Governador do Amapá assina ordem de serviço para pavimentação do ramal do Porto do Céu

Na segunda-feira, 27, o governador do Amapá, Clécio Luís, assinou a ordem de serviço para iniciar a 1ª etapa das obras de pavimentação do ramal do Porto do Céu, localizado no bairro Coração, em Macapá.

O trabalho vai impactar positivamente as 18 comunidades atendidas pelo ramal, que tinham o asfaltamento como uma reivindicação antiga.

“Em 86 dias de governo, a gente está lançando mais uma obra que é resultado de trabalho de muitas pessoas e que vai beneficiar muitas outras. É um ramal que vai sair da lama pura para um asfalto bem feito. Com isso, queremos ver aumentar as produções, ver as pessoas mais felizes aqui, que tenham acesso fácil a escolas, ao transporte coletivo, e outros serviços essenciais para o desenvolvimento da região”, afirmou o governador.

A primeira etapa da obra recebe investimento de R$ 686.282,53, do projeto Calha Norte, por meio de emenda do deputado federal, Vinícius Gurgel, mais contrapartida do Estado.

A pavimentação inicia pela área portuária na margem do Matapi em direção à Rodovia Duca Serra, asfaltando quase 700 metros de extensão. A intenção é pavimentar os 7 quilômetros do ramal em duas etapas de obras. Até conseguir os recursos para o projeto, o Governo do Estado fará a manutenção da via.

Benefícios para agricultores

Moradora do Porto do Céu desde que nasceu, Maria das Dores Silva, de 40 anos, é presidente da Associação de Moradores e Agricultores do Quilombo do São José do Matapi e pontua que o trabalho vai proporcionar desenvolvimento.

“Desde que nasci, eu vi a luta das nossas famílias pela melhoria desse ramal. Quando tiver pronto, ele vai nos dar acesso fácil a vários serviços, como os jovens poderem ir estudar em faculdade e também irmos em busca de saúde, pra fazer consulta. Com o asfalto, vamos poder lutar por uma linha de ônibus que vai nos levar até a cidade”, ressaltou.

A agricultora Faustina do Nascimento, de 70 anos, que mora há 12 anos na comunidade Vitória Porto do Céu, acredita que o ramal asfaltado deve ajudar a não perder as produções agrícolas das famílias que habitam a região.

“Eu me sinto muito feliz, tenho fé que vai dar certo e vamos ter nosso ramal preparado. É uma luta grande, já tivemos perda de material aqui dentro. Sem o asfalto, prejudica a produção. Vai mudar muita coisa, porque vamos conseguir cuidar melhor da nossa casa, da nossa agricultura familiar. Com o ramal pronto, sonho até em aumentar minha produção”, disse.

Obra

A Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap) é responsável pelos trabalhos de asfalto, drenagem, e calçamento de um trecho de 680 metros sem pavimentação, além da manutenção e conservação de quase 6 quilômetros do ramal.

“Além da pavimentação, o governo do Estado vai estar presente no Porto do Céu fazendo a manutenção do ramal e dando mais trafegabilidade e escoamento para as produções”, falou o secretário de Transportes, Valdinei Amanajás.

O deputado federal, Vinicius Gurgel, descreveu que o recurso conquistado na União atende a anseios dos milhares de moradores da região.

“Parece um trecho pequeno, mas ele contempla a área urbana. O asfalto vai melhorar muito a vida dessas pessoas. A gente tem um olhar sensível para trazer melhorias, porque aqui é importante para a nossa cultura popular e para o nosso desenvolvimento do Amapá”, destacou o deputado federal.

Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

“O Araxá finalmente está sendo visto e recebendo investimentos”, diz morador durante anúncio da construção de uma praça no bairro

O bairro Araxá, na Zona Sul de Macapá, ganhará em breve um novo espaço estruturado pela Prefeitura de Macapá. O local será voltado a práticas esportivas e de lazer. O prefeito Dr. Furlan assinou a ordem de serviço na terça-feira (28).

“Vamos continuar perseguindo melhorias para a nossa cidade. Oferecer um ambiente que proporcione acesso a lazer e esporte é investir na qualidade de vida dos nossos munícipes”, comentou o prefeito.

A Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob) está à frente dos serviços. O recurso, no valor de R$ 106.990,44, é proveniente do Tesouro Municipal.

“A praça é mais um dos investimentos que estamos fazendo no bairro. O serviço de pavimentação da rua 1 até a 10 segue avançando”, reforçou Cássio Cruz, secretário municipal de obras.

O local terá as seguintes medidas: área quadrada em 500,27 m². A proposta é adequar o uso da praça às necessidades da comunidade residente, que já utiliza o espaço para práticas esportivas e venda de produtos alimentícios.

“Durante os mais de 20 anos que moro aqui, é a primeira vez que vejo o Araxá receber tantos serviços ao mesmo tempo. O bairro finalmente está sendo visto e recebendo investimentos e isso, com certeza, refletirá positivamente no nosso cotidiano”, disse Waldez Silva, de 43 anos, empresário e morador do bairro.

O local que era uma lixeira viciada, já recebeu os serviços de limpeza para que as obras iniciem. A praça terá playground, pista de caminhada, ponto de ônibus, área verde predominante, espaço de uso comum e contemplação com pergolado.

Assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana

Mulheres da Justiça: juíza Carline Nunes ressalta olhar de acolhimento e pacificação das mulheres na magistratura

O diferencial da magistrada é o olhar de cuidado, acolhimento, pacificação e proteção, pois a sensibilidade é da natureza feminina”, comenta a juíza Carline Nunes. Titular do Juizado Especial Cível de Santana e coordenadora do Núcleo de Justiça Restaurativa da comarca, a magistrada é a homenageada da última reportagem da série “Mulheres da Justiça: força e sensibilidade”, em homenagem ao Mês da Mulher e ao Dia Internacional da Mulher (08 de março).

Mãe de três filhos, Carline Nunes tem 18 anos de magistratura, oito deles como juíza substituta, quando trabalhou nos municípios de Laranjal do Jari e Porto Grande. Antes da carreira como magistrada, ela atuou como advogada e professora universitária.

