos nós.
Não tenho nenhuma dúvida que Ana ainda conquistará muitas coisas acima da média, pois ela é diferenciada. Enfim, Ana Paula Cunha Tavares é amada, admirada e respeitada por suas famílias materna, paterna, amigos e colegas. Ela é PHoda! (desculpem, palavrões são uma forma de licença poética). Difícil é escrever sobre alguém tão especial. Uma das pessoas mais paid’éguas que conheço.
Aninha, você é uma benção e nós te amamos. Desejo vida longa, próspera, saudável e feliz. E que tudo que você sonha se realize. Meus parabéns e feliz aniversário!
Obs: mas falta o namorado vir a Macapá tomar uma conosco. Sabe como é…Pra gente sacar o cara, rs. Brincadeira, prima. Quero mesmo é que sejas feliz. Amo-te!
Elton Tavares
Feliz aniversário, tia Maria!
Hoje é aniversário da bancária aposentada, contadora, filha dedicadíssima da vó Peró, irmã e tia amorosa, Maria Conceição Penha Tavares. Ela é uma das melhores pessoas que conheci na vida. É uma pessoa do bem, cheia de amor e generosidade. Uma mulher guerreira e vencedora.
Tia Maria foi e é fundamental para nossa família. Ela é uma espécie de anjo para mim, seus irmãos, a quem ajudou a formar, e principalmente nossa matriarca. Não à toa que o Zé Penha, meu saudoso pai, a amava mais que aos outros irmãos. Ela foi a filha preferida do meu avô e é da mesma forma com nossa amada “Peró”.
Foram muitas as vezes que, quando ainda criança, eu dormia com ela. Sempre fomos agarrados. Não sei quantas vezes fiz xixi na sua cama, ou quantos sábados ela buscou em casa para ir a feira, a ajudei a lavar sua Brasília amarela ou, já adulto, quantos porres regados a MPB tomamos juntos.
Maria fala alto e marca presença, possui olhar marcante e sorrisão no rosto. Ela é uma linda mulher que possui mais de 60 carnavais, mas parece ter pouco mais de 40. A tia ajudou a formar meu caráter, me instruiu, aconselhou-me para que eu fosse uma pessoa melhor e lapidou meu gosto musical.
Além de grande coração, Maria Penha tem um lado espiritual que brilha e protege a si e aos seus. Sou muito grato por ela fazer parte da minha vida nesta passagem. Hoje é ela que aniversaria, mas privilégio é meu de ser seu sobrinho.
Aliás, o amor é a força mais poderosa do universo e não posso descrevê-lo neste texto de felicitações. O amor se sente e é o que todos nós, tia, sentimos por você. Desejo que sua saúde continue perfeita e que você seja sempre feliz. Meus parabéns e feliz aniversário!
Elton Tavares
Túnel do Tempo: Na casa da vovó, há 13 anos!
Com o meu brother em Belém #)
Feliz aniversário, mãe!!
Hoje é aniversário da professora e orientadora educacional aposentada, filha dedicada da Cacilda, avó da Maitê, esposa do Enilton Cardoso, minha mãe e do Emerson, a mais que maravilhosa Maria Lúcia Vale Cardoso. É impossível escriturar aqui tudo que a aniversariante fez e faz por mim e pelo meu irmão. Sou imensamente grato a ela pela minha vida (e ao seu marido por cuidar tão bem da nossa “Lucinha”).
Mamãe é sinônimo de coragem, honestidade e obstinação. Dela, herdamos, eu e Emerson, nossa força. E tanto eu, quanto o mano, nos orgulhamos muito disso. Quando estou em apuros, peço para que ela reze por mim. A mulher tem uma oração tão forte que desata os mais terríveis nós da minha vida. Esse milagre doméstico já aconteceu tantas vezes e nunca deixa de ser impressionante!
Além de exemplo de mãe, Maria Lúcia, a “Lucinha”, como é chamada por toda a nossa família, é uma filha incrivelmente dedicada, uma irmã prestativa e uma tia amorosa. Peço sempre a Deus que continue abençoando mamãe com muita saúde, pois o resto, como vontade e coragem para toda e qualquer situação, ela tem de sobra.
Mais uma vez, faço minhas as palavras do meu amigo André Mont’Alverne (uma das frases mais paid’éguas que já li sobre o significado de “mãe)”: “uma mãe é um Deus palpável, acessível e real que atende as nossas preces mais absurdas… é no coração das Mães que o amor verdadeiro encontra o seu lugar”.
Ainda sobre citações, gosto também dessa: “Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez” – Frase do poema Filtro Solar. Se Deus quiser e ele há de querer, Maria Lúcia ficará por aqui, brigando, reclamando, zelando e nos amando, no mínimo, mais uns 100 carnavais!
Minha mãe (com muito apoio do Enilton) e meu irmão Emerson, são meu porto seguro, pessoas que me apoiam em tudo, meus alicerces na vida. Não sou o melhor dos filhos, na verdade, vez ou outra, eu e Lucinha temos sérias divergências, mas logo nos entendemos. Pois temos uma relação de amor mútuo.
