Sobre o show que vi do Interpol – Uma memória afetiva rocker – @Interpol

Dia 29 de março de 2015. Era um domingo frio e cinzento, aliás, o último do mês, quando o Interpol subiu ao palco Skol, no Lollapalooza Brasil daquele ano.

O grupo tocou de 15h30 às 17h debaixo da garoa dos paulistas, o nosso “chuvisco”. Logo a banda nova-iorquina aqueceu o coração e alma dos fãs que estavam no autódromo de Interlagos.

Eu não sabia se pulava, fotografava ou cantava (com meu pobre inglês) as canções da banda indie. A força do Rock and Roll fez aqueles caras levantarem a multidão de fãs. Foi lindo!

Elton Tavares

Memória Cultural faz exposição fotográfica

Uma viagem nos acervos fotográficos extraídos dos álbuns da Associação Cultural Berço das Tradições Amapaense estarão presentes na “Exposição Fotográfica Virtual” nepróximo dia 25 de junho, a partir das 10h, pelo facebook https://www.facebook.com/berco.marabaixo.

As fotos que serão expostas retratam as festividades de outros anos do Ciclo do Marabaixo realizado pela Associação.

A programação faz parte do “Projeto Memória Cultural do Ciclo do Marabaixo no Barracão Tia Gertrudes” premiado pela lei Audir Blanc, que remete a uma viagem na história através de rodas de conversas, oficinas (cantoria, danças e percussão), lives de marabaixo, homenagens, exposição fotográfica e premiações.

Comunicação Cláudio Rogério
99141-8420

Arraiá do Centenário: Gentila Anselmo Nobre completa cem anos

Em comemoração aos cem anos de vida da professora Gentila Anselmo Nobre, a escola batizada com seu nome, organizou uma live em ritmo de São João para homenagear sua patrona.

Amante de festa junina, crianças e apaixonada pela educação, Gentila chegou ao Amapá ainda muito jovem, cheia de sonhos em sua bagagem, e foi em terras Tucujus que sua trajetória no ensino educacional começou.

Para ilustrar um pouco dessa trajetória, a escola preparou uma programação especial, contando a história e homenageando esta que hoje, ainda em vida, é considerada uma lenda.

“É uma justa homenagem, cem anos tem muita história. A professora Gentila é a nossa inspiração para que a nossa gestão tenha a melhor educação”, disse a Prefeita em exercício, Isabel Nogueira.

A diretora Ana Cléia Nogueira declarou em nome da escola, estar muito grata por fazer parte desse momento, prestando essa homenagem que supriu as expectativas de todos.

“A escola se sente honrada em realizar esta comemoração, pois sabemos que a professora Gentila está direta ou indiretamente ligada à história de vida de centenas de moradores residentes no município de Santana. Uma mulher de fibra, que contribuiu na educação amapaense, exemplo de garra e resiliência, que em tempos difíceis não desistiu de ajudar e educar o próximo. Mostrando assim a importância que a educação tem na vida do ser humano”, afirmou a gestora.

Comunicação – Prefeitura de Santana

Neste sábado (19), rola lançamento da reedição póstuma da obra “Mitos e Lendas do Amapá”, do escritor Joseli Dias

 

Neste sábado (19), a partir das 19h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Amapá (OAB/AP), acontecerá o lançamento da reedição póstuma do Livro “Mitos & Lendas do Amapá” de autoria do professor, escritor e jornalista Joseli Dias.

Esta obra de grande relevância histórica, cultural e referência no ensino da literatura da Amazônia na educação amapaense, já contava com três edições, todas esgotadas.

O evento é organizado pelo senador Randolfe Rodrigues presidente do Conselho Editorial do Senado Federal, em parceria com a Comissão Especial da Cultura da OAB/AP.

Para participar basta acessar, no dia do evento, a live no Facebook @culturaadvap e @randolferodrigues.

Ascom Senador Randolfe Rodrigues.

O discurso discriminador do Marabaixo – Texto/Resgate histórico de Fernando Canto – @fernando__canto

Foto: Márcia do Carmo

Por Fernando Canto

Não é de hoje que o Marabaixo é discriminado. Aliás, as manifestações culturais de origem africana sempre foram vistas como ilegais ao longo da história do Brasil. Do samba à religião, seus promotores foram vítimas de denúncias que os boletins de ocorrências policiais e os processos judiciais relatam como vadiagem, prática de falsa medicina, curandeirismo e charlatanismo, entre outras acusações, muitas vezes com prisões e invasões de terreiros.

Essa discriminação ocorreu – e ainda ocorre – em contextos históricos e sociais diferenciados, e veio produzida por instituições que tinham o objetivo de combater o que lhes fosse ameaçador ou que achassem associadas às práticas diabólicas, ao crime e à contravenção.

Foto: Max Renê

No caso do Marabaixo, há anos venho relatando episódios de confronto entre a igreja católica (e seus prepostos eclesiásticos e seculares), e os agentes populares do sagrado, estes que, por serem afrodescendentes, mestiços e principalmente por serem pobres, foram e são discriminados, visto o ranço estereotipado de que são “gente ignorante” e supersticiosa.

No caso do Marabaixo, há anos venho relatando episódios de confronto entre a igreja católica (e seus prepostos eclesiásticos e seculares), e os agentes populares do sagrado, estes que, por serem afrodescendentes, mestiços e principalmente por serem pobres, foram e são discriminados, visto o ranço estereotipado de que são “gente ignorante” e supersticiosa.

Foto: Gabriel Penha

É do século XIX a influência do evolucionismo que tomava como modelo de religião “superior” o monoteísmo cristão e via as religiões de transe como formas “primitivas“ ou “atrasadas” de culto. Para Vagner Gonçalves da Silva (Revista Grandes Religiões nº 6), nesse tempo “religião” opunha-se a “magia” da mesma forma que as igrejas (instituições organizadas de religião) opunham-se às “seitas” (dissidências não institucionalizadas ou organizadas de culto).

É do século XIX também os primeiros escritos sobre o marabaixo. Em um deles um anônimo articulista o ataca, dizendo-se aliviado porque “afinal desaparece o o infernal folguedo, a dança diabola do Mar-Abaixo”.

Foto: Márcia do Carmo

Ele afirma que “será uma felicidade, uma ventura, uma medida salutar aos órgãos acústicos se tal troamento não soar mais…”. Na sua narrativa preconceituosa vai mais além ao dizer que “Graças ao Divino Espírito-Santo, symbolo de nossa santa religião, que só exige a prática de bôas acções, não ouviremos os silvos das víboras que dansam ao som medonho dos gritos dos maracajás (…), que é suficiente a provocar doudice a qualquer indivíduo”. Assevera adiante “Que o Mar-Abaixo é indecente, é o foco das misérias, o centro da libertinagem, a causa segura da prostituição”. E finaliza conclamando “Que os paes de famílias, não devem consentir as suas filhas e esposas frequentarem tão inconveniente e assustador espetáculo dessa dansa, oriunda dos Cafres”. (Jornal Pinsonia, 25 de junho de 1898).

Foto: Mariléia Maciel

Discursos de difamação do Marabaixo como este e a posição em favor de sua extinção ocorreram seguidamente. O próprio padre Júlio Maria de Lombaerd quebrou a coroa de prata do Espírito Santo que estava na igreja de São José e mandou entregar os pedaços aos festeiros. O povo se revoltou e só não invadiu a casa padre para matá-lo graças à intervenção do intendente Teodoro Mendes.

Com a chegada do PIME – Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras – em Macapá (1948) o Marabaixo sofreu um período de queda, mas suportado com tenacidade por Julião Ramos, que não o deixou morrer. Tiraram-lhe inclusive a fita da irmandade do Sagrado Coração de Jesus, da qual era sócio fiel.

Nesse período os padres diziam que o Marabaixo era macumba, que era coisa ruim, e combatiam seus hábitos e crenças, tidos como hediondos e pecaminosos, do mesmo jeito que seus antecessores o fizeram no tempo da catequização dos índios. Mas o bispo dessa época, D. Aristides Piróvano, considerava Mestre Julião “um amigo” (Ver Canto, Fernando in “A Água Benta e o Diabo”. Fundecap, 1998).

O preconceito dos padres italianos com o Marabaixo tem apoio num lastimável “achismo”. Os participantes são católicos e creem nos santos do catolicismo, tanto que a festa é dedicada ao Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade e não a entidades e voduns como pensam. Nem ao menos há sincretismo nele.

Colheita da Murta Foto: Fernando Canto: Arquivo pessoal

E se assim fosse? Qual o problema? Antes de emitirem um julgamento subjetivo sobre um fato cultural é preciso conhecê-lo. É preciso ter ética. Ora, sabe-se que todos os sistemas religiosos baseiam-se em categorias do pensamento mágico. Uma missa ”comporta uma série de atos simbólicos ou operações mágicas” (Vagner Silva op. cit.). Observem-se as bênçãos, a transubstanciação da hóstia em corpo de Cristo, por exemplo. Um ritual de umbanda comporta a mesma coisa. O Marabaixo tem rituais próprios, ainda que um tanto diferentes. Por isso e apesar do preconceito ainda sobrevive. Valei-nos, Santo Negro Benedito!

