Sete anos sem o mestre Tagaha Luz – Para não esquecer do velho amigo

Há exatos sete anos, em um domingo, 26 de setembro de 2016, o jornalista Tagaha Soares Luz partiu num rabo de foguete e subiu para as estrelas. Ele foi um dos maiores que conheci no jornalismo e um dos melhores amigos que fiz nessa profissão. Pai, filho e avô amoroso, humanista, escritor, poeta, músico e excepcional profissional, ele era um cara PHoda.

Meio índio, meio caboclo, natural do Pará e amapaense de coração, Tãgaha, nome de pássaro dado ao Raimundo pelos índios de Oiapoque, era a sabedoria na simplicidade, admirável. O querido Tãga partiu com 50 anos de vida, muita vida. Vítima de um infarto.

No início de 2011, em meio a um turbilhão de acontecimentos, comecei a trabalhar com várias figuras porretas. Algumas me ajudaram a melhorar como profissional (e fazem isso até hoje). Um deles foi Tãgaha. Aliás, ele foi senhor deste nobre ofício. A amizade com o cara surgiu de repente, por meio do trampo. Suas atitudes, integridade e honradez logo me chamaram a atenção.

O homem é justo e do bem. Para mim foi conselheiro, revisor, meio pai, meio irmão e exemplo de profissional. Mas parecia que conhecia o Tãga a vida toda, de tanto respeito, admiração e consideração que tenho por ele. Nunca o vi sacanear alguém.

Aliás, Tagaha foi o primeiro a me incentivar a escrever um livro, de tanto que o cara acreditava em mim. Gratidão sempre por isso.

Não sei de que planeta ou dimensão o Taga veio, mas ainda bem que ele pintou aqui e alegrou nossas vidas. Todas as vezes que precisei, o cara me auxiliou. Sei que o cara foi genial, com um talento ímpar e com um coração maior que ele. O velho índio louco era feito de talento e amor. Amor pelos filhos, pelos amigos, pelos colegas de trabalho e pela profissão de jornalista.

Tãga deve, vez ou outra, tomar umas com o Paparazzo, no boteco celestial da dona Euda.

A gente, seus amigos, tem uma baita saudade daquele sacana. Mas somos gratos por tê-lo conhecido, convivido e termos sido amigos do baita cara que ele foi nessa passagem por aqui. Tãgaha Luz não iluminou somente o meu caminho, mas o de todos com quem conviveu.

Até a próxima vez, amigo!

Elton Tavares

Bancário e boêmio, Edilberto Silva gira a roda da vida. Feliz aniversário, querido amigo Beto!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Neste vigésimo segundo dia de setembro, o amigo Beto Silva, gira a roda da vida e lhe rendo homenagens, pois trata-se de uma baita cara porreta!

Edilberto Silva é bancário, servidora de carreira da Caixa Econômica Federal. Aliás, um exemplo de superação profissional e força pessoal. Quem conhece sabe. Ele também é o marido da Miriam Corrêa, pai da Clayse e Igor, além de avô da Catarina. Todos esses papéis desempenhados com muito zelo e amor.

Vascaíno e sofredor convicto, boêmio exemplar, viajante imparável, incentivador de todo tipo de vertente cultural e chegado num goro com amigos, Beto é um anfitrião porreta e uma excelente companhia (tem um papo legal e bom gosto musical).

Ah, o consegue ser, ao mesmo tempo, tranquilo e doido. Sim, ele é um cara que topa as doidices de sua esposa Miriam Corrêa e juntos fazem a vida valer a pena.

Já tive a sorte de ser convidado, várias vezes, para ir até sua casa molhar a palavra no “Boteco do Beto”. Assim como ao “Sossego da Cobra”, um paraíso que ele e esposa tinham no município de Ferreira Gomes para receber amigos. Adoro estar com esses amigos. Eles irradiam energia boa e nossos encontros rendem boas gargalhadas e memória afetiva.

Beto, mano velho, que tu tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Que sigas na jornada com essa coragem, bom humor e vontade de vencer. Que teu novo ciclo seja ainda mais feliz, produtivo e iluminado. Que sigas pisando firme e de cabeça erguida em busca dos teus objetivos. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Hoje é o Dia da Tia (Parabéns e obrigado, tia Maria)

Este site possui uma sessão denominada “Datas Curiosas”. Então, hoje, 21 de setembro, é o Dia da Tia. Não achei o motivo da data, mas que é algo comemorado há pouco tempo. Tenho algumas tias muito legais e outras nem tanto. Sempre fui amarradão na Maria Penha (tia Maria). Também gosto muito de outras tias, mas com a tia Maria é algo diferente, pois a amei a vida toda e fui correspondido.

