Trem vence Independente e coloca mão na taça no estadual – Por Marcelo Guido – @Guidohardcore

Em uma noite de quinta-feira agradável, Trem e Independente decidem os rumos do campeonato amapaense de 2023. Locomotiva se saiu melhor no primeiro jogo da final e vence o carcará por 2 x 0.

Com campanhas similares e não tomando conhecimento de seus adversários no decorrer do certame, Rubros-Negros e Alviverdes entraram em campo com o mesmo objetivo: vencer e convencer o seu torcedor que lotou o Estádio Zerão.

Com um primeiro tempo disputado, com chances mútuas, valendo da criatividade ofensiva para ambos os times.

O Independente apostou firme nas jogadas de linha de fundo, com os laterais e falta de marcação, chegando com muito perigo a área do Trem. E por pouca ou falta de sorte do centroavante Bruno Hernandes não marcou logo no início do espetáculo.

As bolas alçadas na área, trunfo importante do verdão. Durante todo o campeonato deram a temática do jogo, mas a falta de criatividade dos avançados da equipe de Santana faziam com que as bolas jogadas e orquestradas não chegassem às redes rubro negras.

Já o Trem, utilizou a estratégia convicta de jogar nos contra-ataques, com a categoria de seu trio ofensivo capitaneados pelo artilheiro Aleilson .

Em jogada trabalhada pela ponta esquerda, a bola foi colocada acima dos médios da defesa alviverde. E Dudu de cuca legal abriu o marcador para a locomotiva aos 43 minutos do primeiro tempo. Trem 1×0.

No segundo tempo, o Independente voltou mais preparado, buscando empatar o jogo. Jogando contra o placar e contra o relógio, apostou no centro avante Lukaku para assombrar a defesa adversária.

Quando estava melhor na partida e abusando das oportunidades criadas e não convertidas, o carcará tomou um golpe do destino.

Em jogada de contra-ataque e muito bem trabalhada, o atacante do Trem acabou derrubado pelo guarda metas do Independente dentro da área, pênalti.

Wanderson Gotinha dirigiu-se à redonda, como um verdadeiro carrasco e fulminou no cantinho. Estufando as redes do alviverde mais uma vez, Trem 2 x 0.

Com um placar desconfortável pesando para seu lado, o time de Santana partiu de vez para o ataque e quase tomou o terceiro gol no final do jogo. O Trem cadenciou a vantagem, esfriou o jogo e saiu vencedor do primeiro confronto .

As duas equipes voltam a se enfrentar na próxima quinta, dia 03 de agosto, no meio do mundo. O Independente precisará vencer no mínimo pelo placar de dois pontos para levar a final para as cobranças de pênaltis e o Trem precisa de um empate ou até perder por um gol que chegará ao tricampeonato.

O próximo encontro promete fortes emoções.

Fim de papo.

*Marcelo Guido é jornalista, pai do Bento e da Lanna, além de maridão da Bia.
**Fotos: Rosivaldo Nascimento

Hoje é o Dia Nacional do Futebol

Hoje é o Dia Nacional do Futebol, uma data que foi escolhida em 1976 pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em homenagem ao time mais antigo do país em atividade, o Sport Club Rio Grande, do Rio Grande do Sul, fundado no dia 19 de julho de 1900.

Eu e meu irmão, Emerson Tavares, amamos futebol. Ele muito mais que eu. Começamos a gostar do esporte por causa de nosso saudoso pai, José Penha Tavares (papai foi goleiro dos times amapaenses São José e Ypiranga, além de mais uma porrada de equipes das peladas).

O velho nos levava para assistir aos jogos no antigo Estádio Glicério Marques, no centro de Macapá. Falar nisso é uma verdadeira overdose nostálgica porreta.

Também por influência do papai, nos tornamos flamenguistas. Graças a ele e a Deus, claro. Nunca fui bom de bola, batia muito (muito), era perna de pau, mas sempre acompanhei o esporte e acompanho até hoje. Ah, eu ia esquecendo, aqui no Amapá, torço pelo Ypiranga, mas o futebol local ainda tem muito que melhorar.

Meu irmão, antes de um jogo do Mengão no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), há alguns anos.

Meu irmão Emerson é o maior flamenguista que conheço. E desconfio que o remista mais doente também. Graças a Deus, sou bicolor no Pará.

Azar mesmo é de quem torce pro Vasco, aquele time da série B, só pra passar vergonha (fico com pena dos meus amigos vascaínos, que sofrem muito).

Mas voltando ao futebol de verdade. Nas mesas dos bares, todos somos técnicos apaixonados; sempre temos uma desculpa, observação ou piada. O futebol não tem lógica, essa é a graça. O esporte é amor, paixão, sorrisos, lágrimas, encarnação, apostas, discussões, confraternização e, acima de tudo, emoção. Nunca, nunca mesmo, é somente um jogo ou esporte.

Há muito, o futebol deixou de ser uma preferência masculina (ainda bem); assistir aos jogos nos bares ficou muito mais convidativo (risos).

Sem falar na profissionalização dos campeonatos femininos, em ascendência. As jogadoras precisam ser valorizadas. O machismo no esporte ainda é forte e muitas mulheres sacam, jogam e amam o futebol muito mais que os caras.

Minha relação com o futebol é somente de torcedor, não jogo bola e não jogaria mesmo se não fosse gordo. Gosto é de assistir e tomar cerveja. Tirar sarro e receber a zueira. Faz parte. Só não vale brigar com os brothers. Meu tempo disso já passou.

Enfim, amamos futebol, apesar daquele fatídico e inesquecível  7×1. Principalmente o Flamengo, o maior do mundo. Mas independente de qual seja o seu time, viva o futebol, pois ele faz parte da nossa cultura. Viva o futebol!

Elton Tavares

Associação de apoio a atletas profissionais realiza ato contra o racismo em partida do Amapazão

A pauta do racismo no futebol ganhou grande repercussão com os atos discriminatórios praticados contra o atacante brasileiro Vinicius Junior, que atua pelo Real Madrid, da Espanha. A prática criminosa ocorreu na partida entre Valencia e Real Madrid, no último domingo (21), pela LaLiga.

O próprio atacante, personalidades de dentro e fora dos gramados, além do governo brasileiro e de outros países se manifestaram contra o racismo. No Amapá, clubes, entidades, autoridades políticas e a Federação Amapaense de Futebol (FAF) também se posicionaram.

No Amapá

Esse movimento motivou a Associação de Garantia ao Atleta Profissional do Amapá (AGAP), liderada pelo treinador de grande trajetória amapaense, Vitor Jaime, a coordenar um ato público contra o racismo. A ideia é mobilizar as torcidas do Campeonato Amapaense, principal competição local de futebol profissional, a não permitirem que atos criminosos de descriminação racial ocorram dentro dos estádios tucujus.

O ato em favor de Vinícius Júnior organizado pela AGAP acontecerá nesta quinta-feira (25), durante partida entre Independente e São Paulo/AP, marcada para iniciar às 20h. O ato tem o apoio da FAF e da Associação dos Ex-Jogadores do Amapá (Excrete).

“Vamos ocupar o gramado do Zerão com faixas e puxar gritos de ordem que expressem nossa posição totalmente contrária a crimes de discriminação de qualquer tipo. Somos atletas e defendemos que o futebol é uma ferramenta social de luta, que fomenta a igualdade e o respeito. Contamos com a participação das torcidas em nosso ato”, ressaltou Vitor Jaime.

Contato Vitor Jaime – AGAP: (96) 99204-7207

Marcelle Nunes
Comunicação FAF

Prefeitura de Pedra Branca do Amapari leva até a Terra Indígena do município segunda edição da Copa Wajãpi

O prefeito Marcelo Pantoja e equipe de gestão estiveram na Terra Indígena dos Wajãpi, na manhã do sábado (20/5), para realizar os jogos indígenas da II Copa Wajãpi de Futebol. A competição contou com a participação de várias aldeias e presença de grande público.

Ao todo, oito equipes disputaram a Copa, em jogos que aconteceram no Estádio Pajé Maracá. Na grande final, a equipe Mariry venceu o Manilha após um jogo bastante equilibrado, que terminou sem gols no tempo regulamentar. A decisão foi para as cobranças de pênaltis.

Para a realização da Copa Wajãpi, a prefeitura municipal, por meio do Departamento de Desporto e Lazer (DDL), fornece desde o material esportivo à logística necessária. A Terra indígena dos Wajãpi fica distante 92 km da sede do município de Pedra Branca, com acesso pela rodovia Perimetral Norte.

“Mantivemos o compromisso de levar os investimentos no esporte para todas as regiões de nosso município. O evento já é esperado pelos povos originários e conta com a participação de 120 jogadores”, disse o prefeito.

A celebração do título aconteceu com muita festa por parte dos jogadores e torcedores da equipe campeã. A Copa Wajãpi também teve outras atividades paralelas, como atendimentos do Programa Bolsa Família, exposições e apresentações culturais.

A iniciativa de promover um torneio exclusivo para os indígenas foi muito bem recebida pelos participantes, que destacaram a importância da valorização de suas tradições e culturas. “A II Copa Wajãpi de Futebol, além de promover a prática do esporte pelos indígenas, favorece a integração das diversas tribos e contribui para a valorização da cultura dos povos originários,” comentou Motã Waiãpi.

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Poema de agora: O Elogio do Pé – (Fernando Canto para Ubiratan do Espírito Santo, o “Bira”, craque do futebol amapaense)

O ELOGIO DO PÉ

I
Ainda que a mão guie
O rápido correr do atleta
O pé equilibra a perseguição da pelota e seu couro
Tal como o ouro em seu brilho
Desperta e arrisca o assombro à cobiça
No fado de explodir a bola
Num voo atômico em direção à rede.

II
O atleta – certeiro – atinge o alvo duas vezes
Pé e cabeça se harmonizam nesse objetivo
E mais vezes, mais os olhos se guiam à rede – incansável,
Mistura de inseto, soldado, animal de testa larga
Arranca cem vezes o grito da torcida enlouquecida.

III
É azul, preto e branco, vermelho
O gosto da loucura ecoante
De rugidos da selva, de cantares da alvorada
E de sangue guerreiro de norte a sul do Brasil:
É Bira de Nueva Andaluzia, paraoara,
Dos pampas, das alterosas,
Do espiritu sancto do gol, das vitórias domingueiras
Das tardes ensolaradas, crepúsculos festivos
Da tela não-pintada de Michelangelo
(Alegoria de Deus que entrega a bola a Adão
No leve tocar de dedos)
Como um contrato entre as partes no Éden tupiniquim.

IV
É Bira, príncipe da arte de chutar no gol
Viajante contumaz do oco da bola
Onde moram os querubins do futebol

V
No contato da chuteira e a bola
Centelhas rompem imperceptíveis aos olhos da torcida
Mas ali, na trajetória da pelota ensandecida
Girando em curva ou reta
Corre o chute mágico do atleta uBIRAtan
Que trave alguma, vento algum, goleiro algum,
É capaz de parar ante o fundo da rede, o seu destino.

VI
É certo que o tempo, implacável como o goleador
Também abre ruas no rosto em movimento
Ventos empoeirados surgem abruptos dos logradouros
Como quem logra a vida em ciclos imemoriais.

VII
Onde se vê de novo o voo rasante dos quero-queros
Sobre verde do gramado?
Talvez no espelho da lembrança
Porque a fama, efêmera e fugaz
Faz da vida o templo da memória, onde se clama
O que ficou para trás
Onde os cantares se repetem em rituais
Para abençoar a glória dos que vencem
Em tempos que escrevemos nosso esquecimento.

VII
A voz grossa dos que torcem e glorificam
Deixam grandes silêncios na alma
Cobram-se cobranças, cobram-se castigos
A falta, a mão, o pênalti
E o gol, que para sempre é objetivo
Resta, então, a festa da massa em labaredas
Em gritos, confetes e bandeiras
(ou o desterro infausto em outros horizontes)
VIII
Entretanto o pé-de-ouro arrisca
Em balés de pés-de-lã/ pés-de-moleque
Pés-de-pato sob as gotas de um pé-d’água na neblina
Nas estações mais aziagas das paisagens-penitências

E realiza seu trabalho de cerzir o tempo e as camisas coloridas

IX
Ora, a inveja é um olhar sinistro
Que se movimenta sobre a dádiva
Ofertada aos talentosos
É um ovo só
Saído das entranhas da serpente,
Para reduzir a alma que alimenta com seu ranço

X
Ora, o futebol não se limita a homens
Em seus campos de lama e de gramas aparadas
Há um árbitro, há rivais que se trajam de esperança
Oponentes opulentos em nervos eriçados
Quando a bola cintilante gruda ao pé do craque
E ele mergulha nas funduras do seu rio
Onde cardumes geram suas eternidades
E esperam uma coreografia não ensaiada
Para, enfim, soltar a voz contida em milênios de partida

XI
Ah, a pira dos deuses parece penetrar em águas abissais
De onde irrompe o grito final do campeão

XII
Quem não viu não mais verá. Nem ouvirá
O clamor dos ribeirinhos do Amazonas, o eco da baía de Guajará
O som ferrífero da serra do Curral e o brado dos gaúchos do Guaíba.
Quem não viu não sentirá
A poesia refletida na potência do olhar, da mira
Da luz mágica do Bira e seu bólido de vidro e luz
Transformando-se em espelho pela última vez.

XIII
E nós aqui tal degredados em nossa própria aldeia
Apenas com as imagens do passado e nosso orgulho
Fomos os pés, os pés do Bira
Quando o chute governava a bola
E a noite vigorava um brinde
A mais um campeonato ganho na história
Pelos pés do nosso ídolo
De sonho e de memória.

Fernando Canto

Bira e Fernando Canto – Foto: Facebook do Canto.

* Poema para Ubiratan do Espírito Santo, o “Bira”, craque maior do futebol amapaense, falecido em setembro de 2020.

Presidente da FAF chefiará delegação do Brasil na Copa do Mundo FIFA Sub-20

O presidente da Federação Amapaense de Futebol, Netto Góes, será o chefe de delegação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo FIFA Sub-20, que será disputada de 20 de maio a 11 de junho, na Argentina. A notícia foi dada pelo técnico Ramon Menezes, em convocação nesta sexta-feira (28/04).

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, ressaltou a posição de destaque que o amapaense vem conquistando no cenário do futebol.

“Pela dedicação e serviços prestados em prol do desenvolvimento do futebol do Amapá, tenho a satisfação de convidar o Netto para chefiar nossa Delegação Brasileira. Tenho certeza que seu espírito vencedor e seu empenho serão muito valiosos para os atletas, comissão técnica e os demais membros da equipe”, disse Ednaldo.

Mundial

A Copa do Mundo Sub-20 desempenha um papel fundamental nos esforços da FIFA para promover o futebol juvenil em todo o mundo. Desde 1977, este torneio contou com alguns dos maiores jogadores das últimas décadas. A edição 2023 da referida Copa contará com seis grupos de quatro seleções. Os dois primeiros de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados avançam para a fase eliminatória das oitavas de final.

A competição será de 20 de maio a 11 de junho. O Brasil está no Grupo D, ao lado de Itália, República Dominicana e Nigéria. A Seleção estreia no dia 21 diante da Itália, enfrenta a República Dominicana no dia 24 e encerra sua participação na primeira fase no dia 27 contra a Nigéria. O chefe amapaense da delegação acompanhará todo o processo de preparação, mas seguirá atuante na execução do calendário amapaense de competições.

“Aceito com satisfação e responsabilidade a missão de chefiar nossa Delegação Brasileira neste mundial. Levo o nome do Amapá como raiz, como força para o futebol que construímos. Sei que traremos bons resultados como equipe”, destacou Netto Góes.

Marcelle Nunes
Comunicação FAF

A primeira vez do tricolor Braga no Mangeirão – Por Rebecca Braga – @rebeccabraga

Por Rebecca Braga

Era terça-feira e eu e o velho Braga, inexperientes nas aventuras futebolísticas, saímos de casa por volta das seis da tarde para ir até o estádio Mangueirão, reformado e moderno, para acompanhar o jogo Paysandu X Fluminense pela Copa do Brasil.

O caminho, que leva não mais de 40 minutos em dias de trânsito normal, levou quase 1 hora e meia mas, ainda assim, chegamos antes do jogo começar.

Enquanto caminhávamos até o portão que dava acesso ao setor de cadeiras A1, destinado à torcida do Fluminense, sentia essa tensão dentro de mim. Medo da violência (inclusive policial), preocupação com o bem estar do meu pai, e também excitação.

Era a minha primeira vez num estádio e eu, que sou Flamenguista e sempre sonhei em ver o Mengão no Maracanã, estava indo a um jogo do Flu contra o meu rival paraense Paysandu. Sim, também sou Remista. Ambas paixões eu divido com meu tio Fabio Lucio.

Eu já ouvi muitas críticas a respeito da minha torcida ao Flamengo, seja por ele ser um time carioca, seja por questões políticas. Sobre a última meu pai, sabiamente, me disse uma vez: “Não se pode confundir o time e seus torcedores com sua diretoria”. Assumi isso pra mim desde então.

Certo é que também não se explica o amor pelo time do coração. Ele simplesmente acontece, te arrebata, te tira lágrimas, gritos e gargalhadas.

Mas eu mesma não levo futebol à sério. Se alguém me perguntar a escalação ou o técnico do Flamengo em 1997, eu não faço a mínima ideia e, honestamente, não me importa. Vez ou outra eu vou saber qual a colocação do time na tabela, o resultado do último jogo ou talvez a última contratação. Mas o que me importa mesmo é vê-lo jogar. “Seja na terra, seja no mar…”

Meu pai, ao contrário, vê todos os jogos. É conhecido por torcer de maneira bastante entusiasmada, com gritos e palavrões.

No estádio ele chegou tímido e dando passos calculados, mas feliz igual uma criança. Percebemos que o lugar onde íamos ficar era bem perto do campo, logo atrás do gol do Paysandu. Se o Fluminense marcasse no primeiro tempo, a gente veria de pertinho.

O gramado verde, a onda azul celeste nas arquibancadas, o amontoado singelo de camisas grená, as luzes… Era tudo muito impressionante e eu sou do tipo que acha tudo isso divino maravilhoso.

Os times entrando ao som de vaias e aplausos, as crianças de mãos dadas com os jogadores, os letreiros luminosos de propaganda e o placar gigantesco me faziam crer que estávamos mesmo vendo dois times incríveis entrando em campo: o melhor e o desafiante da casa.

Acontece que no estádio tudo é diferente. Não tem a narração gritando Rrrrrrrrrs infinitos e soltando comentários como “é ele, Kennedy, o presidente”.

Toda a emoção você administra acompanhando a bola com os olhos e se deixando levar pelo grito da torcida. Dentro do meu peito eu sentia a pulsação dos bumbos e surdos que soavam ininterruptamente na torcida do Papão. É o tipo de coisa que quase te coloca em transe.

Papai distraiu a frustração de ter esquecido o radinho de pilha que usaria para ouvir o jogo com os meus comentários de “ele chutou pra fora”, “escanteio, pai, é o Ganso que vai bater”, “a juíza deu falta pro Paysandu”. E assim eu consegui contar um pouquinho do que estava acontecendo em campo pra ele que quase não enxerga.

1 gol. 2 gols. Mudamos de lugar pra acompanhar o time no ataque e, faltando 15 minutos pro jogo acabar, decidimos deixar o estádio pra tentar uma saída mais tranquila. Quando chegávamos ao portão o barulho da torcida anunciava o terceiro gol do Fluminense. Que sorte a nossa, hein?

Os gritos de “e-li-mi-na-do” da torcida tricolor nos arrancou risos, e o silêncio na torcida do Paysandu dava um pequeno vislumbre da tristeza de quem, até o fim, acreditou. Valeu, Papão.

Eu que não sou muito crente pensei: “Obrigada ao Deus do futebol por esse dia”. E lembrei-me de Galeano no seu primoroso Futebol ao sol e à sombra:

“E quando acontece o bom futebol, agradeço o milagre – sem me importar com o clube ou o país que o oferece.”

Amapazão 2023: FAF e Governo alinham diretrizes para o campeonato deste ano

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) esteve com o governador do Amapá, Clécio Luís para apresentar o planejamento do Campeonato Amapaense de Futebol Profissional 2023, o Amapazão. O encontro aconteceu no Palácio do Setentrião nesta quarta-feira (19/04) e contou ainda com a participação dos presidentes dos clubes participantes da disputa este ano.

O Campeonato Amapaense é a principal competição do calendário da FAF e todos os anos ganha novas iniciativas para aproximar o público do futebol profissional local. A parceria com o Governo do Estado, por meio da Sedel, fortalece esse planejamento.

“Sabemos da importância do campeonato para o torcedor amapaense e por isso nos preparamos com empenho para que a tabela flua e tudo ocorra com o sucesso devido. Contar com o apoio do governador Clécio é um braço a mais nesse trabalho, por isso, agradecemos a oportunidade”, ressaltou o presidente da FAF, Netto Góes.

Durante a reunião foram apresentadas a bola oficial da disputa, a Embaixadora do Campeonato – a desportista Luana Letícia da Costa e o troféu do campeão – batizado com o nome Troféu Edson Arantes do Nascimento, “o Rei Pelé”. Os clubes entregaram suas camisas oficiais para o governador durante o ato.

“O futebol é uma construção de muitas mãos e sabemos da importância de fazer parcerias para que nosso principal campeonato se fortaleça a cada ano. Já somos parceiros do governo por meio da Sedel e agora, nesta reunião com o governador Clécio, reafirmamos nosso compromisso com o melhor Amapazão de todos”, disse Roberto Góes, vice-presidente da CBF.

Sobre o Amapazão

O Campeonato Estadual deste ano reúne 8 clubes profissionais: Ypiranga, Oratório, Independente, EC Macapá, São Paulo/AP, Santos/AP, Santana e o Trem, atual campeão.

Ao todo, serão 28 jogos em 7 rodadas classificatórias. Trem e São Paulo abrem a disputa no Zerão no dia 10 de maio e a final está prevista para 19 de julho.

Comunicação FAF
Marcelle Nunes
(96) 98106-4232

FAF apresenta Luana Letícia, a Embaixadora do Amapazão 2023

Entre as novidades do Campeonato Amapaense de Futebol Profissional deste ano, está Luana Letícia da Costa, de 29 anos, a Embaixadora do Amapazão 2023. Atleta profissional, Luana jogou pelo Oratório e atuou como árbitra de futebol por sete anos.

Atualmente a zagueira é dirigente de dois times não profissionais de futebol feminino, as ‘Boleiras do Sinsepeap’, que reúne 22 apaixonadas pelo esporte há 4 anos em Macapá e o Clube Atlético Torrão do Matapi, no quilombo do Torrão.

“Já vivi minha missão no futebol como árbitra, jogadora profissional e dirigente de time. Agora, estou me formando em fisioterapia para atuar com desportistas, para dar ainda mais de mim. Nesse caminho, ser Embaixadora do maior campeonato do estado, é uma honra e uma alegria”, destaca.

No Amapazão, Luana tem como principal função incentivar a presença forte de mulheres no futebol do Amapá. A Embaixadora vai interagir com atletas e fará parte das agendas oficiais do campeonato.

Sobre a disputa

O Campeonato Estadual deste ano reúne 8 clubes profissionais: Ypiranga, Oratório, Independente, EC Macapá, São Paulo/AP, Santos/AP, Santana e o Trem, atual campeão.

Trem e São Paulo abrem a disputa no Zerão no dia 10 de maio. Ao todo, são 28 jogos em 7 rodadas classificatórias. A final está prevista para 19 de julho.

Comunicação FAF
Marcelle Nunes

São Paulo/AP e Independente disputam a grande final do Sub-17 de 2023

A partida decisiva no Campeonato Estadual de Futebol Sub-17 deste ano acontece na próxima sexta-feira (14/04) no Zerão. Disputam o título os clubes São Paulo/AP e Independente em partida que inicia às 20h com portões abertos para as torcidas. A competição é promovida anualmente pela Federação Amapaense de Futebol (FAF).

Este ano, 11 clubes entraram para a disputa do Sub-17. Após as cinco rodadas de classificação, chegaram às semifinais os clubes São/Paulo, Santos, Independente e EC Macapá. Agora, na última fase da disputa, a decisão fica entre o Tricolor da Zona Norte e o Carcará. O vencedor garante vaga na Copa do Brasil Sub-17.

Preliminar

Para abrir a disputa, a FAF organizou uma partida preliminar na categoria Sub-15 entre São José X Mazagão Esporte Clube, às 18h, no Zerão. O jogo marca a volta do Bicolor da Terra de São Tiago aos campos.

As duas partidas serão transmitidas pela FAF TV, através do aplicativo Eleven Sports, disponível para download gratuito na App Store e na Play Store ou no link:https://elevensports.com/en/view/event/clgcrxroxz60p0jgremxg4qee?utm_campaign=fe_event_page&utm_content=S%C3%A3o%20Paulo-AP%20vs%20Independente-AP&utm_medium=social&utm_source=linkcopy

“Preparamos uma grande final do Sub-17 na próxima sexta-feira. A festa no Zerão começa com uma preliminar empolgante da categoria de base. As torcidas terão as arquibancadas liberadas gratuitamente e nossa transmissão alcançará quem preferir assistir em casa aos jogos. Tudo para garantir uma noite memorável”, conclui Netto Góes, presidente da FAF.

Marcelle Nunes
Comunicação FAF

FAF divulga tabela do Campeonato Sub-20 deste ano

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) divulgou na sexta-feira (31) a tabela de jogos do Campeonato Sub-20 deste ano. A competição conta com dez clubes profissionais e não profissionais participantes e o primeiro confronto acontece com rodada dupla no Sábado de Aleluia (8/4), a partir das 16h, no Zerão.

Além do Estádio Zerão, as partidas ocorrerão nos centros de treinamentos do Trem e do Santos/AP. Os clubes estão divididos em duas chaves. Para as primeiras partidas estão sorteados os confrontos entre São Paulo/AP X Oratório e Santana X Ypiranga. Os dois acontecem no Zerão, às 16h e às 18h, respectivamente.

Chaves

A divisão de competidores ficou da seguinte forma:

Chave A: Santana Esporte Clube, Cruzeiro Esporte Clube, Independente Esporte Clube, Trem Desportivo Clube e Ypiranga Clube.

Chave B: São Paulo Futebol Clube, Sociedade Esportiva e Recreativa São José, Oratório Recreativo Clube, Esporte Clube Macapá e Santos Futebol Clube.

Campeonato

O atual campeão amapaense é o Santana. O regulamento do campeonato aprovado pelos clubes prevê que se o campeão for um clube profissional, o mesmo ocupará a vaga do Amapá na competição Copa do Brasil Sub-20/2024 e na Copa São Paulo de Futebol Juniores/2024.

No total, o Sub-20 terá 20 jogos em 5 rodadas classificatórias. As semifinais estão previstas para a quarta-feira (3/5), onde os classificados de cada chave se encontrarão. A grande final acontece na segunda-feira (8/5), às 19h no Estádio do Meio do Mundo.

 Comunicação FAF

Marcelle Nunes

(96) 98106-4232

Com 11 clubes participantes, Sub-17 inicia nesta sexta-feira (10/3)

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) confirmou a participação de 11 clubes na edição do Sub-17 deste ano. A competição começa nesta sexta-feira (10/3) com rodada dupla a partir das 18h no Estádio Zerão. São José e Independente abrem os confrontos que acontecem de portões abertos e entrada gratuita.

Além do Tricolor e do Carcará, entram em campo na primeira noite de confronto os clubes Renovação e Trem. As rodadas de abertura acontecem às 18h e às 20h. As partidas serão transmitidas pela FAF TV, por meio do aplicativo Eleven Sports.

O atual campeão da categoria é o Santana Esporte Clube, que conquistou o título em um tradicional confronto com o Independente em março do ano passado.

O campeonato

Os 11 clubes confirmados na disputa deste ano foram divididos em duas chaves. Na Chave A estão os clubes Santana, Renovação, Trem, Ypiranga, São Paulo/AP e EC Macapá. Na Chave B estão Independente, Combatente, Santos/AP, Oratório e São José. Os jogos acontecem no Zerão e no Centro de Treinamento da Locomotiva.

Ao todo, serão cinco rodadas classificatórias com 25 jogos na primeira fase do campeonato. Na tabela, as semifinais iniciam no dia 10 de abril e a grande final está marcada para um jogo único no dia 14 de abril. O vencedor garante vaga na Copa do Brasil Sub-17.

Marcelle Nunes
Comunicação FAF

Rádio Difusora de Macapá mantém tradição ao transmitir final do Campeonato Feminino no Zerão

O futebol já é uma paixão nacional e quando uma partida é transmitida pelo rádio, mexe ainda mais com a emoção dos ouvintes, se tornando um clássico. E disso a Rádio Difusora de Macapá entende. Foi na voz do radialista Humberto Moreira que a final do Campeonato Amapaense feminino de Futebol foi narrada no Estádio Olímpico Zerão.

A equipe do Ypiranga voltou a venceu o Macapá no segundo jogo da final, dessa vez por 2 a 1, e conquistou o título do Estadual Feminino na noite quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Uma equipe com 8 profissionais atuou na cobertura jogo, transmitindo todas as emoções da final para os torcedores amapaenses que não puderam ir ao Zerão. Além do radialista Humberto Moreira, a equipe teve os comentários de Aníbal Sérgio e Marcelo Guido, e cobertura da repórter de campo, Márcia Fonseca.

No ar há 77 anos, a Rádio do Povo veio se modernizando ao longo dos anos e de adequando as novas tecnologias. Na decisão do Estadual Feminino, as ondas do rádio também migraram para as ondas da internet e o jogo também teve transmissão com imagens nas redes sociais da Difusora.

“Por muitos anos, nossos ouvintes colocaram os fones de ouvido ou até mesmo o próprio rádio bem perto do ouvido para sentirem a emoção que passamos quando narramos um jogo. Agora, eles também podem nos ver e assistir o jogo pela internet. É uma emoção a mais que a Difusora está passando para os torcedores”, disse o narrador Humberto Moreira.

Uma equipe com 8 profissionais da Difusora atuou na cobertura jogo

A Rádio Difusora 630 kHz AM

A Rádio Difusora de Macapá foi a primeira emissora de rádio do Amapá. A ZYE 2 foi fundada em 11 de setembro de 1946 e pertencia ao Governo do Território Federal do Amapá. Em 1978, foi desativada e cedida para a Radiobrás. Nesse ano, o nome da emissora foi transformado para Rádio Nacional de Macapá. Em 1988, no mesmo ano de criação do Estado do Amapá, a emissora é comprada pelo governo estadual e volta a se chamar Rádio Difusora. Opera, atualmente, na frequência 630 kHz (Onda Média ou Amplitude Modulada) e 4915 kHz (Onda Tropical).

Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

FAF divulga programação especial da final do Campeonato Feminino 2023

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) prepara uma grande programação para a final do Campeonato Amapaense de Futebol Feminino 2023, marcada para a quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Em campo, Ypiranga e EC Macapá disputam o título a partir das 20h, no Zerão.

A programação começa no fim da tarde com ação social, articulada junto à Secretaria de Estado de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPM), haverá ainda entrega da Comenda Professora Sônia Soares às homenageadas da noite e show de pagode.

Em campo

O jogo do dia 8 de março é a volta da final. A partida de ida entre EC Macapá e Ypiranga ocorreu na última sexta-feira (3/3) e contou com placar de 4X1 para o Clube da Torre. No jogo da próxima quarta-feira, o Leão Azul vai lutar pela sua recuperação e o Ypiranga pela consagração de mais um título. Os portões do Estádio Zerão estarão abertos para as torcidas com entrada gratuita.

O campeonato deste ano abriu o calendário de competições da FAF, contou com 5 participantes e 12 confrontos em 5 rodadas classificatórias. Todos os jogos foram transmitidos pela FAF TV por meio da plataforma Eleven Sports.

Com a proposta de fortalecer a categoria, a Federação traz pela primeira vez a premiação de R$10 mil em dinheiro para as equipes. O campeão levará R$7 mil e o vice, R$3 mil. O clube vencedor será ainda o representante do Amapá no Campeonato Brasileiro Feminino A3 de 2024, promovido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Confira a programação completa da grande final:

17h30 – Abertura dos portões

18h – Ação social (SEPM)

19h30 – Show de pagode com Jéssica Wanny – vocalista do grupo Pagodelas

20h – Início da partida entre Ypiranga X EC Macapá

20h50 – Entrega das Comendas Prof Sônia Soares

21h05 – Início do 2º tempo

22:00 – Fim de jogo/ cerimônia de premiação das campeãs

22h15 – Encerramento com show de pagode

Comunicação FAF
Marcelle Nunes
(96) 98106-4232