Arteamazon apoia exposição em homenagem aos 262 anos de Macapá, do artista plástico Miguel Arcanjo

O artista plástico Miguel Arcanjo realiza nesta terça-feira, 04 fevereiro de 2020, no Mercado Central de Macapá, exposição em homenagem aos 262 anos de Macapá. Serão dez quadros em betume sobre tela, um característica de Arcanjo, de tamanhos médios e grandes com temas que vai de regionais à religiosa. A exposição abre 12 horas e vai até as 22h.

Miguel Arcanjo é autodidata e teve seus primeiros contatos com a arte ainda na pré-adolescência, através do habito de desenhar trabalhos escolares. Iniciou na pintura em telas com tinta acrílica, há mais de vinte e cinco anos, utiliza o betume sobre tela, técnica pela qual o artista é reconhecido. Graduando em engenharia civil é fascinado por retratar de forma mais fiel possível, a Macapá antiga e as belezas da Amazônia.

A exposição tem a curadoria de Gilberto Almeida co-fundador de ARTEAMAZON.COM.

Para conhecer mais artes de Miguel Arcanjo acesse:
https://arteamazon.com/artista/12/miguel-arcanjo

Fonte: Arteamazon

Prefeitura inaugura novo prédio da Secretaria de Saúde

O atendimento de saúde pública em Pedra Branca do Amapari ganhou novo ambiente administrativo. Nesta terça-feira (4/1), a prefeita do município, Beth Pelaes, entregou as novas instalações que além dos serviços administrativos também atende os usurários do serviço público.

A Secretaria Municipal de Saúde planeja, desenvolve, coordena e executa políticas de saúde no município, com responsabilidades ambulatoriais e hospitalar, além de executar ações de vigilância sanitária e epidemiológica.

De acordo com a secretária de Saúde, Cláudia Pimentel, as novas instalações foram necessárias para acompanhar o aumento dos serviços prestados em saúde pública no município e para oferecer melhor acomodação a equipe de servidores dos diversos setores da saúde que funcionam no prédio.

A prefeita Beth Pelaes, em seu discurso, enfatizou a importância de um atendimento humanizado da população. “Sei que todos temos problemas, mas ao sair para trabalhar, precisamos deixar isso em casa e dar o nosso melhor. Porque se alguém vem até aqui, é porque está precisando”, reforçou.

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Macapá Cheia de Prosa e Verso (Por Fernando Canto) – republicado por conta dos 262 anos de Macapá

Por Fernando Canto

“Adelantado de Nueva Andaluzia. Tu sabias, mano que esse foi o primeiro nome oficial às terras do nosso Amapá?

Em 1544 o Rei da Espanha, Carlos V, concedeu a Francisco Orellana este lugar, mas o grande navegador não chegou a assumi-lo por ter naufragado quando para cá se dirigia.

Desde Pinzon que os espanhóis e os portugueses disputavam acirradamente nossas terras em virtude do Tratado das Tordesilhas.

Depois vieram os holandeses, os ingleses e os franceses.

Depois portugueses, índios e negros, nossos avós, garantiram nossos destinos conquistando definitivamente a foz do rio Amazonas rechaçando com atos de heroísmo os flibusteiros e marinheiros europeus.

E nós, como povo, temos nossa História. Brava História.

Por isso, compadre, que um dia, na antiga Província dos Tucujus, chegou o governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado para fundar neste local a então Vila de São José de Macapá.

Era o dia 4 de Fevereiro de 1758.

Daí em diante esta cidade cresceu e se fez bonita.

E em maio de 1944 Macapá foi transformada em capital do Território Federal do Amapá, criado um ano antes.

Foram chegando os pioneiros.

Cada qual com seu trabalho e sua coragem. Saga e valentia.

Só mesmo homens e mulheres dispostos a trabalhar poderiam modificar aquele quadro triste de doença, analfabetismo e miséria. Nossos pais e avós, todos juntos, reuniram suas forças para trabalhar por esta terra. O sentimento de amor e de progresso era superior ao esmorecimento e ao pessimismo.Tudo foi modificando-se.

Chegou o primeiro carro e o primeiro avião.

O primeiro campo de aviação foi construído e foi para o ar o primeiro programa na velha e querida Rádio Difusora de Macapá, uma das pioneiras do Brasil.

Instalou-se a primeira usina de luz, o primeiro hospital.

Égua! O Caixa de Cebola foi o nosso primeiro ônibus. Depois veio o Gavião Malvado… Tudo tinha nome ou apelido.

Havia a “Turma do Buraco” que arborizava Macapá…

Em Macapá faziam sátira com a música “Cidade Maravilhosa” e cantavam assim: “Cidade Maravilhosa/ Cheia de catabil…”

Pois sim, essas pessoas que a cantavam, assim o faziam porque não tinham a visão do futuro.

Macapá tinha o horizonte aberto para receber as mãos dos homens trabalhadores que chegavam de todas as paragens.

E juntos, com os que aqui já se encontravam – mineiros, cariocas, nordestinos, gaúchos – todos trabalhavam e pensavam em progresso. E como na lenda da cigarra e da formiga uns cantavam, mas a maioria trabalhava.

E esta cidade, mano, foi crescendo ao som do Marabaixo que a preta velha cantava na Quarta-Feira da Murta pelas ruas do Laguinho e da antiga Favela.

“Passei pelo lírio roxo
Cinco folhinha apanhei
Cinco sentido qu’eu tinha
Todos os cinco lá deixei”.

Todo um sentimento poético abraçava a cidade. E Macapá estava linda sob o sol.

Aliás, a luz sempre simbolizou a vida.

