ANTENA DE ARAME – Conto de Luiz Jorge Ferreira

ANTENA DE ARAME

Conto de Luiz Jorge Ferreira

O rádio estava chiando muito. Meu pai, com o propósito de diminuir o chiado, mudava de posição a vara de bambu que segurava um pedaço longo de arame que chamava, a toda hora, de antena. Mas tudo em vão. Eu sabia que era Copa do Mundo.

Todos falavam que aquele jogo com a Tchecoslováquia era de vida e morte. Aquele Skarov era o diabo, podia fazer um gol e muitos outros e nos mandar de volta do Chile para casa, acabando com o sonho de sermos bicampeões mundiais.

Eu, medrosamente, olhava para o rádio. Quem sabe se aquele diabo loiro, musculoso, de muitos metros de altura, como eu o imaginava, pulasse de dentro do rádio para acabar com todos ali, inclusive comigo que torcia contra ele. Eu queria que este Skarov morresse e fosse para o inferno que era o pior lugar que eu em meus oito anos ouvira falar. Escondia-me por detrás de mamãe. Ia aonde ela ia. Vigiava a porta disfarçadamente e olhava assustado para o grupo de amigos do papai, que ora fumavam, ora bebiam um gole de seus copos sempre cheios, ora passavam a mão pelos cabelos, ora roíam as unhas e iam e vinham do banheiro apressados, enxugando as mãos na calça. “- Quanto está ainda? Ninguém marcou? O Skarov está nos atacando novamente? Este demônio vai acabar fazendo um gol.” Depois de noventa minutos de sofrimento, o Brasil ganhou o jogo.

À noite, vi Skarov vindo me engasgar com suas mãos peludas, rindo e pondo a mostra seus dentes afiadíssimos. Trazia um hálito de sangue, um fogo em seus olhos vermelhos que pareciam beliscar-me. Gritei muito. Mamãe saiu de seu quarto e veio me sacudir. “– Eu não lhe disse para que não provasse o vinho que seu pai e os amigos dele estavam tomando? E que também não ficasse com o ouvido grudado no rádio? Jogo é para gente adulta. Levanta e vai tomar banho. Está urinado. Lave-se e, depois, vá para cama do seu irmão. De manhã, troco os lençóis. Reze de novo antes de deitar.”

Em 1982, por ocasião da Copa do Mundo, fui a trabalho até a antiga Tchecoslováquia e fiquei hospedado nas proximidades de uma antiga Vila Olímpica que, na ocasião, foi transformada como abrigo de ex-atletas. Uma noite, antes de embarcar, ao regressar sozinho de um coquetel, atravessei por entre os prédios todos iguais, andando por uma viela escura que cortava caminho em direção ao Hotel onde estava hospedado com a delegação de jornalistas brasileiro, foi quando vi o vulto de uma pessoa.

Ao me aproximar, vi um homem caído defronte a um dos últimos prédios. Aproximei-me para prestar-lhe ajuda. Risquei o isqueiro. Estava escuro e muito frio para a estação. Ameaçava mesmo nevar. Observei que era um homem de aproximadamente uns setenta e poucos anos, magro, desnutrido, que cheirava álcool, balbuciava uma mistura de francês e tcheco. Ficou apavorado comigo ali. Àquela hora, abaixado sobre ele e tentando acender um isqueiro, eu tentava enxergá-lo melhor para saber se ele estava ferido. Vi que tentou levantar-se, arrastar-se, mas as pernas castigadas pelo álcool não lhe obedeciam. Transpirava muito. Olhava-me quase como se implorasse pela sua vida e eu, também, fiquei nervoso balbuciando frases mal construídas em inglês e em francês, tentando me comunicar. Era em vão. Ele estava em pânico. Apertava meu braço e tentava ficar de pé. O vento frio que soprava não era o bastante para enxugar o suor que gotejava da sua testa. Ele tremia apavorado. Eu, sem saber o que fazer para acalmá-lo, gritava em português. “– Acalme-se! Não se apavore, quero ajudá-lo. Sou jornalista do Brasil. Você esta ferido? Você entende? Brasil!”

O ancião olhava-me em choque, com certeza se achava vítima de um assassino ou na presença de um monstro de dentes afiadíssimos que queria no mínimo devorá-lo. De repente, passou-me uma ideia. Abri o paletó e mostrei-lhe a camisa da Seleção Brasileira que tínhamos levado para o coquetel de confraternização a fim de fazermos uma brincadeira com os jornalistas portugueses. Senti que havia dado certo. Eu tinha razão, ex-atleta reconhece a camisa. Aquela cor, aquele distintivo. Por fim, deixou-me ergue-lo e acomodá-lo em um canto da escada, onde o cobri e com meu sobretudo. Senti que se acalmava. Já não transpirava muito e seus olhos começavam a perder o olhar apavorado. Diminuíra sua angustia. Tentei fazer com que ele me entendesse e procurei ver se tinha um documento, uma identificação para que eu pudesse passar pela portaria do Hotel. Pedi para que um funcionário fosse vê-lo e o encaminhasse a um atendimento médico. Por certo, ficaria muitas horas exposto ao frio. Ele deu-me um pequeno embrulho de plástico. Compreendi que aquilo protegia um documento. Antes que eu me afastasse em direção a portaria, abraçou-me agradecido, meio sem jeito, na posição que se encontrava. O deixei ali e fui até ao Hotel onde entreguei o embrulho para o chefe da segurança, que se encarregou do caso.

Pela manhã, ao descer para embarcar de volta para a Espanha, o rapaz da portaria disse que havia um recado para mim da família do homem que eu ajudara, mas que infelizmente ele havia falecido. Como não leio Tcheco, ele o fez anotando a tradução no verso do próprio bilhete que imediatamente guardei. Tomei um táxi para o Aeroporto com aquela tira de papel no bolso do paletó e o episódio martelando em minha cabeça.

Comprei um jornal espanhol e ao folhear a secção de esporte, deparei-me com a notícia “A Tchecklosvaquia perdera um craque da seleção vice-campeã do mundo de 1962. Encontrado ao relento por um turista estrangeiro…” Foi, então, que abri a tira de papel com o bilhete traduzido: “A família do ex-jogador de Futebol Skarow agradece ao jornalista brasileiro pela ajuda prestada ao seu pai e avô.” Grampeada em anexo havia uma foto da formação da seleção Tcheca 1962. Retornei ao jornal assustado e confuso. A notícia martelava em minha cabeça. Li novamente. Abaixo da legenda via-se a foto de um ancião pequeno, frágil, magro, de cabelos brancos e ralos, de semblante plácido, deitado sobre uma mesa, coberto com seu sobretudo. Tomei o avião e quando cheguei em Madrid, fazia sol.

* Além de contista, Luiz Jorge Ferreira é poeta, escritor e médico amapaense que reside em São Paulo e também é vice-presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames).

Creche Tia Chiquinha será inaugurada nesta segunda, 26

A Prefeitura de Macapá irá inaugurar nesta segunda-feira, 26, a Creche Municipal Tia Chiquinha, a primeira creche pública da capital e que irá atender cerca de 171 crianças de 0 a 5 anos em tempo integral. Esta será a primeira a ser inaugurada na gestão do prefeito Clécio Luís e atenderá ao padrão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), contando com espaços como berçários, fraldários, áreas de lazer, oito salas de aula, entre outras especificações para o público.

De 21 a 24 de novembro, todo o corpo técnico da nova unidade escolar participou de capacitação específica para atender o público mais novo, como bebês de colo, que estarão utilizando o espaço. Serão mais de 60 funcionários atuando na creche. O nome do prédio é em homenagem à Francisca Ramos dos Santos, conhecida por todos como Tia Chiquinha.

Serviço:

Data: 26/11 (segunda-feira)
Hora: 9h
Local: Av. 13 de Setembro, 2950 – Bairro Novo Buritizal (Cuba de Asfalto)

Assessoria de Comunicação/Semed
Contato: 98805-8150

Banzeiro do Brilho-de-Fogo – Por Amanda Bastos

Foto: Márcia do Carmo

Por Amanda Bastos

O Fica a Dica tem uma sugestão interessante para quem aprecia a cultura amapaense. O projeto Banzeiro do Brilho-de-Fogo é uma manifestação cultural de Macapá e foi criado em dezembro de 2013, coordenado pelo músico Paulo Bastos, ao lado dos artistas Adelson Preto, Melissa Bastos, Alan Gomes e Ricardo Iraguany. O intuito do projeto é incentivar a cultura do batuque e marabaixo, em sua essência busca fortalecer a cultura no estado, e atrair a população para conhecer e participar da nossa cultura, por meio do projeto que é uma ferramenta de inclusão social.

Foto: Márcia do Carmo

O projeto realiza oficinas gratuitas para a população na praça Floriano Peixoto, com o objetivo de ensinar a tocar caixa de marabaixo, dessa forma, é destinado para o público em geral. Depois do período de oficinas e ensaios, acontece a apresentação do Banzeiro do Brilho-de-Fogo que desfila pelas ruas da nossa cidade, espalhando alegria, música e dança. O projeto faz 3 apresentações por ano.

Foto: Márcia do Carmo

O desfile do Banzeiro do Brilho-de-Fogo é também uma manifestação de cores, durante o desfile vemos as saias coloridas das açucenas (dançarinas), no jardim (destinado para as crianças), flores, bandeiras, entre outras coisas que são parte fundamental da apresentação. Você ficou interessado em conhecer ou participar do projeto? Pois é o momento para fazer isso, as oficinas se iniciam no dia 1° de dezembro, na praça Floriano Peixoto, às 19hs, para o cortejo que será realizado em dezembro.

Foto: Márcia do Carmo

O projeto Banzeiro do Brilho-de-Fogo, por meio do projeto pequenas delicadezas da Unifap, realizou nos dias 23 e 24 de novembro, quinta e sexta-feira passadas, respectivamente, oficinas para universitários, no Campus Marco Zero da Universidade Federal do Amapá (na quinta) e no auditório da UMAP, na Unifap (sexta). E ainda, um cortejo na noite do dia 24  com os novos batuqueiros.

Gostou da nossa dica? Então participe do projeto e incentive a cultura do nosso estado!

* Amanda Bastos é acadêmica de jornalismo da Universidade Federal do Amapá – UNIFAP e uma das sete editoras do Fica a Dica (Aliás, recomendamos este blog).

https://ficadicaap.wixsite.com/ficaadicaamapa/banzeiro-do-brilho-de-fogo?fbclid=IwAR2RrCHWevxDyjiwM_rb7xPr-NeLko_d3V7yn8tkFpdEzRMkJcwHMTd1yeo

Fonte: blog Fica a Dica.

De 30 de novembro a 30 de dezembro, acontece a 2ª edição do Festival Bar em Bar 2018, em Macapá

De 30 de novembro a 30 de dezembro acontecerá a 2ª edição do festival Bar em Bar. Com o tema “viva a melhor porção da vida”, o evento que já é consolidado em todo o país, acontece também em Macapá.

O festival é uma oportunidade de valorização das empresas e inovação nos cardápios de bares, clubes, restaurantes e pubs que comercializam petiscos e comida de bar a seus clientes, sempre buscando harmonizar com algum tipo de bebida em momentos de lazer e entretenimento.

 

O festival organizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Amapá é atípico para a população, pois não se trata de feira gastronômica, cada empreendimento cria sua receita e serve no próprio estabelecimento, em porções degustação, ao preço popular de R$ 15,00.

Profissionais críticos gastronômicos compõem um júri técnico que realizará visitas nesses estabelecimentos participantes e ao final será anunciado a melhor comida de bar de Macapá.

Serviço:

Festival Bar em Bar 2018
De 30/11 a 30/12
Degustação R$ 15,00
Nos principais bares e restaurantes de Macapá

Assessoria de comunicação do Festival Bar em Bar 2018

MP-AP e instituições parceiras promovem último módulo do Curso de Constelação Familiar Sistêmica

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) sediou nesta sexta-feira e sábado, dias 23 e 24 de novembro, o último módulo do curso de Formação em Constelações Familiares Sistêmicas, ministrado pela professora Marilise Einsfeldt. A capacitação é fruto de uma cooperação entre o MP-AP, Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e Governo do Estado do Amapá (GEA), por meio da Secretaria de Educação (SEED) e Escola de Administração Pública (EAP). O curso tem como objetivo proporcionar o aprimoramento pessoal e profissional de todas as entidades citadas.

O curso foi realizado ao longo de 2018, em seis etapas, cada uma com dois dias de aula. Este foi o 6º módulo do curso que teve como tema: “Resolução de Conflitos: Inocência, culpa e dignidade. Como fazer atendimentos individuais”.

A capacitação foi realizada no terraço da Procuradoria Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco. O objetivo do treinamento foi formar membros e servidores das instituições envolvidas, como facilitadores e/ou consteladores, utilizando as técnicas de Constelações Familiares Sistêmicas, muito eficazes na resolução de conflitos em relacionamentos pessoais e profissionais.

A professora Marilise Einsfeldt, por meio de dinâmicas de grupos, utilizou algumas técnicas criadas pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, para que todos possam experimentar as sensações e o comportamento dos indivíduos diante da reconstrução de sua história familiar.

Esse curso proporcionou, de forma instrumental, técnicas para que profissionais de diversas áreas de serviços possam utilizar. O intuito da qualificação é facilitar diálogos na hora de ouvir o próximo em um conflito, por exemplo. A constelação sistêmica é um complemento dos círculos de diálogos que o MP-AP desenvolve. Contudo, um diferencial é que a constelação auxilia naquele suporte de sentimentos, que muitas vezes não sabemos como verbalizar. Ambas ações podem trabalhar juntas”, frisou Marilise.

Na ocasião, Einsfeldt agradeceu o total apoio dado ao curso pelo procurador-geral de Justiça do MP-AP, Márcio Augusto Alves, representado pela promotora de Justiça Sílvia Canela, que coordena o Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do Ministério Público.

Sílvia Canela ressaltou que as leis sistêmicas não estão voltadas apenas para o seio familiar.

As constelações são uma filosofia de vida, na qual, a pessoa passa a solucionar seus próprios conflitos e os conflitos dos demais. O método ainda não tinha sido disseminado no Estado do Amapá, as pessoas não conheciam essa visão sistêmica, a qual traz uma forma nova de olhar o ser humano”, salientou a coordenadora do Núcleo de Mediação do MP-AP.

Estiveram presentes no encerramento a juíza Stella Ramos, que representou a coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Resolução de Conflitos (NUPEMEC) do Tjap, desembargadora Sueli Pini; a diretora da EAP, Cristiane Vilhena; o procurador-geral da Assembleia Legislativa do Amapá, Eugênio Fonseca, que representou o presidente do legislativo estadual, deputado Kaka Barbosa; o comandante da Polícia Militar do Amapá, coronel Rodolfo Pereira e o subcomandante do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá, coronel Janary Picanço.

Participaram do curso, membros e 20 servidores do MP-AP, juízes do Amapá e 12 servidores do Judiciário, completando o número de 20 vagas para o TJAP, e 60 funcionários do Governo do Amapá. Todos receberam certificados da capacitação.

SERVIÇO:

Elton Tavares
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Roda Gaia, Danças Circulares dos Povos, no Museu Sacaca

Neste domingo (25), de 10h às 12h, na Praça de Etnias do Museu Sacaca, vai rolar Roda Gaia, com o grupo de Danças Circulares dos Povos. O encontro contará com os focalizadores (coreógrafos) de Danças Circulares Lena Mouzinho e Mauro Oliveira, de Belém Do Pará (PA). A entrada será franca.

Sobre o Roda Gaia e o grupo de Danças Circulares dos Povos

A Roda Gaia, grupo de Danças Circulares dos Povos, surgiu com a proposta de três amigos de difundir essa forma de contato cooperativista tão rica e graciosa que é dar as mãos e dançar. Esses gestos levam a um processo de troca de boas energias, relaxamento, reflexão, gratidão e alegria do individuo com ele mesmo e com o outro. Além do fato de também nos proporcionar conhecer uma extensa diversidade cultural das danças populares e regionais dos povos do mundo.

A missão é criar vastas relações de amizades com pessoas de qualquer raça, sexo, cor, idade, religião e/ou orientação sexual, elas são o grande diferencial que torna tudo possível, cultivando-as e proporcionando sempre nossos olhares um ao outro incentivando cada pessoa a buscar seus gestos e suas formas de se movimentar e a partir disso reinventando nossa relação com a natureza e o mundo.

Assista ao vídeo da canção Retina (Consuelo de Paula e Rubens Nogueira). CD Dança das Rosas de Consuelo de Paula. Coreografia de Lena Mouzinho:

Serviço:

Roda Gaia e o grupo de Danças Circulares dos Povos
Data: 25 de novembro de 2018 (domingo).
Local: Museu Sacaca
Hora: das 10h às 12h.
Entrada: franca

Elton Tavares

Rock autoral amapaense: banda Dezoito21 lança Disco Setecismo

A banda amapaense Dezoito21 lançou ontem (23), em um auditório de uma escola de idiomas de Macapá, o disco “Setecismo”, seu primeiro álbum autoral. O lançamento ocorreu durante um coquetel que contou com a presença de apoiadores do grupo musical e familiares dos músicos.  O álbum está disponível, por enquanto, somente em plataformas da internet. A mídia física está pronta em fevereiro de 2019. Um videoclipe está em produção, com previsão para ficar pronto e disponível em janeiro do ano que vem.

O álbum, totalmente independente (custeado pela banda) é marcado por letras e arranjos próprios e característicos do estilo progressivo, contando ainda com participações e influencias de artistas locais. O Disco possui sete canções e tem como temática principal a abordagem do tema relacionados ao ser humano suas individualidades e imperfeições e sua relação com a história da sociedade. São classificadas como rock progressivo, tendo, no entanto algumas inserções bem típicas da musica amapaense, além de andamentos que variam com o desenvolvimento de cada canção.

Dezoito21

A Dezoito21 foi formada em 1996. A banda tem influências voltadas para o rock progressivo, além de estilos como o funk-jazz e diversos nomes da musica popular brasileira e mundial. Desde sua formação, o grupo sempre procurou produzir suas próprias canções, inclusive executando-as em suas apresentações e participando de festivais que ocorrem no Estado do Amapá.

A banda é composta por Geison Castro, Juca Negrão e Alexandre Avelar, amigos e músicos de longa data que levam seu som muito a sério e sempre costumam deixar sua identidade musical bem marcada nas canções da banda.

Eles já participaram de festivais como o Fejoca, em 1999, que rendeu um disco com os demais selecionados, e em 2000, e na Batalha das Bandas, em 2001 e 2003, quando ganhou o primeiro lugar. Com público garantido, a banda é seguida em seus shows e participações em eventos como Grito Rock e PoroRock, que se acostumaram a cantar as músicas autorais reflexivas e progressivas.

O vocalista e baixita da Dezoito21, comentou sobre o álbum:

Setecismo é o nome do nosso disco. Isso se refere ao número sete (por isso é escrito com S, dai o neologismo em se fazer a palavra contendo SETE no corpo.O tema principal é o ser humano, seus sentimentos, imperfeições e qualidades… com enfase no poder revolucionário do amor.

As canções travam uma batalha ideológica entre os números seis e sete, em representatividade ao que seria respectivamente humano e divino, imperfeito e perfeito… o número seis, atribuído ao ser humano, seria o momento inacabado de um ser que busca evoluir e alcançar seu estado final de ser divino e espiritual. O número sete, seria atribuído ao divino (Deus). Seria como se a busca pelo setecismo fosse a busca pela pureza e por uma aproximação de deus… através do amor. Nesse aspecto destaco as canções “O fim do Ser” e “70×7” como maiores bandeiras.

https://www.onerpm.com/al/9383646190

Além dos aspectos ligados a essa busca individual pelo aperfeiçoamento do ser humano, as músicas também trazem um peso crítico sobre os conflitos sociais trazidos pelas relações humanas na sociedade atual… Cito as canções “Sentidos que não sentimos I” e “Raciocínio Emocional” como propagadoras dessas críticas.

Cada música tem um momento histórico e a maioria já foi composta a pelo menos uma década, mas as considero atuais.

No mais, cabe dizer que tudo aqui foi feito com muito carinho e cuidado para que o ouvinte possa ter uma experiencia auditiva agradável e, de quebra, faça uma reflexão sobre os temas propostos, a nível pessoal ou social”, pontuou Geison Castro.

O disco pode ser escutado e baixado em plataformas na internet. Clique na imagem e confira: 

Não esqueça de seguir a Banda nos diversos canais :

https://www.facebook.com/Dezoito21-256238387784535/

https://www.instagram.com/dezoito21/

http://bandadezoito21.blogspot.com.br/?m=1

https://soundcloud.com/bandadezoito21

https://m.palcomp3.com/dezoito_21/

Meu comentário: já vi assisti vários shows da Dezoito21. Aliás, eu estava lá no Teatro das Bacabeiras quando eles venceram o Festival Jovem da Canção (Fejoca), há 19 anos. De lá pra cá, já foram muitas apresentações memoráveis, como o último, no Tributo aos Engenheiros do Havaí, em 2016. Não pude ir ao lançamento e peço desculpas. Mas escutei algumas coisas autorais e boto fé nesse disco. Desejo muito sucesso!

Voluntários usam redes sociais para tornar feliz o natal de crianças carentes

Longe de servir somente para disseminar fakes, memes e polêmicas, as redes sociais também podem servir para ações sociais bem-sucedidas. É o caso da ação “Faça uma criança sorrir”, que iniciou através de uma enquete do Instagram e hoje mobiliza cerca de 250 voluntários.

“O intuito é ajudar crianças carentes e suas famílias a terem um Natal melhor, mais feliz com mais carinho e amor”, explica Eduarda Vieira, uma das organizadoras.

Os voluntários vão arrecadar alimentos, roupas e brinquedos para crianças carentes e qualquer pessoa pode ajudar.

“Caso queira doar entre em contato com nossa página no Facebook ou Instagram que nós ficaremos muito gratos”, afirma Eduarda, explicando que o endereço é @facaumacriancasorrirrr

O projeto irá acontecer em dois momentos: no dia 15 de dezembro uma tarde de lazer com as crianças e no dia 22 de dezembro entrega das doações.

Serviço:

Ação Faça uma criança sorrir
Abrace essa causa, juntos somos mais fortes!
Número para contato:991841194 ou 981391305

“Mostra Auvaitisse” celebra os 15 anos de FIM

Oito curtas-metragens produzidos em diversos locais do Brasil serão exibidos durante uma mostra aberta de cinema na Praça da Samaúma, zona sul de Macapá, no dia 24 de novembro a partir das 19h. A “Mostra Auvaitisse” é a quarta edição deste projeto realizado pelo FIM Festival Imagem-Movimento, por meio de seu cineclube Clube de Cinema, uma sessão especial de “esquenta”, que antecede a abertura oficial do Festival.

Este ano, em comemoração aos 15 anos do FIM, a curadoria selecionou alguns dos curtas-metragens que se destacaram em nossas programações, e que dialogam com questões bastante atuais no Brasil. Serão exibidas as seguintes produções: “Juventude é revolução” de gSé Silva; “A onda – festa na pororoca”, de Cássio Tavernard; “Matinta”, de Fernando Segtowick; “Guida”, de Rosana Urbes; “Próxima”, de Luiza Campos; “A retirada para um coração bruto”, de Marco Antônio Pereira; “Cores e botas”, de Juliana Vicente e “A noite dos palhaços mudos” de Juliano Luccas.

Encerrando a noite, o artista Jota Mambembe faz participação especial com violão e voz. A “Mostra Auvaitisse” acontece com apoio do SESC/AP, Ministério Público/AP, Fundação Municipal de Cultura – Fumcult e Casa da Floresta – Multimídia & Artes. A classificação indicativa é 12 anos.

O 15º FIM acontecerá de 02 a 08 de dezembro, em Macapá com entradas gratuitas em espaços que serão divulgados em breve. Estão confirmados 51 filmes durante a programação, de diversos gêneros. Quinze produções amapaenses serão exibidas no Festival durante a “Mostra Fôlego!”, e concorrem ao 4º Prêmio Gengibirra de Audiovisual, no valor de R$1.000.

Serviço:

Mostra Auvaitisse – Clube de Cinema especial
Dia: 24 de novembro (sábado)
Hora: 19h
Local: Praça da Samaúma (Rua do Araxá, 118)
Classificação indicativa: 12 anos
Entrada franca

Sinopses

Juventude é revolução
Direção: gSé Silva
Ano: 2015
Duração: 6 min
Classificação: Livre
As periferias de São Paulo estão cheias de jovens com sonhos destroçados. As dificuldades que o sistema impõe, acabam fazendo com que alguns deles entrem no mundo do crime, por diversas razões, mas muitas vezes é apenas para terem o que comer dentro de suas casas.
Na zona sul de São Paulo, num bairro do Distrito do Jardim São Luís, tido como um dos mais populosos e violentos da cidade, alguns jovens lutam para não seguir esse caminho. Eles são artistas, poetas, músicos e acima de tudo, sonham sim com um mundo melhor e mais justo.
Em “Juventude é Revolução”, entre as vielas e escadas de mais uma das tantas periferias de São Paulo, através de dois coletivos artísticos chamados “Sarau Preto no Branco” e “Sarau Verso em Versos”, eles fazem esse manifesto, um grito por justiça e igualdade.

A onda – festa na pororoca
Direção: Cássio Tavernard
Ano: 2005
Duração: 12 min
Classificação: 10 anos
Com roteiro original de Adriano Barroso, conta a história de uma festa que os bichos organizam no fundo do rio para esperar a passagem da Pororoca. Enquanto isso, na superfície, dois surfistas do Sul tentam a aventura de “domar” a onda da pororoca. Estas ondas nos rios da Amazônia são um fenômeno natural. No Pará, o principal município atingido é de São Domingos do Capim. No dialeto indígena do baixo Amazonas, o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato: Poroc-poroc significa destruidor.

Matinta
Direção: Fernando Segtowick
Ano: 2011
Duração: 20 min
Classificação: 12 anos
Sinopse: Quem é daqui dos matos tem que ter muito cuidado com o encantado. Quem quer ter paz na vida não se mete com matinta, mesmo na morte a bicha é perigosa. Se responder o chamado dela, não tem reza que dê jeito, tá com fardo de virar MATINTA.

Guida
Direção: Rosana Urbes
Ano: 2014
Duração: 11 min
Classificação: 12 anos
Guida trabalha como arquivista há 30 anos e tem sua rotina modificada ao se deparar com um anúncio para aulas de modelo vivo.

Próxima
Direção: Luiza Campos
Ano: 2017
Duração: 15 min
Categoria: Livre
Aos doze anos, Carol percebe que o mundo ao seu redor está muito parecido: suas tias e primas, as amigas da escola, as mulheres nas lojas, as cantoras da internet, todas estão com o cabelo liso. Menos ela.

A retirada para um coração bruto
Direção: Marco Antônio Pereira
Ano: 2017
Duração: 15 min
Classificação Indicativa: Livre
Ozório é um senhor que vive sozinho onde o Judas perdeu as botas, na zona rural de Cordisburgo-MG. Passa seus dias ouvindo rock no rádio, enquanto vive o luto da sua companheira. Até que um movimento no céu quebra sua solidão.

Cores e botas
Direção: Juliana Vicente
Duração: 16 min
Ano: 2011
Classificação: Livre
O curta-metragem Cores e Botas fala de um sonho comum às meninas do final dos anos 80: ser paquita. Essa possibilidade, ainda que remota para todas as meninas, era extinta para Joana, uma menina negra, pertencente a uma família de classe média alta, que aparentemente vencera as barreiras do preconceito, com possibilidades que pareciam ser infinitas.

A noite dos palhaços mudos
Direção: Juliano Luccas
Ano: 2012
Duração: 15 min
Classificação: 10 anos
A adaptação para o cinema de uma história criada por um dos maiores cartunistas brasileiros: Laerte. Dois palhaços mudos passeiam à noite com a missão de resgatar um companheiro sequestrado de uma organização que tem como objetivo exterminar sua espécie. ‘A Noite dos Palhaços Mudos “é uma fábula contemporânea cheia de humor contra a intolerância.

Fonte: FIM

Crimes Cibernéticos é o tema de minicurso promovido pelo CEAF do MP-AP

O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do Ministério Público do Amapá (MP-AP) promoveu nesta sexta-feira (23), no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, o minicurso sobre “Crimes Cibernéticos”, ministrado pelo coordenador do Núcleo de Combate aos Crimes Cibernéticos (Nucciber) do Ministério Público da Bahia (MPBA), promotor de Justiça Fabrício Patury. O objetivo é capacitar membros e servidores para utilização das ferramentas disponíveis para investigação de crimes praticados no ambiente virtual.

O coordenador do CEAF, procurador de Justiça Nicolau Crispino, falou sobre o conteúdo disponibilizados pelo palestrante durante a realização do minicurso e agradeceu pela oportunidade de poder agregar novos instrumentos para melhorar a atuação do Ministério Público do Amapá.

“Queria dar as boas-vindas ao promotor Fabrício Patury e agradecer por nos conceder esses conhecimentos acerca do direito digital. Agradeço ao procurador-geral de Justiça, Márcio Alves, à chefa de gabinete, promotora de Justiça Gisa Veiga, e à secretária-geral, promotora de Justiça Ivana Cei, por nos propiciarem esta oportunidade ímpar”, saudou Crispino.

Fabrício Patury informou sobre a metodologia de trabalho e sobre o tema da palestra com abordagem para a importância das provas digitais, que estão tendo reflexos nos diversos ramos do direito, e que podem ser obtidas por meio de pesquisas utilizando dados disponíveis nos equipamentos eletrônicos, bem como por meio da conexão com a rede mundial de computadores.

“É um imenso prazer voltar ao norte, especialmente por trazer esse tema tão importante dentro da sociedade atual. É preciso ter consciência de todos os perigos e quais são os nossos direitos e deveres acerca do mundo digital, todos nós estamos de alguma maneira, conectados no mundo cibernético. É difícil algum indivíduo hoje em dia não possuir um smartphone na palma da mão(…) Nosso objetivo hoje aqui é orientar membros e servidores de como levantar provas cibernéticas”, manifestou o especialista.

O PGJ falou do avanço tecnológico e da necessidade de investir em capacitação nessa área em função do crescente número dos crimes digitais nos últimos anos. “As formas de sofrer golpes e ter os dados sequestrados na rede mundial de computadores são diversas, e nós precisamos ter um parquet preparado para utilizar essas informações para solucionar crimes e beneficiar a sociedade por meio desse conhecimento”, pontou Márcio Alves.

SERVIÇO

Gilvana Santos
Assessoria de Comunicação do MP-AP
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Neste sábado rola “Capitação” – Mostra livre de arte pública

O processo criativo aplicado ao mundo da cultura e das artes está regredindo? Deveras que não! Pelo menos para nós do Coletivo de Artistas, Produtores e Técnicos em Teatro do Estado do Amapá – CAPTTA. O fato é que o sistema convencional de produção cultural brasileiro encontra-se falido e, junto com ele, as formas de organização, igualmente convencionais. As lógicas de mercado estão ai, a desafiar nossa criatividade, somente transgredindo-a, justificaremos nossa sobrevivência enquanto artistas que somos. Arte para que? Cultura para que? Afinal de contas, quem nunca foi a París, dela não sentirá falta!

Vamos inserir cultura e arte na vida do cidadão comum então! Como? _Voltamos a ocupar praças, feiras, prédios abandonados, enfim, qualquer logradouro público ocioso, transformando-os em espaços de fruição cultural, ampliando as discussões acerca dos conceitos de cidadania cultural e arte pública.

Estes são os pressupostos que balizam nossa atuação no momento. Pra inicio de conversa, re-ocuparemos o abandonado anfiteatro da Praça Chico Noé, onde tudo começou. Em meio à nossos receios, inquietações, sonhos e utopias, o Cabaret CAPTTAÇÃO – Mostra Livre de Arte Pública acontecerá no dia 24 de novembro do ano em curso, às 18 horas. Na programação, antigos e novos parceiros de luta, dentre eles: Cia. Supernova, Cia. Cangapé, Cortejo Produções, Cia. Ói Nóiz Akí, Cia. Os Paspalhões, Trupe do Pato, Lú de Oliveira, Joca Monteiro, Cartunistas Amapá, Centro de Artes Talento, Maniva Venenosa, Preto Jorge – O Antagonista, dentre outros.

Vai ter cortejo, teatro, circo, contação de histórias, dança, artes visuais, música e hip-hop, em performances de curta duração, voltadas à públicos de todas as idades e de todas as classes sociais, numa clara demonstração de que o momento é de união, e de que em momentos de extrema turbulência: ninguém solta a mão de ninguém!

A Sociedade amapaense é nossa convidada!

Evoé!

Mais Informações:
(96)98114-9655 / 98400-8965
Claudio Silva – Produtor Executivo

Ação Nacional do MP: Após vistoria na Fortaleza de São José MP-AP sugere parceria com iniciativa privada e exército para resguardar memória e evitar tragédias

A vistoria técnica na Fortaleza São José de Macapá, realizada nesta sexta-feira, 23, por integrantes do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Corpo de Bombeiros (CB/AP), Governo do Estado (GEA) e Prefeitura de Macapá (PMM) revelou a real necessidade de cuidados que o monumento precisa. A vistoria faz parte dos procedimentos dos Ministérios Públicos de todo o Brasil, a “Ação Nacional: Ministério Público em Defesa do Patrimônio Histórico Brasileiro”, para prevenir sinistros como o ocorrido no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, volte a acontecer. No Amapá, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CAOP-AMB) e promotora de Meio Ambiente, Ivana Cei, está à frente da ação.

Desde setembro a promotora vem reunindo com representantes de órgãos estaduais e federais, com gestão relacionada à cultura, patrimônio, segurança e urbanização, para que sejam estudadas alternativas para garantir a segurança de bens patrimoniais como prédios e espaços históricos. O Amapá, assim como os demais estados, devem apresentar uma relação de patrimônios como museus, bibliotecas, locais onde se armazenam história e peças de valor históricos, que façam parte da cultura regional, para a comissão nacional dos Ministérios Públicos e seja feito o mapeamento e discutidos caminhos para captação de recursos para as estratégias de segurança.

Na vistoria de hoje, com a presença da promotora Ivana Cei, sub-secretário de Urbanismo de Macapá, Eldo Costa; Rodrigo de Nóbrega e Haroldo Oliveira, do IPHAN; representante da Secretaria de Cultura do Estado (Secult); Coronel Ederaldo, do Corpo de Bombeiros, além de técnicos do CAOP/AMB, a constatação geral é que a Fortaleza precisa de ação emergente. Foram identificadas à primeira vista, depredação, objetos históricos jogados no chão, obras de arte sem cuidados, ossadas em caixas abertas e sem identificação, infiltrações, resto de material de construção, espaços sem uso, servindo de depósito para peças que contam a história do Amapá. Funcionários disseram ainda ser comum furto de objetos.

A Fortaleza faz parte das edificações do século XVIII no Amapá, é Patrimônio Material Nacional, tem 236 anos, é a maior da América Latina, e concorre ao título de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). “O valor histórico é inestimável, e precisamos fazer algo para salvá-la de tragédias, mas também para que ela seja digna de sua importância, com espaços bem utilizados, objetos em exposição, e aberto para a população e para o turismo, e principalmente esteja em segurança. É preciso unir forças, o poder público não tem condições de fazer manutenção e nem as adaptações que necessita”, pontuou a promotora Ivana Cei.

A promotora apresentou como sugestão para ser discutida, a parceria com instituições privadas, como a Fecomércio, e os próprios empresários, de forma individual, e ainda com o Exército Brasileiro. Rodrigo de Nóbrega afirmou que o IPHAN junto com Estado vêm dialogando sobre medidas para restabelecer o cumprimento da finalidade da Fortaleza como patrimônio histórico. “A área do restaurante pode ser terceirizada para funcionamento de um café, é permitido fomentar recursos para sua manutenção com oficinas e eventos, desde que se enquadrem nas obrigações, e o estado tem que criar um fundo para administrar o recurso”.

“Este movimento é nacional e temos que aproveitar esta oportunidade em que o Ministério Público se coloca como um braço importante para que as instituições e iniciativa privada se unam para resgatar nossa história e sejam resguardados de tragédias e furtos. Não é somente a Fortaleza, mas temos ainda o Museu Joaquim Caetano, Museu Sacaca, Biblioteca Elcir Lacerda, Fortaleza de São José, Largo do Inocentes, e outros espaços públicos que podem se tornar polo cultural e econômico do estado. Vamos pedir parceria com empresas e exército, ou corremos o risco de no futuro não termos nada, a não ser na internet, para contar nossa história e preservar nossas memória”, finalizou a promotora.

SERVIÇO:

Mariléia Maciel
Assessora CAOP/AMB
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Cervejas especiais: Banca Rios Beer com estoque renovado

A Banca Rio’s Beer, loja de cervejas especiais, está com seus estoque renovado. Os amantes da bebida mais popular do mundo sabem o que é o prazer de saborear uma boa cerveja. As melhores São Weiss’s, IPA’s, Pilsen’s, Stout’s, Porter’s, witbier’s, entre tantos outros tipos na carta diversificada da casa.

Sobre a Banca Rios Beer

A Banca Rios Beer é sucesso de público e crítica. Aberto em 2016, o estabelecimento é especializado em cervas especiais. A loja possui uma grande clientela de cervejeiros que apreciam seus produtos e atendimento de alto nível. Com ambiente agradável, o espaço é ideal para um happy hour com amigos.

Os proprietários Leandro Chiesa e Lilian Ferreira, assim como o colaborador da casa, Kleuson Costa, fazem do atendimento da Banca Rio’s Beer uma gentileza, parece que estamos na casa de amigos. Aliás, meu caso é assim mesmo (risos).

A loja possui uma diversidade de cervejas especiais nunca vista antes deste lado do Amazonas, com rótulos nacionais e importados. No local você encontra marcas premiadas em diversos festivais especializados, do tipo artesanais e importadas, com sabores exóticos que agradam a todos.

Você já conhece a Banca Rios Beer? Se não conhece e gosta de cerveja, vale a pena uma visita. Se sim, já sabe a qualidade das cervejas e da loja. Bora lá!

Serviço:

Banca Rios Beer (com estoque renovado)
Horário de funcionamento: de 18h às 0h.
Endereço: na Avenida Henrique Galúcio, n. 1644.

Informações:

Lilian Ferreira: 96 98128-8081
Leandro Chiesa: 96 99147-6773
Kleuson Costa (Fritz): 96 98110-0784
Instagram: @bancariosbeer
Facebook: https://www.facebook.com/bancariosbeer/?fref=ts

Elton Tavares

Com articulação de Davi, prefeitura de Macapá vai inaugurar a primeira creche pública

A creche Tia Chiquinha é a primeira de uma série de ações para o fortalecimento da educação básica de Macapá, feita através de uma articulação do senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP), junto ao Ministério da Educação. Foram feitas várias reuniões com o ministro Mendonça Filho, até a liberação de R$ 56 milhões para que a prefeitura da capital.

A Tia Chiquinha também vai ser a primeira unidade de ensino da rede municipal a atender com educação em tempo integral, quando os pais deixam os filhos pela manhã e só pegam no fim da tarde. Ao todo, serão 171 vagas para atender pais com crianças de zero a cinco anos de idade. Cerca de 60 funcionários que irão trabalhar na creche, passaram por uma capacitação, já que entre as crianças matriculadas, estão algumas com meses de vida.

Davi, comemorou o anúncio da inauguração “Essa é uma demanda grande em Macapá, que agora começa a ser atendida. Também é um serviço que vai permitir a pais e mães trabalharem tranquilamente enquanto os filhos estão bem cuidados, agora vamos ajudar a prefeitura a acelerar outras obras para atender a população que precisa de creche”.

Tia Chiquinha, que dá nome à creche, é Francisca Ramos dos Santos, falecida em 2015 aos 95 anos. Nascida e criada no Quilombo do Curiaú, Tia Chiquinha se tornou uma das principais referências da maior manifestação cultural do Amapá, o Marabaixo, que recentemente virou patrimônio cultural e imaterial do Brasil.

Serviço:

Inauguração da Creche Tia Chiquinha
Data: Segunda-feira, 26
Hora: 09h00
Local: Av. 13 de Setembro-2950, bairro Novo Buritizal

Raphaela Carrera
Assessora Parlamentar
Senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP)
96-99117-9242