Bola, pipoca e Vade Mecum: novas formas de torcer


Todo empolgado, o marido leva a esposa para o melhor restaurante da cidade. É a comemoração de aniversário de casamento, e a pompa começa com a escolha do vinho (o melhor da casa, aquele da safra de 1983, que ganhou nota 9,8 da Wine Spectator). “Perfeito para acompanhar uma carne de caça nobre, como o nosso faisão com molho à base de queijo de cabra”, sugere o maître. A mulher, excitada com o festim e o depois, assenta com a cabeça e sorve mais um pouco do excelente vinho tinto.

Na mesma noite da comemoração das bodas do casal, o Fluminense, que havia sido rebaixado à Série B do Brasileirão, fora salvo pelo tribunal do STJD, o que provocou a queda da Portuguesa no lugar do Flu. Sem querer entrar no mérito jurídico envolvendo o caso, a salvação do Fluminense – o time que tem como símbolo uma Cartola, vejam só, além do pó-de-arroz, que novamente foi varrido para baixo do tapete, aliás, um tapetão – nos coloca uma nova forma de torcer. Antes, o pai tentava seduzir o filho a torcer para determinado time, dizendo que o mesmo tinha um excelente goleiro e um centroavante matador, além de um técnico de primeira linha, o que garantiria os bons resultados e, é claro, os títulos. Assim, o filho facilmente escolhia o time do pai. Agora, depois de o Flu ter se safado (pela segunda vez da Série B, lembrando a ascensão quase dantesca de 1996, quando o time das Laranjeiras saiu da C [Inferno] para a A [Paraíso]), o filho vai retrucar ao pai: “Mas quem faz parte da direção jurídica de seu clube? O seu advogado presta serviço para alguma Federação, tipo de Rio ou São Paulo, ou mesmo para a CBF?”  

Boa pergunta. É como se, ao final do jantar, o marido pedisse para falar com o chef para lhe agradecer o prato delicioso e tecer-lhe altos elogios. Ao chegar à mesa, o chef então revelaria, sem nenhuma vergonha: “Agradeço os elogios, senhor, mas o que vocês comeram não foi faisão, mas um pombo muito bem temperado”. Perplexa, a mulher falaria com a voz tremula: “E aquele vinho maravilhoso que tomamos?” O chef diria que não era a safra de 83, mas a de 2003, quando tivemos um verão muito quente e um inverno demasiado seco, deixando os vinhos daquela temporada mais ácidos. Sem cotação na revista especializada.

Com o STJD jogando às claras, às escuras, à meia-luz, no apagar das luzes (bem depois dos 45 do segundo tempo), nossa forma de torcer vai mudar agora: vamos ter que nos fazer acompanhar de uma pipoquinha e do Vade Mecum a cada rodada, sempre buscando formas de não cair, de subir, de deixar o Purgatório de lado. Agora, todas as torcidas (inclusive a do próprio Fluminense, tida como de elite, preferência de intelectuais, artistas e músicos esclarecidos) desconfiam do passado do futebol brasileiro, assim como, diante das virtuais revelações do chef (a cozinha da verdade), contradizendo todo o serviço do maître (a apresentação do que é visto), a mulher desconfiará do jantar, do vinho, da comida rara e cara, dos presentes, das juras de amor, do casamento, enfim. 

Por fim, esta é a segunda vez que o Fluminense vai dever a Série B, e que não tenha a terceira, senão seu plano de saúde será suspenso, pois quando se deve três boletos…  

Yurgel Caldas, professor do Curso de Letras da Universidade Federal do Amapá (Unifap) .

Torcida organizada do Flamengo no Amapá realiza feijoada solidária


Amor ao clube do coração, ao esporte e solidariedade são ingredientes de uma mistura que sempre dá certo. Com esse pensamento, no domingo (9), a torcida organizada oficial do Flamengo no Amapá, a ‘Fla-Amapá’, realizou uma feijoada beneficente para arrecadar alimentos e brinquedos, que serão destinados à famílias carentes do bairro Marabaixo 4, localizado na Zona Oeste de Macapá.