(*) Do livro “Adoradores do Sol – Novo Textuário do Meio do Mundo”. Scortecci, São Paulo, 2010.

Programação do Dia do Marabaixo e da Capoeira começa nesta quarta-feira (16)

Inicia nesta quarta-feira (16), a programação especial preparada para o Dia Estadual e Municipal do Marabaixo e Dia Estadual da Capoeira. A agenda é realizada pelo Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), em parceria com a Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro). A ação se estende até dia 30 de junho e tem como objetivo a valorização da cultura afroamapaense.

De acordo com a diretora-presidente do Improir, Maria Carolina Monteiro, a programação destaca a relevância das manifestações culturais no Amapá. “A data de 16 de junho representa o Dia do Marabaixo. Já no dia 30 de junho, se celebra o Dia do Capoeirista. As datas remetem às nossas raízes ancestrais, dotadas de representatividades e marcadas pelo simbolismo da cultura afroamapaense’’, ressalta.

‘’A Prefeitura de Macapá, através do Improir, reconhece o Marabaixo e Capoeira como segmentos importantes para a política de igualdade racial, dotados de uma representatividade imensurável. Desta forma, ações que enaltecem essas datas comemorativas são necessárias, pois promovem a valorização da cultura afroamapaense’’, complementa a presidente.

Programação semipresencial

A programação acontecerá de forma semipresencial, respeitando as normas sanitárias de combate à Covid-19. As atividades contam com o apoio das associações culturais que organizam o Ciclo do Marabaixo e as secretarias de Juventude (Sejuv) e Cultura (Secult).

De forma presencial ocorrerá uma Feira Empreendedora com trabalhadores dos segmentos do Marabaixo e Capoeira, e também uma exposição do Museu do Negro Gertrudes Saturnino, promovida pelo Instituto Municipal de Igualdade Racial. Ambas as atividades serão realizadas em um espaço amplo no Amapá Garden Shopping.

De maneira virtual acontecerão rodas de conversas e apresentações culturais, além de uma exibição com o tema ‘História dos Grupos Tradicionais e Festividades das Comunidades Negras’, desenvolvida pelos monitores do Programa Amapá Jovem. As lives serão transmitidas nas páginas oficiais da Prefeitura de Macapá e do Governo do Amapá.

A finalidade da programação é trabalhar a promoção, a difusão e o conhecimento da identidade das manifestações culturais, além de movimentar a economia criativa e garantir a formação sociocultural da sociedade, por meio de palestras, oficinas e apresentações culturais virtuais.

Confira abaixo a programação semipresencial:

· Presencial
16 a 30 de junho – Exposição do Museu do Negro Gertrudes Saturnino e Feira Empreendedora com trabalhadores dos segmentos do Marabaixo e Capoeira

Local: Amapá Garden Shopping (Rodovia Juscelino Kubitschek – Universidade)
Horário: 14h às 21h
· Virtual

16 de junho – Live Dia Estadual e Municipal do Marabaixo

16h – Roda de conversa ‘’Políticas culturais: A importância do Dia Estadual e Municipal do Marabaixo’’

18h – Celebração afro

19h – Apresentações culturais / Rodas de Marabaixo com os grupos: Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau, Berço do Marabaixo, Raízes da Favela, União Folclórica de Campina Grande, Marabaixo do Laguinho, Marabaixo Tia Sinhá e União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição.

23 de junho – Live Monitoria de Marabaixo e Capoeira

16h – Programa Amapá Jovem e os resultados da monitoria de capoeira e marabaixo

18h – Oficina de marabaixo e capoeira

19h – Cortejo cultural – Monitores de marabaixo e capoeira

30 de junho – Live Dia Estadual da Capoeira

16h – Dia Estadual da Capoeira e os impactos dos projetos sociais na comunidade amapaense

18h – Apresentações culturais com os grupos de capoeira

19h30 – Intervenção cultural (Flesh Move)

Aline Paiva
Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

O dia em que esquentei a cerveja do Arnaldo Antunes na B*****ta – Por Jack Carvalho – @JackeCarvalho_

Por Jack Carvalho

2013 foi um ano incrível para todo macapaense fã de música. O Festival Quebramar, maior evento de música do norte do país totalmente free, trazia nada menos que Arnaldo Antunes, Emicida, Curumin e muitos outros artistas massa. E nesta edição, eu fiquei responsável por coordenar o funcionamento dos camarins.