A magistrada desenvolve suas atividades em Santana há nove anos, no Fórum da Comarca, onde julga processos de menor complexidade com o valor de até 40 salários mínimos. Segundo ela, uma das maiores demandas processuais do Estado, com dezenas de julgamentos ao mês.

Justiça Restaurativa

Especializada em Práticas de Justiça Restaurativa, que têm o propósito da solução consensual de conflitos, reparação dos danos causados, o fortalecimento da cultura de pacificação social e o atendimento às pessoas envolvidas na prática de crimes, a juíza Carline Nunes possui anos de experiência e resultados positivos para o Sistema de Justiça e redes de atendimento social.

“Em Santana, participamos de diversas formações de voluntários e ações com resolutividade para a sociedade, resgatando a dignidade das pessoas por meio do método alternativo das práticas restaurativas. Além da resolução de conflitos, conseguimos trabalhar a construção de relacionamentos saudáveis. Desta forma, fortalecemos a cultura da paz e a prevenção de desavenças no cotidiano”, comentou a magistrada.

Inspiração para outras mulheres

Sobre ser mulher na magistratura, a juíza Carline destacou que a mulher possui condições iguais aos homens para ocupar posições de destaque na sociedade brasileira, como a função de juíza de Direito.

“Se formos analisar, 50% da população é feminina e essa distribuição das mulheres nos espaços de poder na sociedade não é igualitária. Acredito que quando uma mulher ocupa um cargo relevante, inspira outras mulheres a saber que é possível obter sucesso em qualquer área profissional”, frisou a magistrada.

Trajetória

Na titularidade do Juizado Especial Cível de Santana, desde 2014, a juíza Carline nasceu na cidade de Natal, é formada em direto desde 2000, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Já graduada, trabalhou por quatro anos no Banco do Nordeste e na própria Universidade que a formou, ministrando a disciplina de Direito Penal.

“Sonhava com a magistratura desde a Universidade, pensando nessa importante tarefa de aplicar a Lei e promover a pacificação social, que são princípios básicos da Justiça”, disse.

Na carreira da magistratura, a juíza Carline passou oito anos como substituta, exercendo a jurisdição em diversas comarcas do interior e varas da capital. Em 2012 assumiu a primeira titularidade, em Laranjal do Jari, na Vara da Infância e Juventude, para em seguida titularizar na Vara Única de Porto Grande.

A juíza Carline Regina de Negreiros Cabral Nunes foi empossada na titularidade da Vara do Juizado Especial Cível mediante promoção pelo critério de antiguidade em ferereiro de 2014.

– Macapá, 29 de Março de 2023 –
Secretaria de Comunicação do TJAP
Texto: Elton Tavares
Arte: Victor Cantuária
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Abertas inscrições para Comissão Permanente de Ações Afirmativas da Unifap

A Superintendência de Políticas Afirmativas e de Direitos Humanos (Supadh), da Universidade Federal do Amapá (Unifap), realiza chamada pública para docentes e técnicos administrativos que queiram compor a Comissão Permanente de Ações Afirmativas (CPAA). As inscrições estão abertas até 5 de abril de 2023 e estão sendo efetuadas por meio do envio do Formulário de Inscrição para o e-mail [email protected].

A CPAA é um espaço consultivo da Superintendência com a função de sugerir e avaliar as ações afirmativas e de direitos humanos capazes de garantir acesso e permanência na Unifap da população LGBTQIA+, mulheres, população quilombola, negra, indígena, ribeirinha, do campo e extrativista, população com deficiência, migrantes e refugiados.

“Como forma de tornar o processo de formulação de políticas de direitos humanos amplo e participativo, iniciamos diálogo com distintos setores da sociedade civil organizada, movimentos e coletivos sociais para convidá-los a participar conosco desse processo. Para além disso, mobilizamos a comunidade universitária representada por servidores docentes e técnicos administrativos e estudantes para integrar a Comissão Permanente de Ações Afirmativas (CPAA) por meio de suas representações oficiais (sindicatos e DCE)”, pontua a Profa. Dra. Nelma Nunes da Silva, superintendente de Políticas Afirmativas e Direitos Humanos da Unifap.

BAIXE AQUI O FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

SERVIÇO:

Chamada Pública para composição da Comissão Permanente de Ações Afirmativas (CPAA)
Inscrições abertas até 5 de abril de 2023, por meio do envio do Formulário de Inscrição para o e-mail [email protected]. Público alvo: docente e técnicos administrativos da Unifap.

Ascom Unifap

Jovens se unem para contar o que é a Amazônia

O que é a Amazônia para você? Esta pergunta, que parece simples, assume outros contornos quando feita a um dos quase 30 milhões de pessoas que vivem na região. Vista de fora, ela já foi entendida como uma terra a ser explorada, um vazio demográfico, um lugar que precisa ser desenvolvido. Isso porque a esmagadora maioria das narrativas, histórias e versões que ouvimos ao longo dos últimos cinco séculos foram construídas por pessoas que não vivem no local, a partir de um ponto de vista colonialista e predatório. Embora pouco conhecidas, existem muitas outras histórias, narradas e protagonizadas por quem vive na região e luta pela sua proteção.

Para que essas narrativas sejam mais conhecidas e reconhecidas como caminhos concretos para proteção dos territórios, um grupo de organizações locais se reuniu para criar uma Casa de Mensagens – um aplicativo e um kit físico por meio do qual a região e a luta por ela são narradas pela perspectiva local. Esse material está sendo distribuído nas universidades e faculdades dos estados da Amazônia Legal, além de coletivos e organizações da sociedade civil. Também será promovido nas redes sociais.

