Vencedor do Campeonato Amapaense 2022 leva um carro 0KM como prêmio para o clube; confira os primeiros jogos definidos

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) reuniu na tarde desta sexta-feira (18) com os participantes do Campeonato Amapaense de Futebol Profissional 2022 para o sorteio da primeira rodada de jogos e apresentação do regulamento da competição. 8 clubes disputam o título e um carro 0KM destinado ao vencedor, que é a grande novidade do campeonato este ano.

Por meio de videoconferência, o Departamento Técnico da FAF apresentou o regulamento e fez o sorteio da ordem dos jogos, mantendo o Trem Desportivo Clube, atual campeão, para estrear na competição. Em chave única, a primeira rodada começa no dia 21 de abril. São rivais na disputa: Trem, Santana, Ypiranga, Macapá, São Paulo/SP, Santos/AP, Oratório e Independente.

O sorteio definiu os primeiros confrontos e horários:
21/04 – Trem X Santana, às 17h no Estádio Zerão
23/04 – Ypiranga X Macapá, às 17h no Estádio Zerão
25/04 – São Paulo/SP X Santos/AP, às 20h no Estádio Zerão
27/04 – Oratório X Independente, às 20h no Estádio Zerão

Carro novo

A doação do carro 0KM será feita pela CBF por meio de articulação da FAF. O veículo de modelo Fiat Cronos tem por objetivo incentivar a doação dos clubes ao campeonato e fortalecer o trabalho realizado, como explica o vice- presidente Netto Góes: “O Campeonato Amapaense é uma disputa tradicional, que aquece o coração das torcidas e nada mais justo que incentivar a participação dos clubes com uma premiação especial. A CBF é parceira neste movimento”, concluiu.

Marcelle Nunes
Assessoria de Comunicação FAF
(96) 98106-4232

Adriano, o Imperador do Povo – Por Marcelo Guido (republicado hoje por ser aniversário do “Didico”)

Por Marcelo Guido

De menino da Vila Cruzeiro, subúrbio do Rio – onde qualquer garoto sonha em um dia ser craque -, abandonar a miséria, extasiar multidões em um Maracanã lotado. Realidade para poucos.

Os Deuses da bola deveriam estar em êxtase quando, no dia 17 de fevereiro de 1982, concederam todo o talento do mundo para Adriano Leite Ribeiro, o Didico.

Alto, forte, rápido deixava em prantos defesas adversárias, a bola sua amiga, era tratada com todo respeito merecido. Ao “matar” caprichosamente a pelota e partir em direção ao gol, era quase a certeza absoluta de alegria para seu povo.

Vestiu as camisas do São Paulo, Corinthians, Parma-ITA, Fiorentina-ITA, Internazionale de Milão-ITA, Roma-ITA, Atlético Paranaense, Miami United-EUA, mas honrou e jogou com o coração mesmo no Flamengo. Ali começou e foi feliz. Didico era o ser rubro negro em vestes totais.

Cria da base, lançado aos profissionais com 18 anos, Adriano não escondia de ninguém seu amor pelo Mengão, a objetividade máxima em procurar balançar as redes o colocou logo no coração da torcida, e a nação rubro negra já sabia que dentro de campo havia um representante seu – suor, garra e vontade não iriam faltar.

Trocado por Vampeta, foi descobrir o Velho Continente. Jogou o que muitos não jogaram a vida inteira. Suas credenciais foram mostradas e ele se tornou Imperador. Em cinco temporadas na terra da bota, vestindo azul e negro, Adriano não ficou um ano sem levantar uma taça; colocou seu nome na história do esquadrão de Giuseppe Meazza.

Formou o Quadrado Mágico na seleção. Muitos acreditavam estar vivenciando o surgimento do sucessor natural do Fenômeno. Calou um time inteiro de Hermanos quando, em uma final de Copa América, acertou um tiraço de esquerda e, aos 48 do segundo tempo, livrou-nos da derrota que já era certa; ali ele foi o craque de todas as torcidas.

Volta para o Brasil, para os braços de sua gente. Para muitos, acabado para o futebol. O menino da Vila Cruzeiro parecia triste; os ares de Milão já não o faziam feliz, muito relacionado ao falecimento de seu Pai, que antes de tudo era seu escudo. Uma boa passagem pelo Tricolor Paulista, 28 jogos, 17 gols.

Mas ele não era paulista; o Morumbi tem seu charme, mas não é o maior do mundo. Reencontrou seu brio perto dos seus, vestiu pela segunda vez o manto rubro-negro e comandou o seu Flamengo rumo ao título nacional, depois de 17 anos; uma campanha de superação, não só do time, mas dele. Didico estava vivo, em riste, calando críticos, sorrindo e sendo campeão.

Volta para Itália, passagem curtíssima pela Roma. Cai nos braços da Fiel Corintiana; o Imperador estava na democracia; outro título nacional, gol importante. A última vitória do time que se sagraria campeão em um zero a zero contra o Palmeiras, uma semana depois.

Entre várias tentativas de voltar ao ápice, todos sabiam que havia lenha para queimar, mas algo já incomodava o menino. Talvez os campos já não lhe enchessem mais os olhos, talvez as glórias já tivessem sido conquistadas; o desafio diário de estar sempre entre os melhores já não lhe caía bem.

O cansaço da rotina já tinha dado as caras para ele e o futebol se despediu de um dos maiores centroavantes que já honraram uma camisa dez.

Foram 207 gols em 429 jogos, por muitos pavilhões e pela seleção brasileira; dezoito títulos profissionais – ninguém que gosta de futebol pode dizer que não foi um vencedor nato.

A volta para seu reduto – ninguém escolhe sua manjedoura, sentimo-nos bem onde somos acolhidos. Talvez Milão tenha seu glamour, com seu vinho, suas belas ruas e mulheres, mas não tem o calor da Vila Cruzeiro.

Onde o Imperador é o simples Didico, situação que enche a boca de seus críticos, e os anos passam e vemos o reflexo da felicidade no seu rosto. Adriano é a prova que podemos viver nossos sonhos e que podemos transformar com talento nossa realidade sem esquecer de quem somos, de onde viemos e para onde podemos voltar com tranquilidade.

Largar o mundo rico do futebol, pela simplicidade da favela não é para qualquer um; é preciso coragem para ser quem você é de verdade. Seja com distribuição de presentes para menores carentes, levando uma lanchonete nunca vista por muitos moradores para dentro da comunidade ou simplesmente andando descalço, sem camisa como seus pares, Didico mostra que sempre foi ele mesmo.

O dinheiro, sucesso mais que merecido por quem batalhou de forma honesta para isso, deu a ele a oportunidade de mudar seu contexto sobre onde viver, mas não lhe tirou o desejo de, em sua essência, procurar a sua felicidade.

Sobre quem achou errada a sua escolha, esse problema não é do Adriano, nem do Imperador muito menos do Didico, esse problema é de Deus; pois então, Ele que perdoe essas pessoas ruins.

Salve Didico, seja você. Realmente é preciso muita coragem para ser feliz.

*Marcelo Guido é Jornalista. Pai da Lanna Guido e do Bento Guido. Maridão da Bia.

**republicado hoje por ser aniversário do “Didico”

FAF divulga tabela de jogos do Campeonato Sub-17 de 2022

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) divulgou na quarta-feira (2) a tabela de jogos do Campeonato Amapaense de Futebol Sub-17 de 2022, previsto para começar no dia 12 de fevereiro. A disputa reúne 11 clubes participantes, entre profissionais e amadores, em 28 jogos até a final.

O Departamento Técnico da FAF reuniu com os clubes para aprovação do regulamento, sorteio de chaves e primeiros confrontos. A reunião aconteceu por videoconferência.

Na Chave A estão os clubes: São Paulo- AP, Santana, Trem, São José, Canário e São Joaquim do Pacuí. Já na Chave B: Santos- AP, Independente, Oratório, MV-13 e Rio Norte. Os jogos acontecerão no Estádio Zerão e nos centros de treinamento do Trem Desportivo Clube e do Santos-AP.

O atual campeão Sub-17 é o Peixe da Amazônia, que abre os jogos no dia 12/02 em confronto com o MV-13 no Estádio Zerão. Em seguida, no dia 14/02, entram em campo Trem e São Joaquim do Pacuí, no CT da Locomotiva. As duas partidas acontecem às 16h e serão transmitidas pela FAF TV, por meio da plataforma Eleven Sports.

Vacinação

Durante a reunião com os participantes, o Departamento Técnico da federação anunciou que serão seguidos os protocolos sanitários da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que torna obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19 com as duas doses do imunizante para todos os atletas.

Comunicação da Federação Amapaense de Futebol
Marcelle Nunes
(96) 98106-4232

Estão abertas as inscrições para o Campeonato Amapaense de Futebol Sub-17 de 2022

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) abriu nesta quinta-feira (13) as inscrições para o Campeonato Amapaense de Futebol Sub-17 deste ano. Estão aptos a participar os clubes profissionais filiados da entidade e o período para inscrições é de 13/01 a 21/01.

A disputa do Sub-17 abre o calendário de competições da FAF este ano e o início dos jogos está previsto para 1º de fevereiro. Segundo a Resolução 004/22, as inscrições acontecem de maneira remota, através do e-mail [email protected]. O documento encaminhado deve estar devidamente assinado pela presidência do clube

O Santos/AP é o atual campeão amapaense Sub-17. Em 2021, a partida que deu a vitória ao Peixe da Amazônia aconteceu em dezembro e foi contra o São Paulo-AP.

Serviço:

Marcelle Nunes
Contato: (96) 98106-4232
Foto: Rosivaldo Nascimento
Assessoria de Comunicação FAF

FAF e CBF assinam ordem de serviço para obras do Centro de Desenvolvimento do Futebol no Amapá

Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), chegou ao Amapá na quinta-feira (13) para a cerimônia de assinatura da ordem de serviço que dará início ao Centro de Desenvolvimento do Futebol no estado. A solenidade foi organizada pela Federação Amapaense de Futebol (FAF) e aconteceu no Palácio do Setentrião com a presença do governador Waldez Góes, senadores Davi Alcolumbre e Lucas Barreto, e lideranças do esporte local.

“É uma conquista para o Amapá, que já fez tantos craques. Trabalhamos com compromisso e os frutos já começam a ser colhidos em prol do futebol amapaense“, ressalta o presidente da FAF, Roberto Góes

O Centro de Desenvolvimento do Futebol (CDEF) será construído no bairro Marabaixo e os recursos são provenientes de contrato firmado entre a FIFA e a CBF, chamado “Fundo de Legado da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014″. O objetivo é incentivar o futebol nos países que recebem a Copa do Mundo.

No ano de 2014, 15 estados brasileiros não receberam jogos da Copa, entre eles, o Amapá. Por isso, a destinação de recursos do Fundo de Legado para o estado e para o fomento da prática.

“Está é uma luta antiga da FAF, desde 2014 vínhamos preparando este momento e agora é realidade. Em seis meses teremos essa obra de mais de 24 mil metros quadrados, um verdadeiro presente para o esporte do Amapá”, completou Netto Góes, vice-presidente da FAF.

O projeto do centro foi apresentado ao governador e, entre outras coisas, prevê estacionamento amplo, vestiário, sala médica, campo e área verde. Com a assinatura da ordem de serviço, as obras iniciam em 30 dias e o prazo para entrega é ainda no 2º semestre de 2022. A estrutura vai abrigar as competições de base, futebol feminino da FAF e projetos sociais.

“O Amapá pode contar com a CBF para o fomento do futebol e desde já me comprometo a articular junto com a FAF para que este Centro de Desenvolvimento atue, principalmente, com projetos sociais acessíveis a todos”, concluiu o presidente Ednaldo Rodrigues.

Serviço:

Texto: Marcelle Nunes
Contato: (96) – 98106-4232
Fotos: Márcio Pinheiro
Assessoria de Comunicação FAF

Futebol e Emoções – Crônica de Marcelo Guido

Crônica de Marcelo Guido

O maior e mais verdadeiro catalisador de emoções é o futebol. Incrível como o poder do solo gramado, restrito a quatro linhas, dividido ao meio, consegue exercer sobre os meros mortais como nós.

A pelota gira, passa por pés, singra por caminhos inimagináveis construídos por sonhos e inspirações, ela morre dentro das redes e transforma-se em memórias.

Quantas histórias de amor, ódio,  desespero, alegria são construídas em estádios? Quantas figuras vão de heróis a vilões em minutos ? O quanto é enriquecedor para brio humano.

A cada ano, a cada rodada, a cada quarta feira ou qualquer feira inimaginável noção de escolha para cada fim de semana.

Cada taça levantada, cada ponto perdido, um sorriso ou lágrimas , tudo tem dois lados. São iguais unificados pelo mesmo sentido, sentimento. Oposto que se atrai e se trai.

Não importa a agremiação que se torça, ou que se rogue a praga com força. Os torcedores são iguais.

A torcida é  um misto de emoções, confusões e fé . Todos iguais na paixão, amor e lembrança. A cada ano heróis são construídos com lembranças, fé  se renova sempre e a certeza que o melhor está sempre por vir.

Eu só posso ter pena de quem ainda diz que o futebol é só um jogo.

*Marcelo Guido é jornalista, pai do Bento e da Lanna, além de maridão da Bia.

Sócrates, o “Dr. Democracia”: mais que futebol, um exemplo (Republicado por conta dos 10 anos da morte do Dr. Sócrates, completados hoje, 4 de dezembro.)

Por Marcelo Guido

Sem dúvida alguma, um dos melhores jogadores brasileiros de todos os tempos. Cerebral, comandava como poucos o meio campo. Desfilou seu talento ostentando as camisas do Botafogo de Ribeirão Preto, Flamengo e Santos, mas entregou seu corpo e sua alma para o Corinthians.

Majestoso que era, o Doutor conseguia ser em campo um verdadeiro cirurgião, rasgando a pele das defesas adversárias com passes que, de tão precisos, só poderiam partir de um médico. A perfeição em campo era sua marca.

Destacou-se pelo seu primordial passe de calcanhar, algo que nem os melhores marcadores poderiam imaginar sair daquele corpo esguio, magro – que em nada lembrava um atleta de ponta. Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira era a classe do futebol em estado absoluto, um ser deveras abençoado e tocado pelos deuses da bola para ser o melhor.

Nascido em Belém do Pará no ano de 1954, apareceu para o mundo do futebol trajando as cores do Tricolor de Ribeirão. Sua prioridade, na época, era o curso de medicina – que não foi deixado de lado – e com muita luta e persistência foi um dos primeiros (e raros, até hoje) a adentrar um campo de futebol profissional com diploma de nível superior na parede. Ser diferente era uma de suas características.

Cortejado por vários clubes, foi levado para o Parque São Jorge pelo lendário Vicente Mateus e no dia 20 de agosto de 1978 vestiu-se de alvinegro pela primeira vez para enfrentar o Santos, seu velho e querido clube de infância.

Com a alcunha de ser o jogador mais caro do Brasil na época, mostrou para 120 mil privilegiados torcedores todas as suas credenciais de jogador único, diferenciado. A palavra craque lhe cairia como uma luva.

Levantou sua primeira taça no ano seguinte, fez dupla inesquecível com Palhinha e foi para seleção. Tinha o objetivo pessoal de jogar um mundial. Frustrado por ficar de fora da copa de 1978, abandonou hábitos peculiares como cerveja e cigarro e se fez atleta pelas mãos de Telê Santana.

O ano de 1982 viu um futebol bem jogado, de enriquecer os olhos de quem gosta de ver a bola rolar; era o maestro de um time aguerrido e sem modéstia, o Capitão de uma senhora seleção Brasileira que sucumbiu em pleno Sarriá para a Itália de Paulo Rossi. O futebol industrial e burocrático venceu o futebol espetáculo. Coisas do jogo.

Figura pública, controverso nunca se esquivou a falar o que pensava, comemorou seus 317 tentos muitas das vezes com o punho em riste tal qual um pantera negra. Em tempos sombrios no Brasil, foi pilar da democracia corintiana, movimento que colocava equidade nas decisões tomadas pelo time.

Como brasileiro nato, combateu a ditadura de peito aberto; suas ideologias sempre estiveram do seu lado. Conseguiu como poucos, com seu carisma, chamar atenção para os anos de chumbo viventes na época. Sua promessa de não sair do Brasil caso a emenda Dante de Oliveira (que permitiria ao povo votar) passasse, foi um dos pontos altos no comício das Diretas Já.

Antes de ser um excelente jogador, Sócrates foi símbolo de luta e ativismo político, em um momento conturbado na história do Brasil.

Sócrates virou verso e melodia: “Com destino e elegância dançarino pensador. Sócio da filosofia da cerveja e do suor. Ao tocar de calcanhar o nosso fraco a nossa dor. Viu um lance no vazio herói civilizador, o Doutor!” pelas mãos de José Miguel Wisnik.

Virou livro nas linhas traçadas por Tom Cardoso. Virou campo de Futebol feito pelo Movimento Sem-Terra (MST). Virou sonho e orgulho de toda a nação corintiana e brasileira. Eleito pelo diário Inglês The Gardian, um dos seis esportistas mais inteligentes da história (único brasileiro), levando em conta a sua atuação, que extrapolou os campos.

Sim, teve outros títulos; o Bicampeonato Paulista 82/83 pelo Timão e o Carioca de 86 pelo Flamengo passagem pela Fiorentina e pelo Santos. Voltando em 1989 para o berço e se despedindo pelo Botafogo de Ribeirão.

Um ser que deixou um legado dentro e fora de campo. Um pensador que se fez ideia, viveu seu ideal, sua luta por uma sociedade mais justa, menos desigual; um país sem fome, sem miséria, sem homofobia, foi aquilo que sempre sonhou e propagou.

Hoje enquanto craques são mais celebridades comerciais, fazendo propaganda de relógio ou carros, caras como o Magrão fazem falta. Em um Brasil que aos poucos vai caindo no abismo abissal da ignorância e atraso novamente, sua voz faria diferença.

Sócrates teve tempo de cumprir sua última profecia: só morreria com toda a Fiel corintiana banhada em alegria. Partiu no dia 4 de Dezembro de 2011 – no mesmo dia em que o Corinthians foi campeão Brasileiro.

*Marcelo Guido é Jornalista. Pai da Lanna Guido e do Bento Guido e maridão da Bia.

**Republicado por conta dos 10 anos da morte do Dr. Sócrates, completados hoje, 4 de dezembro. 

Santana e Tartarugalzinho se enfrentam na final do Intermunicipal 2021

O último confronto de 2021 da disputa que envolve os 16 municípios do Amapá acontece no próximo sábado (4) entre Tartarugalzinho e Santana. A final do Campeonato Intermunicipal acontece no Estádio Zerão e contará com transmissão ao vivo pela televisão on-line da Federação Amapaense de Futebol (FAF).

O campeonato teve início no dia 30 de setembro e foi disputado em 8 rodadas classificatórias, com 28 jogos até o dia da grande final. A partida decisiva inicia às 17h e logo após ocorre a entrega da premiação.

“Nos empenhamos para fortalecer este campeonato que é tradição entre os municípios, ajustamos a tabela para favorecer a localização geográfica nas primeiras partidas e sorteamos os adversários nas finais. Tudo foi pensado e executado com muito compromisso, com o intuito de promover o futebol em todo o Amapá”, destacou Netto Góes, vice-presidente da FAF.

Homenagens

O troféu de campeão deste ano recebe o nome de Altamir Mineiro Rezende, ex-prefeito de Tartarugalzinho. Já o de vice-campeão homenageia o lateral esquerdo Neivaldo de Jesus, o “Barão”. Os dois nomes foram grandes entusiastas do esporte amapaense e partiram vítimas da Covid-19.

Transmissão

A partida acontece no Zerão, mas pode ser acompanhada pela transmissão ao vivo da FAF TV, por meio do aplicativo Eleven Sports.
Link para a final:
https://mycujoo.tv/view/event/ckwmqvd7iihax0g8nr5uq9eno?src=CPT_EC

Marcelle Nunes
(96) 98106-4232
Comunicação FAF

Final da Libertadores da América será transmitido em telão no complexo do Araxá neste sábado (27)

 

A Prefeitura de Macapá transmitirá neste sábado (27) a final da Libertadores da América que será disputada entre Flamengo e Palmeiras. O evento acontece no Complexo do Araxá, onde será montado um telão. A programação inicia às 16h e conta também com atração musical.

Final da Libertadores da América será transmitido em telão no complexo do Araxá neste sábado (27)

Data: 27 de novembro de 2021
Horário: 16h
Local: Complexo do Araxá
Endereço: Rua do Araxá, 1387 – bairro do Araxá

Naiara Milhomem

Contato:(96) 99129-1547

Assessoria de comunicação

Neste sábado (27), no Sankofa, vai rolar “Happy Hour Dançante” com a transmissão da final da Copa Libertadores da América

A final da libertadores vai ser um duelo de titãs onde flamengo e palmeiras vão disputar a taça mais desejada entre os times da américa latina e para celebrar a vitória deste titã é justo e merecido o encontro entre amigos, com risadas, música, dança e um brinde com uma cerveja estupidamente gelada.

No dia 27 de novembro vai acontecer a segunda edição do Happy Hour Dançante, no Sankofa, promovido pelo Abacate Sons e Eventos.

O evento é uma ótima oportunidade para unirmos, o futebol, samba e pagode. O evento contará com dançarinos para animar a noite.

Com 40 anos de história a empresa Abacate Sons e Eventos já tocou em diversos bailes e tertulhas, que fizeram história nos tempos áureos do Estado. Criada por Raimundo de Oliveira Costa, carinhosamente conhecido como Abacate. O futebol e o samba, são duas grandes paixões do povo brasileiro e, como bom brasileiro, amapaense e esportista, compartilha dessa mesma paixão. Na década de 80 e 90, Abacate, jogou nos times do Ypiranga, Amapá Clube, Cristal e Londrina. A paixão pela música surgiu nas quadras da escola de samba, quando saiu na bateria do “Piratão” aos 14 anos de idade, participando, posteriormente de grupos de samba e pagode.

A crônica do escritor e historiador de Vinícius Leal retrata toda a paixão pelo futebol e samba:

Dentro das quatro linhas de um estádio, todo time tem seus deuses, semideuses e reis. Não há um só torcedor que se diga ateu, durante os 90 minutos de uma final de campeonato. Todos recorrem aos seus ídolos imortais, unidos em uma reza sagrada e profana. A fé inabalável é solidificada pela sala de troféus, pelas lembranças de outrora, pelo amor à camisa, pelo coro das arquibancadas, que, em uma só voz, canta os desafios hercúleos e os extraordinários triunfos sobre os adversários. O estádio é o ‘templo sagrado.’

No próximo dia 27 de novembro, será disputada a final da Taça Libertadores da América. Dois clubes brasileiros se enfrentarão Palmeiras e Flamengo, em um duelo que será contado pelos deuses da bola.

Os palmeirenses poderão invocar Marcos, o ‘’São Marcos’’, Ademir da Guia, o “Divino mestre”, Evair, o “Matador”, Edmundo, o “Animal’’, dentre outras divindades verde. Enquanto isso, os flamenguistas acenderão suas velas para Rondinelli, o “Deus da raça”, Zico, o “Galinho de Quintino”, Júnior, o “Maestro”, Adriano, o ‘’Imperador’’, e outras divindades rubro-negras.

Os dois times se conhecem de muitos carnavais.

Não se pode deixar de registrar similaridades entre as duas maiores expressões da cultura popular brasileira, futebol e carnaval, seja na ginga, na alegria ou na grandiosidade dos espetáculos.

O samba-enredo de 1986, ‘O mundo é uma bola’ da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis, retratou magistralmente a magia que envolve carnaval e futebol. Talvez o que mais chame a atenção, tanto no carnaval, quanto no futebol, é a fantasia.

Nesse doce joguete, voltamos a sorrir, a cantar e a ser crianças. Em tristes tempos de pandemia, nossos olhos voltarão a brilhar e nossos corações voltarão a vibrar, com a final da Libertadores da América.

Viva o Palmeiras.

Viva o Flamengo.

Viva o futebol brasileiro, campeão da Libertadores de 2021

E neste duelo de titãs, quem se sagrará tricampeão? O que jogar melhor ou aquele que for abençoado por suas divindades?”.

Serviço:

Happy Hour Dançante com a transmissão da final da Copa Libertadores da América.
Local: Sankofa (Orla do Santa Inês – Rua Beira Rio, 1530 – Santa Ines,)
Dia e horário: 27 de novembro ( sábado) às 16h.
16h – samba e pagode com Júnior Belo e banda
21h – baile dançante com os bailarinos Dácio, Giliardson e Douglas
Entrada: R$10.
Contato: Abacate – 98113-3062 / 98121-4834

Maradona:” O Mais Sujo de Todos os Deuses ” – Crônica de Marcelo Guido.

Crônica de Marcelo Guido

Talvez cansados da mesmice , ou querendo criar a indignação sobre o como é possível, ou querendo colocar mais magia neste já tão controverso esporte bretão, os Deuses do Futebol permitiram que um descesse a terra.

Era Maradona, de baixa estatura , brigando com a balança e uma canhota infernal.

Fazia das quatro linhas o seu feudo, onde era senhor e com maestria de quem sabia sempre o que estava fazendo conduzia a bola como poucos, ofensivo o fundo das redes era seu objetivo.

Dribles curtos, passes milimétricos, visão apurada a dez tinha um novo dono.

Surgiu de vermelho, encarnado no Argentino Juniors, ganhou notoriedade no Boca , passou pelo Barcelona e virou lenda no Napoli.

Em 86 o mundo se curvou a ele, com a mão de Deus a melhor resposta sobre as Malvinas, e no mesmo jogo uma pintura onde deixou para trás meio time dos pais do futebol, esse é o Gênio.

Como humano, sucumbiu aos prazeres mundanos, nunca foi exemplo, mas permaneceu adorado por seu povo.

Povo que o mesmo sempre representou em campo e fora dele, as raízes da vida antes miserável permaneciam no homem e intercalada os momentos, Maradona caia como humano mais levantava como um ser Mitológico.

Sua vida poderia ser escrita por Gabo, perante todo realismo fantástico que o mesmo fez, ou uma letra de uma boa cumbia, onde a tristeza e felicidade se encontram em versos melodias.

Ainda vieram o Sevilha, News Old Boys para lhe dar a 10 e entrarem para o panteão honroso de pavilhões defendidos pelo próprio Deus.

Gostaríamos de imaginar que sem os problemas extracampo como seria esse jogador, talvez o maior de todos, talvez mais títulos, mas não seria Maradona. Os erros também faziam parte dele.

Em 94 o golpe final, pela primeira vez preparado , com foco no título a landrolona não o permitiu.

Mas ao retornar ao seu amado Boca deu as últimas alegrias como jogador ao seu público, este que nunca o abandonou, que a 1 ano chorou com a partida repentina.

Maradona foi um exemplo de jogador, um exemplo humano, a verdadeira constatação que o bem e o mal são fases gêmeas da mesma moeda.

Por que amamos Maradona, deixo isso para o grande Eduardo Galeano que certa vez o resumiu assim: “Maradona se tornou uma espécie de Deus sujo, o mais humano dos deuses. Isso talvez explique a veneração universal que conquistou, mais do que qualquer outro jogador. Um Deus sujo que se parece conosco: mulherengo, falador, bêbado, ganancioso, irresponsável, mentiroso, fanfarrão ”.

Enfim, ele encantou Reis, respondeu a guerras, peitou a FIFA, traiu a máfia, ganhou o mundo e pagou um preço alto.

Genial e insolente, a cara do povo e pelo povo se vez lenda , pelas estórias que sempre serão contadas, Maradona, ” El Pibe” sempre estará nos campos inesquecíveis da história do futebol.

Há um ano ele é eterno.

*Marcelo Guido é jornalista, pai do Bento e da Lanna, além de maridão da Bia.

40 anos do soco de Anselmo Vingador – Um texto para flamenguistas

Como bom flamenguista, sempre leio, assisto e ouço tudo sobre o Flamengo. Entre os títulos conquistados pela máquina rubro-negra dos anos 80, comandada por Zico, um fato marcou a Libertadores de 1981, conquistada no dia 23 de novembro daquele ano: um soco. Sim, uma porrada desferida por Anselmo, atacante do Flamengo no zagueiro Mario Soto, do clube chileno Cobreloa.

Vamos por partes. Depois de passar invicto até a final, o Mengão, campeão brasileiro de 1980, decidiu com o torneio com o Cobreloa. No primeiro jogo das finais, realizada no Maraca, o time da casa venceu por 2×1, com dois gols de Zico. Na partida de volta, no Chile, o time do Flamengo apanhou muito dos donos da casa (agressões mesmo), liderados pelo zagueiro Mario Soto (o brabão) e acabaram ganhando o jogo por 1×0.

Nessa partida, o Mengo ficou desfalcado dos jogadores Lico, com um corte na orelha e Adílio, ferido no olho. Ambos abatidos pelo defensor chileno. Li em algum lugar que ele agredia os jogadores brasileiros com uma pedra no punho fechado, se é fato, não sei dizer. Relatam jornais da época que o próprio Pinochet (um dos enviados de Satanás à Terra), nas tribunas, virou-se para um adepto e disse chocado: “Não está exagerando, o nosso Mario Soto?” Imagine como o cara estava “virado no cavalo do cão”…

Então rolou a “negra”, uma terceira partida, em campo neutro, realizado há exatos 40 anos, no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai. O Mengão, que tinha infinitamente mais bola, venceu pelo placar de 2×0, com dois gols do Galinho.

Anselmo dando o soco e hoje em dia.

Mas ainda faltava a forra contra Soto, foi aí que, no finalzinho do jogo, o técnico do Mengo, Paulo César Carpeggiani, chamou Anselmo, um jovem atacante de 22 anos, e disse: “ vai lá e dá um soco na cara do Mario Soto”. Anselmo entrou na partida, se aproximou do zagueiro chileno e, na primeira jogada, deu um pau na cara do chileno, que foi a nocaute. O lance causou um porradal, o jogador do Flamengo foi expulso junto com Mario Soto. A decisão logo acabou e o Flamengo virou campeão da América.

Depois foi só festa. No desembarque do time no Galeão, a delegação se deparou com uma imensa faixa escrito: “Anselmo vingador!” Pronto, Anselmo era tão herói quanto Zico. Mesmo suspenso, o “Vingador” viajou com o time para o Japão, onde o Mengão derrotou o Liverpool e sagrou-se Campeão Mundial Interclube, em 1981.

Mario Soto, do Cobreloa do Chile, após levar um soco de Anselmo, do Flamengo, na finalíssima da Taça Libertadores da América de futebol. Montevidéu, Uruguai. Foto publicada na revista Placar, edição 1206, em 1223/11/2001, página 37.

Li várias reportagens sobre este fato, mas as duas melhores declarações foram:

Este episódio exprime uma contradição insolúvel do futebol e da vida. Todos nós temos discursos humanistas e politicamente corretos em favor do espírito esportivo e do sentimento cristão. Mas quem sofre uma agressão covarde não esquece. Futebol é arte, balé, xadrez, mas é um jogo viril e abrutalhado em que façanhas como a de Anselmo refletem o alto grau de testosterona e de agressividade primitiva que nos leva a correr atrás da bola. Nosso lado civilizado homenageia aqueles que descartam a vingança física e se contentam com dar o troco na bola e no placar. Mas dentro de cada fã do futebol existe um brutamontes-mirim que não resiste à poesia de um murro bem dado” – Jornalista Braulio Tavares – Jornal da Paraíba.

Tenho sobre essa porrada uma tese irrefutável – ali, graças a Anselmo, as ditaduras latino-americanas que assombraram o continente durante a Guerra Fria começaram a desabar. O destino do próprio Pinochet foi selado naquele momento. Não é a toa que, em recente pesquisa publicada na Inglaterra, acadêmicos de renome consideraram que as três quedas mais impactantes da história foram a do Império Romano, a do Muro de Berlim e a de Mario Soto na final da Libertadores.” – Luiz Antonio Simas, professor carioca.

Bom, acredito que em certos momentos, extremos claro, um murro vale mais do que mil palavras (risos). Aquele soco lavou o peito de milhões de rubro-negros. Viva o Mengão e o Anselmo Vingador! Há 40 anos, direto do túnel do tempo…E hoje seremos novamente campeões da América. Mengão sempre!!

Elton Tavares – Jornalista e flamenguista em tempo integral (e bom de porrada, rs).

Campeonato Amapaense Feminino começa nesta quarta-feira (17) no Zerão

A Federação Amapaense de Futebol (FAF) inicia a disputa entre as equipes femininas do Amapá nesta quarta-feira (17) com confrontos entre Oratório x Macapá e Ypiranga x Independente. As partidas acontecem no Estádio Zerão a partir das 18h30.

O Campeonato Amapaense Feminino conta com 14 jogos e será realizado em chave única, em duas fases. Participam da disputa os clubes Oratório, Independente, Ypiranga e Macapá.

“Estamos voltando com o futebol feminino e tenho certeza que as equipes entram em campo com muita garra e vontade. A FAF reorganizou a tabela e vamos transmitir os jogos, pois queremos que o mundo inteiro possa ver nossos talentos”, ressaltou Julle Costa, coordenadora de Futebol Feminino da FAF.

O Oratório é o atual campeão amapaense, título conquistado em dezembro de 2020, com o resultado de pênaltis de 4X3 contra Macapá. O título levou a Orca Demolidora como representante do Amapá para o Brasileiro de Futebol Feminino.

Finais

A fase final do campeonato será realizada em dois jogos disputados pelas primeiras colocadas na fase de classificação, previstos para a segunda quinzena de dezembro. As equipes entram em igualdade de condições de disputa em campo de jogo.

No caso de empate no tempo normal, será conhecida a agremiação vencedora, através da disputa de pênaltis, conforme procedimento estabelecido na regra do futebol prevista pela FIFA. A equipe com maior pontuação na fase classificatória, será mandante do segundo jogo

Os jogos desta quarta serão transmitidos pela FAF TV, através do aplicativo Eleven Sports, disponível para download gratuito nas plataformas digitais.

Serviço:

Marcelle Nunes
(96) 98106-4232
Comunicação FAF

Bom de Bola vence a primeira edição da Copa das Arenas de Futebol sub-13

Desde setembro, a Coordenadoria Municipal de Esporte e Lazer (Comel) vem promovendo a Copa das de Futebol sub-13, uma competição esportiva entre projetos sociais de Macapá. No total, 21 times disputaram uma vaga na final e desses, o Bom de Bola foi o vencedor. A final aconteceu nesta sexta-feira (29), contra o Marabaixo, na Arena do Muca, na zona sul de Macapá. O placar final foi cinco a zero.

O técnico do Bom de Bola, Junior Santarém, diz que a chegada à final representa uma vitória para todos. Nosso projeto existe há seis anos e todos que jogaram hoje estão desde juntos desde o início

“Nesse momento estamos colhendo os frutos de um trabalho árduo e de muito sacrifício e chegar à final vai muito além da vitória. O que realmente importa é ver a evolução e ter a certeza de que cada jogador foi tirado de uma situação de risco de risco”, destacou.

O coordenador municipal de Esporte de Lazer, Cleudo Trindade, avalia como positiva a primeira edição da Copa das Arenas. Ele disse que ver a motivação dos jogadores e seus familiares é um dos motivos para que o evento seja novamente realizado em 2022.

“Foram mais de 520 crianças envolvidas nessa ação e junto deles estavam seus familiares que acompanhavam e vibravam a cada lance. Esse foi um marco histórico para Comel e viver isso foi marcante, nos motivando a promover uma próxima edição maior e melhor do que essa”, afirmou o gestor da Comel.

O terceiro lugar ficou com Canário, que venceu o Fazendinha por um a zero.

Após o encerramento dos jogos que definiu o vencedor, aconteceu a cerimônia de premiação, quando os quatro times receberam os troféus e as medalhas. Além disso, houve premiação em dinheiro para os três primeiros lugares.

Ewerton França
Secretaria Municipal de Comunicação Social