Aos poucos, cada produtor foi mandando a lista de exigência que tínhamos que providenciar para atender aos pedidos dos artistas. Emicida, por exemplo, pediu chá verde. Outros pediram Red Bull. O Edgar Scandurra pediu whisky. E o Arnaldo pediu cerveja. Muitas packs de cerveja. O problema era adequar esses pedidos ao orçamento disponível para o camarim. Em alguns casos, eu mesma preparei em casa diversos itens das listas, como suco, bolo e o chá.

Público da primeira noite do Festival Quebramar – Foto: Cobertura Colaborativa

Assim consegui equilibrar os gastos e garantir todos os itens. Faltando 1 dia pro início do festival, peguei as listas e fui ao supermercado comprar o que não dava pra fazer, pra no dia seguinte já ter tudo pronto pra quando o festival começasse. Tudo certo na sexta e sábado. Todos os pedidos foram e atendidos e os artistas ficaram satisfeitos.

No domingo era o dia de tocar Curumin e Arnaldo Antunes. Cheguei cedo no palco no pé do muro da Fortaleza de São José e comecei a limpar e arrumar as mesas dos camarins. Coloquei todas as bebidas no gelo, arrumei as pedras pras doses de whisky, petiscos, entre outros detalhes. As primeiras bandas começaram a tocar logo cedo, umas 19h40. Em seguida começaram a chegar os integrantes da banda do Arnaldo. Recepcionei o grupo me apresentando como responsável pelo camarim e que caso precisassem de algo era só chamar. E chamaram!

Foto: blog Galera do Rock (http://glrdorock.blogspot.com/2013/12/resenha-festival-quebramar-2013.html)

Minutos depois que a banda se instalou na sala reservada pra eles, a produtora do Arnaldo Antunes perguntou: – Cadê as Heinekens naturais? Eu dei uma de João sem braço e disse que não tinha sido especificado. Ela puxou a lista do bolso e mostrou: – Olha aqui, são 6 long necks naturais. Ele não pode beber nada gelado antes e durante o show. Ou seja: FUDEU!

Foto: blog Galera do Rock (http://glrdorock.blogspot.com/2013/12/resenha-festival-quebramar-2013.html)

Minha primeira reação foi de sair e ir comprar nos bares da Beira Rio. Mas eu estava muito distante pra deixar tudo e ir comprar cerveja. O jeito foi tirar as 6 long necks da cuba e tentar “amornar” as cervejas. Olha o trampo da porra. Nisso, eu e mais duas pessoas que auxiliavam no camarim, cada uma pegou uma long e começou a esfregar na mão. Essa porra não vai esquentar.

Então tive a ideia de botar a cerveja entre as pernas. Isso mesmo: na B****ta pra ajudar a esquentar mais rápido. E aja esfregar a garrafa igual o Aladdin. E eu pensava: esse porra vai ter que tocar O Pulso. E aí dele que não faça um show bacana. Bicho, essa porra tá queimando feio aí embaixo. Foram longos minutos gelados aonde se costuma a ser bastante quente, diga-se de passagem. Ainda ligamos ventilador do carro no modo quente pra ajudar o processo. Da feita que a cerveja ia amornando, alguém levava no camarim e ele bebia.

Foto: blog Galera do Rock (http://glrdorock.blogspot.com/2013/12/resenha-festival-quebramar-2013.html)

Conseguimos esquentar as 6 heinekens antes dele entrar no palco. Confesso que algo ficou dormente por alguns minutos, mas depois que ele começou a tocar A Casa é Sua, o corpo esquentou e tudo voltou ao normal. E lá estava o Arnaldo Antunes tomando cerveja quente, no copo on the rock que meu pai tinha ganhado de brinde da Monte Casa e Construção um zilhão de anos atrás. E tudo pra dizer que: missão dada é missão cumprida!

*Jack Carvalho é jornalista e Mestre em Ciências da Comunicação.

Osmar Júnior gira a roda da vida pela 58ª vez. Feliz aniversário, Poetinha!

Com o querido Osmar, ao final de suas apresentações mágicas

Tenho a felicidade de ser amigo de muita gente talentosa e que contribuiu muito e segue na contribuição incalculável para a Cultura do Amapá. Hoje, uma dessas pessoas gira a roda da vida, pela 58ª vez. Trata-se do músico, poeta, escritor, boemista, compositor e produtor, Osmar Júnior. O “Poetinha”, como é carinhosamente chamado pelos amigos, é um dos ícones da música amapaense e gênio da poesia.

Ainda lembro bem do primeiro show dele que vi na vida; foi emocionante e faz mais de 26 anos.

Em sua carreira, este incrível poeta compôs canções lindas e inesquecíveis, como “Igarapé das Mulheres”, “Pra Nunca Mais”, “Pedra do Rio” e “Tarumã”, entre tantas outras, que fazem sucesso dentro e fora do Amapá, e que compõem nossas memórias afetivas, nossas histórias e a história do Amapá, através da Música Popular Amapaense.

Zé Miguel, Osmar, Amadeu Cavalcante, Joãozinho Gomes e Val Milhomem – Lendas da música amapaense. Foto: arquivo do artista.

Junto com Val Milhomem, Naldo Maranhão, Fernando Canto, Zé Miguel, Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, Osmar é um dos maiores compositores do nosso Estado.

Osmar consegue fazer a mágica de musicar a tradição e a história em sua poesia. Nem sei quantas vezes passei o dia escutando o disco Sentinela Nortente, obra prima dele com o Amadeu Cavalcante, que completou 30 anos em 2019.

Eu, Osmar e Patrick Bitencourt no Underground Clube Rock Bar, em 2016.

Osmar Júnior era amigo do meu saudoso pai. Tenho a sorte dele também ser meu amigo. Um cara talentosíssimo e gente fina, de quem sou um dos milhares de fãs.

Pelo artista e figura porreta que o Poetinha é, por tudo que ele fez e faz, ao Osmar rendo homenagens.

Mano velho, que tu tenhas sempre saúde e sucesso por pelos menos mais 58 junhos.

Meus Parabéns e feliz aniversário, Osmar!

Elton Tavares

Hoje é o Dia de Santo Antônio (o Dia do Amor)

santo-antonio

Hoje é o Dia de Santo Antônio. Somente agora tive tempo de publicar um texto sobre, afinal, temos a Sessão Datas Curiosas neste site.

Também chamado pelos católicos por Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua. De acordo com a história, ele foi inicialmente um frade agostiniano, tendo mais tarde entrado na ordem Franciscana (1220). Nascido em Lisboa no d13450776_10206153164258574_8358576784586467668_nia 15 de agosto entre os anos de 1191 e 1195, ele morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho do ano de 1231. Daí a celebração neste dia.

Foi muito conhecido pela sua vida despojada de riquezas, apesar de ter nascido em uma família influente. O seu trabalho com os pobres foi essencial para que fosse rapidamente reconhecido como santo após sua morte.

A canonização de Santo Antônio aconteceu poucos anos após sua morte, e muitos consideram que terá sido uma das canonizações mais rápidas da história.

208010076509598990_BlE1Lsrt_cSanto Antônio é considerado um dos santos mais populares entre os brasileiros e portugueses. No Brasil, Santo Antônio é conhecido por ser o “Santo Casamenteiro”, sendo que o Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho no Brasil por ser a véspera do Dia de Santo Antônio. Hoje é que as pessoas que desejam casar ou conseguir um namorado preparam simpatias para Santo Antônio, acompanhadas de orações.

Para a umbanda esto_antonio_exu1 o candomblé, no Brasil, Santo Antônio é sincretizado como Exú, que é um orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo, Legbá, Elegbara, etc. Ou também Ogum, que é o orixá da guerra, capaz de abrir caminhos na vida. Por isso, costuma ser identificado com Santo Antônio, o “santo casamenteiro”.

Exú é o orixá encarregado de ligar o mundo dos espíritos ao mundo material, proteger as fronteiras, as casas, templos, cidades. E também é responsável pelas ligações amorosas, o que faz do dia 13 de junho uma data especial para trabalhos espirituais ligados ao a13453061_1207803865939309_1015662742_omor.Por isso, hoje também é o dia Exú ou Dia do Amor.

Outra denominação para Santo Antônio é Hermes, na Mitologia Grega o Deus da medicina, do comércio e dos ladrões, é também o mensageiro dos deuses.

Dizem que Santo Antônio, quando ainda não era santo, decidiu ajudar duas moças pobres a se casar, não sabia a dor de cabeça que estava criando pra si mesmo. O coitado agora tem que conviver com as ordens pedidos de mulheres que são capazes de qualquer coisa pra acabar com a solteirice. Essa santidade que as moças teimam em deixar de cabeça pra baixo , afogam e até sequestram o Menino Jesus e barganhar o refém por um namorado ou casório.santo

Portanto, hoje é festa junina nas igrejas, terreiros de umbanda e candomblé. Viva a diversidade religiosa e suas denominações sobre divindades e seres encantados, seja Santo Antônio, Hermes ou Exú, meu respeito. Com sua energia e poder, que ele ajude quem ainda não tem um amor . É isso!

Elton Tavares (compilação).
Fontes: Calendar, Tenda Cigana e Raízes Espirituais.

Procuradora de Justiça Clara Banha é homenageada pelos 40 anos de Ministério Público

Neste sábado, 12 de junho, a procuradora de Justiça Raimunda Clara Banha Picanço, completa 40 anos de carreira ministerial. Para celebrar a data, a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Cei, prestou homenagens à decana do Colégio de Procuradores de Justiça do MP-AP pelos serviços prestados à instituição e à população do Amapá.

Clara Banha ingressou no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) como defensora pública, em 12 de junho de 1981, sendo designada para atuar em Boa Vista, capital do então Território Federal de Roraima, sendo promovida por merecimento ao cargo de promotora de Justiça, em outubro de 1983.

Com a transformação do Território Federal do Amapá em Estado, opta por seguir na carreira como membro do Ministério Público do Estado do Amapá, sua terra natal, onde ingressou em 1º de novembro de 1991, já sendo promovida ao cargo de procuradora de Justiça,

“Fui a primeira integrante do Ministério Público do Amapá, com o número 001, ocupando o primeiro posto na lista de antiguidade dos membros do MP-AP. Tenho orgulho de fazer parte desta instituição tão admirada e respeitada”, relembra orgulhosa a decana.

Perfil

Filha de João Mello Picanço e Osmarina Banha Picanço, natural do Estado do Amapá, Raimunda Clara Banha Picanço nasceu no dia 23 de setembro, na cidade de Macapá. É bacharel em Administração pelas Faculdades Integradas do Colégio Moderno (PA) e também bacharel em Direito, graduada pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Carreira no MP-AP

Em 1997, concorreu ao cargo de procuradora-geral de Justiça, sendo a única mulher disputando com quatro candidatos homens. Foi eleita para a lista tríplice e tomou posse como PGJ do MP-AP, no dia 8 de março de 1997, para o biênio 1997/1999, sendo reconduzida para o biênio 1999/2001. Sua eleição foi saudada como um evento de grande relevância para a história da instituição, por ter sido a primeira vez que uma mulher assumia o comando do órgão ministerial.

A presidente da Associação dos Servidores do Ministério Público do Amapá, Telma Freitas, lembra que a procuradora Clara Banha, durante sua gestão como PGJ, deixou um legado para os servidores do MP-AP. Procurada, à época, pelo presidente da Associação, Carlos Picanço, mandou fazer levantamento do lote e realizou as tratativas junto ao Município de Macapá para a cessão do terreno onde foi construída a sede da Assemp. “Dra Clara foi fundamental para a obtenção do lote junto ao Município de Macapá, tendo uma atuação preponderante para que hoje a Assemp tenha sede própria”, pontuou Telma Freitas.

Atualmente, a procuradora de Justiça Clara Banha faz parte da Administração Superior do MP-AP, ocupando do cargo de subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos), com atuação no Colégio de Procuradores reconhecida pelos seus pares.

“A carreira da procuradora Clara Banha se confunde com a história da nossa instituição, por estar investida no cargo de promotora de Justiça, antes mesmo da criação do Ministério Público do Amapá. Então para nós é uma honra poder contar com esta integrante dedicada e comprometida com a função que escolheu desempenhar na sua vida profissional, de atuar na defesa dos direitos dos cidadãos. Só tenho a agradecer tamanho empenho e parabenizar pelo belíssimo trabalho até aqui realizado”, parabenizou Ivana Cei.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Programação virtual com mais de 200 instituições: MP-AP integra 5ª Semana Nacional de Arquivos, com Roda de Conversa sobre Arquivo e Memória

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por intermédio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) e Memorial do MP-AP, participou nesta quinta-feira (10) – de forma virtual – da 5ª Semana Nacional de Arquivos, organizada pelo Arquivo Nacional. A instituição amapaense integrou a programação, com o apoio da Procuradoria-Geral de Justiça, órgão ministerial, com uma Roda de Conversa denominada “Arquivo, memória institucional e gestão do patrimônio documental”. O objetivo do encontro é aproximar as instituições da sociedade, aumentar sua visibilidade e divulgar os valiosos trabalhos desenvolvidos.

Na ocasião, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos e Institucionais do MP-AP, Nicolau Crispino, que representou a PGJ do MP-AP, Ivana Cei e que também coordena interinamente o CEAF/MP-AP, fez a abertura do evento.

“Essa Roda de Conversa está na vanguarda, pois é preciso valorizar o passado para planejar o futuro. Fico feliz em participar deste evento que fortalece o trabalho exercido por nós ao longo desses anos. Parabenizo, em nome do Dr. Marcio Alves, idealizador do Memorial do Ministério Público e da Dra. Cecília Bastos, toda a equipe que trabalhou no projeto bem sucedido do MP Memória”, salientou Nicolau Crispino.

Em seguida, o coordenador do Memorial do MP-AP, procurador de Justiça Márcio Alves, discorreu sobre a importância do resgate da Memória como fortalecimento da história do MP-AP e demais instituições. Ele também falou sobre o início do MP no Amapá, que em 2021 completa 30 anos de atuação, desde sua fundação até os dias de hoje.

O Simpósio contou com mais de 200 entidades em sua realização simultânea em todo o Brasil. O  evento iniciou no último dia 7 e tem encerramento previsto para esta sexta-feira (11). O tema da 5ª Semana Nacional de Arquivos é Empoderando Arquivos. Segundo o Conselho Internacional de Arquivos (ICA), esse assunto levanta questões sobre como os arquivos, por meio do acesso à informação, atuam no fortalecimento da responsabilidade e da transparência governamental.

A Roda de Conversa foi mediada pela professora Doutora da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Cecília Bastos, que integrou a equipe que trabalhou o projeto do Memorial do MP-AP, por meio de um Termo de Cooperação entre o órgão ministerial e a instituição de ensino superior. Na oportunidade, ela explicou a metodologia do evento, dividido em três partes: “MP-Memória”, Tema: “Arquivo e Biblioteca do MP-AP: estrutura e acervo” e “Memória institucional e gestão do patrimônio documental”.  E, ainda, apresentou os temas e facilitadores que realizaram breves explanações sobre a temática.

Exposições dos três temas:

Durante a sua apresentação, o coordenador do Memorial do Ministério Público explanou sobre o início do MP Memória, contextualizando com a transição tecnológica, coleta de documentos, fotografias, equipamentos, móveis e empenho de todos os envolvidos. Márcio Alves também ressaltou que o Centro de Memória do MP-AP é uma referência nacional, pois é reconhecido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por sua organização e resgate histórico do órgão ministerial amapaense. O procurador de Justiça também agradeceu a todos que apoiaram e apoiam a iniciativa e se disse grato pelo fato do MP sempre ter fortalecido sua própria história.

Com o tema “Arquivo e Biblioteca do MP-AP: estrutura e acervo”, a analista ministerial e bibliotecária do CEAF/MP-AP, Leididaina Silva e o assessor do Memorial MP-AP, Fábio Albarado , falaram sobre a recuperação, tratamento e alocação do acervo de documentos patrimoniais em local adequado; Memória Oral, Biblioteca física e digital, e a importância do arquivo público, carente no Estado do Amapá.

Já os facilitadores da Unifap, Avelino Gambim Júnior e Jelly de Lima, que participaram com o tema “Memória institucional e gestão do patrimônio documental”, explicaram todo o processo de execução dos trabalhos realizados no Arquivo do MP-AP. E, também, sobre as possibilidades de ações futuras e planejamento de projetos voltados ao Memorial do MP-AP e sua importância em contar a história da sociedade amapaense.

Ao final, a professora Doutora Cecília Bastos agradeceu o incentivo e apoio do MP-AP para com o projeto e falou da satisfação de debater sobre a temática – tão importante para a história do Amapá e Brasil.

Participaram do evento virtual membros, servidores, estagiários, aprendizes e terceirizados do MP-AP. A Roda de Conversa também foi assistida por acadêmicos da Unifap, servidores do Tribunal de Justiça e historiadores do Estado.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares
Contato: [email protected]

Ciclo do Marabaixo continua na quinta-feira e conta com mais de 10 dias de programação com debate e apresentações artísticas online

Iniciado em abril, realizado também em maio, o Ciclo do Marabaixo continua nesta quinta-feira (3), às 17h e conta com uma vasta programação virtual (acompanhe no final da matéria). O evento é realizado com fomento direto de recursos da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) do Amapá, as apresentações serão transmitidas pelo Facebook e Instagram da pasta de cultura.

Ao todo, são 8 atrações representadas pelas entidades Berço do Marabaixo, Campina Grande e Raimundo Ladislau e Raízes da Favela, organizações tradicionais da cultura negra no estado e que também farão a transmissão da programação.

De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, a Semana da Consciência Negra faz parte da tradição do estado e o edital contempla os grupos de Matriz Africana localizados em todo o Amapá, com suas diversidade e riqueza cultural que influenciaram a música e a nossa história.

“Mesmo na pandemia,  o Ciclo do Marabaixo permanece como forma de esperança, resistência,  valorizando a memória e nossa maior tradição. Salve o Ciclo do Marabaixo 2021”, frisou o secretário de Estado da Cultura.

Tradição

O Marabaixo é a maior expressão cultural amapaense. Dança de origem africana, trazida para o Amapá pelos negros africanos que foram tirados de sua terra natal para servir o trabalho escravo.

O Marabaixo ocorre durante as Festividades Tradicionais, que consistem em homenagear os Santos padroeiros das Comunidades Negras e Quilombolas do Amapá. Em Macapá todos os anos tradicionalmente é realizado o Ciclo, em homenagem ao Divino Espírito Santo e a Santíssima Trindade nos Bairros do Laguinho e Favela (atual Santa Rita) com missas, novenas, ladainhas (parte religiosa dos festejos) e danças de roda de Marabaixo puxada pela batida de tambores chamados de “caixas de marabaixo”.

Programação

3 de junho (quinta-feira)
Evento: Marabaixo de Corpus Christi
Hora: 17h às 19h
Entidade: Campina Grande

6 de junho (domingo)
Evento: Marabaixo Encerramento do Ciclo
Hora: 18h às 20h
Entidade: Coordenadoria do Ciclo do Marabaixo

9 de junho (quarta-feira)
Evento: Webnário – Roda de Conversa “A Religiosidade nas Festas Tradicionais” com Rodada de Marabaixo
Hora: 17h às 18h
Entidade: Marabaixo do Pavão e Raimundo Ladislau

16 de junho (quarta-feira)
Evento: Live do Dia Estadual do Marabaixo
Hora: 17h às 21h
Entidade: Coordenadoria do Ciclo do Marabaixo

Portaria do Ministério da Cultura ratifica o tombamento de Serra do Navio como patrimônio cultural do Brasil

Foto: Blog Olhando Pela Janela do Trem.

Por Cléber Barbosa

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, assinou a homologação do tombamento de quatro bens culturais: o acervo do artista plástico sergipano Arthur Bispo do Rosário, os terreiros Ilê Obá Ogunté Sítio de Pai Adão, em Recife (PE), Tumba Junsara, em Salvador (BA), e a Vila de Serra do Navio, no Amapá. Isso garante a inclusão das obras e atrações no Livro do Tombo – inscrição definitiva que assegura reconhecimento de seu valor histórico e cultural.

A vila de Serra do Navio foi projetada pelo arquiteto brasileiro Oswaldo Bratke com o objetivo de abrigar os trabalhadores da Indústria e Comércio de Minério (ICOMI). Concebida para ser uma cidade completa e autossuficiente, foi a experiência precursora na região Amazônica na implantação de uma Cidade de Companhia, voltada para a exploração mineral. Tombado em 2015, o bem teve a rerratificação – um ajuste nas especificações do tombamento.

Efeitos – O tombamento é o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido, e pode ser feito pela administração federal, estadual e municipal. Em âmbito federal, o tombamento foi instituído pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, o primeiro instrumento legal de proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro.

Fonte: Diário do Amapá.

O Brasil, felizmente, tem jeito, sim!

As manifestações deste sábado (29), contra o governo Bolsonaro, foram um banho de água, não fria, mas quente, quentíssima, para aquecer os ânimos de tantos, entre nós, que vivem repetindo que o Brasil não tem mais jeito.

Mas tem, sim.

O Brasil e os brasileiros – em sua grande maioria, vale dizer – parecem estar acordando, aos poucos, do pesadelo de ver que o País, mesmo patinando num enorme atoleiro, ainda tem condições de resgatar-se desse lodaçal e voltar a olhar para novos horizontes e seguir em frente.

Em todo o País, tivemos imagens como essas que vemos nas fotos que o Espaço Aberto pinçou e selecionou em vários sites.

São imagens que expressam indignação contra o desgoverno, contra a irresponsabilidade, o negacionismo, o fascismo – enrustido e/ou escancarado – que nos ameaça e o golpismo que alimenta os mais tenebrosos desejos de um segmento sectário da população.

Mas também são imagens que expressam, indubitavelmente, a disposição de a grande maioria da população buscar alternativas que proporcionem ao país consolidar um pacto político capaz de segregar o fanatismo nocivo, para que a democracia possa prevalecer.

E democracia, fique bem claro, comporta divergências, embates, confrontos e dissensos. Mas dentro dos estritos limites constitucionais.

Já o fanatismo, ao contrário, defende pautas próprias, em regra violadoras de preceitos constitucionais mínimos e, portanto, afrontosas à democracia. Por isso é que precisa ser segregado, proscrito e criminalizado.

Tomara que as manifestações de ontem sejam a semente de amanhãs mais animadores.

Fonte: Espaço Aberto.