Em São Paulo, governador Clécio Luís apresenta iniciativas do Amapá que são exemplo de sustentabilidade para o mundo

O governador do Amapá, Clécio Luís, será um dos protagonistas do seminário “Brasil Hoje – diálogos para pensar o país de agora”, que será realizado nesta segunda-feira, 22, em São Paulo. Em sua apresentação, o governador vai destacar iniciativas que dão exemplo de sustentabilidade para o mundo e como o estado tem se preparado para a COP30 que será na Amazônia, em 2025.

“O Amapá é o estado mais preservado e protegido do Brasil, com centenas de negócios que respeitam a floresta por meio da bioeconomia, e com pessoas que precisam mudar de vida. Nós queremos e precisamos mostrar ao mundo que os nossos excelentes indicadores ambientais e os nossos bons exemplos podem puxar também os nossos índices sociais e econômicos. Debates como este são importantes”, enfatiza o governador.

O seminário, promovido pela Esfera Brasil, reúne lideranças políticas e empresariais para debater desafios e oportunidades com base no contexto econômico atual, como segurança pública para gerar estabilidade econômica, concessões, parcerias público-privadas, além da integração e inovação nas cadeias produtivas do agronegócio.

Desde que o Brasil foi anunciado como sede da COP30, Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que será em Belém, o governador do Amapá tem integrado debates sobre os temas que serão tratados no encontro mundial. Além disso, Clécio Luís tem tratado com o Governo Federal a preparação do estado para receber eventos antes e durante a COP30, traçando estratégias para garantir os investimentos necessários.

23.11.2023 – Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Ministro da Casa Civil, Rui Costa, Ministro da Integração, Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, durante reunião com Governador do Amapá, Clécio Luís, no Palácio do Planalto. Brasília – DF.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Além do governador Clécio Luís, protagonizam as discussões do painel “COP da Floresta” o presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates; o governador do Pará, Helder Barbalho; a copresidente e CEO do Sigma Lithium, Ana Cabral; e o diretor de sustentabilidade do grupo Ambipar e executivo referência em ESG, Rafael Tello. A mediação será feita pela jornalista Thais Herédia, analista de economia da CNN Brasil.

Também participam do seminário “Brasil Hoje” palestrantes como a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF); o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Esfera Brasil

Fundada em 2021, a Esfera Brasil é uma organização que promove debates de alto nível e propostas para o futuro do país, reunindo em eventos as principais autoridades político-econômicas, dos setores público e privado.

Texto: Fabiana Figueiredo
Foto: Divulgação/Governo Federal e Israel Cardoso/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

Como escrever um texto polêmico – Crônica de Elton Tavares – (do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Faz tempo que aprendi como escrever um texto polêmico e “cool”. Você contextualiza e detona o objeto que já está na pauta do momento. Sim, pega carona com a merda que já está na palheta (implantação da pena de morte no país, diminuição da maioridade penal, legalização do aborto e maconha, enfim, atualidade, política, religião, pessoas, música, etc…). Sim, textos de revolta, sangue nos olhos e tals. Ou crônicas dúbias, mas inteligentes (o problema é que nem todo mundo entende a segunda opção).

Desenvolvimento: durante o artigo ou crônica, esmiúça um “porém” e descreve alguma hipocrisia de ordem genérica, absolvendo o objeto. Com falsidade, claro. Ah, use frases de impacto. Tipo => como disse Bill Gates : “O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair” ou Oscar Wilde, quando disse que ”o descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou uma nação”. Isso sempre funciona.

Ah, faça perguntas? O sistema é falho, portanto deixa brechas para críticas no bandão. Aliás, falar mal é sucesso garantido!

Já na conclusão, você moraliza no formato bunda-mole tipo: “um tapa na cara da sociedade”. Todo mundo, aliás, é bunda-mole, em algum aspecto, claro. Só não aqueles que concordarem com este texto (Rá!).

Por fim, você pega o embasamento de alguma pessoa consideradona no meio de comunicação para o epílogo e afirma que aquele é o melhor texto produzido sobre o tema.

Claro que, brincadeiras à parte, devemos criticar, discernir e entender as coisas como elas são, de fato. Ver o mundo de outra ótica, a dos que não querem que a verdade venha à tona. Então, textos polêmicos são mais que necessários. O importante é seguir questionando os fatos e acontecimentos ao nosso redor. Seguimos discordando, sempre. E fim de papo!