O evento reuniu mais de 200 pessoas, divididas entre torcedores, simpatizantes e apoiadores da ação, que aconteceu durante todo o dia. De acordo com o presidente da torcida, Kellder do Amaral, a ideia surgiu entre os dirigentes do grupo, que possui mais de 500 associados nos últimos dois anos.

Além de celebrarmos o amor ao nosso time do coração, queremos também ajudar o próximo devido ao período natalino, pois sabemos que muitas crianças não receberão um presente e nem mesmo terão uma ceia. Essa ação não se restringe apenas aos flamenguistas, torcedores de outros times também podem também contribuir. Nessas horas deixamos a rivalidade de lado e nos unimos por uma boa causa – declarou.

Amaral ressalta ainda que as pessoas que quiserem fazer doações devem se dirigir à sede da ‘Fla-Amapá’, até o próximo dia 21, véspera da entrega. Para mais detalhes, os interessados deverão entrar em contato com a organização.

Serviço:

Torcida Organizada Oficial do Flamengo no Amapá
Endereço:Avenida Felipe Camarão, 988 – Buritizal
Contato: (96) 8123-5385/9903-6486

Texto de Cassio Albuquerque com orientação do editor Gabriel Penha

Rebaixamento Day: Adios, Vasco!!


Já tinha umas semanas que nós acompanhávamos a agonia do Vasco e Fluminense no Z-4 do Campeonato Brasileiro. Sobre essa pendenga, não falarei muito do tricolor carioca, haja vista que os torcedores florminenses não são antipáticos como as bigodudas bacalhoadas que usam a tal cruz de malta. 

E outra, o Flusão vai para a sua quarta vez na Série B, de onde só sairá se pagar a dívida que deixou na última vez que esteve por lá (também não vou insistir em dizer que o Fluminense já foi até para a terceira divisão do futebol nacional). 

Pois bem, vou falar do nosso rival preferido, consagradamente na lama da mediocridade, o tal Vasco. O time famoso por ser saco de porradas do meu Flamengo. E seus infelizes torcedores ainda o chamam de “time da virada”, taqueparéu!!

Dia desses, o renomado jornalista do jornal Folha de São Paulo e barateiro sem igual, José Simão, disse: “O Vasco é a prova que o futebol não é uma caixinha de surpresa!”. Verdade, o estoque de desculpas e irrelevância originária característica do time das bigodudas deixou claro, há tempos, que eles voltariam para a série B. 

E a torcida? Formada em sua maioria por presunçosos arrogantes, sem humildade necessária para reconhecer a decadência desse timinho de quinta (ops, de segunda). Claro que uma minoria não é assim, mas somete uns 10% são vascaínos coerentes. 

Ah, a torcida do Flamengo passou o ano todo vibrando, sofrendo, comemorando com um comportamento exemplar, sem confusões e brigas!!

Vale ressaltar que o Fluminense caiu primeiro. O Vasco foi vice. É que as bigodudas Eles não entendem o significado do ditado “é errando que se aprende”. Foram coroadas com uma goleada de 5×1. O “time da colina” rodou na porrada feio. É, Vasco da Gama sua fama assim se fez…”

Nós, flamenguistas tricampeões da Copa do Brasil, com mais de 100 anos na primeira divisão do Campeonato Brasileiro (o Mengão NUNCA caiu), competição que aliás vencemos seis vezes, adoramos o Rebaixamento Day. Sim, hoje foi firme!

Todo o alarido nas redes sociais e noticiários esportivos é hilariante. Aliás, hoje eu já ri pra caralho da “imensa torcida bem feliz” (auto mentira cantada no hino do vasco). Adeus, Vascu. Espero que em 2015 vocês estejam de volta ao Campeonato Brasileiro. Mentira, eu quero é que as bigodudas apodreçam no porão do futebol nacional. Rá!