Todo o material foi concebido por meio de diálogos entre organizações locais, como a Cojovem, o Comitê Chico Mendes, o Instituto Mapinguari e o Observatório do Marajó, em parceria com a Purpose Brasil. As ilustrações foram desenvolvidas por artistas da região: Henrique de Almeida (Acre); Gil Reis (Amapá – membro do Instituto Mapinguari); Thai Rodrigues (Amapá); Irena Freiras (Amazonas); Fred Hildebrand (Mato Grosso); Renata Segtowick (Pará); Winny Tapajós (Tocantins); e Jailson Belfort (Maranhão). Os vídeos para redes sociais têm narração feita pela Maré Cheia, (Belém/PA). “Nosso objetivo foi construir juntos mensagens que abordam os pontos-chaves sobre a proteção, defesa e preservação da Amazônia para que as pessoas que aqui vivem se sintam retratadas e incluídas.

Isso é fundamental para que possamos inspirar, engajar e até mesmo educar as pessoas em defesa da Amazônia e seus povos”, explica Hannah Balieiro, do Instituto Mapinguari, “É preciso informar uma Amazônia que existe além das florestas, queremos que as pessoas sintam a Amazônia enquanto lar, assim como nós que moramos aqui sentimos. E que as próprias florestas, rios e cidades aqui se misturam em maneiras diversas e únicas, gerando culturas e tecnologias próprias. Para Mariane Castro, do Observatório do Marajó, “Mesmo para quem vive na Amazônia marajoara, ainda é incomum se reconhecer como parte. Até mesmo a memória dos povos originários é pouco visível. Isso faz com que a criação de espaços com narrativas locais sejam uma ferramenta de fortalecimento e uma maneira de diminuir a distância que separa quem vive e é a Amazônia,dos que lutam e defendem a Amazônia hoje.

Fazer todos estarem sob o mesmo teto foi o que nos moveu a recontar o que é essa casa e como somos parte importante da sua preservação”. “O projeto não tem a pretensão de abranger toda a complexidade do assunto, mas sim contribuir para a visibilidade da perspectiva amazônida sobre seu próprio território, além de ser um importante recurso para refutar e combater narrativas de desinformação a respeito das temáticas políticas, de memória e construção histórica””, diz Nara Perobelli, campaigner da Purpose Brasil. “Ainda existem muitas histórias distorcidas sobre a Amazônia, a partir de uma perspectiva colonizadora, que construíram sistematicamente um imaginário de que esse território é apenas um lugar abandonado e pronto para ser explorado.Temos o desafio de refutar e combater todas as narrativas que desmatam e devastam essa grande Casa e aqueles que vivem nela. Resgatar a memória da Amazônia é contar a verdadeira história do Brasil”, completa.

As mensagens construídas coletivamente pelas organizações amazônidas foram inseridas graficamente em uma casa típica da região para destacar que a conversa é sobre o lugar que essas vozes habitam. Na Varanda, estão as mensagens sobre o resgate da memória dos povos. No interior da casa, mensagens sobre a construção de políticas de coexistência. No quintal, mensagens sobre a reintegração de tecnologias ancestrais. Logo na Varanda, por exemplo, somos lembrados que “a construção de memória dos povos tradicionais é tecida na coletividade.

É de forma comunitária que se organizam para transmitir seus saberes sobre o manejo, preservação, cultura e as encantarias que mantêm, por séculos, a Floresta viva e em pé. É nas trocas que se constroem as práticas de resistência pela proteção dos territórios e modelos alternativos que respeitem e atendam as demandas das populações locais. Se antes essas práticas eram localizadas, hoje elas atravessam rios e estradas e chegam ao campo da luta política por direitos. A memória nos conduz à oportunidade de atualizarmos os saberes, fortalecer as resistências e avançar na proteção do território amazônico; a memória é o instrumento que rompe com os silêncios e apagamentos.”

Assessoria de comunicação

SISU 2023: Unifap realiza primeira chamada pública para ocupar vagas remanescentes

A Universidade Federal do Amapá (Unifap) realiza nos dias 28 e 29 de março de 2023, das 8h30 e às 14h30 e conforme cronograma de atendimento que consta no edital de convocação de matrícula, primeira chamada pública presencial para habilitação e matrícula dos  candidatos da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu 2023) nos cursos de graduação dos campi Marco Zero e Santana que ainda possuem vagas não preenchidas. Os candidatos selecionados deverão comparecer ao Anfiteatro da Instituição, situado no campus Marco Zero do Equador, em Macapá (AP). A lista de espera está disponível em https://sisu.mec.gov.br/#/selecionados-lista-espera/.   

Para a chamada pública serão convocados candidatos remanescentes da lista de espera, na proporção de dez candidatos para cada vaga, obedecendo à ordem de classificação, não sendo direito subjetivo à efetivação da matrícula dos convocados além do número de vagas. A relação de candidatos convocados começará a ser lida às 8h30 e às 14h30, impreterivelmente, seguindo o Cronograma de Atendimento de Matrícula (Anexo V do edital), em única chamada aberta, para habilitação e recebimento dos documentos solicitados à matrícula. Todos os candidatos convocados deverão, obrigatoriamente, estar presentes no Anfiteatro da Unifap, no horário e dia indicados.

Para efetivar a habilitação e matrícula no curso, os candidatos convocados nesta chamada pública presencial devem apresentar uma foto 3×4, um classificador transparente com elástico e estar de posse de original e fotocópia dos documentos relacionados no edital de convocação. Para quem concorreu por meio dos sistemas de cotas, deverá, ainda, apresentar os documentos comprobatórios especificados no edital de convocação. O candidato ou procurador que não estiver presente ou que estiver com a documentação incompleta no momento da chamada perderá o direito à vaga.