“A desobediência é uma virtude necessária à criatividade” – Raul Seixas

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

Justiça do Amapá cadastra instituições sem fins lucrativos para receber verbas de penas alternativas para financiamento de projetos sociais

A Central de Garantias e Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca de Macapá, que tem como coordenador o juiz José Castellões Menezes Neto, torna público o edital de cadastramento de entidades públicas ou privadas (sem fins lucrativos e com finalidade social) para o recebimento de verbas de prestações pecuniárias. As instituições habilitadas – que podem ser públicas ou privadas, mas sem fins lucrativos e com finalidade social – podem submeter projetos ou outras iniciativas para aplicação dos recursos de forma a compensar direta ou indiretamente a sociedade pela prática criminosa ou ilícita. (ACESSE O EDITAL)

As penas pecuniárias (em dinheiro) são aplicadas em condenações ou medidas alternativas pelas Varas Criminais, no Juizado de Violência Doméstica e Juizado Especial Criminal desta comarca. São alvo de investimento destas verbas os projetos, programas ou cursos que contemplem os seguintes temas: capacitação/qualificação profissional; geração de trabalho e renda; atividades de caráter essencial à segurança pública; educação e saúde – desde que atendam a áreas vitais de relevante cunho social, a critério da unidade gestora dos recursos (a Central de Garantias e Execução de Penas e Medidas Alternativas).

Entre os documentos necessários para o cadastro das entidades privadas, estão: ata de eleição da atual diretoria; estatuto ou contrato social da entidade com sua finalidade; qualificação civil do gestor da instituição; certificado de CNPJ; certidões negativas de investigação do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual; entre outros.

Já para o cadastro de órgãos públicos, são necessários: decreto ou portaria de nomeação do gestor do órgão público; qualificação civil do gestor; certificado de CNPJ emitido pela Receita Federal; comprovante de endereço da sede da instituição; entre outros.

As instituições cujos cadastros sejam homologados serão comunicadas através de e-mail, para o qual será encaminhado o respectivo Termo de Cooperação ou Parceria, com vigência até 31 de dezembro de 2025. O edital ressalta que a Habilitação não vincula a unidade gestora à aprovação de projetos e repasse de recursos.

Decorrido 30 dias do prazo de conclusão de execução dos projetos conveniados, a entidade beneficiada deve prestar de contas em detalhes, inclusive com planilha de gastos e devolução de valores não utilizados.

Mais esclarecimentos sobre o edital podem ser obtidos por e-mail ([email protected]), por meio do Balcão Virtual do Gabinete 02 da Central de Garantias ou ainda pelo celular/WhatsApp (96) 99182.4418.

– Macapá, 19 de abril de 2024 –

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Governo do Amapá e Iphan assinam protocolo de intenções para criação de projetos do Novo PAC

O governador Clécio Luís, assinou na sexta-feira, 19, um protocolo de intenções com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para a elaboração de projetos para a requalificação do Museu Joaquim Caetano da Silva e criação do Parque do Solstício de Calçoene. As iniciativas foram selecionadas pelo Novo PAC Seleções – Patrimônio Cultural.

“Com estes protocolos vamos colocar o Parque do Solstício e o Museu Joaquim Caetano em evidência. Neste primeiro momento, os recursos são para projetos e concepções para organizar os espaços e, em paralelo a isso, já vamos buscar investimentos para as obras e com isso valorizar a cultura e fomentar o turismo nestes ambientes”, destacou o governador Clécio Luís.

Na Região Norte, 11 projetos foram aprovados. Os investimentos são de R$ 40 milhões para 105 propostas em todo o país, sendo dois no Amapá, com recursos de cerca de R$ 900 mil, articulados pelo senador Randolfe Rodrigues. As ações do PAC – Patrimônio Cultural serão realizadas em parceria com municípios, estados, Distrito Federal e outros órgãos federais.

“Isso é uma parceria para reconstruir espaços da nossa cultura e uma maneira de fortalecer e preservar ambientes amazônicos reconhecendo o povo que mora nesta região. Esse é mais um passo para reestabelecer e reconhecer as áreas culturais do país”, declarou o presidente do Iphan, Leandro Grass.

A iniciativa integra o Programa de Governo da gestão, que fortalece a cultura e o turismo, garantindo a preservação dos patrimônios históricos para as futuras gerações, além de consolidar a identidade cultural do estado, promover a educação patrimonial, a pesquisa e estimular o desenvolvimento local.

“É momento ímpar para o nosso estado que incentiva a estruturação desses espaços. Isso garante às futuras gerações o conhecimento sobre os antepassados”, afirmou o superintendente do Iphan no Amapá, Michel Flores.

