Hoje o Flamengo comemora 118 anos

Hoje comemoramos 118 anos de elegância, bem vestir e protagonismo febril. Sim, todos eles na primeira divisão do Brasileirão. O Flamengo, que foi criado no 2º dia, quando se separaram as águas e os céus, mas que comemora no dia 15 a fundação que se deu em 17 de Novembro 1895, é tão foda que até hoje é a única coisa no mundo que faz aniversário dois dias antes de ter nascido. Somos mesmo muito especiais.

Obrigado Zico, Junior, Andrade, Ronaldo Angelim, Leo Moura, Petkovic, Adriano e Hernade Brocador, entre tantos outros que fizeram este coração rubro-negro bater mais forte!

Para finalizar este post, faço minhas as palavras do amigo André Mont’Alverne: “Ser flamengo não é assim. Ser flamengo é ser exagerado, é ter orgulho em ser a maioria. E os que não compartilham dessa felicidade, que não me entendam mal, a humildade simplesmente não é uma das virtudes do torcedor flamenguista, e por que haveria de ser? A história desse clube justifica essa maravilhosa mania de grandeza”. É isso!

Flamengo: Vencer, vencer, vencer


Quem ligou o secador desperdiçou tempo e energia. Mesmo com o gol sofrido logo aos cinco minutos (gol que nasceu de uma falta inexistente), o Flamengo mostrou maturidade e organização para buscar a virada ainda no primeiro tempo e conquistar com todos os méritos a classificação para a final da Copa do Brasil. Vai decidir o título justamente contra o Atlético Paranaense, que, involuntariamente, acabou sendo o responsável pela troca de Mano Menezes por Jayme de Almeida.

A vantagem conquistada no Serra Dourada já era grande e ficou ainda maior com a confirmação do desfalque de Walter. Ainda assim, foi o Goiás quem saiu na frente. Leandro Pedro Vuaden marcou falta inexistente de Elias em Vítor e David cobrou na medida para a bela cabeçada de Eduardo Sasha, no ângulo de Paulo Victor.

O Maracanã ficou em silêncio, mas apenas por alguns segundos. Foi o tempo necessário para o torcedor assimilar o golpe, respirar fundo e voltar a jogar com o time. Deu certo. Oito minutos depois Elias tabelou com Hernane, tentou o chute de fora da área e a bola amorteceu num adversário. Na segunda tentativa, ele deixou Hernane frente e frente com o goleiro Renan e o toque por cobertura incendiou novamente o estádio.

Elias já começava a se destacar no jogo e tornou-se definitivamente um personagem quando recebeu de costas para o gol, girou o corpo e acertou um chute preciso no canto esquerdo de Renan. Aos 24 minutos, o Flamengo já tinha a partida sob controle novamente.

No segundo tempo, Hernane teve um gol mal anulado pelo assistente Carlos Augusto Nogueira Júnior e Paulinho perdeu uma chance incrível diante de Renan. Mas o resultado já era mais do que suficiente. O time de Jaime de Almeida, desacreditado sob o comando de Mano Menezes, é finalista da Copa do Brasil e está muito próximo de conquistar um vaga na Libertadores do ano que vem, salvando uma temporada que parecia irremediavelmente condenada ao fracasso.

Fonte: Blog do Torcedor.

Fred é a bola da vez (texto firmeza)

Por Ivan Martins

Desde que as mulheres descobriram o futebol, assistir aos jogos da Seleção não é mais aquilo que costumava ser. Além das discussões táticas, além do álcool e da gritaria, agora também fazem parte do espetáculo comentários como os que seguem:  

          – “Gente, o Fred é titular da minha Seleção”. 
          – “O que é essa bunda do Hulk?” 
          – “Como está gatinho o Neymar”. 
          – “O Júlio Cesar me representa”. 

No domingo passado, durante o memorável jogo do Brasil contra a Espanha, eu tive o primeiro vislumbre do que serão as jornadas esportivas durante a Copa do Mundo de 2014. De um lado da sala, com a cerveja na mão e o olho na bola, um monte de homens nervosos com o rumo da partida. Do outro lado, provavelmente tomando vinho, as mulheres exercendo em voz alta o seu inesgotável senso crítico em relação à forma física (não atlética) dos nossos craques: que pernas, que barriga, que bunda… 

A cena é francamente embaraçosa. 

Os homens, pobres de nós, tentam lembrar às companheiras de infortúnio que anatomia masculina não é a substância do espetáculo futebolístico. Trata-se de garra, habilidade, gênio. Feios ou bonitos, altos ou baixos, somos nós contra eles, onze contra onze, a fascinante caixinha de surpresas aberta nas quatro linhas do gramado… Inútil.  

Elas compreendem que é bom ver o Brasil ganhar jogando bonito e que vencer de três a atual (e temporária) campeã do mundo constitui uma proeza bíblica. Mas, lá no fundo, não compartilham nossos sentimentos épicos em relação ao assunto. Dez segundos depois de David Luiz arrancar uma bola impossível quase de dentro do gol brasileiro, num carrinho heróico que brilhará na história do esporte até o final dos tempos, uma delas vira para a outra e diz, em tom de revelação: “Você viu a seleção da Itália? Só tinha homem bonito”. Pronto, acabou a concentração. 

Não pensem que a televisão está indiferente a esse novo público. 

No domingo, quando o zagueiro Piqué foi expulso de campo, depois de um pontapé lesa-pátria em Neymar, a câmera voou instantaneamente para os camarotes do Maracanã, onde a namorada do espanhol, a cantora Shakira, fazia carinha de choro. As meninas curtiram a indiscrição e nós também, e uma sonora gargalhada selou o encontro de dois mundos. De um lado, o áspero universo da bola. De outro, as páginas irresistíveis das colunas de celebridades. Foi como se o Bruno Astuto e o Juca Kfouri se encontrassem na mesma página. Deu samba. 

Antes que me chamem de machista ou digam que estou subestimando o senso futebolístico da mulher brasileira, um aviso – eu sei que esse comportamento das moças durante os jogos é uma forma de teatro. Elas adoram nos provocar. Devolvem, na mesma moeda, os incansáveis comentários que fazemos sobre a anatomia feminina. Na frente da televisão, na rua, na festa de casamento da sobrinha – não há lugar em que a nossa sincera admiração por um corpo bonito não possa se expressar. Sempre achamos isso perfeitamente natural. Agora, elas nos devolvem a mesma bola, com a maior elegância. É do jogo.  

Acho, aliás, que esse comportamento escancara um sentimento que sempre esteve por aí. Nos anos 70, quando eu era adolescente, circulavam entre as meninas da escola cópias de uma revista feminina com fotos do goleiro do Palmeiras no chuveiro. Era o Leão, hoje técnico de futebol. Mais recentemente, o Renato Gaúcho e o Raí encarnaram o mesmo personagem – o símbolo sexual da bola – que agora parece estar sendo abraçado pelo Fred. 

Imagino que isso já tenha se convertido numa parte não mencionável, mas essencial do espetáculo televisivo, assim como a beleza das garotas da seleção brasileira de vôlei. Aquelas pernas compridas e os shorts justinhos devem ter tido papel relevante na popularização desse esporte na TV e na vida brasileira, assim como os olhos e o decote da Nigella Lawson ajudam a cativar a audiência masculina para as delícias da comida inglesa. O pessoal do show business descobriu há mais de meio século que quanto menor é a roupa maior é a multidão. Agora, parece que isso vale também para uma multidão de mulheres. 

Se alguém fica incomodado com a participação feminina em nosso antigo espaço VIP, sugiro que relaxe. Prefiro ter as mulheres conosco, vendo o jogo, do que reclamando a nossa presença em outro lugar, na hora sagrada do futebol. A participação delas, aliás, melhora a experiência esportiva, como melhora quase tudo na vida. Se elas têm espaço para comentar os alarmantes glúteos do Hulk, tanto melhor. Sugere que o mundo ficou mais livre e mais igual, e que nós, homens, perdemos a exclusividade sobre essa forma risonha de canalhice. É mais um anel que se vai, na boa. 

Ontem a Seleção Nacional jogou bola e o resto é pura teoria da conspiração


Ontem, 30 de junho de 2013, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), a Seleção Brasileira de Futebol sagrou-se campeão da Copa das Confederações, pelo placar de 3 x 0, em cima do selecionado espanhol. 

Aliás, a Seleção Espanhola é a melhor do mundo. Tem um jogo chamado de O tic-tac-tic-tac, por conta da precisão mecânica e incomparável. Mas ontem o relógio deles quebrou. Claro que a seleção brasileira não voltou, após cinco partidas, a ser a melhor do mundo. Não. Ainda são os espanhóis, sim. Sem dúvida nenhuma.

Aí leio o comentário do amigo, sempre coerente e crítico, Lênio Mont’Alverne, no Facebook: 

“Crise financeira na Espanha. Crise política no Brasil. Brasil X Espanha na final da Copa das Confederações. Pra Espanha não significa nada. Pro Brasil, na atual situação significa muito. Circo pra acalmar o povo. Acho que a mala preta andou correndo.

Sérgio Ramos batendo penal .. Seleção que mais acerta passe na história errando mais passes que o Brasil, que não ganhou de NENHUMA seleção de expressão ultimamente. Chega essa copinha, Neymar começa a fazer gol, ganha da Itália de 4 e da Espanha de 3…”

Concordo que a Espanha jogou mal. Mas não concordo com a dúvida e discordo da discórdia. Os espanhóis vieram de um jogo desgastante contra a Itália. Também acho que eles estavam com excesso de confiança, pois tirou o favoritismo do Brasil dentro do Brasil. Claro que é bom para a presidente Dilma Roussef (com a popularidade em baixa diante do clamor popular por direitos e fim da corrupção) uma vitória da seleção nacional nestes tempos de (justa e tardia) insatisfação. 

Mas ontem, a Espanha entrou em pane por conta do Maraca lotado e futebol brasileiro bem jogado. O Brasil contrariou a lógica sim. Por que não? Afinal, o Bayern de Munique fez isso há pouco tempo, quando venceu o “Top Foda” Barcelona pela Copa dos Campeões da Europa. 

Também torço para que as manifestações no Brasil continuem. E acredito que elas continuarão. Mas ontem a Seleção Brasileira tava inspirada. O zagueiro Davi Luiz botou a Espanha no bolso. Fred sempre oportunista e Neymar genial, até o Hulk, de quem não gosto e não acho que merece estar na seleção, jogou bola. 

O título foi a coroação de elementos como trabalho, humildade, talento, desgaste do adversário e sorte. O resto é resto. Pois assim como em 1998, pois a maioria dos milhões de comentaristas de futebol não acreditam que o Brasil perdeu pra França na bola. 

Sim, senhores, ontem a Seleção Nacional jogou pra caralho e o resto é pura teoria da conspiração. 

Elton Tavares

Pequenos sonhos realizados do cotidiano: Meu irmão Emerson e o Flamengo, uma velha hístória de amor!


Eu e meu irmão, Emerson Tavares, amamos futebol. Isso é fruto da ótima influência do nosso saudoso pai, José Penha Tavares. O velho nos levava para assistir aos jogos no antigo Estádio Glicério Marques, no centro de Macapá. Falar nisso é uma verdadeira overdose nostálgica. 

Também por influência do papai, nos tornamos flamenguistas. Graças a ele e a Deus, claro. Aliás, o Emerson é o flamenguista mais flamenguista que conheço. Ele assisti todos os jogos do Mengão no ano, sejam oficiais ou amistosos. O cara é rubro-negro até a alma, daqueles que rir, chora e discute, se preciso. Mano é uma figura apaixonada pelo nosso time. E como!  

No aeroporto da capital Federal, Merson (como chamo meu brother caçula) encontrou a delegação do Mengão e realizou um sonho. Quem o conhece sabe disso. 


No último domingo, ele e minha cunhada Andrezza foram ao Estádio Nacional, em Brasília (DF), antigo Mané Garrincha e assistiram Flamengo X Santos. Apesar do 0x0, o Mengão concluiu mais (17 a 11) e teve seis chances reais de gol contra nenhuma do peixe. E olha que era despedida do craque Neymar. 

Fiquei muito feliz pelo meu irmão, que é um dos grandes amores da minha vida. Com uma inveja branca, claro, mas feliz. 


Como ele mesmo disse: Emerson e Flamengo, uma velha história de amor!

Cada brasileiro, vivo ou morto já foi Flamengo por um instante, por um dia.“, disse Nelson Rodrigues, fanático tricolor desprovido de vaidades clubísticas na hora de analisar futebol.

Elton Tavares

Recado aos remistas, cadelas de peruca metidas a leoa – @idanielsa


Amigos torcedores do time paraense já tradicionalmente incompetente que mendiga, tenta ou compra vaga no limbo do futebol brasileiro, a anualmente sonhada Série “D” (quarta e última divisão).

Meu time, o maior vencedor do Parazão (45 títulos), bi-campeão brasileiro (série “B”), Campeão dos Campeões, começará hoje mais um Brasileirão da Série “B”. Por favor, quando puderem, mandem notícias do time de vocês. Mas não se preocupem, não tenho pressa, pode ser em janeiro de 2014, pois estarei ocupado até dezembro do corrente ano.

Beleza? Abraço! 😉

Ivan Daniel Amanajás

Meu comentário => HAHAHAHAHAHAHAHA…..

Vasco: vice de novo!


Quando o Flamengo chega, raramente não leva. Os vascaínos bem, pois já perderam tantas. Aliás, este ano já levaram de quatro. 

Bom, o meu Flamengo perdeu do campeão, mas Vasco perdeu mais uma final. E para o Botafogo. O que é SIM uma novidade, mesmo com gol irregular. 

Ah, que fique claro, fiquei feliz pela derrota do Vasco e não pela vitória do Botafogo. Eu e a torcida do Flamengo, claro. 

É que as bigodudas soberbas e arrogantes definitivamente são  “hors concours em “vicenomia”. Eles não entendem o significado do ditado “é errando que se aprende”. 

O Vasco é vice de um turno do estadual do Rio pela quarta vez consecutiva. Vai gostar de morrer na beira lá em São Januário!

Neste início de semana, desejo à todos os amigos vascaínos, aquele abraço!Afinal, a imensa torcida infeliz sabe: “Vasco da Gama sua fama assim se fez…” VICE DE NOVO!

Aos meus queridos amigos vascaínos:AQUELE ABRAÇO!

Costumo dizer que, melhor que o Flamengo ganhar, é o Flamengo ganhar do Vasco. É, o Mengão ganhou do Vasco, de novo!Para tripudiar ainda mais a freguesia, deixo o texto abaixo, retirado do Ubublog: 


“Ganhar da bigoduda é muito bom. Mas é bom alguém olhar isso aí, ultimamente só temos operado nessa faixa. Ganhar do vice não enche barriga. Dorival, você está de parabéns por ter conseguido fazer nossos mais tradicionais come e dorme soltarem as pregas, mas avisa aí pros moleques que tudo bem catar uma baranguinha de vez em quando, mas que não pode acostumar porque isso tira a moral. A nossa rapaziada precisa aprender o quanto antes que a vida não pode ser só sacudir a vasquinha, existem outras conquistas, outros horizontes e os camisa feia não são parâmetro para nada. 

Nossa mulambada está de parabéns pela vitória de ontem. Aliás, o Rafinha é o terror. O cara estava muito encapetado e bagunçou legal com a defesa da bigoduda. Foi muito come que ele deu nos trouxas. No quarto gol saiu lá de trás e só parou quando a bola tava lá no fundo do barbante delas. Golaço! O Dedé – O Mico, inclusive tá procurando o Rafinha até agora, doido pra conhecer pessoalmente e tirar uma foto com a grande sensação do Campeonato Carioca.


Ah, e aos meus queridos amigos vascaínos: Bruno Mont’Alverne, Anderson Cleiton, Marcelo Guido, Felipe Façanha, Juçara Menezes, Célio Lopes, Eder Loureiro, Lauro Raul, Marcelo Lima, Beah , Márcio André, Tássio Callins, Jean Alex, Regina Bortman, Jamylle Melissa, Rita de Cássia, Lígia Marruá, Lourdes de Cássia, Cezar Palheta, Gilvana Santos, Alcides Nascimento, Rômulo Guido, Bruno Vinícius, Marcelo Lima, Max Renê, Pedro Caio, Yan França, Jaílson Santos, Márcio André (Caniço), Vaneth, Druscila, Beah, Pérola Pedrosa, Petton Laurindo,Cid Nunes e Ameline Borges, entre outros fregueses, AQUELE ABRAÇO! (risos).

A imensa torcida infeliz sabe: “Vasco da Gama sua fama assim se fez...”

Elton Tavares

Há três anos, o Flamengo se tornou hexacampeão Brasileiro

Há três anos, no dia 6 de dezembro de 2009, o Flamengo se tornou hexacampeão Brasileiro (quem diz que o Mengão não é Hexa não entende porra nenhuma de futebol). Para quebrar o jejum de 17 anos sem conquistar o título da principal competição nacional, o Mengão deu uma arrancada nas 18 últimas rodadas, nas quais foi derrotado somente duas vezes.

A reação só começou realmente na 22ª rodada do Brasileiro, quando o time era o décimo colocado. Nos oito jogos seguintes, conseguiu seis vitórias e dois empates, resultados que levaram o clube à vice-liderança na 30ª rodada. Dois jogos mais tarde, o clube atingiu dez partidas de invencibilidade no Brasileiro, fato inédito no rubro-negro desde que o campeonato passou a ser disputado por pontos corridos, em 2003.  

Até que, há exatos três anos, em um Maracanã completamente lotado o Flamengo venceu o Grêmio e levantou a mais uma vez a Taça Nacional. Eu, meu irmão e dezenas de amigos, fizemos a festa no Bar do Francês e pelas ruas de Macapá. Um dia memorável. Se dúvida, o Mengão é o maior do Brasil. 

Naquele campeonato inesquecível, nós nos divertimos, sofremos, rimos e choramos, foi paidégua! Ah, também bebemos demais, sempre no Bar do Francês,. Para mim, o boteco mais rubro-negro de Macapá. É como dizem: recordar é viver. Espero que em 2013, o Mengão volte a ser como aquele time de 2009. Pois,  Flamengo até depois de morrer eu ei de ser! 

Elton Tavares