Serão ofertadas 373 vagas, distribuídas nos seguintes cursos:

Campus Marco Zero do Equador (Macapá)

Administração – 12 vagas (5 ampla concorrência e 7 para cotas) 

Arquitetura e Urbanismo – 12 vagas (6 ampla concorrência e 6 para cotas)

Artes Visuais – 10 vagas (4 ampla concorrência e 6 para cotas)

Ciência da Computação – 9 vagas (3 ampla concorrência e 6 para cotas)

Ciências Ambientais – 12 vagas (3 ampla concorrência e 9 para cotas)

Ciências Biológicas (bacharelado) – 7 vagas (2 ampla concorrência e 5 para cotas)

Ciências Biológicas (licenciatura) – 5 vagas (2 ampla concorrência e 3 para cotas)

Ciências Sociais – 9 vagas (3 ampla concorrência e 6 para cotas)

Direito – 11 vagas (3 ampla concorrência e 8 para cotas)

Educação Física – 15 vagas (5 ampla concorrência e 10 para cotas)

Enfermagem – 11 vagas (4 ampla concorrência e 7 para cotas)

Engenharia Civil – 14 vagas (6 ampla concorrência e 8 para cotas)

Engenharia Elétrica – 9 vagas (5 ampla concorrência e 4 para cotas)

Farmácia – 14 vagas (7 ampla concorrência e 7 para cotas)

Física – 15 vagas (6 ampla concorrência e 9 para cotas)

Fisioterapia – 12 vagas (5 ampla concorrência e 7 para cotas)

Geografia (bacharelado) – 9 vagas (4 ampla concorrência e 5 para cotas)

Geografia (licenciatura) – 10 vagas (4 ampla concorrência e 6 para cotas)

História – 18 vagas (8 ampla concorrência e 10 para cotas)

Jornalismo – 10 vagas (3 ampla concorrência e 7 para cotas)

Letras Português/Francês – 5 vagas (2 ampla concorrência e 3 para cotas)

Letras Português/Inglês – 6 vagas (2 ampla concorrência e 4 para cotas)

Letras Português/Libras – 6 vagas (2 ampla concorrência e 4 para cotas)

Medicina – 14 vagas (4 ampla concorrência e 10 para cotas)

Pedagogia – 13 vagas (6 ampla concorrência e 7 para cotas)

Química – 13 vagas (6 ampla concorrência e 7 para cotas)

Relações Internacionais – 17 vagas (6 ampla concorrência e 11 para cotas)

Tecnólogo em Secretariado – 14 vagas (8 ampla concorrência e 6 para cotas)

Sociologia – 8 vagas (4 ampla concorrência e 4 para cotas)

Teatro – 16 vagas (7 ampla concorrência e 9 para cotas)

Campus Santana:

Filosofia – 15 vagas (5 ampla concorrência e 10 para cotas)

Letras Português – 9 vagas (2 ampla concorrência e 7 para cotas)

Pedagogia – 13 vagas (5 ampla concorrência e 8 para cotas)

A íntegra do Edital de Convocação de Habilitação e Matrícula está disponível no site da Unifap, link http://www.unifap.br/editais/convocacao-para-a-matricula-dos-candidatos-do-sistema-de-selecao-unificada-sisu-mec-2023-1-chamada-publica/.

SERVIÇO

Primeira Chamada Pública do Sisu 2023

Dias 28 e 29 de março de 2023, às 8h30 e às 14h30, no Anfiteatro do campus universitário Marco Zero do Equador (Rod. Josmar Pinto Chaves, km 2, bairro Jardim Marco Zero, Macapá-AP). Edital de convocação de matrícula disponível no link http://www.unifap.br/editais/convocacao-para-a-matricula-dos-candidatos-do-sistema-de-selecao-unificada-sisu-mec-2023-1-chamada-publica/

Assessoria Especial da Reitoria – Assesp/Unifap

CSA lança E+ Comunidade durante o 1º encontro com lideranças da capital

A Concessionária de Saneamento do Amapá (CSA) reuniu pela primeira vez com as lideranças comunitárias de Macapá na terça-feira (28/03) para estabelecer um canal de comunicação direta entre a empresa e os usuários do sistema, que são representados por essas lideranças de bairro em seu cotidiano. No encontro, foram apresentados os investimentos em execução na capital e oficialmente lançado o Programa E+ Comunidade da CSA no Amapá. 

Desde que assumiu as operações de água e esgoto no Amapá, em julho de 2022, a Concessionária iniciou a construção de uma rede de lideranças que sejam apoio do trabalho em cada localidade. O encontro realizado na sede da empresa é um ponto de partida para ações junto às lideranças já mapeadas. Agendas de visitas e reuniões serão os próximos passos para que a CSA e a comunidade caminhem juntas na transformação da realidade do saneamento no estado. 

“Temos mais de 400 lideranças já mapeadas em todo o Amapá e não são só presidentes de bairros. Muitas vezes, são donas de casa com grande influência, moradores tradicionais, diretores de unidades de saúde e escolas, entre outros. Essa rede que construímos com o Programa E+ Comunidade é muito importante para mapear demandas e direcionar ações que atendam os anseios locais. Este é só o início de um longo relacionamento”, ressalta Geaneide Vilhena, executiva de Comunidade da CSA. 

Plataforma E+

A Plataforma E+ é uma área de atuação do Grupo Equatorial, que direciona ações de saúde, sustentabilidade, voluntariado, entre outros. Um conceito diferenciado para comunicar, sistematizar e potencializar as ações sustentáveis. 

  O E+ Comunidade busca construir relações de colaboração mútua com a comunidade. Envolvem os projetos como Tarifa Baixa Renda, palestras, relacionamento com líderes comunitários, institucionais, sociais e imprensa.

A CSA mantém um canal de comunicação ativo com os usuários na Central de Atendimento 24h. Em caso de dúvidas ou solicitação de serviços, os clientes podem entrar em contato com a concessionária pelo telefone 0800 086 0116. A CSA também está disponível nas redes sociais e no site http://csa-equatorial.com.br.

Marcelle Nunes
Gerência de Comunicação Externa, Marketing e Sustentabilidade
Tel.: (96) 98106-4232
Email: [email protected]

Prazo para inscrição de projetos para Mostras do COSEMS-AP encerra dia 31 de março

O prazo para inscrição de projetos para participação na 4ª Mostra Amapá Aqui tem SUS e 1ª Mostra Estadual ImunizaSUS encerram no próximo dia 31, para equipes de profissionais dos municípios. As Mostras são realizadas pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Amapá (COSEMS/AP), que abre oportunidades para apresentação de experiências exitosas na área de saúde. Os projetos mais bem avaliados serão premiados e apresentados no 18º congresso Nacional do Conselho Nacional de Secretarias Municipais do Brasil (CONASEMS). A abertura será dia 14, na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), e a apresentação de projetos dia 15, no Auditório de Enfermagem da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP).