O sol beija o rio na maior parte do ano. E ao nascer todos os dias ele traz para nós a esperança de dias melhores e mais mansos.

Sabe, mano, enquanto soubermos discernir o bom do ruim faremos deste lugar a razão de nossa felicidade, pois ela permanecerá acesa nos nossos lares.

Devemos ainda aprender a amar nosso chão e nosso céu de sonhos. Temos tudo para ir adiante, assim como nosso primeiro nome, lembras?

Adelante, adiante, para a frente.

É importante sermos otimistas e ter os pés neste solo. Batalhar e trabalhar para fazer desta terra um mundo de coisas boas.

Sim, um mundo moldado com as mãos e com a respeitável inteligência de nossos irmãos.
Tu já fizestes uma viagem, não foi? Sem querer tu pensaste em alguns detalhes e fostes e voltaste.
Assim como tu, nossos dirigentes também pensam, planejam e realizam obras que nossos filhos vão falar com orgulho e seus corações também falarão através de um grande sorriso em suas bocas.

É preciso continuar planejando para atender aos anseios de nossos irmãos carentes.
É preciso combater os malefícios e pensar no bem-estar geral. É preciso, compadre, é preciso trabalhar.
E nós estamos trabalhando prá viver e se for preciso até morrer por este lugar.
Adiante, adelante, adelantado.
Bem ali, no mais tardar das esperanças tu construirás o teu tempo.
Nem que seja sobre a folha que cairá de uma árvore sob o impacto da chuva.

Olha, mano, deves ter a certeza que o rio corre para um único destino: o mar.
E nesta linda cidade paira a luz sobre nossas cabeças.
Então, iluminados, devemos homenageá-la.
Já viste o rio amazonas deitado no seu leito. Já viste a importância da Fortaleza de São José. Já viste também os namorados apreciando o rio parir uma lua gordinha lá no Quebra-Mar.

Então tu sabes, mano, como é linda e hospitaleira a nossa cidade, né? Pois é.
O Marco Zero do Equador passa aqui pertinho, separando o mundo em dois hemisférios. Já notaste que vem tanta gente aqui pra visitá-lo?
Tem uns turistas louros, morenos, pretos e amarelos que só tiram fotografias com as pernas abertas dizendo que estão no meio do mundo.
Sabes por quê? Ora, Macapá é importante…

Mas tu sabes o que significa a palavra Macapá? Não?
Macapá é uma variação de Macapaba, que quer dizer, na língua dos índios, estância das macabas, o lugar de abundância de bacaba.
Bacaba é uma fruta boa e gostosa, né?
Apesar de gordurosa ela alimenta muito a gente e o seu vinho ainda tem aparência de café com leite.
É assim como o açaí, o nosso petróleo comestível que a gente compra um litro na amassadeira do Ramiro e dá de pau na hora do almoço. Temos tanta fruta que tu nem imaginas…

Foto: Max Renê

Temos cupuaçú, graviola, bacuri, jenipapo, uxi, pupunha, camapu, ingá, chega a dar água na boca.
Mas, compadre, Macapá é uma linda morena.
Vês que de manhã aquele solzão bate no Amazonas que chega até encandear a gente.
Macapá é uma cidade segura. Aqui o rio nunca transbordou.

E quando o sol vai embora, mano, nós ficamos com a certeza que ele voltará.
E assim como nós acreditamos nisso, nós acreditamos no futuro e no trabalho de nossos irmãos.
Na essência da poesia a Macapá o que vamos encontrar é a alma do povo. O povo que sonha, ama e constrói.
Neste poema, cada dia reescrevemos um verso apaixonado. Uma declaração de amor à nossa cidade, que mesmo se tornando uma capital diferente daqueles dias de Adelantado, não aceitou perder sua alma, nem endurecer seu coração.

Nota do Editor: Esta arrumação de história, prosa e poesia do escritor Fernando Canto serviu para ilustrar cartazes e folhetos distribuídos há algum tempo por iniciativa do então secretário de Planejamento, Antero Dias Lopes. A tiragem foi limitada de modo que não muita gente teve acesso a essa tirada do Fernando. publicando o trabalho, a A Província dá oportunidade a milhares de leitores enxergarem Macapá por um lado diferente, saboroso.
Jornal do Amapá – N°148 Pág.12, 2° Caderno. A Província do Pará – Belém, Domingo, 17 e Segunda-Feira, 18 de abril de 1988.

Editor: Hélio Penafort.

Exposição no Museu Sacaca homenageia os 262 de Macapá

O auditório do Museu Sacaca recebera, de 4 a 9 de fevereiro, a exposição “Nossa Macapá, de ontem e hoje”. Quem for ao Museu neste período, encontrará fotos antigas e atuais da cidade Macapá, além de quadros de artistas macapaense com temáticas que exaltam nossa cidade.

O evento faz parte da programação do Governo do Estado alusivo aos 262 anos de Macapá, celebrado no dia 4 de fevereiro. As visitas ao Museu Sacaca, de terça a domingo, no horário de 09h às 17h são gratuitas.

A ideia da exposição é mostrar aos visitantes do Museu Sacaca um pouco da história da capital amapaense através de registros fotográficos e pinturas de quadros que remetem a vida do povo macapaense do passado e presente.

Para essa exposição, a coordenadoria do Museu Sacaca firmou parcerias com a Secretaria de Estado da Cultura, Museu de Arqueologia e Etnologia do Amapá, Museu Fortaleza de São José de Macapá e a Galeria de artes Online – Arte Amazon.