No texto do amigo Daniel (Rimancete), ele diz: “O tempo passa, o mundo gira e tudo se transforma. Só o amor continua intacto, brega e eterno como agora”. Com Maria Lúcia sempre foi, é e sempre será assim!
Tenho muita sorte e orgulho de ser filho de Maria Lúcia, pois ela é um exemplo de superação, coragem, honestidade, serenidade, positividade, determinação, força e amor. Obrigado por tudo mãe. É como te digo todos os dias: te amo!
Meus parabéns e feliz aniversário!
Elton Tavares
Poema de agora:RETRATO DE MARIA LÚCIA (Vinícius de Moraes)
RETRATO DE MARIA LÚCIA (Vinícius de Moraes)
Tu vens de longe; a pedra
Suavizou seu tempo
Para entalhar-te o rosto
Ensimesmado e lento
Teu rosto como um templo
Voltado para o oriente
Remoto como o nunca
Eterno como o sempre
E que subitamente
Se aclara e movimenta
Como se a chuva e o vento
Cedessem seu momento
À pura claridade
Do sol do amor intenso!
Vinícius de Moraes
Estádio Glicério de Souza Marques completa 65 anos (minha crônica sobre o Glicerão)
O Estádio Municipal Glicério de Souza Marques completa hoje 65 anos de fundação. O local foi idealizado pelo governador Janary Gentil Nunes e fundado em 15 de janeiro de 1950. A arena teve momentos de glória e ainda hoje é palco de jogos do Campeonato Amapaense, Copão da Amazônia e amistosos. Ali foram disputados grandes clássicos com a participação de craques amapaenses.
O estádio possui as alcunhas de “Gigante da Favela” e “Glicerão”, como o estádio foi apelidado pela crônica esportiva. Lembro-me da minha infância com alegria. Eu e meu irmão fomos agraciados com excelentes pais, que nos proporcionaram tudo de melhor possível (e muitas vezes impossível, mas eles fizeram mesmo assim).
Entre tantas memórias afetivas estão as idas ao Glicerão. Meu pai, o saudoso Zé Penha, que também jogou no estádio quando foi goleiro amador dos clubes São José e Ypiranga, também jogou no Gigante da Favela. A gente ia ver os jogos do nosso Ypiranga – sim somos torcedores do Clube da Torre. Eu e o mano dávamos muito trabalho ao pai, sem falar o pede-pede. Era pirulito de tábua (aqueles marrons em forma de cone que são puro açúcar), picolé, pipoca, refri e churrasquinho. Era tão porreta!
Quando garotos, meu pai e tio Pedro Aurélio, seu irmão, jogaram no Glicerão. Assim como muitos jovens da geração dele. A qualidade do futebol era tão boa que a galera que não tinha grana até pulava o muro para assistir as partidas. Sem falar que o Glicério já foi palco de vários shows locais e nacionais. Afinal, o velho estádio está no coração de Macapá.
Aliás, lembro daquele muro desde que me entendo por gente, pois a casa da minha amada avó fica lado do Glicério.
É uma pena que o velho estádio permaneça em obras (há 10 anos!!!), que ainda, depois de 65 aos, as arquibancadas ainda sejam de madeira e o campo ruim. Um local que revelou jogadores como Bira, Aldo, Baraquinha, Marcelino, Jardel, Roxo (o primeiro amapaense que fez gol), Zezinho Macapá, Jasso, Miranda, entre tantos outros nomes importantes do futebol regional.
Naquele tempo rolava a charanga do Antônio Rosa, o Paulo Silva e o Humberto Moreira (lembro bem dos dois, pois sempre falavam com meu velho) faziam a cobertura dos jogos. O José Carlos Araújo exagerava na narração das partidas via rádio (a gente ia pro estádio com radinho na mão) e o Vicente Cruz (a quem meu pai chamava de “He-Man” do Pacoval) sempre filava uma cerva do meu coroa. Bons tempos!
O futebol amapaense encolheu depois do “profissionalismo”, a política entrou em campo e deu no que deu: tanto o Glicerão quanto seu irmão mais novo, o Zerão, vivem vazios. Muitos clubes desaparecem do cenário e emergentes como um tal de Santos tomam conta das competições.
Para mim, há tempos o futebol amapaense perdeu o encanto, o brilho, a mágica. Nem no rádio escuto as partidas. Nem mesmo era quando a coisa toda era amadora, mas muito mais levada a sério por atletas, técnicos, dirigentes e torcida. Na época em que o Zé Penha nos levava para assistir aos jogos no antigo Estádio Glicério, eu e Merson (meu irmão) assistíamos as partidas, brincávamos e nos divertíamos a valer.
Quando lembro tudo isso a alegria entra naquele campo, escalada pela nostalgia. Viva o Glicerão!
Elton Tavares