Amapá Aqui tem SUS

A Mostra Amapá Aqui Tem SUS chega em sua 4ª edição selecionando e premiando projetos com impactos positivos diretos na população. O objetivo da Mostra é compartilhar experiências bem sucedidas nos municípios que inovam em soluções de demandas do usuário do SUS, e fortalecer estas ações. Para garantir o equilíbrio na disputa, os municípios foram divididos em três categorias, considerando o número de habitantes, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Cada município pode inscrever mais de um projeto para primeira etapa que selecionarão uma experiência município para apresentação oral na segunda etapa para ser avaliada presencialmente por uma banca de três avaliadores é assim concorrer dentro da categoria.

ImunizaSUS

Como incentivo às ações de vacinação no Amapá, o COSEMS/AP realiza pela primeira vez a Mostra Estadual I ImunizaSUS, para dar visibilidade às práticas desenvolvidas nos municípios, considerando os pontos positivos, desafios e perspectivas. Cada município pode escrever uma estratégia, ou ainda se organizar por Região de Saúde e eleger um projeto que agregue uma Estratégia de Fortalecimento das Ações de Imunização comum para os municípios que formam a Região.

Para orientar e dar suporte às equipes de profissionais dos municípios, apoiadores do COSEMS/AP, com o apoio do CONASEMS, ministraram nos municípios, por Região de Saúde, as Oficina de Escrita de Projetos, voltada para gestores e técnicos. Na defesa dos projetos das duas Mostras, cada projeto será apresentado oralmente no tempo máximo de 10 (dez) minutos, e podem ser utilizados recursos de slide, vídeo, fotos ou encenação.

Seleção e premiação

A IV Mostra Amapá Aqui tem SUS irá selecionar 16 projetos, 1 de cada município, e as três melhores experiências serão premiadas para participação no Congresso Nacional. Nesta Mostra, de acordo com a categoria por número de habitantes, os primeiros lugares recebem passagem e hospedagem para participar da 18º Mostra Nacional em Goiânia-GO. Os três segundo lugares recebem R$ 1.000,00 e certificado de participação.

A I Mostra ImunizaSUS será dividida em duas etapas, na primeira serão escolhidas 9 (nove) experiências, três por Região de Saúde, e na segunda etapa, as três melhores iniciativas de cada Região serão selecionadas para a etapa nacional. Os primeiros lugares recebem passagens e hospedagens para participar do Congresso Nacional, e os municípios que ficarem em segundo lugar, recebem R$ 500,00 e certificado de participação.

Assessoria de Comunicação
COSEMS/AP

5ª Semana Amapaense de Teatro – Hoje rola p sétimo dia da programação com “O Sósia”, no Quintal Encantado

A Semana de Teatro é uma iniciativa que tem como objetivo levar essa linguagem artística para o maior número de pessoas possível. Nesta quinta edição, a programação inclui diversas peças teatrais, espetáculos de circo e shows musicais apresentados em espaços públicos de Macapá permitindo que a população tenha acesso à arte e conheça novas formas de expressão. 

Tudo isso vai despertar o interesse pelo teatro e pela arte em geral. A Semana de Teatro também proporcionará um momento de socialização e interação entre os estudantes e os fazedores de cultura, pois a maior parte da programação tem como foco a realização de ações em parceria com escolas públicas, incluindo outras instituições educacionais como creches e a Universidade Federal do Amapá.

A programação iniciou na quarta-feira (23) e vai até o dia 28, além da apresentação de espetáculos de teatro, circo e música, o evento conta com atividades formativas como a mesa de conversa com o tema “A importância da organização de coletivos para artistas teatrais: a experiência do CAPTTA (Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Amapá) com a participação de Marina Beckman, Cláudio Silva e Silvio Guedes que acontecerá no auditório do colegiado de teatro da Unifap com o objetivo de compartilhar vivências e discutir rumos para o teatro amapaense.

A iniciativa apoiada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Prefeitura de Macapá e de artistas e companhias de circo locais, também comemora o Dia Mundial do Teatro (27 de março), onde as celebrações promovem e homenageiam os profissionais do teatro e das artes cênicas.  Na mesma data, comemora-se o Dia Nacional do Circo, a arte circense é uma das formas de arte e entretenimento mais tradicionais de nosso país. 

As duas artes, circo e teatro, costumam andar juntas. Os profissionais de circo e os do teatro, com sua proeza e ousadia, fazem uma troca de experiências com o público criando espetáculos inigualáveis. Portanto, a V Semana Amapaense de Teatro prestigia e mantém viva a memória dos profissionais destes segmentos culturais.

PROGRAMAÇÃO

1º Dia | 22/03 | Quarta – Feira

Bonequinha de Pano | 15h | Instituto Educacional Cultivar

As Reprises Nossas de Cada Dia | 15h | C. Educacional Raimundo Nonato

2º Dia | 23/03 | Quinta – Feira

Tipiti de Histórias | 10h | Escola Maria Ivone de Menezes

O Despejo | 15h | ECIM Nilton Balieiro Machado

Saltimbancos | 16h | Escola General Azevedo Costa

Shirra | 19h | Escola General Azevedo Costa

3º Dia | 24/03 | Sexta – Feira

Palhaça Biscoito | 10h | APAE/ Macapá

Lu de Oliveira | 10h e 16h | José Duarte de Azevedo

Mala de Sentimentos | 10h | E.E Coaracy Nunes

Tio Pingo | 10h | Creche Prof. Redimilson Anselmo Nobre

Os Paspalhões | 15h | Escola Estadual Antônio Ferreira Lima Neto

As Aventuras do Menino Jesus | 15| Escola Raimunda dos Passos Santos

Feliz Cidade | 15h | EMEF. Gerson Trindade Pereira

OPS! Se não quer Pagar pra Ver| 17h | Deusolina Sales Farias

4º Dia | 25/03 – Sábado 

Não é o Sol | 10h | Escola Lucimar Amoras Del Castilho

Circo Cangapé-Monumento Marco Zero | 18H

– Kazuo Yoshidome

– Joca Monteiro

– Pato e Laranjinha Pintando o 7

– Don Beto Circo

– Abacathe Circo

– Cia. Casa Circo

5º Dia | 26/03 – 19h | Domingo (Circo Cangapé – Monumento Marco Zero)