Foto: Jadson Porto

Parque do Solstício

É um sítio megalítico composto por formações de placas de granito dispostas em formato circular em um raio de 30 metros, com indicações de uso como centro de observação astronômica. Urnas funerárias encontradas no local indicam que também pode ter sido um complexo centro cerimonial. O projeto é transformar em um museu a região conhecida como “stonehenge brasileiro”, para garantir sua preservação e ocupação com atividades turísticas, culturais e ambientais aos visitantes, fortalecendo a identidade cultural e beneficiando a comunidade local.

Foto: Jorge Júnior

Museu Joaquim Caetano da Silva

Inaugurado em 1895, o prédio onde hoje funciona o Museu Histórico do Amapá Joaquim Caetano da Silva apresenta características arquitetônicas do estilo neoclássico e abrigou importantes órgãos públicos da história do estado do Amapá antes de se tornar museu. Para este projeto, a proposta é corrigir elementos construtivos deteriorados e construir um anexo para alocar as reservas técnicas arqueológicas e históricas e abrigar os setores técnico, educativo e administrativo, bem como incluir acessibilidade nas estruturas.

Texto: Weverton Façanha
Fotos: Maksuel Martins/GEA
Secom/GEA

A tacacazeira de olhos ternos e largo sorriso – Por @alcinea

Dona Mangabeira era uma negra de olhar límpido, sorriso largo e dentes tão brancos como os guardanapos de algodão que ela mesma fazia para cobrir as panelas.

Foi uma das primeiras tacacazeiras da cidade. Era do bairro da Favela. Sua banca (naquele tempo não tinha os carrinhos de hoje) era montada na esquina da rua Leopoldo Machado com avenida Almirante Barroso. De longe se sentia o cheiro do tucupi. Esse cheiro dava água na boca atraindo tanta gente para sua banca. O camarão era vermelhinho e o jambu treme-treme.

Aos domingos, a movimentação era bem maior. Era parada obrigatória de quem passava por ali para ir ao estádio Glicério Marques assistir aos clássicos da época.

A todos – autoridade ou peão – Mangabeira atendia com alegria, contava histórias, fazia o tacacá do jeitinho que o freguês pedia.

– Mais goma ou tucupi? Quantas colheres de pimenta? Quer mais jambu?

E o freguês ia dizendo como queria.

De muitos ela sabia o gosto e já nem perguntava.

Contava que meu pai, o poeta e jornalista Alcy Araújo, era o único que tomava tacacá sem goma.

Mangabeira tinha um carinho especial pelas crianças. Para elas servia o tacacá em cuia menor e nada de pimenta.

Às vezes um moleque mais ousado pedia que ela colocasse um pinguinho. E ela, cheia de doçura, respondia: “Meu filho, criança não come pimenta”. E o moleque não insistia. O convencimento, tenho certeza, não era pelas palavras, mas pela doçura com que ela falava.

Além de tacacazeira, Mangabeira era excelente lavadeira. Daquelas que botava a roupa “pra quarar” e engomava usando ferro a carvão. Era também benzedeira, tirava quebranto de criança, fazia banho de cheiro pra curar gripe, catapora e sarampo e chás e garrafadas pra todos os tipos de males.

Mangabeira era uma imagem forte na paisagem do meu bairro e é uma das belas recordações da minha infância.

Alcinéa Cavalcante

Parque Arqueológico do Solstício: a “Stonehenge” do Amapá

Foto: BBC Brasil

Por Luís Lopes

Não há como negar: o lugar tem um “ar” místico. Só de imaginar e/ou especular o que se passou neste local… o que levou aquele povo a erguer estas rochas de até 4 metros (imagine o peso!)… você passa uns minutos em reflexão.

O Parque Arqueológico do Solstício é um dos inúmeros sítios arqueológicos no município de Calçoene. As rochas estão dispostas em círculo com diâmetro de 30 metros aproximadamente. Acredita-se que esta formação megalítica era utilizado para marcar a passagem do solstício de inverno (dezembro) e local de cerimônias religiosas. Outro fato interessante é que há urnas funerárias e objetos, como vasos em cerâmica, dos povos da época próximo as rochas.

O sítio megalítico está na região do Rego Grande e foi descoberto por volta da década de 50, mas foi meados de 2006 que os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA) passou a estudá-lo. Estima-se que está formação foi erguida entre 1000 a 1500 atrás.