Tia Maria sempre foi uma de minhas mães. Além disso, é hiper responsável, excelente profissional e amiga fiel. Sempre lutou por ela e pelos seus, com muita honestidade e boa vontade. Sim, tia ajudou a todos nós, os Tavares. Quando gitinho, era agarradão com ela, que me ensinou muito sobre valores, música, sobre pessoas e como lidar com as agruras que aparecem pela frente. Ela é o maior exemplo de filha que já vi na vida.

Aliás, dos meus tios irmãos do meu pai, ela é a que sempre me ajudou, me defendeu, me alegrou e me deu amor. E é a que sempre estarei ao lado, em qualquer situação.

E lá se vão 47 anos de uma amizade que vem de outras vidas e será em outras jornadas. Enfim, em nome da tia Maria, minha tia predileta, feliz resto do Dia da Tia, pois somente agora o trampo me deixou registar aqui. É isso. Te amo, titia Maria. Feliz Dia da Tia!

“Ser tia é reconstruir a infância de igual para igual, partilhar loucuras, ser cúmplice da ingenuidade, ser companheira da tolice…”

Elton Tavares

Fotógrafa Márcia do Carmo gira a roda da vida. Feliz aniversário, Marcinha! – @carmomarcia

Ser jornalista fez com que eu conhecesse pessoas realmente fantásticas ao longo destes anos de trajetória. E tive a sorte de trabalhar com vários dos melhores profissionais do Amapá. Além de competentes, alguns se mostraram ser pessoas extremamente porretas. É o caso da fotógrafa Márcia do Carmo, que gira a roda da vida hoje. E como ela é uma irmã de vida deste editor, rendo-lhe homenagens.

Marcinha é uma filha zelosa, tia amorosa, amiga prestativa, umas das melhores profissionais da fotografia com quem já trabalhei, fotojornalista de olhar aguçado, cineasta, publicitária, empresária, trabalhadora e batalhadora, além de muito querida amiga deste editor.

Super competente, braba e intrépida, Marcinha é uma pessoa pequena, mas de um talento imenso e um coração gigante. Uma mulher honesta e de caráter, coisa que não podemos dizer de muitos. Ela é uma figura do bem (quando você não é um desafeto) e uma das grandes amigas que fiz nessa profissão.

Minha amizade com Márcia do Carmo foi forjada debaixo de sol e chuva, durante anos de trampo. Já contei aqui e repito que: com ela já fiz viagens malucas em que cobrimos diversos tipos de pautas e em condições adversas. Nós caminhamos na lama, dividimos comida e cervejas pelas estradas e bares do Amapá. Dormimos em carros, barcos e hotéis de qualidade duvidosa. E acreditem, isso são lembranças lindas.

A gente se respeita, gosta e se ajuda. Sei que posso contar a Marcinha, pois ela já deu provas disso diversas vezes. Essa “retrateira” boçal mora no coração deste gordo e acredito ser recíproco.

Marcinha é uma amiga com quem posso contar e é recíproco. Já provamos isso. Claro que já nos encaralhamos diversas vezes um com o outro vezes ao longo dos anos, mas isso faz parte de qualquer relação. Ainda mais em uma amizade de mais de uma década. Ah, ela chega aos 60 setembros com aparência de 50, pois a pequena grande mulher tá enxutaça!

Do Carmo, tu sabes o quanto te admiro e respeito. Que tu sigas com saúde sempre e congelando momentos com esse teu feitiço fotográfico. Que a gente ria e beba muito juntos nesta vida, por pelo menos mais uns 60 anos. Tu és foda, considerada e amada.

Obrigado por tudo. Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

Se ainda estivesse por aqui, papai faria 73 anos hoje (Para jamais esquecermos do Zé Penha)

Meu irmão e papai, em 1996.

No dia de hoje (17), se meu saudoso pai estivesse entre nós, faria 73 anos. Antes eu dizia “se estivesse vivo”, mas ele está, dentro de nós, por isso, ainda é seu aniversário. É difícil definir um modelo de vida, acredito que cada um vive da forma que lhe é aprazível. José Penha Tavares viveu tudo de forma intensa e foi um homem muito feliz. Eu sigo seu exemplo e sou muito feliz.