Espetáculo Virtuose | 19h

6º Dia | 27/03 | Segunda – Feira

Cia. de Artes Tucuju | 15h | Escola Raimunda da Silva Virgolino

Um Batuque para Macapá | 20h30m | E. E Mário Quirino

Mesa de conversa

A importância da organização de coletivos para artistas teatrais: a experiência do CAPTTA | 10h | UNIFAP-Colegiado de Teatro

7º Dia | 28/03 | Terça – Feira

O Sósia | 19h | Quintal Encantado

Primeira patente do Amapá é concedida à Unifap: batedeira de açaí que funciona a partir da geração de energia solar

Docente e ex-alunas do curso de Engenharia Elétrica, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), criaram um modelo de utilidade que se transformou na primeira patente concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) ao Amapá. O Prof. Dr. Alaan Ubaiara e as egressas Allana Feijão e Anita Almeida inventaram uma batedeira de açaí que funciona com energia solar sem necessidade de armazená-la em banco de baterias. O nome da invenção é “despolpadeira fotovoltaica de açaí”.

Modelos de utilidade são objetos de uso prático, ou partes deste, suscetíveis de aplicação industrial, que apresentem nova forma ou disposição. De acordo com o Prof. Dr. Alaan Ubaiara, a ideia da invenção surgiu a partir de observações em campo, quando estava em atividade em comunidades da zona rural. 

“Várias atividades produtivas que são desenvolvidas dentro de comunidades ainda são realizadas de forma artesanal, sem a utilização de qualquer tipo de equipamento elétrico, e muitas podem ser facilitadas pelo uso de equipamentos motrizes, que funcionam por meio de um motor elétrico. Optamos por desenvolver um protótipo pensando na cadeia produtiva do açaí, uma das mais relevantes para o Amapá”, afirma o pesquisador.

O equipamento, segundo o pesquisador, pode ser utilizado em comunidades que participam da cadeia produtiva do açaí e que possuem dificuldades de ter acesso à energia elétrica, assim como de maneira pessoal, para consumo próprio da polpa do açaí. 

“A despolpadeira tem essa utilidade muito grande: ao mesmo tempo que possibilita para quem mora na zona rural, sem acesso à energia elétrica convencional, poder desenvolver uma atividade produtiva, ela pode melhorar a sua forma de segurança alimentar”, avalia Ubaiara.

Como funciona

Batedeiras de açaí que funcionam a partir da geração de energia solar já existem no mercado. No modelo de utilidade patenteado pela Unifap, contudo, essa geração de energia está acoplada à despolpadeira, não tendo a necessidade de armazenar energia utilizando banco de baterias como nas batedeiras de açaí comerciais existentes. A máquina é acionada por um equipamento elétrico chamado conversor de frequência, que é alimentado por placas solares, barateando os custos, diminuindo a manutenção e com mais durabilidade.

“A inovação foi juntar equipamentos que já existiam no mercado (batedeira de açaí, conversor de frequência e placas solares), fazer isso funcionar conectado de forma direta, sem uso de banco de bateria, realizando toda uma programação para que esse conversor de frequência pudesse funcionar acoplado diretamente à batedeira e isso não existia no mercado”, aponta o docente.

O modelo de utilidade é resultado da pesquisa desenvolvida para o trabalho de conclusão de curso das ex-alunas de Engenharia Elétrica, Allana Feijão e Anita das Graças, cuja ideia inicial foi do prof. Dr. Alaan Ubaiara, que já tinha interesse em desenvolver tecnologias sociais para fomentar a cadeia produtiva do estado.

As duas ex-alunas foram selecionadas no Prêmio Samuel Benchimol em 2016, garantindo recursos para o desenvolvimento da pesquisa. O prêmio possibilitou a compra dos equipamentos necessários para montar o protótipo da despolpadeira de açaí fotovoltaica e realizar testes para criar uma máquina funcional. 

Proteção da propriedade industrial e intelectual

Patente é uma concessão pública, conferida no Brasil pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), que garante ao titular do documento a exclusividade da exploração comercial da sua criação. Ela protege todo o esforço de criação que um indivíduo faz ao colocar uma ideia na prática, seja uma invenção, seja uma produção intelectual.

A Unifap possui, atualmente, 20 pedidos de registro de patentes no Inpi. O diretor do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (Nitt), Prof. Dr. Felipe Monteiro, ressalta que a patente, além da importância para o Amapá pelo seu ineditismo, contribui para a expertise da Universidade. 

“Ganhamos know-how, sabemos agora como proceder com o pedido de patentes, conseguimos cumprir com todas as etapas solicitadas pelo Inpi e conseguimos vencê-las, contribuindo, dessa forma, para a concessão da patente”, adita Felipe Monteiro.

O Nitt é responsável por receber todos os pedidos de patentes gerados a partir da produção intelectual da comunidade acadêmica da Unifap e auxilia o(a) inventor(a) a fazer a redação da patente. 

“Nós auxiliamos com a descrição do pedido, o relatório descritivo do material e fazendo a reivindicação junto ao Inpi. A Unifap paga a taxa de solicitação de depósito de patente cobrada pelo Inpi e o Núcleo vai acompanhando o processo. Caso o Inpi solicite modificações na redação da patente, também auxiliamos o(a) inventor(a) a atender as exigências do Instituto”, informa o diretor.

Assessoria Especial da Reitoria – Assesp/Unifap

E se? (como seria se eu tivesse feito escolhas diferentes?) – Crônica de Elton Tavares – *(Do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bençãos e Canalhices Diárias”)

Ilustração de Ronaldo Rony

Escrever/dizer que “todos somos produtos de nossas escolhas” é chover no molhado, ok? Ok. Entre tantos caminhos, certos ou errados por conta das decisões que tomamos, chegamos aqui. É como disse o filósofo e escritor francês Jean-Paul Sartre: “ser é escolher-se”. Pois é, mesmo com muitos erros, poucos fracassos e muitas reviravoltas, quem me escolheu foi eu mesmo (ou inventou), consequentemente, meus rumos.

Assim como em uma crônica do escritor Luís Fernando Veríssimo, intitulada “Alternativas”, resolvi escrever novamente (de forma sintetizada) sobre escolhas (aventuras e desventuras). Aí saiu esse devaneio aí debaixo:

Tenho 46 anos, sou jornalista, assessor de comunicação, escritor e editor deste site, mas como seria se tivesse feito escolhas diferentes?

Se tivesse escutado mais os meus pais e passado direto em todas as séries e me formado em Belém (PA)? Talvez não tivesse me envolvido em tantas brigas e furadas, mas saberia do que os maus são capazes? Certamente não. Ah, se tivesse continuado com a natação ou o basquete, ao invés de ter começado a beber aos 14 anos? A única certeza é que seria mais saudável e não estaria tão porrudo.

Se não tivesse ido morar com aquela menina em 1996? E se tivesse me empolgado ao ponto de ir para a Bolívia (BOL) em 2000? Se não tivesse ido para a Fortaleza (CE) em 2006? Se não tivesse me enrolado com quem não conhecia de verdade? Se não tivesse me envolvido com tanta gente de lá pra cá…Feito e desfeito laços afetivos? E refeito? Nunca será possível saber.

E se tivesse lido mais livros do que ouvido discos de rock e assistido filmes? Não, prefiro do jeito que foi mesmo. Deu para sorver conhecimento divertindo-me e ainda li bastante, para um cara meio marginal na juventude.

Se tivesse topado aquele convite da chefe de redação do Portal Amazônia e ido morar em Manaus (AM) estaria lá ainda? Não tenho certeza, mas se estivesse, seria doloroso, pois sou muito apegado aos meus.

Se não tivesse dito a dura verdade tantas vezes e magoado amigos? Não, prefiro a verdade, doa a quem doer. Arrependimentos ou desculpas não desatam nós ou colam o que se quebrou. Seja lá qual foi a sua escolha no passado, seja nostálgico, triste, feliz ou engraçado. O importante é o hoje e o amanhã, mas isso não impede de pensar como seria?

Se aqueles tiros, em 2001, tivessem me acertado? Se aquele carro na estrada, em 2011, tivesse capotado, aos invés de somente girar várias vezes e sair da rodovia? Estaria vivo ou sequelado? Se não tivesse me metido em tantas brigas de rua, teria aprendido a me defender?

E se em universos paralelos, ou outras dimensões, cada um de nós possui vidas vivendo as outras escolhas? Quem sabe? Não, já é doidice minha.

Se não vivêssemos tantos momentos eufóricos e decepcionantes? De volta aos escritos de Sartre, que falou sobre as consequências de “ter escolhido algo/alguém ou deixado de escolher algo/alguém”. O único arrependimento? Não ter cuidado da saúde e ter virado este gordão. O resto está melhor do que eu pensava.

Com todas as escolhas ao longo da jornada, aprendi que, se você trabalha, faz o bem e não interfere na felicidade alheia, tudo se ajeita com o tempo. E ainda há tempo para muita vida. Sejam quem vocês querem ou pelo menos lutem por isso.

“Sua vida não é feita de decisões que você não toma, ou das atitudes que você não teve, mas sim, daquilo que foi feito! Se bom ou não, penso, é melhor viver do futuro que do passado” – Luís Fernando Veríssimo.

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020″.

Governo do Amapá lança Central do Marabaixo para fortalecer tradição do Ciclo; veja programação

O Governo do Amapá vai lançar a Central do Marabaixo, um espaço onde amapaenses e turistas poderão conhecer a história e os elementos da cultura marabaixeira, como a gengibirra, o cozidão, as bandeiras, os mastros, a murta e outros símbolos da expressão cultural criada pelas comunidades negras do estado.

O novo espaço fortalece a cultura afro do Amapá e marca a abertura do Ciclo do Marabaixo 2023, que acontece de sexta-feira, 31, a domingo, 2, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

Nos moldes da Central do Carnaval, instalada pelo Governo do Amapá em Macapá e Santana nos dias de folia, a Central será de responsabilidade das associações culturais Berço do Marabaixo, Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau, Azebic e União Folclórica da Campina Grande (UFCG) e grupo Barracão Santíssima Trindade, da comunidade de Casa Grande, região do quilombo do Curiaú.

“A ideia é que seja um espaço onde cada um dos grupos poderá mostrar ao público um pouco do que acontece em seus barracões durante a extensa programação do Ciclo, com os elementos que compõem essa rica cultura”, argumenta a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

Nos três dias de programação haverá o tradicional encontro das bandeiras, apresentações culturais, shows artísticos, desfile de moda, gastronomia e feira afro empreendedora.

Ciclo do Marabaixo

Após a abertura, a programação oficial do Ciclo do Marabaixo inicia no dia 8 de abril, no Sábado de Aleluia, e encerra em 11 de junho, no chamado Domingo do Senhor, primeiro domingo após a celebração de Corpus Christi. No sentido de fortalecer e preservar a tradição, o Governo do Estado é o principal apoiador do evento, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo).

O período é marcado pelo culto ao Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade e por rituais como a retirada dos mastros pelos grupos nas matas do quilombo do Curiaú, levantamento dos mastros nos barracões, quebra da murta, ladainhas, missas e as tradicionais rodas de marabaixo.

A manifestação cultural afro-amapaense é reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

“O apoio é no sentido de garantir que o Ciclo do Marabaixo aconteça com a grandeza que a nossa maior e mais autêntica manifestação cultural merece”, endossa a gestora de Cultura, Clícia Di Miceli.