TERÇA, 04 DE FEVEREIRO DE 2020
Hora: 09:00h
Local: Museu Sacaca (Av. Felíciano Coelho, 1509 – Trem)

Cláudio Rogério – Assessoria de comunicação
Contato: (96) 99141-8420

Aniversário de Macapá terá Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-fogo

Macapá completa 262 anos, e o Banzeiro do Brilho-de-fogo finaliza os preparativos para o Cortejo de Aniversário para comemorar com festa aberta para o público. O desfile da cultura amapaense será logo após a missa, e batuqueiros, mulheres do Cordão das Açucenas, músicos, crianças do Jardim do Banzeiro, artistas e marabaixeiros seguem pelas ruas da cidade até a praça Floriano Peixoto, onde finaliza a apresentação. A programação em homenagem à Macapá é realizada pela Prefeitura de Macapá (PMM). O Cortejo sai da frente da igreja.

O Cortejo do Banzeiro integra os eventos em comemoração ao aniversário de Macapá e interliga com música e elementos da cultura tucuju, a programação religiosa com a cultural. Após a missa na antiga igreja São José, acontece o Encontro das Bandeiras, quando as bandeiras do Divino Espírito Santo e Santíssima Trindade se cruzam na roda de marabaixo, em alusão ao reencontro das famílias que nos anos 40 saíram do centro da cidade para o Laguinho e Favela. Logo após este momento, o Banzeiro dá início ao Cortejo, acompanhado da população, que segue acompanhando o repertório com músicas que cantam a cidade, até a praça Floriano Peixoto, onde diversos artistas se apresentam durante todo o dia.

Banzeiro

O projeto Banzeiro do Brilho-de-fogo é uma criação de artistas e militantes da cultura, que em 2014 se organizaram para planejar o que é hoje, um forte movimento de preservação da cultura macapaense, que reúne pessoas de todas as idades que aprendem a tocar caixas de marabaixo e sobre as tradições locais, com descendentes de pioneiros e de famílias tradicionais. Crianças, jovens, adultos e idosos, participam das oficinas, e se preparam para os cortejos, seja como batuqueiro, dançadeira do Cordão das Açucenas, e se for criança, no Jardim do Banzeiro.

Homenagens

Neste ano duas personalidades serão homenageadas pelo Banzeiro do Brilho-de-fogo, a artista Oneide Bastos e Dida Lima. Oneide é cantora amapaense com uma carreira que rendeu discos e shows, no Amapá, outros estados e países. Mãe de filhos igualmente talentosos, como Paulinho e Patrícia Bastos, ela é batuqueira do Banzeiro, participa dos ensaios e dos cortejos, com a mesma dedicação dos iniciantes. Irenilza Lima, a Dida, também recebe homenagens do Banzeiro. Ela professora, quituteira e batuqueira veterana, está desde o primeiro Cortejo, e junto com a mãe, que é açucena, a filha e dois sobrinhos, batuqueiros, fazem parte do projeto Banzeiro.

A concentração para o Cortejo é às 8h, próximo da antiga Igreja Matriz de São José, e a saída será após o Encontro das Bandeiras, pela avenida Mário Cruz, segue pela rua Cândido Mendes, percorrendo outras vias do centro, até a Floriano Peixoto. Onde estará armado o palco para shows musicais com artistas amapaenses.

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação
Fotos: Kallebe Amil

Flip não dá outro (crônica) – Por Ruben Bemerguy – Contribuição de Fernando Canto

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Ruben Bemerguy

“TEXTINHO?

Recebi do amigo Ruben Bemerguy o texto abaixo que ele chama modestamente de “Textinho”. Vejam só a riqueza da sua escritura e o desenho de sua memória em relação a pessoas que viveram a velha e romântica Macapá. E o Flip? Quem, como eu, não provou desse refrigerante genuinamente amapaense na década de 1960 e início dos anos 70? Provem, então, desse sabor borbulhante do Ruben” – Fernado Canto.

“Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa”Chico Buarque de Hollanda

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Moisés Zagury

Flip não dá outro

Muito embora se possa pensar, e não sem alguma razão, que me decidi por uma literatura lúgubre, digo sempre que não. Também digo não ser essa uma expressão de meu luto. Não. Não escrevo sobre os mortos porque morreram simplesmente. O faço como quem ora, sempre ao nascer e ao pôr-do-sol, em uma sinagoga feita à mão, desenhada n’alma da mais imensa saudade. Escrevo também para que os meus mortos permaneçam vivos em mim. Morreria mais apressadamente sem a memória dos que amei tanto. É só por isso que escrevo. Porque os amei e ainda os amo.

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Moisés Zagury

E quando esses meus amores partem e com eles já não posso mais falar, passo, insistentemente, a dialogar comigo. É um diálogo franco e, de fato, inexistente. Sempre que tento assumir a função de meu próprio interlocutor, uma súbita impressão de escárnio de mim mesmo me faz parar, e aí calo. Toco a metade de meu dedo indicador direito, verticalmente fixo, na metade de meus lábios, como a pedir silêncio a minha insensatez. Taciturno, faço vir à memória de um tudo.