Hoje o Parque está aos cuidados do IEPA e conta com um guarda parque, o Leilson Carmelo da Silva, conhecido com “Seu Garrafinha”. Uma pena não o ter encontrado quando estive por lá. Adoraria ouvir os causos e sua história de vida… enfim, fica para próxima.

Pela semelhança da disposição das rochas e sua utilização dos povos daquela época, o Parque do Solstício ganhou o apelido de “Stonehenge do Amapá”, em referência a formação megalítica que existe no Reino Unido (figura abaixo). Calma, não disse “igual”, apenas uma referência…

Leia mais sobre o Parque Arqueológico do Solstício, em Calçoene nestes links aqui e aqui.

Fonte: Trip no Amapá

Em encontro histórico, governador Clécio Luís ouve demandas de caciques do Amapá e Norte do Pará

Em diálogo histórico com lideranças indígenas no Palácio do Setentrião, o governador Clécio Luís e equipe de Governo do Amapá ouviram na sexta-feira, 19, demandas apresentadas por caciques e cacicas de etnias do Amapá e do Norte do Pará. A escuta fez parte do “Abril de Resistência Indígena”.

Além de apresentarem as solicitações, as lideranças entregaram ao governador ofícios com as demandas das terras indígenas, que tratam principalmente sobre a educação, saúde, manutenção de ramais, cultura e crise fitossanitária da mandioca.

“Foram dias produtivos, além de ouvi-los, recebemos cartas com as demandas de melhorias na educação à saúde, firmamos compromissos e, respeitando o protocolo de consultas, vamos definir as ações efetivas para resolver as demandas de cada povo”, evidenciou Clécio Luís.

As lideranças falaram das demandas na presença do governador e também dos secretários de Estado, que cuidarão das políticas que vão proporcionar melhorias para os povos.

Participam da programação em Macapá cerca de 90 caciques da região do Oiapoque, Pedra Branca do Amapari e do Norte do Pará, que representam aproximadamente 11 mil indígenas.

“O Brasil era todo indígena há 500 anos, tudo floresta. Mas nossos ancestrais e nós resistimos. Temos leis e conselhos consultivos, que precisam ser escutados, e lembrados pelo governador. Lembrem-se: homem pequeno quando luta é coletivamente. Agradeço pela escuta”, celebrou Calbi Amazonas, cacique da Região Wajãpi.

Educação indígena

Uma das principais demandas foi em relação à infraestrutura dos prédios da rede pública de ensino, assim como contratação de professores indígenas e formação continuada. O Governo do Estado fez o diagnóstico das estruturas de 54 escolas indígenas no Amapá, identificando todas as necessidades de intervenção.

Em um 1 ano e 3 meses, duas escolas foram reformadas pelo Estado em territórios indígenas, uma na TI Wajãpi, no município de Pedra Branca do Amapari, e outra na TI Uaçá, em Oiapoque. Uma ordem de serviço será assinada pelo governador para reforma de outra escola na Aldeia do Manga, também em Oiapoque.

“Hoje estamos correndo atrás de investimentos para a educação nas nossas aldeias, porque sei e falo da importância de estudar para ocuparmos espaços e termos conquistas. Confio que o governador vai ajudar a melhorar a educação do nosso povo”, defendeu o professor Henrique Batista, cacique do povo Palikur, em Oiapoque.

No 27º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, no Acre, o governador Clécio Luís destacou a criação da câmara da setorial voltada aos Povos Indígenas e da Floresta, que foi aprovada pelos conselhos e estarão na programação da próxima edição do encontro, que acontecerá no estado de Rondônia.

Os caciques ressaltaram ainda a importância do respeito aos conselhos consultivos e o fortalecimento da Secretaria dos Povos Indígenas. No ano passado, o governador criou a Secretaria Colegiada dos Povos Indígenas, com representação das regiões indígenas Waiãpi, Oiapoque e Parque do Tumucumaque.

Texto: Fabiana Figueiredo
Foto: Max Renê/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

Graziela Suzuki gira a roda da vida. Feliz aniversário, Lilo!!

Sempre digo aqui que gosto de parabenizar neste site as pessoas por quem nutro amor ou amizade. Afinal, sou melhor com letras do que com declarações faladas. Acredito que manifestações públicas de afeto são importantes. Também sempre me gabo que tenho muitos amigos longevos. Esses companheiros (brothers) de vida com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. Sim, gente que me abriga em seus corações há décadas e é recíproco. Uma entre estes afetos gira a roda da vida neste décimo nono dia de abril, a muito querida Graziela Suzuki . Como ela é uma mulher muito porreta, lhe rendo homenagens.