Este texto é dedicado aos amigos: Sandro Callins, Marcelo Lima, Lilian Monteiro, Ameline Borges, Armando Cavalcante, Regina Bortmam, Beah, Anderson Miranda, Wilson Ney, Leonardo Carvalhosa, Lígia Pontes, Renata Sampaio, Vaneth Druscilla, Anne Caroline, Bruno Mont’Alverne, Delano Rodrigues, Rita Freire, Carlos Nilson Junior, Rômulo Índio, Marcelo Guido, Alcides Nascimento, Silvio Maués, Gilvana Santos, entre tantas outras bigodudas sofredoras. Fiquem na paz, afinal, amanhã é segunda. Rá!

Elton Tavares, flamenguista e secador fervoroso do vascu.

Resultado do sorteio da Copa do Mundo 2014 (via blog da Alcinéa)


Os adversários do Brasil: 

Croácia, México e Camarões são os adversários do Brasil, no Grupo A da Copa do Mundo.
O jogo de  estreia do Brasil é  contra a Croácia,  dia 12 de junho, às 17h, no Itaquerão. No dia 17, o Brasil enfrenta o México às 16h no Castelão (Fortaleza) e no dia 23 joga contra a seleção de Camarões no estádio Mané Garrincha (Brasília) as 17h. 


Os Grupos: 

Grupo A – Brasil, Croácia, México e Camarões
Grupo B – Espanha, Holanda, Chile e Austrália
Grupo C – Colômbia, Grécia, Costa do Marfim, Japão
Grupo D – Uruguai, Costa Rica, Inglaterra e Itália
Grupo E – Suíça, Equador,  França e Honduras
Grupo F – Argentina, Bósnia-Herzegovina, Irã e Nigéria
Grupo G – Alemanha, Portugal, Gana e Estados Unidos
Grupo H – Bélgica, Argélia,  Rússia e Coreia do Sul

Eu já sabia => No AP, torcida do FLA é três vezes maior que a do Vasco, diz pesquisa

Por Gabriel Penha, do G1 Amapá

Uma pesquisa exclusiva do blog ‘Teoria dos Jogos’, assinado por Vinícius Paiva,  publicada nesta quinta-feira (5) aponta que o Flamengo, do Rio de Janeiro, tem a maior torcida no Amapá. Do universo de 600 entrevistados no mês de setembro de 2013, 43,2% dos torcedores declararam torcer para o FLA, enquanto 14,2% afirmaram torcer para o Vasco da Gama.

O Corinthians aparece na terceira colocação, com  6,3% e o São Paulo está na quarta posição na preferência dos amapaenses, com 5,3%. Outro time do Rio, o Botafogo, aparece com 3,2%, seguido de Palmeiras, com 2,9% e Fluminense, com 1,6%.

No universo da pesquisa no Amapá, o rubro-negro carioca também aparece absoluto na preferência das mulheres. O Flamengo aparece como resposta de 45,7% delas. O time também lidera nos quesitos nível de escolaridade e renda dos entrevistados no Estado.

– Esse crescimento da torcida no Amapá é resultado de vários elementos. Um deles é a afinidade familiar, o filho que torce pelo time por causa do pai. Outro é a grandiosa história do Flamengo, não à toa considerado o mais querido do Brasil – avalia Jonathan Simplício, um dos líderes da torcida organizada do Flamengo no Amapá.

Simplício ainda acredita que o número de flamenguistas no Amapá deve aumentar ainda mais com a recente conquista do tricampeonato da Copa do Brasil.

Meu comentário: Eu pensava que era bem mais. Tudo bem. Ah, lembrem que no próximo domingo (8), as bigodudas vascaínas vão cair. Rá!

Tricampeonato, a Pedra Filosofal e o Elixir da Longa Vida.


É um bocado imprudente comemorar um tricampeonato do Flamengo contrariando Jorge Ben logo na largada, mas o grande rubro-negro há de entender que os alquimistas não estão chegando. Eles já chegaram há muito tempo. Estavam todos na casa, uns brilhavam mais, outros menos, mas estavam todo ali mesmo. E não empolgavam. O ano que escorria por entre os dedos era medido em chatíssimos pontos corridos. Nossas esperanças eram das mais vãs.