Confira a programação de abertura do Ciclo do Marabaixo 2023:

Dia 31 de março (sexta-feira):

  • 17h – Abertura do evento
    Estande de Exposição das 5 Casas/Barracões que realizam o Ciclo do Marabaixo;
    Degustação da culinária e bebida tradicional;
    Feira de Afro Empreendedora e Quilombola;
    Exposição do Museu do Negroa Afro Brasil;
  • 18h30 –  Roda de Capoeira (Carioca), grupo de capoeira “A Arte que Encantou”;
  • 19h – Abertura Oficial;
  • 19h30 – Interpretação do Hino Nacional e Canção do Amapá;
  • 20h30 – Encontro e Coroas das Bandeiras da Santíssima Trindade e Divino Espírito Santo;
  • 21h – Desfile de Moda Afro (Os Marabaixeiros);
  • 21h30 – Apresentações culturais:
    Grupo Raízes Do Bolão;
    Grupo de Marabaixo Glorioso São José;
    Marabaixo do Ambé;
    Grupo Maria da Paz;
    Marabaixo Raízes da Favela;
    Marabaixo Campina Grande.
  • 23h – Show da banda Afro Brasil


Dia 1º de abril (sábado):

  • 18h – Exposição das 5 casas/barracões que realizam o Ciclo do Marabaixo
    Degustação da culinária e bebida tradicional;
    Feira de Afro Empreendedora e Quilombola;
    Exposição do Museu do Negro;
  • 18h30 – Roda de Capoeira/Associação Mestre Bimbinha
  • 19h – Encontro das Bandeiras
  • 19h30 – Desfile de Moda Afro (Coletivo Moda Amazon)
  • 20h – Apresentações culturais:
    Grupo Batuque São Pedro dos Bois;
    Grupo Irmandade São José;
    Grupo de Marabaixo Santo Antônio do Matapi;
    Grupo São João do Maruanum;
    Grupo de Marabaixo Ressaca da Pedreira;
    Marabaixo do Pavão e Marabaixo Raimundo Ladislau.
  • 23h – Show banda Negro de Nós

Dia 2 de abril (domingo):

  • 18h – Estande de Exposição das cinco Casas/Barracões que realizam o Ciclo do Marabaixo
    Degustação da Culinária e Bebida Tradicional;
    Feira de Afro-Empreendedora e Quilombola;
    Exposição do Museu do Negro.
  • 18h30 – Roda de Capoeira/ Sementes da Capoeira Regional
  • 19h – Encontro das Bandeiras
  • 19h30 – Apresentações Culturais:
    Grupo de Marabaixo São José do Matafome;
    Grupo Mojap;
    Grupo de Marabaixo Manoel Felipe;
    Grupo de Marabaixo São João do Matapi;
    Grupo Herdeiros da Tradição;
    Grupo de Marabaixo Berço da Favela;
    Azebic.
  • 23h – Show: Verônica dos Tambores

Foto: Fundação Marabaixo/Divulgação
Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

Prefeitura cede espaço de escola municipal para aulas de cursinho gratuito aberto à comunidade

Educação é prioridade na gestão municipal. Por isso, a Prefeitura de Macapá, por intermédio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) aderiu como parceira ao projeto Concurseiros Unidos, cedendo o auditório da Escola Municipal Pequeno Príncipe para a realização das aulas. A iniciativa fornece aulas gratuitas para pessoas de baixa renda. Mais de 300 se inscreveram este ano.

Na noite da segunda-feira (27) ocorreu a aula inaugural do projeto, que está na ativa há mais de sete anos, oferecendo cursinho gratuito para a comunidade.

De acordo com o professor e presidente do grupo, Carlos Evangelista, mais de 300 estudantes estão matriculados.

“Este projeto proporciona aulas gratuitas para concurso público, Enem e cursos profissionalizantes. É a nossa forma de ajudar as pessoas que não podem pagar por um curso particular a conseguirem avançar em seus estudos e carreira profissional”, explicou.

Esta é a primeira vez que a profissional em gestão de recursos humanos, Hemolle Greacy, de 21 anos, se inscreve num cursinho.

“Minha pretensão é passar em concurso público. Estou aqui com esse objetivo e vou me esforçar nas aulas pra conseguir o que eu quero”, disse, entusiasmada.

O secretário municipal de Educação, Rodrigo Gomes, convida os interessados para que se inscrevam e frequentem as aulas oferecidas gratuitamente pelo projeto.

“O projeto está acontecendo em conjunto com a Prefeitura de Macapá, de forma totalmente gratuita. É uma oportunidade para jovens, homens e mulheres e todos que se interessem, de se prepararem, garantindo aprovação nos concursos que vêm por aí”, comentou.

Link para inscrição: AQUI (Inscrições continuam abertas até a quarta-feira (29)

As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, das 19h às 21h30, no anexo da Escola Municipal Pequeno Príncipe, localizada na Rua Jovino Dinoá, 1601, Centro de Macapá.

Texto e fotos: Mary Paes / PMM

Governo do Amapá vai sortear até R$ 100 mil em vale-compras; consumidores têm até quinta-feira, 30, para participar da promoção

Consumidores amapaenses têm até quinta-feira, 30, para concorrer na promoção “É do Amapá é da Nossa Gente”, do Governo do Estado em parceria com a Associação Amapaense de Supermercados (Amaps). Os prêmios são 100 vales-compras no valor de R$ 1 mil para cada ganhador.

Para receber um cupom de participação, basta adquirir, no mínimo, dois produtos certificados com o Selo Amapá. Com mais de 150 itens participantes a promoção está ocorrendo em toda a rede de supermercados, atacadões e mini-boxes de Macapá, Santana, Amapá e Tartarugalzinho.

A Promoção É do Amapá é da Nossa Gente, é mais uma das estratégias do Governo do Estado, para fortalecer os empreendimentos amapaenses certificados com o Selo Amapá, além de fomentar a economia com mais geração de emprego e renda.

O Selo Amapá- Produto do meio do mundo é uma certificação que atesta a origem e fortalece os produtos tucujus ao ressaltar as características e identidades geográfica, histórica, cultural, social e econômica das regiões produtoras do estado.

Ascom GEA