Oratório é o campeão do primeiro turno do Campeonato Amapaense de Futebol


Depois de bater na trave duas vezes em 2011, enfim, o Oratório conquistou um turno do Campeonato Amapaense. Nesta quinta-feira (21), no estádio Glicério Marques, a Orca Demolidora bateu o favorito Ypiranga por 1×0 e se sagrou campeão da primeira fase, garantindo-se na final do campeonato.

O gol do jogo foi marcado por Anderson, aos 29 do segundo tempo. Por ter tido melhor campanha, o Ypiranga jogava pelo empate para se sagrar campeão, mas não fez valer da vantagem e acabou sendo vice. Agora o jejum do Clube de Torre, um dos times de maior tradição no Amapá, aumenta para oito anos. Desde 2004 o clube não levanta uma taça. 

Fonte: O Globo

Esclarecer ou desdenhar? Eis a provocação…



Por que não gosto de discutir futebol? Pra responder mais honestamente possível seria necessário retroceder alguns anos… 


Um dia preenchi o perfil correspondente àquelas pessoas que não discutem muito, e partem logo para os “finalmentes”, falar a língua dos punhos, sacomé?
Mas, isso não ficava muito bonito pra uma menina.

Meu pai, muito machista, não admitia a única filha envolvida com futebol. Como sempre impus minhas convicções, a ele só restou fazer muita cara feia a me ver chegar com minhas primeiras contusões. As reproduzia quando comentava os escanteios, cruzamentos, bolas no ângulo, pênaltis e cobranças de faltas.

Eu jogava futsal e acredito que mulher não cava falta, mete o tênis nas canelas das “vacas” adversárias. E, chegar de salto alto e subterfúgio indispensável de intimidação. 

A prática mais anti-desportiva ainda é comemorar na cara das jogadoras do lado de la’… Minha especialidade.

No sul a disputa mais acirrada acontece entre dois times estaduais, apesar de ter outros dois em ótimas condições de disputa. O que não vem ao caso. Só pra constar o nível da “guerra” entre as torcidas, já deixei de azarar gatinho por ser torcedor do time adversário, não sou apenas gremista, sou anti-colorado. 


Com o tempo me desliguei do futebol. A última vez que derramei lágrimas apaixonadas pelo meu time foi numa disputa de pênaltis do Grêmio com o Emelec, se não me falha a memória, a dupla de ataque era Jardel e Paulo Nunes, e perdemos!

Como todas as minhas paixões depois de me decepcionar, perco o interesse. 

De volta as razões de não gostar de discutir futebol… Posso enumera-las dessa forma: 

1- A postura duvidosa da Fifa; 
2- Os sucessivos escândalos que envolviam jogadores;
3- O deslumbre da profissão. (Pode chamar de despeito, mas não são todos que precisam de estudo pra ganhar rios de dinheiro);
4- As Marias Chuteiras;
5- A tal mala preta dos árbitros (por falar nisso, saudades do juiz Margarida) com seu apito que causava, pura comédia; 
6- Os altos investimentos… Blá, blá tudo isso deixou o futebol arte de lado e sucumbiu ao capitalismo selvagem. Que hipócrita conclusão, essa minha! 


Hoje, quando assisto aos jogos concluo que antes era um esporte coletivo e passou a ser tratado como individual. Se vencedor o discurso se da’: “o fulano passou para o cicrano que deu show de habilidade”. Se perdedor “tem que mudar o técnico, não passaram a bola para o estrelinha que usa as marcas de seus patrocinadores porque as adora e não porque investem nele”…  

Isso sem falar nas técnicas de teatro que devem constar no currículo de qualquer jogador, sem o teatrinho na hora de cavar falta ou pênalti, não é chamado de profissional. 

Acho engraçado quando os entendidos no assunto criticam o futebol europeu e o tacham com esse ou aquele adjetivo depreciativo. Na boa, rio sozinha. 

Do auge da minha ignorância até assisto a alguma partida de clássicos europeus, se não tiver nada melhor pra fazer. Acredito que ainda haja nele a coletividade da qual sinto falta no futebol brasileiro, que já foi de Romário, Ronaldo Fenômeno e hoje é do Neymar. 

É por isso que não discuto futebol. 

Hellen Cortezolli

Chupa Leão! : Cametá é campeão do Parazão 2012 e deixa Remo na fila de espera


Com um Mangueirão  lotado, Remo e Cametá fizeram ontem (13), a final do Campeonato Paraense de Futebol. O Remo, com maioria maciça da torcida, fez  dois a zero, mas o Cametá mostrou sua força e nos 15 minutos finais garantiu o empate, que assegurou o título.

Com o resultado, o Cametá ficou com a vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro. O “Mapará” entrou para o hall da fama dos campeões do estado do Pará. Antes dele, apenas Remo, Paysandu, Tuna, União Esportivo e Independente  conseguiram levantar a taça.


Já o Remo agora vai ter que torcer para que alguma equipe desista de disputar a Série D. Caso contrário, o Leão vai ficar pelo terceiro ano sem calendário. Além de 2012, os remistas já passaram por isso ano passado e em 2009.

A história se repete: Vasco é vice de novo.


Hoje (29), no Rio de Janeiro, mais precisamente no Estádio Engenhão, o Botafogo venceu o Vasco da Gama por 3 x1 e sagrou-se campeão da Taça Rio. O time da estrela solitária enfrentará o Fluminense, campeão do primeiro turno do Campeonato Carioca, na grande final. 
O fogão, como é chamado pela sua torcida, fez uma partida impecável, ainda mais com o Loco Abreu inspirado. Mas não sei se o derrotado Vasco venceria, mesmo que o alvinegro não tivesse feito um partidão. Tudo por causa do velho estigma cruzmaltino. Uma espécie de Karma ou maldição que insiste em manter o bacalhau da colina no segundo lugar de todos os campeonatos que disputa. 

Em 13 anos, o Vasco conseguiu a incrível marca de 14 vices-campeonatos. Os três últimos consecutivos (Brasileirão e as taças Guanabara e Rio). Sem falar que dois vices em uma só competição é um feito para poucos.

Aí eles dirão que eliminaram o Flamengo, seu arquirrival. Sim, eliminaram. Mas é lógico que depois de sair derrotado de tantos confrontos com o Mengão, uma hora o Vasco venceria. Também argumentam que só tem a fama de vice porque chegaram a mais finais ou perto delas. Faz sentido, mas, no futebol vice-campeão e merda é a mesma coisa. 

A torcida do Vice, magoada pela tiração de barato (zoação, encarnação, sacaniamento sistemático, etc) das outras torcidas, enfatiza o discurso de que a prioridade é a Libertadores da América. Concordo. Realmente o “time da colina” não possui o vice da competição continental. Vou torcer para que as bigodudas atinjam este objetivo.  

Li no twitter a seguinte frase: “Se um time é campeão da Taça Rio e Taça Guanabara, ele é campeão carioca direto. E se o time for vice de ambas, o que ele é? R: VASCO”. Escrito com precisão cirúrgica para o drama do time carioca! 

É, não adiantou ter o Dédé (que tem mais cara do trapalhão Mussum), o “Reizinho”, o Nola, ou o Chunda. As bigodudas soberbas e arrogantes definitivamente não entendem o significado do ditado “é errando que se aprende”. 

Plagiando a nova piada da internet, sempre digo aos queridos amigos vascaínos (hors concours em “vicenomia”), que “minha amizade com eles sempre vem em primeiro lugar e o vasco em segundo”. Falando nos vascaínos por quem tenho apreço, a eles dedico este texto. 

Os nobres bacalhaus a quem me refiro são: Marcelo Guido, Alcides Nascimento, Bia Andrade, Rita Freire, Célio Lopes, Jaílson Santos, Bruno Mont’Alverne, Lígia Cândido, Petton Laurindo, Anderson Miranda, Gilvana Santos, Juçara Menezes, Duda Malheiros, Regina Bortman, Marcelo Lima, Max Renê, Black Sabá, Jaílson Santos, Bruno Mont’Alverne, Márcio André (Caniço), Beah, Cid Nunes e Amelline Borges.


*Aliás, acho que fui redundante neste texto. A imensa torcida infeliz sabe: “Vasco da Gama sua fama assim se fez…

Elton Tavares

Uma vitória dos deuses… e da defesa (Chelsea x Barcelona)

Por Emerson Gonçalves
                                                                                                                                                                             
Nas grandes religiões modernas, Deus é um ser supremo, perfeito, onisciente, onipresente.

Os deuses gregos eram diferentes. Podemos dizer que eram humanos elevados a alguma potência, com todas as qualidades e, também, todos os defeitos dos homens. Amavam, odiavam, tramavam, traíam, divertiam-se, embebedavam-se, apostavam, empanturravam-se, até, e lutavam pelo poder.

Modernamente, os deuses que mais se aproximam das divindades gregas são os deuses do futebol, os deuses dos estádios. E, acreditem, são todos uns pândegos, grandes gozadores, amantes da ironia. Tenho comigo que são invejosos, muito invejosos. E, por que não, meio que do contra. São os responsáveis por ser o futebol o esporte apaixonante que é. Em que um pobre vence um milionário, um pequeno vence um gigante, um limitado vence um genial.

Assim foi nessa semifinal de Champions League: o limitado, mas rico, Chelsea de Roman Abramovich, venceu o genial Barcelona de Pep Guardiola e Lionel Messi. Ao fim e ao cabo, 3×2 para as camisas azuis do chique bairro londrino, no placar agregado dos dois jogos. Apesar do nome, porém, os Blues são do vizinho não tão chique, Fulham. Embora inglês, seu dono é um milionário russo, que já queimou alguns bilhões de dólares com sua paixão.

Estou reticente em dizer que o Barça foi derrotado pelo Chelsea. Lamento, mas é assim que me sinto. Tenho comigo que a derrota da melhor equipe do mundo deu-se para os caprichos dos deuses dos estádios. No primeiro jogo, duas bolas nas traves. No segundo jogo, mais duas bolas, ambas de Messi, uma no pé da trave esquerda de Peter Cech, graças às pontinhas das luvas do grande goleiro, e a outra no travessão, na cobrança do pênalti.

E as divindades todas estavam sentadinhas justamente no travessão, divertindo-se com a angústia de Messi, o “arrancar de cabelos” de Guardiola, trocado por um arrancar do elegante blazer, depois jogado sobre o banco, a expectativa nervosa e maluca de Di Matteo, o interino, que deverá ser efetivado, graças à “forcinha” da rapaziada que veste azul e parece não gostar de professores que tem o português como língua materna.

Não há time invencível

Ao contrário do que pensam alguns torcedores de times brasileiros, não há, realmente, um time invencível. Di Matteo armou sua equipe para defender-se, o que fez com maestria. Inspirou-se no bom trabalho do treinador do Milan, Massimiliano Allegri, contra esse mesmo Barcelona e aperfeiçou-o. Messi não teve espaço, logo, não teve liberdade. Os espaços foram encurtados e as tabelas curtas do Barça foram, em boa parte, inviabilizadas. Espertamente, principalmente por Daniel Alves não ter começado a partida, Di Matteo não se preocupou muito com as laterais, pois o Barça há muito tempo vem fazendo a maior parte de seu jogo pelo meio. A maior parte, não todo. Com Daniel em campo, a ação pela lateral foi dificultada naturalmente pelo acúmulo de defensores na área. Isso levou o time a alçar algumas bolas sobre a área inglesa, com aproveitamento nulo: esse não é o jogo que o Barcelona sabe jogar.

Aqui cabe uma observação importante: não basta recuar o time, não basta colocar “todo mundo” e mais o presidente para defender. É preciso que esses jogadores saibam jogar bola, sejam inteligentes e tenham, principalmente, excelente comportamento tático, vale dizer, disciplina tática. Não vou perder tempo falando da imbecilidade – mais uma – de Terry. Melhor falar de Ramires, o artífice da classificação do Chelsea com Lampard e Drogba. Ou de Meirelles, discreto e limitado, mas que sufocou Lionel, o Messi. Ashley Cole e Ivanovic estiveram igualmente muito bem e o time todo entregou-se à marcação, seguindo o exemplo de Drogba.

No fim, em mais um dos raros contra-ataques, o estigmatizado Fernando Torres caminhou sozinho pelo campo blaugrano até entrar na área, evitar Valdés e marcar o gol do empate, o terceiro na contagem agregada. Torres, quem diria, hein? A propósito, comentei sobre ele e seu processo de recuperação e reencontro com o gol no post “Um jogo agradável e só…”, em 18 de março, nesse OCE.

O gol de Ramires já dava a classificação, mas, pelo sim, pelo não, o de Torres sacramentou. Pode ter sido, também, o gol que ele precisava para voltar à forma que o consagrou.

O melhor time do mundo perdeu. Acaba a temporada sem um único título. Mas continua sendo o melhor do mundo, disparado. As traves de Stamford Bridge e do Camp Nou que o digam. Além, é claro, dos deuses dos estádios, dando risadas até agora.

Post scriptum 

Sim, a temporada ainda não acabou, a Liga ainda tem alguns jogos e há o jogo contra o Athletic Bilbao, pela Copa do Rei. Pois é…


Não deu para o Mengão


É amigos flamenguistas, nós perdemos. Perder NUNCA é bacana, mas perdemos na bola, sem choro da minha parte. Tudo bem, o pênalti a favor do Vasco não existiu, mas isso faz parte do futebol. Poderia ser o contrário, portanto, não é desculpa. 

Podíamos ter vencido o clássico, mas não deu e o mérito é do Vasco. Que fique claro, como bom Flamenguista, detesto o Vasco, mas não os vascaínos, pois tenho muitos amigos entre os “cruzmaltinos”. 

Com a derrota de ontem (22), o Flamengo afundou em uma crise maior ainda, depois de ser eliminado da Libertadores da América, o campeonato carioca era a única chance de não sair ridicularizado do primeiro semestre de 2012. E isso é fato. 

Por sorte, pura sorte do Vasco, o Flamengo não empatou o jogo, mas a “picíca” da braba não tira o mérito do Vasco, que jogou muito no primeiro tempo. Não é legal escolher somente um culpado, já que o futebol é coletivo. Mas que o Ronaldinho Gaúcho estava mais preocupado com sua bandana, ah isso tava. 

Futebol tem erros mesmo, tem violência, tem paixão, sofrimento, alegria , tem encarnação do vencedor, mordição do perdedor e etc. Por todos os elementos que envolvem este esporte (tem alguns que não gostam, azar o deles) que ele é tal amado. Agora é a vez dos vascaínos tirarem com a nossa cara, simples assim. Afinal, faz parte da coisa. 

Dedico este texto aos amigos que devem estar sorridentes nesta segunda-feira: 

Marcelo Guido, Anderson Macaco, Gilvana Santos, Juçara Menezes, Duda, Regina Bortman, Bia Andrade, Rita Freire, Célio Lopes, Marcelo Lima, Max Renê, Black Sabá, Jaílson Santos, Bruno Mont’Alverne, Lígia Cândido, Petton Laurindo, Márcio André (Caniço) e Beah. Parabéns!

Ah, ia esquecendo. Sou um péssimo perdedor e somente a seleção argentina ganha do Vasco na minha escala de antipatia futebolística, por isso, agora sou Botafogo. 

Elton Tavares

VINGANÇA DE REI


Neymar não pode ser Pelé.

Pelé não morreu para reencarnar em outro.

É incrível raciocinar que Pelé é Pelé, o maior atleta da história, e ainda está vivo. Diferente de Garrincha, que faleceu em 1983, há trinta anos, e desfruta da unanimidade do túmulo.

A morte já reluziu o anjo de pernas tortas tudo o que podia, mas ainda não tocou no rei do futebol.

Pelé não morreu e parece completo, o Livro dos Recordes em pessoa. É eterno sem precisar da eternidade. Dispensa o fiador da cova, o bônus de Morfeu.

Quando falecer, é bem capaz de ser beatificado, virar santo, produzir curas em Três Corações.  

Não só porque marcou 1281 gols em 1363 partidas, não só porque ganhou três Copas do Mundo, parou uma Guerra na África, e todos os recordes que bateu como maior artilheiro do Santos e mais jovem jogador a encantar na Seleção Brasileira.

Pelé tinha uma monumental capacidade de se superar. Driblava, cabeceava, chutava, defendia com igual maestria. Um acrobata com a bola nos pés, um trapezista do impulso, um estrategista circense do time inteiro.

Há o costume de diminuir seus feitos comentando que as partidas eram mais fáceis no seu tempo, não havia tanto patrulhamento, disciplina e preparação física como hoje. Mentira. Pelé gostava de chamar a marcação para perto, não ter espaço e criar brechas imaginárias e impossíveis no campo. Um MacGyver das chuteiras. Podia-se amarrar Pelé na trave e ele arrumaria um jeito de converter a dificuldade em vantagem. 

Em confronto com Juventus, em 1959, deu quatro chapéus consecutivos nos defensores e goleiro, para concluir de cabeça, livre e sossegado. Em disputa com o Fluminense, em 1961, arrastou seis adversários com seus dribles e inventou o gol de placa. 

O espectador que contou com a sorte de assisti-lo tornou-se seu apóstolo. Pelé não jogou futebol, evangelizou o futebol.

Num clássico contra o Grêmio, nos anos 60, em Olímpico lotado, Pelé enfrentou o zagueiro Aírton Ferreira da Silva, conhecido como Pavilhão (seu passe valeu um Pavilhão de arquibancadas dado ao Força e Luz). Aquilo que poderia ser uma humilhação acabou em redenção desaforada.

Aírton se antecipou à corrida de Pelé e meteu um lençol no atacante santista, para vibração apoteótica da Geral. Quem estava no estádio diz que foi comemoração de título mais do que de gol. O primeiro lençol – e único – sofrido pelo mito acontecia naquela tarde ensolarada em Porto Alegre. Os torcedores gritavam e riam, escarneciam o cetro, a coroa e o trono.

No segundo tempo, Pelé se aproximou novamente de Aírton. Fingiu que recuava e desistia do ataque para girar com violência o corpo de volta.

Veio rilhando para cima de Aírton, que não imaginava o ataque surpresa. Airton teve o troco, chapelado de inopino. Só que o zagueiro tricolor tentou se recompor, diminuir o prejuízo com a testa, mas levou outro chapéu de Pelé. Tonto e desequilibrado, Aírton procurou segurar Pelé pela camisa e levou um terceiro e humilhante chapéu. Uma chapelaria havia sido aberta na Azenha.

Daí Pelé encarou a torcida e tocou a bola para lateral com indiferença. Dispensou o ataque de propósito. Por honra. Para provar que não se brinca com a realeza.

Ninguém pode ser mais Pelé. Nem o próprio Pelé. 

Fabrício Carpinejar

A nova velha cara do futebol brasileiro


Após 23 anos, Ricardo Teixeira deixou a CBF. Em seu lugar, quem assume é José Maria Marin, que, aos 80 anos, será a “nova” cara do futebol brasileiro. O ex-governador chega à presidência por ser o vice há mais tempo no poder e vai comandar a entidade por 90 dias – tempo em que se prevê a organização de novas eleições.

Ex-jogador de futebol, o novo presidente tem histórico político extenso – era o vice de Paulo Maluf em 1982 quando, após o governador – eleito indiretamente – deixar o cargo para candidatar-se a deputado federal, assumiu o Estado de São Paulo durante nove meses.

A ascensão do são-paulino Maria Marin não representa exatamente uma renovação. O novo presidente sempre esteve ao lado de Ricardo Teixeira e por isto permaneceu tanto tempo na Confederação Brasileira de Futebol. Mais do que isso, ele também assume o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014, no qual também estão Ronaldo e Bebeto, nomeações do próprio Teixeira.

Ao comentar o assunto na coletiva em que anunciou a renúncia de seu colega, Marin cometeu a gafe de dizer que quem estaria ao seu lado no COL seria Romário. O baixinho, como se sabe, é na verdade um opositor da atual gestão.

José Maria Marin foi obrigado a responder também sobre o recente episódio em que, durante uma premiação da Copa São Paulo de Futebol Junior, foi flagrado por câmeras colocando uma medalha no bolso. O cartola limitou-se a explicar de que o caso foi uma “verdadeira piada”, e, na verdade, a medalha era uma cortesia da Federação Paulista de Futebol.

Durante estes 90 dias, o novo presidente deve organizar uma nova eleição, que já tem seus principais postulantes. Marco Pollo del Nero, da Federação Paulista de Futebol, e Rubens Lopes da Costa Filho, da Federação Carioca, devem ser os principais concorrentes ao cargo.

Meu comentário: Esse pessoal trocou seis por meia dúzia. Aquele velho papo de “obrar e limpar com canjica”. No miniblog Twitter, o jornalista Palmério Dória definiu bem a mudança : “CBF anuncia troca de gangster no comando da entidade“. Concordo!

Fonte:http://raymundjose.blogspot.com/

Aviso aos navegantes do Fla-Flu

Ótimo desenho/charge, pois retrata o momento atual de cada equipe. São 100 anos de Fla-Flu ! O Flu é favorito, apesar de jogar com time misto. É o clássico mais charmoso do futebol brasileiro. Talvez, do futebol mundial. Já dizia Nelson Rodrigues: “cinco minutos antes do Nada, já havia o Fla-Flu. É um clássico eterno e sublime”.

Fonte: http://cornetafc.blogosfera.uol.com.br/2012/03/11/aviso-aos-navegantes-do-fla-flu/

Peixe da Amazônia apresenta jogadores e comissão técnica para 2012


O Santos Futebol Clube do Amapá em parceria inédita com o Vasco da Gama apresentou o observador técnico do clube de regatas carioca, Wilsinho Mendonça como treinador da equipe santista. Uma coletiva com a imprensa desportiva local foi realizada nesta segunda-feira, 27, no hotel Atalanta, para apresentar o treinador, jogadores e toda a Comissão Técnica do Peixe da Amazônia para o Campeonato Brasileiro, série D, e o Campeonato Amapaense de Futebol Profissional de 2012 que inicia no dia 31 de março.
Wilson Costa de Mendonça, conhecido no Rio de Janeiro como Wilsinho “o xodó da vovó” foi apresentado pelo presidente santista, Luciano Marba, para assumir o comando técnico do clube amapaense. Marba destacou que o objetivo é vencer a série D e em 5 anos estar com o Amapá representado na série B do Brasileirão.
Junto com o técnico foram contratados ainda do Rio de Janeiro o preparador físico vascaíno, Marcio Menezes, e 10 jogadores cariocas que já estão em Macapá e foram apresentados à imprensa amapaense durante a coletiva. A dupla do Vasco compõe a Comissão Técnica junto com os craques brasileiros Bira Silva e Aldo Espírito Santo, Diretor e Auxiliar técnicos, respectivamente, além do Gerente de Futebol, Alfredo Moacir, o Diretor Executivo e Financeiro, Helivan Luiz (Bocoió), Supervisor de Futebol, Delman Costa, Supervisor de Registros, Jader Cavalcante, Fisioterapeuta, Paulo Alerrandro e Médico, José Macias.
Para o técnico será uma honra trabalhar com os irmãos amapaenses Bira e Aldo pela carreira de sucesso no futebol nacional. “Perdi o título do Campeonato Brasileiro para o Bira quando ele jogava pelo Internacional (RS) e com o Aldo jogamos juntos por 5 anos e ganhamos tudo o que disputamos pelo Fluminense”, destacou Wilsinho.
Com longa carreira no futebol brasileiro, Wilsinho foi jogador profissional do Vasco, Flamengo, Fluminense e América. Começou no futebol aos 12 anos como dente de leite do Vasco da Gama. Com 18 anos passou a atuar como profissional no time da colina e aos 19, o ponta direita foi convocado para a Seleção Brasileira de Futebol, onde atuou ao lado de craques como Rivelino, Zico e Toninho Cerezo. Seguiu carreira no exterior jogando em clubes da Coréia, Espanha e Portugal.
Wilsinho é hoje o assessor do presidente Roberto Dinamite com quem jogou por 10 anos no Vasco. Ele desempenha importante papel como observador técnico de toda a base do clube de regatas. Com a parceria firmada entre o clube carioca e o amapaense o treinador terá ainda o compromisso de enviar jogadores do Santos para o Vasco da Gama, além do desafio de estruturar o juvenil e juniores do Peixe da Amazônia, onde pretende revelar novos talentos para o futebol brasileiro.
O elenco de jogadores do Peixe da Amazônia conta com os goleiros Diego (SP) e Quinho; zagueiros Klésio, Louro, Macula e Jadir (RJ); os volantes Diogo Piraca, Lessandro, Breno, Cavalo, Fabrício Carvalho (RJ) e Rômulo (RJ); nas laterais Souza, Maicon Gaúcho (RS), Papa e Jonathan (RJ); como meias: Oberdan, Esquerdinha, Marcelinho (RJ), Marcos Vinícius (RJ), Yuri (RJ) e Wagner (RJ); e os atacantes Jean Marabaixo, Fabrício, Edivan, Carlos Eduardo (RJ) e Arthur (RJ).
Gilvana Santos
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