É por isso, e tanto mais, que ando sempre atrasado. Demoro a escrever e quando decido o faço tão pausadamente que chego a aprender de cor todo o texto. Por exemplo, se medido o amor que tinha por meu tio Moisés Zagury, há muito me obrigava a ter escrito. Mas minha inércia não é voluntária e, por isso, não a criminalizo. Não há relação entre o tempo da morte e o tempo de escrever. A relação é de amor e é eterna. A morte e a palavra, ao contrário de mim, não se atrasam. Além disso, em minha vida andam juntas, nem que seja só em minha vida. Isso já aprendi, porque as sinto frequentemente, desde criança, tanto a morte quanto a palavra.Fortaleza-50-Lenize-1

E é desde criança que lembro do tio Moisés. Lá, estive muitas vezes no colo. Pensei que adulto isso não mais aconteceria, mas aconteceu até a última vez que o vi. No aeroporto, quieto em uma cadeira de rodas, ele ia. Tinha um olhar paciente, de contemplação, de reverência a Macapá e, sem que ele percebesse, eu em seu colo observava obcecadamente cada movimento dos olhos, queria traduzir e imortalizar aquele momento. Não consegui e até hoje tento imaginar o que o tio Moisés dizia pra cidade. Acho que tudo, menos adeus. Macapá e o tio eram inseparáveis. Essa era a terra dele e ele o homem dela. Isso é inegável. Por baixo das anáguas de Macapá ainda velejam o líquido de ambos: do tio e da cidade.

O tio conheceu a cidade cedoFlip na exposição. Ele, moço. Ela, moça. Daí, foi um passo para ser o abre-alas dela. Tinha dom. Rascunhavam-se incessantemente um ao outro. Eu os vi várias vezes passeando, trocando carícias. Ela costumava cantar para ele, enquanto ele fabricava um xarope de guaraná. O Flip. Flip guaraná. Dentro de cada garrafa havia um arco-íris. A fórmula era segredo do tio e da cidade, e até hoje o é. Por isso, só o tio conseguia pôr arco-íris em uma garrafa de guaraná. Acho mesmo que o Flip era feito da seiva da cidade. Eu o Tomava gut gut.

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Propaganda do jornal Amapá, edição de 1956.

O Flip não foi só o primeiro guaraná produzido aqui. Não foi também só a primeira indústria. O Flip, me conta a memória, foi o cenário auditivo mais preciso de minha lembrança. Era a propaganda que anunciava promoção de prêmios a quem encontrasse no guaraná, além do arco-íris, o desenho de um copo no interior da tampinha da garrafa. O copo, sinceramente, não era minha grande ambição. O sabor estava mesmo na propaganda que vinha pelas ondas das rádios Difusora e Educadora, se bem lembro. Era o som de um copo quebrando, esquadrinhado por uma indagação seguida da solução: “Quebrou?. Flip dá outro”. E dava mesmo.

Não sei se por ingenuidade da iAnos 50 -Caminhão da Fábrica do Flip Guaraná oknfância ou ignorância, o que aquele sorteio me fixou é que tudo era substituível. Se o copo quebra, Flip dá outro. Se a bola fura, Flip dá outra. Se a moda não pega, Flip dá outra. Se o tempo passa, Flip dá outro. Se o ar falta, Flip dá outro. Se o amor acaba, Flip dá outro.

Não me cabe agora eleger um culpado pela singeleza de minha compreensão da vida. Fico cá a suspeitar do arco-íris, e nem por isso me zango. Se me fosse permitido optar entre a idade madura e o arco-íris, escolheria o arco-íris sem piscar. Mas isso não é pQuatro Pioneiros do Amapáossível, agora eu sei. A bola fura, a moda pega, o tempo passa, o ar falta e o amor acaba. Tudo, é claro, por falta do Flip.

É um desconforto viver sem Flip. Todas as vezes que a vida me recusa, eu lembro do Flip. Mesmo assim, não digo nada a ninguém. Chamo num canto os arco-íris que conservo desde tanto, faço mimos, beijo os olhos, o rosto, e sossego. Vem sempre uma chuva fina. Eu me molho e a guardo. Guardo muitas chuvas. Quando se guarda bem guardadinha, a chuva não dói. Só dói é saber que Flip não dá outro. Poxa, quanta saudade do meu tio.

Ruben Bemerguy

Macapá 262 anos: tradição aliada à visão de futuro é meta inclusa no projeto “Macapá 300 Anos”

Neste dia 4 de fevereiro, Macapá completará 262 de muitas histórias trazidas nas lembranças do povo Tucuju. Essa história feita da mistura de povos tradicionais, negros e açorianos responsáveis pelo legado cultural vividos no extremo norte do país.

Além da sua singularidade cultural, Macapá possui aspectos naturais que devem ser explorados, como, por exemplo, o fato de ser a única capital banhada pelo rio Amazonas e estar sob a linha do Equador, e ainda, como vantagem comparativa, extensa área de proteção ambiental, o que agrega princípios de sustentabilidade ao seu desenvolvimento.

De acordo com o secretário de Planejamento da cidade, Paulo Mendes, foi desse pensamento que a prefeitura, sob o comando do prefeito Clécio Luís, elaborou o projeto “Macapá 300 Anos”. “A capital abriga 60% dos habitantes do estado, tem que ser a protagonista, a inovadora, e o projeto traz esse conceito que incorpora a visão de futuro ao conceito de Cidade Inteligente, que alia tecnologia, inovação e sustentabilidade ambiental a uma economia dinâmica e desenvolvida, um projeto desafiador para uma cidade tão jovem, pois outras cidades maiores como salvador, por exemplo, tem trabalhos parecidos”, destaca.

A plataforma visa o amplo envolvimento da sociedade, em um diálogo e responsabilidade compartilhada para a construção do futuro. Foi assim que o município deu andamento em obras como Feira Maluca, Bioparque da Amazônia, Mercado Central. Além destas, o Município desenvolve avanços em outras áreas como educação, com a construção de creches, realização de Colônia de Férias e Cantata Natalina, onde as crianças aprendem brincando. O resultado pode ser visto no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2019.