Graziela é multifacetada, pois é professora, chef e turismóloga. Filha filha da querida Naná, mãe de duas crianças lindas e esposa do Rodrigo, Suzuki é chamada por mim de “Lilo” (por conta da semelhança dela com a menininha da animação “Lilo e Stitch”).

Lilo sempre foi safa e inteligentona. Uma pessoa meiga, educada, bem humorada e muito querida por mim e por uma legião de amigos, além de sua linda família de japoneses negões tucujus.

Um dia ela me disse que se orgulha de mim, do que me tornei. Faço minhas as palavras dela sobre a vida que ela conquistou. Aliás, sempre parafraseio o sábio e querido Fernando Canto para falar de velhos amigos com quem perdi o contato: “do tempo que fomos para sermos o que somos”.

Com a Lilo, em algum lugar do passado.

Com Grazi, travei discussões homéricas sobre tudo, sempre com uma bebida e um som legal. Minha histórias com Lilo são recheadas de momentos sensacionais e memoráveis. Alguns deles totalmente impublicáveis e hilários. Amo essa mulher e sou feliz em ver que ela zerou o jogo da vida, pois ela está feliz profissionalmente, casou com um cara foda e tiveram pequenos lindos.

Graziela faz parte de minha memória afetiva nisso. Ela foi embora há tempos, morou em muitas cidades e agora reside em São Luís (MA) com sua linda família. Veio aqui há pouco tempo, mas não conseguimos nos ver. Nosso último encontro foi em 2019, acho. Mas ela está sempre dentro do meu coração. Hoje ela chega ao 46º abril. Uma mulher muito paid’égua, em todos os sentidos.

Por tudo dito/escrito acima, Graziela, desejo que teu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que sigas com essa garra, coragem e alegria. Que a Força sempre esteja contigo. Que tenhas sempre saúde (muita saúde) e sucesso em sua jornada. Que tudo o que idealizas como felicidade se concretize e que tua vida seja longa. Parabéns pelo teu dia, Lilo. Feliz aniversário!

Elton Tavares

*Texto republicado, mas de coração.
*Precisamos de uma foto nova, Lilo!

Música e gastronomia: Sexta-feira, 19.04, tem a diva Patrícia Bastos no delicioso restaurante 313, em Macapá

Desde o início da sua carreira, a Macapaense Patrícia Bastos, rompe os limites do seu estado, ou do seu país, para fazer o mundo ouvir a voz das florestas, dos quilombos, do batuque e do marabaixo, ritmos do Amapá. A artista herdou da mãe, Oneide Bastos, a paixão pela música. Conheceu o músico, compositor e arranjador Dante Ozzetti, que passou a produzir seus trabalhos, sempre valorizando a música amapaense, dando brilho e destaque aos ritmos de lá e criando pontes entre os artistas e compositores Amapaenses e Paulistas.

Patrícia lançou seu primeiro e aclamado álbum de estreia “Pólvora e Fogo” em 2002, “Sobretudo” em 2007 e o premiado “Eu Sou Caboca” em 2010.

Em parceria com Dante Ozzetti, lançou “Zulusa” (2013), “Batom Bacaba” (2016) e” Voz da Taba” (2023), onde alcançou diversas premiações nacionais como o Prêmio da Música Brasileira em 2014 com “Zulusa” e a indicação ao 18º Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum de Raízes Brasileiras” com “Batom Bacaba” em 2017. Com os parceiros de longa data, Joãozinho Gomes e Enrico Di Miceli, Patrícia lançou “Timbres e Temperos” em 2021.

No ano de 2022, Patrícia cantou no “Rock In Rio”, representando suas origens amazônicas e representando o Amapá nesta edição do clássico festival de música. O ano de 2023 foi um importante ano na carreira da Caboca, Patrícia cantou no “Quilombo Groove” realizado no Quilombo do Curiaú e também na “ExpoFavela”, em sua primeira edição realizada na Amazônia. Também foi o ano em que Patrícia foi convidada a cantar como uma das representantes do povo amazônico em eventos mundiais, como a Cúpula da Amazônia em Belém do Pará, a “Pororoca Sounds” em Nova Iorque nos Estados Unidos da América e na 28ª Conferência das Nações Unidas Sobre a Mudança do Clima em Dubai, Emirados Árabes (COP 28). Atualmente Patrícia está trabalhando na divulgação e turnê de lançamento de seu novo trabalho “Voz da Taba”, lançado no fim de 2023, a turnê esteve recentemente nas cidades de São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro.