O mais legal é que ele nunca fez mal a ninguém, sempre tratou as pessoas com respeito e foi muito amoroso com os seus. Meu irmão costuma dizer que ele nos ensinou o segredo da vida: “ser gente boa” (apesar de alguns gatos pingados não comungarem desta opinião sobre mim).

Eu, papai e Clara (sua namorada), em 1997.

Quando o bicho pega, falo com ele. Uma espécie de monólogo, mas juro que sinto conforto em lhe contar meus raros problemas. Acredito que papai escuta e, de alguma forma, me ajuda. Devaneio? Não senhores e senhoras, é que aquele cara foi um grande pai, ah se foi. Portanto, deve mexer os pauzinhos lá por cima.

Ele partiu em 1998, faz e fará sempre falta. Sinto saudade todos os dias e penso nele sempre. Nosso amor vem das vidas passadas, atravessou esta e com certeza a próxima. Gostaria de lhe dar um abraço hoje, desejar feliz aniversário e tomar muitas cervas com o Penhão, como costumávamos fazer.

Nós e o Zé Penha, em dezembro de 1997, no último natal dele conosco.

Republico este texto para o Zé Penha jamais ser esquecido. Não por mim, pelo meu irmão ou os irmãos dele, que nunca o esquecemos, mas sim pela legião de amigos que ele fez durante sua breve jornada por aqui. Faço minhas as palavras do poema Filtro Solar: “dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez”. Saudade, Penhão. Feliz aniversário, papai!

Elton Tavares

Das pautas para a vida: hoje é dia do meu irmão Elton Tavares – Por Bernadeth Farias

Por Bernadeth Farias

Das pautas para a vida: hoje é dia do meu irmão Elton Tavares

Hoje é dia de homenagear quem homenageia os familiares e amigos a cada aniversário. É dia de reverenciar e parabenizar o irmão de coração que tenho a alegria de ter em minha vida. É dia de Elton Tavares: o gordão ou ex-gordão amado por mim e por meu filho (Joab) e meu marido (Job).

Elton é um filho, irmão, tio e amigo zeloso, cuidadoso, amoroso e até passional (costumo usar essa expressão devido à intensidade do seu amor pela família e amigos). Ai daquele ou daquela que mexer com um familiar ou amigo seu: ele vira um urso ou leão (dá pra perceber como ele é intenso, né, hehehe).

2013

No campo profissional, sempre tive vontade de trabalhar com ele. Elton é uma enciclopédia ambulante, uma máquina de escrever, um jornalista inteligente, sagaz, dinâmico, ousado, generoso e ético. Começamos a trabalhar juntos, em março de 2023, na Secretaria de Comunicação do TJAP. E tem sido uma experiência maravilhosaaaaaa.

O filho da Dona Maria Lúcia e do seu Zé Penha, irmão do Emerson, namorido da Bruna, neto da inesquecível Peró, tio da fofa Maitê e cunhado da lindeza da Andresa é um irmão que a vida me deu há 12 anos. Vez ou outra a gente recorda como iniciou nossa amizade. Ah, e ele também lembra dos puxões de orelha e dos ralhos que já dei nele (agora só de vez em quando kkkkkkk).

Ao longo desses 12 anos de amizade e convívio, vivemos muitas histórias para contar, a exemplo de: “sou rycaaaaaaa”, “tu vais amar esse bar em São Paulo que resultou em: “meu cabelo tá fedendo com essa fumaça da calabresa”, “tem fruta nesse sushi”, “eu não vou pegar táxi”, “a Berna só come penosa”, “Índio coloca uma cadeira pra bolsa da Berna”, “o que acontece em Cuiabá fica em Cuiabá”, e mais recentemente “não me apresenta pra ninguém que sou antissocial”, e por aí vai (algumas rendem crônicas – quem sabe um dia escrevo, kkkkkkkkk).

Meu irmão Elton, a amizade, amor, carinho, cuidado e respeito que tens por mim são valiosos demais, e recíprocos.

No dia de hoje, e em todos da tua vida, eu te desejo sempre saúde, amor, sucesso e prosperidade. Conte comigo para tudo. Te amo, irmão!