+Avanços

Educação

A Prefeitura de Macapá fez no 1º semestre de 2019 adequações e reparos na rede física de 14 escolas, revitalizou 21, sendo 7 da educação infantil e 14 do ensino fundamental, além de entrega de equipamentos e mobiliários que possibilitam o conforto para alunos e corpo docente. A prefeitura já iniciou, por meio do projeto “Macapá 300 Anos”, a implantação de aula de robótica, xadrez, em parceria com o Instituto Federal do Amapá, além da inclusão de aulas de música, inglês e francês. Realizou ainda a implantação do Proesc, informatizando a gestão escolar, e o concurso na área, que já chamou mais de 500 profissionais, empossando 408 professores na rede municipal de ensino.

Saúde

Carro-chefe da gestão comandada por Clécio Luís, a prefeitura já entregou 55 dispositivos de saúde e até o final de 2020 deverá entregar muito mais, a prefeitura manteve ainda o abastecimento regular de medicamentos e correlatos, bateu metas de vacinação e reduziu casos positivos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Administração

A prefeitura fez concursos públicos nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social. Foram mais de mil nomeações, sendo 445 na Educação, 523 na Saúde e 47 na Assistência Social, nas mais diversas especialidades como pedagogos, administradores, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas, entre outros.

Segurança

Dentre as conquistas na área da segurança do município, a Prefeitura de Macapá aderiu, em 2015, ao novo fardamento, seguindo o que determina a Lei n° 13.022 do Estatuto das Guardas do Brasil. Os uniformes, com padrões específicos para cada setor de atuação, passaram a fazer parte do cotidiano da corporação.

Em 2017, recebeu por meio do projeto “Crack, é possível vencer” 55 armas de eletrochoque para o auxílio da segurança. Outros dois grandes ganhos proporcionados pela gestão municipal em 2018 foram a aquisição de três viaturas adquiridas pelo Programa Calha Norte e a base móvel. O veículo, tipo ônibus, é equipado com monitores, torre com alcance de 8 metros de altura com câmeras de captação de imagens para monitorar praças e lugares públicos, além de duas viaturas, duas motocicletas.

Em 2019, a Guarda recebeu mais uma viatura tipo pick-up, totalmente equipada com grades, sirene e giroflex. Além do projeto Anjos da Guarda, fruto da parceria entre gestão e Vepma (Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas).

Gestão fiscal

A prefeitura colocou em prática a Nota Fiscal Eletrônica, a implementação da RedeSim, criou a nova Central de Atendimento ao Contribuinte, além da captação de recursos. Ainda segundo o secretário, muitos outros projetos em construção deverão ser aproveitados pela próxima gestão. “Não basta se programar para dois, três, cinco, oito anos, precisamos pensar o futuro, e esse é o principal objetivo do projeto ‘Macapá 300 Anos’. Por isso, ele é um plano construído junto com a população”, explica Mendes.

Macapá 262 anos

A cidade está em festa, as comemorações aos 262 de Macapá continuam nesta terça-feira, 4 de fevereiro, encerrando com a apresentação do artista nacional Diogo Nogueira.

Amelline Borges
Assessora de comunicação/PMM
Fotos: PMM

Macapá 262 anos: programação contará com serviços de saúde

Nesta terça-feira, 4, será comemorado o aniversário dos 262 anos da cidade de Macapá. E como parte da extensa programação que a prefeitura promoverá na Praça Floriano Peixoto, a partir das 9h, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) ofertará diversos serviços à população. Um dos temas que serão levantados pela Semsa é o combate ao Aedes aegypti, com a distribuição de panfletos abordando as formas de evitar a proliferação do mosquito, principalmente nesse período de chuvas.

O projeto Samuzinho integrará o evento com atividades voltadas às crianças, abordando sobre a importância de não praticar trotes para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o 192, e uma série de ações educativas sobre os cuidados, formas de prevenção de acidentes, a importância do trabalho do Samu e quando pedir ajuda ao serviço, assim como oficinas de colagem, desenho e pinturas relacionadas à temática “Urgência e Emergência”. Para atender possíveis intercorrências, uma ambulância também estará de sobreaviso durante toda a programação.

Já as unidades de saúde funcionarão em regime de plantão para o atendimento de urgência e emergência. As UBS’s Lélio Silva, no Buritizal; e Marcelo Cândia, no Jardim Felicidade, permanecerão abertas 24 horas, e as unidades Rubim Aronovitch e Pedro Barros atenderão até meia-noite. Nessas unidades são atendidos casos de crises hipertensivas, febre baixa e moderada, pequenos ferimentos e mal-estar súbito. Na quarta-feira, 5, as demais UBS’s que realizam atendimento ambulatorial e consultas agendadas voltam a funcionar normalmente.

Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa
Contato: 99135-6508
Fotos: Arquivo Semsa

Bioparque da Amazônia abrirá as portas em comemoração ao aniversário de Macapá

Nesta terça-feira, 4, Macapá completa 262 anos. Para oferecer mais opções para a população aproveitar esse feriado em contato com a natureza, a prefeitura manterá o funcionamento habitual do Bioparque da Amazônia.

“Já que o Bioparque tem recebido um fluxo significativo de pessoas, não poderíamos deixar de oferecer essa opção para o público no dia do aniversário de Macapá. O espaço tem contribuído para estreitar o contato da população com a natureza”, disse a chefe de Gabinete do Bioparque, Tatiana Costa.

O Bioparque oferece trilhas ecológica e terrestre para a prática de caminhadas e passeios com auxílio de guarda-parques.

As trilhas são:

Guarda Parque: 4 quilômetros;

Ressaca: 700 metros, terrestre;

Sacaca: 700 metros, terrestre;

Ressaca do Tacacá: 2,6 quilômetros, aquática;

Onça: 330 metros, terrestre;

Pau-brasil: 330 metros, terrestre.