A cantora é nome cada vez mais forte na cena musical atual, tendo parcerias com nomes importantes, como Joãozinho Gomes, Lucina, Socorro Lira, Ná Ozzetti, Enrico Di Miceli, Marcelo Pretto e Caetano Veloso. Sua aldeia passou a ser o Brasil inteiro, esse país que, a partir da voz de Patrícia, passou a reconhecer o seu Norte.

Fonte: Blog da Alcilene

Produção autoral da cena eletrônica amapaense: DJ J Doppler lança música “Voices of Paradise”, nesta sexta-feira (19) – @P_Aureli0

Nesta sexta-feira (19), exatamente à meia-noite (na virada de quinta pra sexta), o DJ J Doppler lançou seu novo trabalho autoral, a música “Voices of Paradise”, do gênero “Progressive House”. O artista que já chamou a atenção com a produção “Waves” e “Oásis”, suas primeiras assinaturas na música eletrônica, promete agradar com a novidade sonora produzida por ele.

Logo após o lançamento, a música entrou automaticamente nas plataformas digitais do artista, como Spotify, Deezer, Apple Music, Amazon Music, Youtube Music e Youtube.

Apesar de somente dois anos de carreira, J Doppler é reconhecido por DJs veteranos e festejado pela nova geração do cenário da música eletrônica amapaense. Ele falou um pouco sobre seu novo trabalho autoral.

Estou muito feliz com mais esse lançamento. Posso dizer que a Voices of Paradise foi inspirada nas minhas últimas experiências em festas, conhecendo novas músicas, novas possibilidades apresentadas pelos produtores de fora de como se conectar com a pista de dança. Isso me ajudou em criar uma música mais dançante e mais envolvente que pudesse trazer essa conexão juntamente com a minha linha de som”, detalhou o artista.

“Posso dizer que ela é uma música com traços de introspecção, que mergulha profundamente em pensamentos, sentimentos, reflexões e ao mesmo tempo te traz vibrações positivas e eufóricas, o que é perfeito para pista de dança”, finalizou o profissional.

DJ J Doppler – Foto: arquivo pessoal do artista.

Mais sobre o DJ J Doppler

DJ J Doppler tem conquistado espaço e agradado público e crítica com suas seleções. Ele é membro do Coletivo MK Ultra, nova comunidade de DJs que difunde a música eletrônica na capital amapaense.

Aliás, seu nome artístico, Doppler (expressão em inglês que remete a ondas sonoras de alta frequência) é impressa na pele (tatuagens) e no coração do DJ, que é um estudioso de sua mesa e de tudo que pode melhorar sua produção artística.

J Doppler tem talento e coloca uma energia porreta quando se propõe a tocar ou criar. Ele promete uma experiência musical única e tenho certeza que cumprirá a promessa. Portanto, bora curtir a Voices of Paradise . É isso!

Elton Tavares

Hoje é o Dia da Resistência dos Povos Indígenas – Meu texto sobre os verdadeiros e discriminados donos do Brasil

Que nosso país é uma mistureba de raças, todos estamos cansados de saber. Hoje (19) é o Dia da Resistência dos Povos Indígenas, uma das raças mais presentes na miscigenação nacional e principalmente da população da Amazônia.

A data foi criada em 1943, pelo então presidente Getúlio Vargas e relembra o dia, em 1940, no qual várias lideranças indígenas do continente resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México. Durante este evento foi instituído o Instituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América.

O Brasil não aderiu imediatamente à entidade, mas após a intervenção do Marechal Rondon apresentou sua adesão e instituiu a homenagem no dia 19 de abril. A data tem como função relatar os direitos indígenas e faz com que o povo brasileiro saiba da importância que eles têm na nossa história.

A palavra ‘indígena’ diz muito mais a nosso respeito do que a palavra ‘índio’. Indígena quer dizer originário, aquele que está ali antes dos outros” Daniel Munduruku, Dr. em educação (USP) e Pós-doutor em linguística (Universidade S. Carlos-SP).

É verdade que, mesmo nos dias de hoje, ainda existe muito preconceito contra indígenas, que são os verdadeiros donos do Brasil.

Quando eu era mais novo e ignorante, tinha preconceito com indígenas. Fui emprenhado pelos ouvidos, pois desde moleque ouvia que eles eram preguiçosos. Como dizia o sábio Renato Russo: gente que “fala demais por não ter nada a dizer”.

Graças a Deus, com um pouco de leitura, deixando de lado tais pontos de vista idiotas, me toquei. Hoje vejo os indígenas com outros olhos e respeito seu modo de vida e peculiaridades. Afinal, eles lutam pela conservação de sua identidade e isso é nobreza.

Eu no trampo na aldeia indígena Aramirã, da etnia Waiãpi- 2011- Foto: Vinícius Alfaia.

A influência indígena na Cultura nortista é forte demais. Conhecimentos acumulados através dos séculos. São remédios caseiros, como a Andiroba, nosso poderoso anti-inflamatório e mais uma porrada de ervas benéficas para o tratamento de doenças.

Sem falar nas comidas típicas como maniçoba, tacacá, farinha de mandioca, açaí entre tantos outros elementos que compõem nossos costumes e tradições.

Eu no trampo na aldeia indígena Aramirã, da etnia Waiãpi- 2011- Foto: Adryany Magalhães.

Então, queridos leitores que possuem algum tipo de sentimento escroto em relação aos indígenas, como racismos e preconceitos, é melhor aprenderem a respeitar a raça e valorizar sua Cultura, pois ela é fortíssima em nossas tradições, costumes e culinária. E no final das contas, somos todos índios. Pensem nisso!

Parabéns aos povos indígenas, eles merecem nosso respeito e como merecem.

Elton Tavares

Acesso à cultura, aprendizagem e desenvolvimento educativo: TJAP promove mais uma edição do “Projeto Cine Jus”, em Santana

Com o objetivo de acesso à cultura, estímulo ao desenvolvimento social e emocional, à criatividade e ao pensamento crítico, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realizou, na sexta-feira (19), no Fórum da Comarca de Santana, mais uma edição do “Projeto Cine Jus”. Na oportunidade, a sala de cinema da unidade judiciária recebeu estudantes da Escola Estadual Joanira Del Castillo, que foram recepcionados pela titular da Vara da Infância e Juventude de Santana, juíza Larissa Antunes e assistiram ao filme Moana.

A ação consiste em um dia por mês, atender crianças de 8 a 12 anos de idade em situação de vulnerabilidade econômica, com novas perspectivas e oportunidades inclusivas por meio de sessões de Cinema. Essa foi a segunda edição do Projeto em 2024.

A professora da Escola Joanira Del Castillo, Emília Lobato, elogiou a iniciativa do Poder Judiciário. “Esse momento é maravilhoso. Pois educar de forma lúdica é essencial. Parabéns à Justiça do Amapá por proporcionar isso aos nossos. Os estudantes e nós, educadores, estamos encantados com essa iniciativa”, comentou.

A juíza Larissa Antunes ressaltou que o projeto proporcionará às crianças uma experiência transformadora, com impactos significativos em seu desenvolvimento social, emocional e educacional.

“É uma satisfação receber crianças no Fórum de Santana, pois além de promover o acesso à cultura por meio do cinema, alegra nosso ambiente de trabalho. Desta forma, auxiliamos na construção do conhecimento e ajudamos no ensinamento de noções de cidadania“, destacou a magistrada.

Mais sobre o Projeto Cine Jus

Lançado em 2023, o Projeto Cine Jus é desenvolvido pelas equipes da Diretoria do Fórum e do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), em parceria com o Centro de Justiça Restaurativa (Cejure) e varas da Infância e Juventude e Criminais de Santana, além da Prefeitura Municipal e órgãos que possuem projetos sociais na cidade.

A iniciativa que também visa a promoção do bem-estar e valorização pessoal, bem como reforço na aprendizagem e desenvolvimento educativo, é voltada para crianças do município. O Projeto possui um espaço especializado no Fórum de Santana, onde é ofertado, além de apresentação de filmes educativos, lanches para as crianças atendidas.

– Macapá, 19 de abril de 2024 –

Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Elton Tavares
Fotos: Serginho Silva
Central de Atendimento ao Público do TJAP: (96) 3312.3800

Governo do Amapá lança edital com fomento de até R$ 100 mil para projetos ambientais

O governador Clécio Luís lançou nesta quinta-feira, 18, o edital do Fundo Especial de Recursos Para do Meio Ambiente (Ferma), com possibilidade de financiamento de até R$ 100 mil para projetos ambientais. O edital, já publicado, busca financiar planos, programas, projetos e pesquisas para uso sustentável de recursos naturais.

VEJA AQUI O EDITAL

A ideia é auxiliar no controle, fiscalização, defesa e recuperação do meio ambiente. O edital é coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Coema). O certame tem o objetivo de selecionar propostas para serem subsidiadas com recursos do Fundo em conformidade com a Política Ambiental do Estado. O edital apresenta um fomento geral de R$ 1 milhão.

“O ato de lançamento do edital é importantíssimo porque colocamos para a sociedade e para instituições públicas e privadas, a possibilidade de acessar recursos e, desta forma, elaborar projetos ou programas que destaquem o meio ambiente, seja de forma educativa ou através da fiscalização”, reforçou o governador.

O último edital da Ferma foi lançado em 2014. O certame atende instituições públicas ou privadas, que destaquem propostas na modalidade de demanda espontânea, onde a própria entidade encaminha suas propostas atendendo as exigências do documento.

“Esse momento é fundamental para a política ambiental do nosso estado. O edital lançado será para pesquisa, projetos e programas para fortalecer o artifício do meio ambiente”, destacou a secretária do Meio Ambiente do Amapá, Taísa Mendonça.

Ferma

O Fundo Especial de Recursos para o Meio Ambiente foi criado pela Lei n° 0165, de 18 de agosto de 1994, e é vinculado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente. O fundo possui a finalidade de financiar planos, programas, projetos, pesquisas e atividades que visem o uso racional e sustentável de recursos naturais, bem como para auxiliar no controle, fiscalização, defesa e recuperação do meio ambiente. Entre as missões estabelecidas, está a de contribuir como agente financiador e por meio da participação social, para a implementação da Política Estadual de Meio Ambiente.

Texto: Weverton Façanha
Fotos: Maksuel Martins/GEA
Secom/GEA

Projeto de extensão Universidade da Pessoa Idosa oferta 100 vagas para pessoas a partir de 60 anos

Estão abertas até HOJE sexta-feira, 19, as inscrições para o projeto de extensão Universidade da Pessoa Idosa, da Universidade Federal do Amapá (Unifap). São 100 vagas para pessoas a partir de 60 anos. Os interessados devem realizar a inscrição, gratuita, exclusivamente pelo endereço eletrônico https://forms.gle/cdVoK4qwRoArGCcr6.

BAIXE AQUI O EDITAL DE SELEÇÃO

As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. As aulas serão realizadas em formato híbrido, no horário das 14h30 às 17h30, com as aulas presenciais realizadas no prédio anexo à Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proeac), no campus Marco Zero do Equador, em Macapá (AP). Os participantes formarão duas turmas, com 50 alunos cada.

O projeto terá a duração de oito meses, com aulas ocorrendo de segunda a sexta-feira, de maio a agosto e de setembro a dezembro de 2024. Os participantes selecionados farão cursos livres como Direito da Pessoa Idosa, Informática, Educação Financeira, Saúde Preventiva e Libras. Ao final, receberão certificado de participação no projeto.

O resultado final da seleção será publicado no dia 26 de abril, nas páginas eletrônicas https://www2.unifap.br/dex/editais2/internos/ e https://www2.unifap.br/umap/. As aulas iniciam dia 6 de maio de 2024.

Sobre o projeto de extensão
O Universidade Aberta a Pessoa Idosa é um projeto de extensão vinculado ao Departamento de Extensão (DEX) da Unifap e proporciona cursos livres para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com os seguintes objetivos:

a) oferecer uma educação permanente ao idoso, propiciando a continuidade do seu desenvolvimento pessoal, social e político, por meio da ação educativa, de saúde e integração na vida acadêmica;
b) propiciar ao idoso uma forma de bem utilizar, criativa e produtivamente, seu tempo livre;
c) organizar e estimular a participação do idoso em atividades que propiciem crescimento intelectual e de resgate cultural local e regional;
d) propiciar aquisição e atualização de conhecimentos, levando ao desenvolvimento de potencialidades, interesses, transformação pessoal e social;
e) consolidar o compromisso da Unifap de inclusão, participação social e política das pessoas idosas; e
f) difundir bem-estar ao viver das pessoas idosas.

Saiba mais sobre o projeto em https://www2.unifap.br/umap/.

Serviço:

Seleção de alunos para o projeto de extensão Universidade da Pessoa Idosa
Inscrições gratuitas até 19 de abril de 2024, exclusivamente pelo endereço eletrônico https://forms.gle/cdVoK4qwRoArGCcr6. Público alvo: pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. 100 vagas. Edital de seleção disponível em https://www2.unifap.br/dex/files/2024/04/EDITAL-03-2024-SELECAO-DE-ALUNOS-PARA-O-PROJETO-UMAP.pdf.

Assessoria Especial da Reitoria – Assesp/Unifap
[email protected]
Contato: (96) 98138-9124
Jacqueline Araújo (Jornalista – DRT/PA 2633)