Hoje é o Dia do Irmão (e eu tenho o melhor mano do Mundo). Obrigado por tudo, Emerson! #DiaDoIrmão

Este site possui a seção “Datas curiosas”. Para essa coluna, escrevo sobre curiosidades dos dias do ano. Pois bem, então vamos lá. Na cultura Nepali, a data de 5 de setembro (hoje) é o “Dia do Irmão”. A celebração faz parte de uma série de comemorações de festivais hindu. Lá, este é um dia de reconciliação, perdão e reencontro.

No Brasil, o dia surgiu por iniciativa da Igreja Católica, que homenageia o aniversário de morte da missionária Madre Teresa de Calcutá, desde 2007 – data que completou 16 anos de sua morte, também em 5 de setembro. No entanto, não há um registro que oficialize a data no país.

Sim, eu sei, todos os dias é dia do irmão. Além dos irmãos de sangue, grandes amigos, pessoas especiais, que também são como irmãos. Tenho a sorte e a bênção de ter muitos irmãos, companheiros de vida que me ajudam na caminhada. São tantos que não vou nomeá-los neste texto (faço isso nos aniversários de cada um deles), pra não correr o risco de cometer injustiças. Aos meus queridos, meu muito obrigado.

Passo então a escrever sobre meu irmão de fato, de sangue, alma e coração, o Emerson Tavares.

Admiro quem é bom irmão, mas a coisa é mais rara do que parece. São tantos casos de pilantragens, traições e falta de amor entre irmãos que, só de saber, lamento. Conheço muita gente que não dá valor aos seus e acho isso lamentável.

Eu tenho muita sorte de ser irmão de Emerson Tavares. O cara é gente boa, espirituoso, inteligente, bom caráter, bom pai, bom marido, bom filho, foi bom neto, é bom genro e irmão perfeito. Sim, perfeito para este jornalista. Tenho tanto orgulho dele que não cabe em mim.

Se alguém me perguntasse quem eu gostaria de ter ao meu lado para atravessar qualquer tipo de situação adversa, seria ele. Eu e Merson já enfrentamos muitas barras juntos e sempre vencemos tudo.

Emerson é o meu melhor amigo. Cara que sempre contei, conto e sempre contarei na vida. Ele me apoia, aconselha, ajuda, compra minha briga e, se preciso, me critica, para que eu possa melhorar. Ele é sensacional!

Deus foi muito bom comigo. Merson é um cara fantástico. Uma pessoa sensacional que irradia positividade. Ele e minha mãe são pessoas que sempre me apoiaram e sempre apoiarão nesta vida.

Li em algum lugar que a palavra irmão, vem do Latim ‘germanus’, que quer dizer verdadeiro. Na linguagem do amor, essa que aprendi no dia a dia como meu irmão, ter um irmão é tudo isso e muito mais. Porque ele existe, porque é esse cara fantástico, eu sei que sou uma pessoa mais forte. Isso é verdadeiramente único na minha existência.

Sim, como disse o nosso amigo (irmão meu e do Emerson) Paulo Bitencourt (o Boca): “Merson consegue transferir felicidades para as pessoas em sua volta”. Paulinho foi cirúrgico com essa afirmação. Meu irmão é um cara que respeito, admiro e escuto. Sou o presidente do fã-clube dele há 44 anos.

Emerson Tavares é o melhor amigo deste jornalista aqui desde 1979. Eu tinha três anos e alguns meses quando ele pintou no mundo e transformou a vida menos tediosa, mais feliz. O cara veio me salvar de tudo, de todos e de mim mesmo. Com ele, eu atravessaria o inferno. Na verdade, atravessamos algumas vezes (mesmo ele lá em Belém eu em Macapá). Ainda bem que as travessias foram muito mais vezes pelo paraíso.

Se você não é tão amigo de seu irmão ou irmã, ainda é tempo de fazer essa relação virar um laço de amor, pois é para sempre.

A canção diz “o amor é um grande laço”. Entre irmãos, ele é mais forte e para sempre. Te amo, Merson! Obrigado por tudo, meu mais que maravilhoso irmão !

Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e certamente quem vai sempre te apoiar no futuro” – Trecho do poema Filtro Solar.

Elton Tavares

Médico Roberto Marcel gira a roda da vida. Feliz aniversário, amigo!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem gira a roda da vida neste segundo dia de setembro é o Roberto Marcel. Um velho amigo e um cara porreta, brother das antigas e por isso lhe rendo homenagem.

Roberto Marcel é um médico competente, cirurgião oncológico e torácico, legista e ex-professor universitário do curso de Medicina da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Um profissional dedicado e brilhante em sua área de atuação. Eu mesmo já fui operado pelo “Doctor Robert” e deu tudo certo. Em resumo, o cara é senhor do seu ofício. Tanto que possui o reconhecimento de sua classe e a admiração das pessoas em todos os meios que circula.

O figura é bem-humorado, espirituoso, coerente, sensato, irreverente, viajado, dono de vasta cultural geral e amigo prestativo. Mas acredito que os papéis ainda melhor desempenhados pelo Beto, o nosso querido “Cabeçudo”, é o de filho do seu Roberto e da dona Gláucia, irmãos da Roberta, marido da Amanda e pai da Vitória e Heitor.

Além disso, é sócio fundador da Cúpula do Trovão, flamenguista convicto, pirata da batucada, apreciador de cervejas especiais, bons vinhos, de cinema, maior fã do Djavan de todo o mundo, fã de MPB, Rock and Roll e bons guerons (pôpêro) das antigas.

Nem lembro exatamente quanto tempo conheço o Beto, mas de certo, o nosso encontro ocorreu na mesma época que me tornei amigo do Paulinho e Patrick, lá por 1996.

Roberto Marcel Soares Alves é um cara sério, muito sério. E responsável no nível Pai Mei da caxiagem, mas no meio da gente, seus velhos comparsas de guerras secretas, volta sempre a ser o moleque divertido que ama falar merda e beber nas nossas sempre memoráveis reuniões etílicas da Cúpula. Ah, ele e Amanda também são excelentes anfitriões, pois os piseiros no setor deles sempre vira memória afetiva.

Com o querido “Doctor Robert”

Beto, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa sabedoria e coragem. Que tudo que couber no teu conceito de sucesso se realize. Que a Força sempre esteja contigo. Que tua vida seja longa. Saúde e sucesso sempre. Parabéns pelo teu dia, manão. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Sociólogo e professor Patrick Bitencourt gira a roda da vida pela 44ª vez. Feliz aniversário, brother!!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem gira a roda da vida neste vigésimo dia de agosto é o professor Patrick Bitencourt. Trata-se de um irmão de vida e por isso lhe rendo homenagem.

Patrick Bitencourt não é um cara qualquer, mas sim um dos grandes amigos que fiz nessa jornada, uma daquelas amizades imprescindíveis dessa vida (e provavelmente das das anteriores e das próximas existências).

Patrick é pai da linda Manu, mestre-jedi/sith do João e filho do Nazareno (nosso amigo “Bode”) e da dona Conceição, irmão do Frank, Boca e Najara, namorado da Karinny. Eu e Emerson, meu irmão de sangue, também somos irmãos dele. Sim, a gente ama esse cara.

Sociólogo, bacharel em Direito e educador do Estado, o cara equilibra bem responsa e curtição – pois é assim que deve ser. A gente não pode negligenciar o trampo nunca, já que é o que paga a nossa vida louca (risos). Todos nós temos isso bem claro e assim o fazemos – que é o certo.

Patrick é inteligente, divertido, bem-humorado, espirituoso, coerente, sensato, irreverente, viajado, dono de vasta cultura geral, impetuoso, criativo (vocês precisam ouvir quando a gente se junta pra falar merda, rs), competente profissional da educação, pai exemplar e amigo prestativo.

Sócio fundador da Cúpula do Trovão, flamenguista convicto, maçom, praticante de artes marciais, assíduo frequentador de missas dominicais, boêmio, bicolor, pirata da batucada, ex- patrulheiro das ruas, roqueiro das antigas, fã de cinema, apreciador de quadrinhos e desenhos animados, velho aliado da batalha anual chamada de “A Banda” (evento ao qual sempre sobrevivemos, mas não sei até quando).

E também, antigo aliado de vitoriosas batalhas contra uma vida ordinária e contra pregos em geral. Patrick é um dos melhores caras que tenho a honra de chamar de AMIGO, literalmente ao pé da letra e em caixa alta, pois o cara é Phoda!