Outros espaços também poderão ser visitados como:

– Logradouros das Aves, dos Macacos, das Antas e das Tartarugas;

– Tirolesa com 10 m de altura e 270m de extensão;

– Ecótono: visualização do encontro entre ecossistemas formado por floresta de terra firme, cerrado e campos inundados (áreas de ressaca);

– Jardim Sensorial: espaço acessível para locomoção de pessoas com deficiência física e locomoção reduzida, com um quilômetro de extensão, superfície tátil fixada no chão e cordas para guiar deficientes visuais;

– Orquidário -Memorial das Orquídeas de Teresa Leite Chaves: o orquidário abriga 242 espécies nativas de orquídeas e 74 de bromélias;

– Meliponário: local para criação de abelhas sem ferrão, acessado por meio de uma trilha;

– Casa da Árvore: construída a 3 metros do chão, o espaço poderá ser utilizado por crianças, com capacidade de até 15 pessoas;

– Deck Panorâmico;

– Redário;

– Slack park;

– Teatro e parque infantil;

– Jardim Amazônico: com cascata e Poço da Mãe D’água;

– Jardim dos Poetas.

Além da gratuidade às terças-feiras, idosos acima de 60 anos, crianças de até 5 anos e pessoas com deficiência têm direito a entrada gratuita. Professores da rede pública municipal, estadual e privada, estudantes, crianças de 6 a 12 anos, acompanhantes de pessoas com deficiência, cadastrados no CadÚnico, doadores regulares de sangue, portadores de câncer e doenças degenerativas, pessoas com transtorno do espectro autista têm direito à meia-entrada. Os demais grupos pagam uma taxa de entrada única, de R$ 10,00.

O parque funciona de terça a domingo das 9h às 17h.

Mônica Silva
Assessora de comunicação/PMM

Equipe de robótica do SESI AP está classificada para participar da etapa nacional do torneio FLL

A Equipe Marco Zero Robotics, formada por estudantes e professores do Serviço Social da Indústria (SESI) vai representar a região Norte na etapa nacional do Torneio de Robótica First Lego League (FLL), em março deste ano, em São Paulo. A vaga foi garantida após a conquista do segundo lugar na etapa regional da competição, realizada pela primeira vez na unidade do SESI Ananindeua, no estado do Pará, nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro.

O grupo é formado pelos alunos do 1º ano do Novo Ensino Médio do SESI, Eduardo Assunção Martins, Breno Barros Cabral, e Luís Sérgio Nascimento Lago; pelas estudantes Helena Costa Flexa (2º ano do Novo Ensino Médio); e Maria Eduarda Seone Maciel (9º ano do Ensino Fundamental II), acompanhados pelos professores Danilo Ramalho de Sousa e Edgar Isacksson Vieira, e pela diretora Valena Calandrini.

Com o tema City Shaper – Construindo cidades inteligentes e sustentáveis, o evento, aberto ao público, contou com a participação de 22 equipes e 155 competidores dos estados do Pará, Amapá e Maranhão, e reuniu um público de 2 mil pessoas. A programação também contou com oficinas para os interessados na área.

Os alunos do SESI AP construíram um protótipo de uma placa antiderrapante, derretendo garrafas pets em uma estufa. O segundo passo foi moldar a peça em madeira talhada. O projeto visa resolver o problema do porto de açaí, em Santana (AP). A ideia é que com as placas, a rampa fique mais segura e menos escorregadia.

Danilo Ramalho ressaltou que o time conseguiu se manter estável em todas as apresentações. “Os juízes analisaram se o grupo trabalhou integrado. Os participantes precisam explicar qual o problema detectado na cidade, como eles se propõem a resolver e como funcionará, além disso, é necessário esclarecer como foi montando o protótipo de LEGO e como será usado o software de programação para realizar a movimentação no tapete de competição. Finalmente, tem a mesa, momento em que os times precisam cumprir missões usando o robô. É gratificante ver que o esforço e a dedicação de todos foi reconhecido”, pontuou.

Eduardo Assunção Martins, 14 anos, disse que a competição superou suas expectativas. “Em meio a tantas equipes participantes foi uma grata surpresa a nossa colocação. Trabalhamos duro, mas tinha muita gente boa. Aproveitamos a ocasião para nos integrar e fazer amizades, a experiência foi excelente. Essa semana voltamos a treinar, é hora de fazer alguns ajustes para melhorar cada vez mais nossa apresentação. Estou ansioso pela próxima etapa, mas acredito que estamos preparados para o que vier”, declarou.

Assessoria de Comunicação Corporativa SESI/SENAI – AP
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Matrículas dos selecionados pelo SiSU 2020, na UNIFAP, iniciam nesta segunda-feira, 3

Iniciou nesta segunda-feira, 3 de fevereiro, o período de matrículas dos selecionados pelo Sistema de Seleção Unificada, o SISU (Chamada Regular), das 8h30 às 12h; e das 14h30 às 18h, no Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DERCA) da UNIFAP. Os aprovados devem comparecer no dia determinado para seu curso, com os documentos originais e fotocópias conforme o Edital de Convocação para Matrícula. Veja a 1ª RETIFICAÇÃO DO EDITAL Nº 05_2020 SISU.

CRONOGRAMA DE MATRÍCULA (por curso)

O calendário para matrículas está organizado nos dias 3, 5, 6 e 7 de fevereiro de 2020 (exceto dia 4, feriado em Macapá). Cada curso tem um dia próprio para habilitação junto ao DERCA. *Atenção aos horários: das 8h30 às 12h; e das 14h30 às 18h,

Dia 03/02/2020

Administração, Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Ciência da Computação, Ciências Ambientais, Ciências Biológicas (bacharelado), Pedagogia e Teatro.