Eis que uma fagulha refulgiu, foi o bastante para que o processo alquímico se iniciasse através da combustão da torcida. Que ardeu antes mesmo que o próprio time. Após longa ausência a Magnética voltou ao Maracanã na Copa do Brasil, com a responsabilidade de empurrar o time ladeira acima. Em mata-mata sangrentos onde os derrotados seriam deixados para trás, esquecidos.

Justamente na época em que o time estava mais pesado e difícil de dirigir. Foi então a vez do time entrar me combustão, e alimentado pelo gás da torcida, fez tudo que estava ao seu alcance. Como, por exemplo, passar o rodo em todo mundo que brotou na sua reta. O Flamengo simplesmente não fez reféns, eliminou a todos. Sem pênaltis, sem prorrogações, sem nenhuma presepada. O Flamengo chegou ao TRI vencendo todos os seus jogos em casa. Uma campanha irretocável que por nobreza e justiça deve ser dividida com a torcida.

A nossa terceira Copa do Brasil agora repousa em nossa estupidificante sala de troféus. Ela é a prova de que os alquimistas desse Flamengo entenderam a essência da Grande Obra. E transformaram um ano que se anunciava inevitavelmente de chumbo em um ano de ouro. Mas só os tolos acreditam que transformar chumbo em ouro seja o verdadeiro objetivo da Pedra Filosofal. Enquanto a química se dedica à transformação da matéria, o processo alquímico se dedica à transformação do Ser Humano.

E esse Flamengo é o TRICAMPEÃO porque soube se transformar tanto individual quanto coletivamente. Nenhum desses tricampeões é o mesmo homem que em Abril deram os primeiros pontapés na bola pela Copa do Brasil. Desacreditado, subestimado e nunca favorito, o Flamengo foi humildemente tocando o terror, sempre no sapato frenético. E foi o mais longe que se poderia ir.

Vejam o brilho das medalhas no peito destes admiráveis novos homens. Homens que encontraram uma maneira de deixar de cumprir o roteiro que externamente tentavam lhe impor. Homens que, enfim unidos, partiram para reescrever as suas próprias histórias. E assim reservaram para eles o papel de mocinho que fica com a gatinha no final feliz. Conseguindo modificar não apenas as suas, mas também as nossas histórias. Porque nós nunca mais seremos os mesmos depois dessa conquista.

A alquimia não pode parar. No Flamengo a busca pelo Elixir da Longa Vida nunca cessa. Nosso laboratório agora é a Libertadores 2014, onde chegamos, como quem não quer nada, antes de todos os times do Brasil. Sei que deve ser difícil, mas a arcoirizada vai ter que aturar. O Fuderoso Flamengo Master Açambarcador de Troféus é extremamente irritante para aqueles que não fecham com o certo. Preparem-se, infelizes, ano que vem estaremos ainda mais impossíveis do que já somos. Agora e só festa. Provavelmente vou sumir por uns dias.

Parabéns, Nação Rubro Negra. Conosco ninguém pode.

Música de agora: Uma vez Flamengo… (1995) – G.R.E.S. Estácio de Sá (RJ)


Uma vez Flamengo… (1995) – G.R.E.S. Estácio de Sá (RJ)

O céu rasgou
Na noite que reluzia
Um show de estrelas
Brilhou nos olhos
De um novo dia
A poesia
Enfeitada de luar
Encantou o Estácio (ó paixão)
Paixão que arde sem parar

É mengo tengo
No meu quengo é só Flamengo
Uh! Tererê
Sou Flamengo até morrer

Seis jovens remadores
Fundam o grupo de regatas
Campeão o seu destino (ô)
É ganhar em terra e mar
Fazendo sol
Pode queimar, pode chover
Vou ver Fla-Flu
Fla-Vas vou ver
Diamante negro, Fio Maravilha
Domingos da Guia, Zizinho, Pavão
Gazela negra
Corre o tempo no olhar
Será que você lembra
Como eu lembro o mundial
Que o Zico foi buscar
Só amor
Na alegria e na dor (ô ô)
Parabéns dessa galera
Cem anos de primavera

Cobra coral
Papagaio vintém
Vesti rubro-negro
Não tem pra ninguém

Vencer, vencer, vencer: Hoje o Flamengo será tricampeão da Copa do Brasil



Todo mundo que me conhece ou lê este blog sabe: sou Flamengo! Sim, um dos milhões de apaixonados pelo sagrado manto rubro-negro. Um amor que veio do meu pai, muito maior que a sala de troféus do Mengão. 

O Hernane Brocador gosta de fazer gol em casa. Então os paranaenses precisam ficar cabreiros com o nosso centroavante. Hoje o Mengão decidirá e seremos campeões  do Brasil em casa. Aliás, este time de Jaime de Almeida, desacreditado sob o comando de Mano Menezes, conquistará um vaga na Libertadores do ano que vem e salvará uma temporada que parecia irremediavelmente condenada ao fracasso.

No jogo passado, quando o Atlético fez o gol contra o Flamengo, liguei para o meu irmão, Emerson Tavares (o cara mais flamenguista de todo o mundo), que mora em Belém (PA). Eu disse: “sujou”. Ele: “Mano, tenha fé!”. Logo depois o Mengão empatou e conseguimos um belo resultado. O Merson sabe das coisas! (E eu queria ver o jogo de hoje com ele. E como queria). 

Sou Flamengo desde sempre e serei até depois de morrer. Sobre isso, faço minhas as palavras de Arthur Muhlenberg: “O Flamengo vibra, sua, se entrega, troveja, transborda e ativa os poderes do Manto Sagrado movido pela confiança. A minha, a sua, a nossa confiança. Somos nós que empurramos o time, sempre pra frente, sempre pro alto. Na arquibancada ou na TV, somos nós que abastecemos esse time. Pode confiar. Pode confiar porque o nosso Flamengo, aquele Flamengo, está de volta.”

Para finalizar este post, faço minhas as palavras do amigo André Mont’Alverne: “Ser flamengo é ser exagerado, é ter orgulho em ser a maioria. E os que não compartilham dessa felicidade, que não me entendam mal, a humildade simplesmente não é uma das virtudes do torcedor flamenguista, e por que haveria de ser? A história desse clube justifica essa maravilhosa mania de grandeza”.

Dá-lhe dá-lhe dá-lhe Mengo! Dá-lhe dá-lhe dá-lhe Mengo! Dá-lhe dá-lhe Mengo…SEREMOS CAMPEÕES!!!”

O mais querido é o clube do meu coração e Eu já rezei pra São Jorge (São Judas Tadeu), pro mengo ser campeão. Vamos, Flamengo! 

Elton Tavares

Vascu: A pendenga do vice do Z-4 (Por Elder de Abreu)


A vergonhosa articulação (http://www.espn.com.br/noticia/371936_no-tapetao-clubes-se-articulam-para-rebaixar-ponte-portuguesa-e-criciuma) para empurrar o Criciúma e a Portuguesa para a zona do rebaixamento ficou bem nítida ainda na partida entre Cruzeiro e vascú, no último sábado.

Confesso: eu assisti. Como bom flamenguista, dei uma secada mesmo. Além do flagrante do vídeo da conversa entre o meia cruzeirense Julio Batista  e o zagueiro vascuino Cris, a partida revelou outros indícios desta manobra sem vergonha para tentar livrar a cara do vice dos vices de mais uma temporada na vice-divisão do Campeonato Brasileiro, a Série B (da qual o vascu tem, orgulhosamente (kkk…), um título que o meu Mengão nunca vai sequer disputar).

Superior à equipe carioca (também, à exceção de Náutico e Ponte Preta, quem não o é?), o time mineiro chegava facilmente na cara do gol, mas os jogadores alvi-celestes – provavelmente infectados por uma meia dúzia de ex-vascuínos, como Dedé e Nilton, entre outros – chutavam pro alto.

Na semana que antecedeu o jogo, Dedé declarou publicamente que não queria jogar contra o CRVG (Clube Rebaixado Vice da Gazela).De volta ao jogo, ainda no primeiro tempo, quando a equipe de cinto de segurança estava, cagadamente em vantagem no placar, o Cruzeiro eve uma falta frontal a seu favor. Nilton, que ano passado foi vaiado e hostilizado pela pequena torcida infeliz, foi para a cobrança.

Daquela posição, ele já havia colocado a bola na rede cinco vezes este ano. Mandou a bola pra estratosfera. Até aí tudo bem, qualquer um pode errar. Só que mais feio que o chute foi o sorriso maroto que ele deu quando ouviu os torcedores de R$ 10 gritarem o seu nome após a ridícula cobrança (visivelmente mal intencionada). Ali tava na cara: o Cruzeiro ia entregar. E assim foi. Os mineiros desperdiçaram um milharal de gols, tudo sob a desculpa de que “já somos campeões!”. Papo furado! Eu não acredito!

Essa sequência de fatos, que surgem via mídia nacional, compõem uma conspiração para salvar a pele já mofada do bacalhau estragado. Isto lembra aquela grande – e vil – tacada que levou o Florminense da Série C direto a A, sem passar pela divisão que hoje está à espera do cruzamaldiçoatino, a B.

É foda. Infelizmente, tapetão faz parte. Mas, a pendenga do vice do Z-4 – é isso mesmo, até entre os lanternas o vascu é vice (http://www.futebolinterior.com.br/campeonato/brasileiro-serie_a-2013/classificacao) – vai continuar. Os quase-rebaixados já não dependem mais das próprias pernas, o que chega a ser até um alívio para a pequena torcida, pois se depender só dos jogadores… é ruim, hein! Eles dependem de resultados negativos de Curitiba, Florminense e Bahia. Se tropeçarem diante do Náutico na próxima rodada, já era. E se ainda respirarem até o último jogo, aí é que o bicho pega mesmo, porque o Atlético do Paraná ainda estará brigando por uma vaga na Libertadores, já que na quarta-feira, 27, na final da Copa do Brasil, a festa vai ser do Flamengo.

Pois é, vascuinos, por mais duas semanas, no mínimo, ainda vamos rir muito da cara de vocês. Ah, e antes que eu me esqueça ou algum vice venha protestar suas asneiras desculpas aqui, dou logo o recado: é como diz o dono do De Rocha, “você pode até discordar, mas é isso que eu acho e ponto”. Rá!

Elder de Abreu – Jornalista, flamenguista e amante do futebol limpo. 

Final da Copa do Brasil: sou mais Flamengo!


Hoje (20), às 21h50 (horário de Brasília), no Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR), rola o primeiro jogo das finais da Copa do Brasil, o segundo campeonato nacional mais importante do país. Atlético Paranaense recebe o Flamengo em seu campo, na Vila Capanema. 

Sei que o jogo não será fácil, afinal, o Atlético não é finalista à toa e joga em casa. Mas sou mais Flamengo, pois faço parte da massa rubro-negra, a torcida mais bem vestida do Brasil e a maior do mundo, também conhecida internacionalmente como torcida do Mengão. Sim, o time mais amado planeta. ´

Amor ao clube e manias megalomaníacas a parte, o gracioso urubu não possui nenhum esquema tático inovador, mas joga direitinho, com alma da competitividade. Além disso, toda grande equipe que se preza precisa de um matador. Aquele cara que bota a bola lá dentro do gol adversário. E isso nós temos. Ele atende pela alcunha de Hernane, o “Brocador”. 

Sou Flamengo desde sempre e serei até depois de morrer. Sobre isso, faço minhas as palavras de Arthur Muhlenberg: “O Flamengo vibra, sua, se entrega, troveja, transborda e ativa os poderes do Manto Sagrado movido pela confiança. A minha, a sua, a nossa confiança. Somos nós que empurramos o time, sempre pra frente, sempre pro alto. Na arquibancada ou na TV, somos nós que abastecemos esse time. Pode confiar. Pode confiar porque o nosso Flamengo, aquele Flamengo, está de volta.

E não adianta as bigodudas, florminenses, foguentas chorosas, bambis ou qualquer torcedor antiflamengo secar. Hoje, venceremos! Enfim, apostas feitas. Pra cima deles, Mengão!

Elton Tavares