Com o Patrick, e um seleto grupo de brothers, acumulo uma memória afetiva diversa e rica em cagadas porretas que nos moldaram. Quando a gente se junta é só alegria. Como diz o escritor Fernando Canto: “de um tempo que fomos para sermos o que somos”. Juntos, temos muitas aventuras e desventuras pra contar – mas a maioria é impublicável, fazem parte das “Guerras Secretas”. Já disse e repito: nosso arquivo renderia um roteiro porreta para um filme dos anos 90, violento e muito doido, mas com uma trilha sonora paid’égua demais.

Às vezes, ao lembrar das presepadas dele (nossas juntos também), lembro do escritor, jornalista e compositor Nelson Motta, que uma vez disse sobre Tim Maia: “um personagem real e único, que nenhuma ficção poderia criar”. Assim é o Urso. Sorte nossa termos uma cara desses como amigo. Patrick, manão, que sigas com saúde, mais sucesso e que tua vida seja longa. A gente te ama, “tu saaaabes”. Feliz aniversário!

Elton Tavares

Literatura: Unifap promove “Diálogo entre o escritor Fernando Canto e acadêmicos”

Nesta sexta-feira (18), a partir das 18h, no auditório do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Desenvolvimento da Amazônia (PPGDAS) da Universidade Federal do Amapá (Unifap), será ministrada uma Aula Magna para acadêmicos do PPGDAS. Durante o evento, será promovido um “Diálogo com Fernando Canto”, escritor, servidor Doutor aposentado da Unifap e presidente da Academia Amapaense de Letras (AAL). O objetivo do Colegiado é proporcionar aos acadêmicos um bate papo entre o literato estudantes e professores sobre Literatura e outros temas.

Mais sobre Fernando Canto

Fernando Pimentel Canto, natural de Óbidos (PA), é macapaense em seu coração há mais de meio século. O Tucuju “pegado de galho” desde os sete anos, tem o título de Cidadão Amapaense, é imortal membro da AAL, compositor, cantor, músico, jornalista, sociólogo, professor, poeta, contador de histórias, causos e estórias, contista e cronista brilhante, apreciador e incentivador de arte, ícone da cultura amapaense, escritor “imparável, incentivador de todas as vertentes artísticas e membro fundador do Grupo Pilão.

Com 17 livros publicados (de crônicas, poesia e contos); composições autorais e outras com grandes nomes da música amapaense; ensaios teatrais, entre outras incontáveis contribuições para a cultura e resgate histórico do Amapá, além de cargos importantes ao longo de sua carreira, Canto é um ardoroso partidário da causa cultural tucuju.

Este jornalista com o mestre e querido amigo, Fernando Canto.

Trata-se de um dos Mestres da Cultura amapaense, pois possui contribuições incalculáveis para a Literatura e para a Música amapaense, da Amazônia e do Brasil.

Mais sobre o PPGDAS

O Programa de Pós-Graduação Mestrado em Desenvolvimento da Amazônia (PPGDAS) foi criado em 2006, sendo o primeiro na área de ciências sociais aplicadas no Amapá. O Programa contribuiu para a expansão da pós-graduação no Estado, formando vários docentes que hoje estão à frente de outras pós-graduações, além de técnicos, pesquisadores e profissionais que protagonizam o debate sobre desenvolvimento da Amazônia e do Amapá.

Serviço:

Diálogo com Fernando Canto
Data: 18/08/2023 (nesta sexta-feira)
Local: auditório do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Desenvolvimento da Amazônia (PPGDAS) da Unifap.
Hora: 18h
Entrada: gratuita

Elton Tavares – Jornalista, escritor e editor deste site. 

Eu lembro, pai. Muito obrigado! – Texto sempre republicado por motivo de saudades

Lembro da minha infância com alegria. Eu e meu irmão fomos agraciados com excelentes pais, que nos proporcionaram tudo de melhor possível (e muitas vezes impossível, mas eles fizeram mesmo assim). Graças a Deus, minha mãe continua aqui e é meu anjo da guarda.

Lembro todos os dias do meu pai, José Penha Tavares. Ele faz muita falta. Não só hoje, que é Dia dos Pais, mas sempre. E sempre fará. Difícil compreender as indecifráveis razões de Deus para algumas despedidas.

Lembro que nós nunca fizemos a primeira comunhão, nem eu e nem Emerson, pois fugíamos das aulas de catecismo para ir com o papai pra AABB. Ele ia jogar bola e nós curtíamos a piscina. Apesar de não ter sido um frequentador de igrejas, Zé Penha tinha muito mais Deus no coração do que a maioria dos carolas que conheço.

Lembro-me de quando ele me levava para ver seus jogos de futebol. Era goleiro dos bons. Lembro quando tinha mais ou menos uns quatro anos ele me chamava de “Zôk”, apelido dado por causa da risada que eu dava quando ouvia o nome da moto Suzuki.

Lembro que sempre foi nosso herói, meu e do meu irmão Emerson. Depois, também virou ídolo de muitos amigos, por conta do nível caralístico de paideguice que ele tinha. Lembro que poucas vezes vi meu pai triste ou irritado.

Lembro-me das poucas broncas, de algumas porradas, de poucas discussões. Disso mais lembro de esquecer. Lembro muito mais das viagens, da parceria, da amizade, da proteção, da admiração que tinha e tenho por ele.

Lembro-me de papai nos levar para jogar bola, ao cinema, circo, arraial ou qualquer lugar em que ficássemos felizes. Éramos moleques exigentes, mas lembro que ele e mamãe sempre davam um jeito, mesmo com pouca grana. Lembro dos ensinamentos e sei que uma porção grande de bondade que trago em mim herdei de meu pai.

Lembro que conviver com meu pai era viver no paraíso. Lembro-me de como todos o amavam e até hoje, todos sentimos saudades. Lembro que já são 25 anos sem você. Lembro, Zé Penha, de o quanto fomos parceiros, confidentes e grandes amigos. Aliás, pai, fostes o melhor de todos. Lembro de como eras sensacional, cara. Incrível, mesmo!

Lembro de tudo amorosamente, pouquíssimas vezes com lágrimas nos olhos, mas a maioria com sorrisos. Pois o que mais lembro é que tu, pai, era a personificação da alegria e bom humor. Enfim, de vida. Lembro de ti, Zé Penha, todos os dias. E amo lembrar o que fostes e o que representas. Obrigado por todo o amor. Um beijo em ti. Estejas tu nas estrelas ou em qualquer lugar além do meu coração. Amo-te, pra sempre. Feliz Dia dos Pais!

Elton Tavares

*Texto atualizado e republicado por motivo de saudades.

Hoje é o Dia dos Pais – Minha homenagem aos que amam e zelam por seus filhos

Hoje (9) é o Dia dos Pais. A data tem origem na antiga Babilônia, há mais de 4 mil anos, por conta do jovem chamado Elmesu, que moldou em argila o primeiro cartão. Nele, o rapaz desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai. Para alguns, é somente mais uma data inventada pelo comércio para promover suas vendas. Quem idealizou a data para o segundo domingo de agosto foi o jornalista Roberto Marinho, em 1953, justamente para aquecer as vendas do comércio e, consequentemente, o faturamento de seu jornal, O Globo.

O Dia dos Pais é muito mais que isso, é dia de reverenciar nossos heróis. A paternidade é uma dádiva, nem me imagino como pai, mas admiro quem cria, cuida, protege e educa sua prole. Sempre digo aos meus amigos: “cuidem e amem seus pais enquanto eles estão por aqui”. Ah, diga “eu te amo, pai!”. Acredite, esse é o melhor presente.

O dia de hoje mexe comigo, me traz muitas saudades do meu pai, José Penha Tavares, do patriarca de nossa família, meu avô João Espíndola Tavares e do meu tio, Itacimar Costa Simões (que também foi um pai para mim). Os três já partiram para outro plano, mas que fique registrado, eles foram homens valorosos, com quem aprendi coisas fundamentais para a vida como dignidade, honra e respeito às pessoas.

Dedico este texto a todos os meus amigos e parentes que foram abençoados com a paternidade, aos filhos que ainda tem o privilégio de terem seus pais por perto e aos pais que fazem tudo pelos seus filhos, cada um a sua maneira. Em especial ao meu irmão Emerson. Além de alguns parentes e meus muitos amigos que são grandes pais. Alguns são mais dedicados e amorosos, outros mais práticos e de poucos chamegos, mas o importante é o papel que vocês cumprem. Feliz Dia dos Pais!

Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez” – Frase do poema Filtro Solar.

Elton Tavares

Geógrafo e professor Marcelo Morgado gira a roda da vida. Feliz aniversário, mano velho!

A única foto velha que tenho com o Morgado. Eu tô com cara de mordido e parece que ele tá tirando um catota, mas tá valendo (quem me deu esse registro foi o Bruno Jerônimo).

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Quem gira a roda da vida neste terceiro dia de agosto é o amigo Marcelo Morgado. Um cara porreta e por isso lhe rendo homenagem.

Marcelo é um maluco das antigas por quem tenho apreço e respeito. Não lembro o ano, mas conheci o Morgado nos anos 90. Estudamos juntos. Aliás, eu, ele e o saudoso Jork. Ao longo daquela década, nos encontrávamos na “trasheira” do Rock and Roll e ficamos mais próximos.

Marcelo sempre foi um cara tranquilo, gente fina, inteligente. Depois a gente se encontrava pra dar uns rolês pelo lado negro da força, com as piores (e melhores) companhias da época. Ainda bem que aquela galera se separou (risos).

Morgado, entre os malucos das antigas, na casa do Bruno Jerônimo – 1 de janeiro de 2023 (umas 7h da manhã)

Morgado formou, virou mestre jedi em Geografia, começou a dar aula. Professor foda, foi pra Belém (PA) e de lá para o Rio de Janeiro (RJ). Hoje em dia, o brother faz Doutorado em Salvador (BA).

Morgado é um figura trabalhador, honesto, gente boa e, sobretudo, um homem de bem. Semana passada, tive a satisfação de encontrar este velho companheiro. Tinha que ser no Rock and Roll, claro.

Juntos, aprontamos muito na Macapá dos anos 90. Sim, vivemos no underground, no submundo da juventude da capital amapaense daquela década. Graças a Deus, sobrevivemos e conseguimos “virar gente”. O que não quer dizer que nós sejamos coroas sérios (risos). Ah, a gente também curtiu muito na casa da Val, a “lindinha”, outra queridona, com companheiros da época.

Com o velho Morgan, gente boa demais esse cara

Encontrei o cara na virada de ano (de 2022 para 2023), em Macapá. Foi bom revê-lo. Sempre gostei muito desse figura. Apesar de nossa maluquês, misturada com a lucidez, como dizia Raul, Morgadinho segue driblando os otários e colando sempre com os safos, pois o amigo manja dos atalhos invisíveis para os pregos.

Marcelo, mano velho, que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, sabedoria, coragem e talento em tudo que te propões a fazer. Que a Força sempre esteja contigo. Saúde e sucesso sempre, Morgado. Parabéns pelo teu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares
*Texto republicado, mas de coração, Morgan!

29 anos sem o Itacimar – Republicado por não esquecer do amigo Ita

Na esquerda, nos anos 80, Ita comigo e meu irmão Emerson. No centro em Natal (RN), em 1990 e na direita, em 1994.

Convivi com muita gente porreta nessa vida. Entre essas pessoas fantásticas, o sensacional Itacimar costa Simões, o querido “Ita”. Ele era marido da minha tia Tatá, pai da Dayane (duas pessoas com quem tenho pouco convívio hoje em dia, mas sou grato a ambas) e um dos mais valiosos amigos que tive a honra de ter. Hoje completam 29 anos que o Ita embarcou na cauda do cometa e seguiu para outra existência.

Ita morreu em 29 de julho de 1994, vítima em um acidente automobilístico na estrada do Igarapé do Lago, no interior do Amapá. Era período eleitoral. Na época ele era candidato a deputado estadual. Ele foi um cara sempre foi alegre, prestativo, inteligentíssimo, igualmente competente. Além disso, aquele figura foi excelente pai, filho, irmão e marido.

Ita era professor de ofício, mas ocupou vários cargos administrativos no Governo do Amapá. Além disso, foi o melhor amigo do meu pai, Zé Penha, que também já fez a passagem. Ainda posso ouvir e ver papai e Ita tomando cerveja, jogando dominó ou somente falando adoráveis sacanagens.

Zé Penha (meu pai) e Itacimar Simões (meu tio). Eles eram grandes amigos por aqui e devem tomar umas lá do outro lado.

Impossível não lembrar de Itacimar no dia 29 de julho e não sentir saudades dele. Ao Ita, todo ano dedico este texto, minha eterna gratidão e amizade. Saudades, tio. Até a próxima vez!

Elton Tavares