Dia 05/02/2020

Ciências Biológicas (licenciatura), Ciências Sociais (bacharelado), Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil e Química.

Dia 06/02/2020

Engenharia Elétrica, Farmácia, Física, Fisioterapia, Geografia (bacharelado e licenciatura), Relações Internacionais e Sociologia.

Dia 07/02/2020

História (licenciatura), Jornalismo, Letras Português/Francês, Letras Português/Inglês, Medicina e Tecnologia em Secretariado.

Documentação

Os candidatos devem ficar atentos ao período para entrega de documentos. Quem concorre nas modalidades de reserva de vagas por sistema de cotas/bonificação regional deve apresentar, além da documentação ordinária exigida para todos, as comprovações específicas para cada caso (ver no Edital).

Documentos comuns para todos os candidatos

1 – Documento de Identidade preferencialmente RG (são considerados documentos de identificação as carteiras e/ou cédulas de identidades expedidas pelas Secretarias de Segurança, pelos Institutos de Identificação, pelas Forças Armadas, pelo Ministério das Relações Exteriores; carteiras expedidas por órgãos fiscalizadores do exercício profissional e carteiras funcionais que, por Lei Federal, valham como identidade; carteira de trabalho; carteira nacional de habilitação – modelo novo, com foto, na forma da Lei nº. 9.053/97);

2 – CPF;

3 – Certidão de Quitação com a Justiça Eleitoral (se maior de dezoito anos) – disponível pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (www.tse.jus.br).

4 – Certidão de Nascimento ou Casamento;

5 – Prova de que está em dia com suas obrigações militares (se do sexo masculino e maior de 18 anos);

6 – O candidato beneficiário da bonificação regional deverá apresentar documento original do histórico escolar ou declaração(ões) da(s) escola(s) em que o candidato estudou todos os anos do Ensino Médio, onde conste o endereço(s) da(s) referida(s) escola(s). Caso o Candidato apresente a declaração escolar, fica condicionada a apresentação do documento oficial do histórico escolar no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do ato da matrícula. Para os casos que o Candidato apresente declaração de conclusão do ensino médio, expedido pelo Órgão competente, fica condicionada a apresentação do documento oficial de conclusão do ensino médio no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do ato da matrícula.

7 – O candidato beneficiário da bonificação regional deverá apresentar cópia de comprovante de residência (contas de água ou de luz) dos anos correspondentes ao período do ensino médio, sendo 01 (um) para cada ano de estudo em seu nome ou em nome de seus pais ou responsável.

8 – Comprovante de endereço (com data anterior máxima de 90 dias);

9 – Procuração específica com firma reconhecida em cartório, no caso de matrícula efetuada por terceiros, devendo apresentar no ato da matrícula documento original com foto e cópia.

O candidato ainda deverá trazer o fomulário de matrícula devidamente preenchido, com letra de forma, e comprovante de inscrição no SISU com opção de modalidade/cota. Um classificador transparente com elástico, preferencialmente incolor e uma foto 3×4.

Os candidatos que, no ato da matrícula, não puderem apresentar, para a conferência, o original dos documentos solicitados, deverão apresentar as fotocópias devidamente autenticadas em cartório. Quando não for possível apresentação do Certificado de Conclusão do Ensino Médio, o candidato poderá apresentar Atestado de Conclusão.

ATENÇÃO: “O candidato que não estiver presente ou que estiver com a documentação incompleta, ou que não apresentar comprovação que justifique a bonificação regional, não terá direito a habilitação da matrícula, e consequentemente perderá direito de vaga”.

Fonte: Unifap

Abrasel e Prefeitura de Macapá promovem a II edição do Cozinha dos Chefs, em comemoração aos 262 anos de Macapá

A programação de aniversário de 262 anos de Macapá está repleta de atrações imperdíveis. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e o Instituto Municipal de Turismo (Macapatur) se unem e presenteiam a capital com a Cozinha dos Chefs, nos dias 3 e 4 de fevereiro, na Praça Floriano Peixoto.

A Cozinha dos Chefes será montada para servir alimentos ao preço popular de R$ 10,00 preparadas por profissionais experientes da gastronomia amapaense. Nessa segunda edição, terá a chef burger Melissa Corrêa com Hamburger Gladiador, a chef Mitiko Sakairi com a Yakisoba, o chef sorveteiro Gabriel Moraes com os Chopps Gourmet e o chef confeiteiro Alessio Roulien com o popular Bolo de Pote.

Além da comercialização dessas deliciosas receitas, a culinária regional estará presente na área gastronômica como parte de uma extensa programação promovida pela Abrasel e Prefeitura de Macapá. Segundo o presidente da Abrasel, Yukio Nagano, a programação será literalmente recheada de delícias para valorizar os produtos da culinária regional e da nossa miscigenação, com isso potencializar o setor de gastronomia como um produto legitimamente turístico. “Reunimos grandes profissionais da gastronomia para presentear Macapá com os melhores sabores”, ressalta.

Curiosidades:

Segundo Sandro Belo, especialista em gastronomia, o hambúrguer teve origem na cidade de Hamburgo na Alemanha, mas só se popularizou mundialmente após sua chegada nos Estados Unidos. Já a Yakisoba, teve origem na China, mas ganhou a configuração do prato que conhecemos hoje no Japão. Aliás, o Amapá é o terceiro estado brasileiro que mais recebeu imigrantes do país do sol nascente. O chopp, termo regional, trata-se de uma sobremesa gelada, um picolé artesanal condicionado em pequenos sacos plásticos, muito popular, que aos poucos foi ganhando versões de sabores diversos e até gourmetizado, sendo conhecido em outras regiões por dudu, sacolé, geladinho, chupe-chupe, big-bem, brasinha, laranjinha, legalzinha e em grande parte do norte, de chopp. O Bolo de Pote por sua vez, surgiu em São Paulo, através de um acidente na cozinha no qual os bolos murcharam e ficaram com aparência ruim, entretanto, deliciosos, e para não haver prejuízos, decidiram colocar tudo em potes, recheá-los e vendê-los, eis que surgiu um grande negócio.

Serviço:

Cozinha dos Chefs
Dias 3 e 4 de fevereiro (segunda e terça-feira)
Das 18h às 23h
Praça Floriano Peixoto
Degustação R$ 10,00

Bloco ‘Beirol Folia’ sai no dia do aniversário de Macapá e espera participação de 3 mil foliões

Bloco ‘Beirol Folia’ sai há 10 anos para comemorar o aniversário de Macapá, na Zona Sul — Foto: Beirol Folia/Arquivo

Por Caio Coutinho

O bloco Beirol Folia, inspirado no bairro que fica na Zona Sul de Macapá, completa 12 anos de criação na terça-feira (4), data que também é aniversário da capital. Vai ter festa e a concentração inicia às 15h, na Av. Aimorés.

A programação contará com um trio elétrico e as atrações são Rogério e Cia, Mister Maskara e os djs Gêmeos Paullo e Marcyo. A expectativa é que 3 mil pessoas participem do evento.

O bloco foi criado por moradores e comerciantes do bairro, em 2008, no dia do aniversário de Macapá como uma homenagem à cidade.

Para participar da festa, o interessado deverá comprar um abadá do bloco, que no primeiro lote está custando R$ 20. O ponto de venda está localizado no próprio bairro, na Avenida Aimorés.

O percurso sairá da Avenida Aimorés e seguirá pelas vias Leopoldo Machado, Timbiras, seguindo pela Jovino Dinoá e Pedro Lazarino, até voltar para a Leopoldo e terminar na Aimorés novamente, com aproximadamente três quilômetros de folia.

Serviço:

12º Beirol Folia
Data: 4 de fevereiro (terça-feira)
Local: na Avenida Aimorés, nº 297, bairro Beirol
Horário: 15h
Abadá: R$ 20 (1º lote)
Postos de venda: Avenida Aimorés, nº 297 e no Michel das Águas, ambos no bairro Beirol
Contatos: (96) 99914-9534 e 98182-8487

Fonte: G1 Amapá

No dia de aniversário de Macapá, Randolfe apresenta relatório que torna permanente o pagamento do 13° do Bolsa Família e do BPC

Amanhã (04), dia em que se comemora 262 anos da capital Macapá, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) realizará a leitura do relatório favorável à Medida Provisória nº 898 que garante o pagamento do 13º aos beneficiários do Bolsa Família, em Brasília. Com isso, as famílias inscritas no Programa terão direito à 13ª parcela do benefício todo fim de ano, no mesmo valor do recebimento mensal, paga junto com a parcela de dezembro. Além disso, Randolfe apresentou emendas que aperfeiçoam a matéria.

Apesar de ter apresentado seu relatório favorável à aprovação da MP já na primeira reunião da Comissão Mista Destinada a Emitir o Parecer Sobre a Medida Provisória (CMMPV) N° 898/2019, realizada em dezembro do ano passando, o governo jogou para fevereiro a leitura do relatório.

A medida provisória previa o pagamento do benefício apenas em 2019. Randolfe retirou do texto o termo “2019” e transformou o 13º em um benefício anual para todos os inscritos no Programa.

Para se ter uma ideia, o Programa Bolsa Família (PBF) beneficiou, no mês de dezembro de 2019, 13.170.607 famílias no Brasil, que receberam benefícios com valor médio de R$ 191,77. Só no Amapá o número de famílias beneficiarias do Programa chega a 75.208.

O senador também incluiu uma emenda ao texto que fixa um reajuste anual no Programa. “Entendemos a importância do Programa para tantas famílias que dependem do benefício financeiro para sobreviverem e por isso lutaremos pela aprovação desta MP!”, justificou.

Randolfe incluiu ainda, em seu relatório, o abono salarial ao Benefício de Prestação Continuada (BPC): “Acreditamos que o BPC, criado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), tem por objetivo principal amparar pessoas à margem da sociedade que não possuem condições de prover seu próprio sustento. Com a concessão do 13º aos beneficiários do BPC, corrigiremos essa desigualdade e garantiremos a isonomia entre esses beneficiários e os demais do INSS, que já recebem a renda extra no mês de dezembro de cada ano”, explica.

Para Randolfe, “o BPC tem por objetivo principal amparar pessoas à margem da sociedade que não possuem condições de prover seu próprio sustento”. No Brasil, o número de inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC) é de 4.854.925. Já no Amapá, cerca de 27.110 estão aptos a receber o benefício.

Por último, Randolfe sugere o aumento do limite de recebimento de benefícios por família de 2 para 5, em casos de adolescentes, igualando aos casos de famílias com crianças.

Com as emendas apresentadas pelo líder da Oposição ao texto da Medida Provisória e a extensão do benefício, cerca de R$ 8,6 bilhões serão injetados diretamente na economia do Brasil. Fixar o 13º como um benefício anual, por exemplo, acrescentará na economia cerca de R$ 2,5 bilhões. Por outro lado, a extensão do 13º para o BPC, insere cerca de R$ 5 bilhões na economia.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues