Poema de hoje

BONS TEMPOS
A amizade foi nascendo de um pandeiro,
E crescendo a cada dia numa simples canção.
A maçã foi dada na metade do começo
E a amargura no final da ingratidão.
Quando a saudade nos espaços erra
Sempre ouvindo aquela ou outra canção
Sinto de volta tudo que já senti,
antiga era,
Amigas, namoradas, meu coração.
Um olhar, um sorriso no ar,
Vem nascendo de um nada
Mas de tudo é razão.
Enquanto eu, perdida em pensamentos,
Neste vasto labirinto dos sentimentos,
Procuro esquecer tudo, tudo em vão.
Darth J. Vader

A covardia me deu a oportunidade de continuar

                                                                                        Por Darth J. Vader
Descobri o que me fazia tão infeliz quando escrevia os poemas, em minha adolescência, e o porquê destes serem tão melancólicos. Eu já havia aceitado que era lésbica e já sabia, de antemão, quão iria sofrer se abrisse a boca.
Um dia, porém, isso teve que acontecer, e o foi exatamente como o esperado: brigas diárias, preconceitos escarrados, indiretas fulminantes e a rotina de humilhações. Não me matei porque já tinha minha filha, mas confesso: tentei ainda uma vez depois que ela nasceu.
A covardia me deu a oportunidade de continuar. Ainda sim, preferia ficar só. Eu sofri e sofro com estas humilhações até hoje. Por isso, raramente me assumo no trabalho onde estou, mal falo com minha família, tenho horror a festas familiares e nojo de certas reuniões hipócritas que eles, graças a Deus, pararam de insistir a minha presença.
O importante agora é que, apesar da mágoa ainda pulsante, há pessoas que me amam por quem eu sou. São poucas, mas não tem problema. Quase cheguei ao estágio de não me importar completamente com aqueles que deveriam me amar, dizendo que se importam, mas eu ainda desconfio ser de verdade…#Prontofalei

Quando eu era criança…

                                                                                   Por Darth J. Vader
Anakin Skywalker ainda molequinho.
O que você quer ser quando crescer é uma pergunta realmente pertinente, se você já tem mais de 15 anos. Quando criança, quis ser muita coisa e um pouco de tudo. Mudar o mundo com uma atitude minha era uma das favoritas.
Por exemplo: Quando criança, queria ser ambientalista. Queria que todos entendessem que a água é um recurso findável e quanto menos a gente gastar, mais tempo viveremos na Terra. Não deu, mas estou vingada: hoje todo mundo sabe disso (se fazem algo ou não é outra história) e tem até ongs diversas em todo o globo.
Também quis ser pianista. Não porque ganharia dinheiro com música – nessa País é complicado, saca? -, mas as pessoas pagariam para me ver dedilhar aquelas incríveis e complicadas notas de Bach. Desisti porque além de não saber onde arranjar aulas de piano na época, um instrumento daquele tamanho não caberia na minha sala.
Pensei também na Fórmula 1. A primeira mulher a pilotar um carro de corrida na categoria mais importante do mundo da velocidade. Não por causa do dinheiro ou pela glória, e sim por saber que milhões de brasileiros acordariam no domingo e ligariam a TV para torcer por mim. Eu seria um grande exemplo de superação. “Oras, se ela pode, por que não eu?!”, e o povo seria menos apático e mais tentado a realizar seus sonhos… Essa idéia também foi por água abaixo: até hoje não sei dirigir.
Outra coisa que me passou pela cabeça era fazer parte de uma banda mundialmente famosa. Todos me conheceriam, meu rosto estaria em outdoors e peças publicitárias, e eu ainda ia ser rica! Bom… Cancela: tenho medo de avião e a comida a bordo nem sempre é boa.
Por fim, pensei em me aventurar pelo mundo da literatura. Escrever romances policiais do tipo que só se descobre o assassino nas últimas páginas. Ou ficção científica falando dos venusianos como um povo ardil e cruel, mas que se sensibiliza ao conhecer os lunáticos terráqueos, acabando por nos deixar em paz. Esta nem precisa de muita explicação. É óbvio que a Terra não foi invadida (será?) e que o culpado é sempre o mordomo.
Percebi então que o único modo de ser escritora seria ser jornalista (quem não tem cão…) e hoje sou feliz na profissão que escolhi. É pena que o STJ não compartilhe do meu orgulho, mas deixa pra lá.
Ainda não cresci, continuo jogando feito louca e escrevo neste blog de vez em quando. Aliás, este espaço é uma boa maneira de me manter com 7 anos de novo…

Darth Vader sua fã sou

                                                                                           Por Darth J. Vader

Certa vez, li que um professor de física explicou por A+B que Deus não existia. Um aluno o perguntou se havia sombra, ao que o mestre respondeu: há sombra porque há luz. Ok, então tendo um, há o oposto e eis a explicação para muitas coisas, inclusive os vilões.
Sempre torci para os do mal. Não sei dizer por que, mas o fascínio pelos contra-lei ou anti-herois foi sempre maior dos que com os bomzinhos. Na verdade, acho um porre o cara ser certinho a vida toda, aproveitar pouca coisa e ainda levar a melhor no final. Que roteiro mais chato! Só não é mais entediante daqueles que o cara é gostosão, se arrepende e vira do bem. Oh God!
Em compensação, os chamados vilões são mais interessantes, gente fina, charmosos, inteligentes e líderes por natureza. Quem duvida de Darth Vader?
Anakim Skywalker era um gênio desde menino e já naquela época gostava de competir, da sensação de ser vitorioso e ganhar. Dominar o mundo? Que nada, o negócio é a galáxia! Pra que pensar pequeno?
Devido ao acaso, encontrado por jedys foi, apesar de dúvidas Mestre Yoda (twitter.com/mestre_yoda) ter. Cresceu e se apaixonou, teve um filho sem saber e sua vida viveu. Sob seu comando, centenas de bilhares de vidas dependiam. Ele mestre do universo se tornou. O filho conheceu e a também a morte. Antes disso, porém, se divertiu a valer!
Hanibal Lecter. Ainda não inventaram um vilão no cinema mais brilhante. Sua mente é tão inteligente que ele ajuda o FBI a encontrar outros malucos mesmo preso e tendo poucas informações. Seu único defeito é o canibalismo, mas convenhamos o cara é um gênio! Até hoje não consigo ver filmes com o Anthony Hopkins sem lembrar de suas conversas com Clarice Jodie Foster!
De minha parte, posso dizer que libero a maldade torcendo para eles, já que são de faz de conta. Na vida real, sou a favor da pena de morte para crimes hediondos, tais como estupro, principalmente o infantil, homicídio por motivo torpe e com intenção. Os vilões, no fim das contas, nos ensinam como ser do bem.
Que venham os do mal fictício alegrar os nossos corações e nos fazer pessoas melhores!

Fé em si e pé na tábua!

Este ano, tive a felicidade de entrar para a equipe de colaboradores superpower do Blog De Rocha, do meu amigo Elton Tavares. A audiência dele é fantástica, os textos são muito bons e até os que parecem sem maiores pretensões, na realidade estão sempre a nos ensinar.


Aí caiu a ficha: mas ó! O cara tá bem, né? Tem um espaço legal, trabalha direito e… opa! Fui eu que ajudei o menino! Isso quer dizer que eu TAMBÉM posso fazer isso!

E, como tenho muita inveja de que faz coisas fantásticas, resolvi fazer o mesmo. Inveja boa ser pra isso, tá? É pra você crescer e aprender com a vitória dos outros e gostar do que vê, não ficar jogando mal olhado! (Na Casa do Senhor não existe o Satanás!).
É claro que, como toda ‘mãe’, me senti orgulhosa. E, como qualquer mãe, comecei a fazer perguntas…Parei de olhar apenas com o carinho. Lia as coisas nas entrelinhas. Analisei cada pontinho reto e torto dos textos, do layout, dos detalhes. E resolvi agir.
Até maio, em um mês eu tinha 100 acessos. Hoje, esta mesma quantidade de pessoas me visita diariamente! Até tenho uns ‘inimigos’ e isso me faz realmente feliz!

É fé em si e pé na tábua!

Obs: Gostei muito do texto do André Mont’alverne sobre o Bob Marley e coloquei no meu blog. Agora, o desafio é fazer com que um texto meu ‘bata’ o segundo lugar dele em minha audiência no Pulga na Farinha(meu blog).

Lord Skywalker: a origem

                                                                                     Por Darth J. Vader
Os nossos queridos leitores devem se perguntar porque chamo o Elton de Lord Skywalker. É certo que, sendo eu Darth J. Vader, o filho tem que ter o real sobrenome e daí tudo se explicaria.

Aliás, esta história é muito legal. Quando trabalhávamos no Portal Amazônia, estávamos estagiando e havia outras pessoas locadas fora de Manaus, a sede da empresa. Uma delas era Elton, nosso correspondente em Macapá.
Havia uma reclamação generalizada de que nem ele nem os outros estavam se desenvolvendo como deveriam. Num ímpeto materno (sim, eu sou má, mas nem por isso cruel) chamei a questão pra mim. Como a dinâmica anterior não parecia estar dando certo, e percebi em seu texto um grande potencial ainda a ser lapidado, fiz o que sei fazer melhor: puxei no saco (sim, eu sou má).
“Troca isso. Troca aquilo. Que é isso, Elton! Fica feio. Não emita opinião. Limite-se aos fatos. Onde isso aconteceu? Por que isso não está aqui? Não me interessa se vocês estão acostumados aí, EU nunca li nada a respeito, oras!”… e assim a vida foi passando.
Confesso que o método (acredita agora que eu sou má?) foi muito duro, mas eu não podia deixar de pensar: ele precisa levar as porradas por letras, porque com alguém gritando perto dele, a auto-estima já era… e o bom profissional ainda em flor pode cair.
Claro que podia ter dado errado, mas eu sabia (eu juro!) que ele faria mais e melhor só pra me calar a boca.
Até que um dia isso aconteceu. Ele, um tanto acanhado, disse que gostava de aprender comigo, mas o método não era lá dos mais legais…
O que eu fiz? Lagrimei. Estava feito! Dei luz a um jornalista!
Porque para crescer, meu bem, você tem que aprender a falar! Você tem que saber distinguir o certo e do errado sozinho, sem mamãe e sem papai. E quando souber essa sutil diferença, é preciso abrir a boca!

A única sexta 13 de 2011

Jason, o cara que mais gostas de sextas 13.
Este 13 de maio de 2011 torna-se uma data singular por ser a única sexta-feira 13 do ano. A mítica data povoa a cultura pop com lendas e superstições.

Não é fácil explicar o motivo pelo qual muitos temem as sextas-feiras 13. As histórias mais conhecidas envolvem a crucificação de Jesus Cristo, que teria ocorrido numa sexta-feira após uma ceia com 13 pessoas – os doze apóstolos e o próprio Jesus -, e um conto da mitologia nórdica, em que um jantar para doze deuses foi invadido por Loki, o espírito da discórdia, e resultou na morte de Balder, divindade da Justiça.

De volta ao cristianismo, historiadores apontam o 13 de outubro de 1307, uma sexta-feira, como o dia em que o rei francês Filipe 4 declarou ilegal a Ordem dos Templários, cujos membros foram torturados e mortos por heresia.

Além das crenças antigas, a propagação do doze como número completo, utilizado para medir os meses, signos do Zodíaco e tribos de Israel, desvalorizou o 13, cujo medo irracional causado nas pessoas ganhou o pomposo nome de triscaidecafobia – e, no caso do temor da própria sexta-feira 13, parascavedecatriafobia.

Seja qual for a versão oficial, o que importa é que seu efeito assusta e seduz a nossa imaginação. Seu mau agouro serve como inspiração para a produção de filmes e músicas no intuito de entreter e assustar.

O mais famoso representante dessa leva é a série de filmes “Sexta-Feira 13”, que conta a história do assassino Jason Voorhees, que após morrer afogado ainda jovem, volta para assombrar aqueles que se aventuram pela colônia de férias Crystal Lake.

Apesar das dezenas de tiros, facadas e machadadas, o deformado psicopata, que esconde seu rosto por trás de uma máscara de hockey, sempre sobrevive para mais uma sessão de assassinatos. A lenda ainda afirma que Jason, não por acaso, nasceu em 13 de junho de 1946, uma sexta-feira.
Meu comentário: O Jason já deve estar assombrando por aí, com o seu terçado em punho. Agora falando sério, hoje é sexta e toda sexta promete,. Então isso não tem nada de azar e sim muita sorte. Vamos todos assombrar nesta sexta, que é a única do ano, mas ainda sim uma sexta, o dia (ou noite) internacional da farra.
Elton Tavares

Sexta-feira 13 e o medo do Gato Preto – um pouco de História

                                                                              Por Darth J.Vader 

Hoje é sexta-feira 13, dia em que muitos consideram de azar, ou má sorte, para os mais positivos. Para quem acredita, vale galho de arruda, benzido três vezes e o inefável trevo de quatro folhas. Para os incrédulos, é só mais uma prévia do fim de semana.


Percebe-se, especialmente hoje, que somos movidos por crenças, dogmas e superstições diariamente. Afinal, muitos não passam por debaixo da escada e outros tantos têm medo de gato preto.

A origem do temor aos felinos de pêlo negro vem dos tempos da chamada Santa Inquisição – mais uma desculpa esfarrapada da Igreja Católica na briga pelo poder absoluto, no caso contra a nova religião que surgia na Inglaterra, o Protestantismo, novidade muito bem vinda pelos chiquérrimos e vanguardistas ingleses, sendo aprovada por outros países europeus.

Eis que durante a perseguição e consequente morte dos ‘incrédulos’, surge a outra cultura do medo: as bruxas eram mulheres de alma maléfica e usavam poderes sobrenaturais contra a ‘vontade de Deus’.

Uma das formas malignas das tais senhoras do mal era o gato preto, felino que ‘desaparecia’ na noite, dava um bote lindo e se safava sempre. E tem gente acreditando até hoje nesta estória…

O que se resolveu? Matar todos os gatos pretos, e suas donas, na fogueira em praça pública, para dar ‘exemplo’.

Foi um dos mais históricos tiros no pé que se tem notícia. Depois de exterminarem os felinos negros, resolveram acabar com os outros gatos. Até os siameses branquinhos de olhos azuis sofreram na carnificina.

E daí? Daí que a população de ratos (numa época em que higiene era coisa das mais supérfluas) cresceu assustadoramente, levando aos lares de todos – judeus, católicos e hereges, negros e brancos, ricos e pobres – o sofrimento da tifoide. Foi o Século das Trevas, quando um terço da população européia morreu de Peste Negra.

Aliás, Peste Negra é até um nome um tanto irônico sabendo da origem da história toda… Dizem que nesta época Deus aproveitou para tirar férias.

Ter superstições é natural. Não ter uma explicação razoável para certas coisas faz com que o ser humano invente algo. É como diz a musiquinha da Bela e a Fera (filme da Disney), ‘não gostamos daquilo que nunca entendemos’… Nessas horas, também vale: “não acredito nas bruxas, mas que elas existem, existem”. Tenham todos uma ótima sexta 13!

O prazer das pequenas descobertas

                                                                                            Por Darth J.Vader

Tenho uma gata negra chamada Lola. Ariana, olhar decidido e um tanto galerosa, a rainha do meu lar acaba de ganhar uma concorrente nada discreta: Leona, a vira-lata meio siamesa de tristes olhos azuis. As duas, diga-se de passagem, foram adotadas, com sua estirpe vindo de casa.

Já fazia um tempo que esta casa precisava de uma chacoalhada, não de música, mas de vida diferente. Meu cunhado, que ‘mora’ aqui há um ano, nunca foi lá uma figura presente. Para mim, parece mais um daqueles filhos adolescentes: come, dorme, faz cocô, compra as coisas no mercadinho de vez em quando e só tem um assunto na vida. No caso dele, o futebol.

Mas o importante é que descobrimos certas coisas depois da vinda de Leona. Vamos a elas:

– Lola é uma gata realmente ENORME!;

– Leona ainda cabe na mão;

– Lola já é uma felina adulta, inclinada (bem mais) para o Mal;

– Leona é um filhote ainda sem tantas pretensões;

– Lola é absoluta, garbosa e poderosa (veja na foto);

– Leona só quer saber de brincar com os dedos e não deixar ninguém dormir…

E quanta felicidade nos dá essas garotas! Cada uma de seu jeito, com suas manias únicas e de fato surpreendentes. Por isso faço propaganda a torto e a direito de doação de animais.

Lola chegou duas semanas após perdermos a Lilith, nossa primeira gatinha. A siamesa era uma lady que só fazia o que queria, e faleceu assim: despediu-se com o olhar de agradecimento, deitou-se no chão e deu seu último suspiro. Claudia chora até hoje de saudades daquela sua companheira de sete anos…

Resta agora a Lola aceitar a pequena invasora de seu território. As ameaças já começaram: arrepios em todo o corpo, bote sempre pronto e reclamações a mil.

É preciso, pois, paciência para os novos desafios, seja em casa com uma nova bichinha de estimação, seja em nossa vida inteira pela frente!

Que pena…

O cantor acena da janela do hospital – Imagem: http://boulevardhaussmann.wordpress.com/
“MÚSICA BRASILEIRA SOFRE UM TERRÍVEL ABALO: CANTOR MARRONE SE RECUPEROU!”- Frase do meu amigo cartunista Ronaldo Roni. Eu juro que concordo e ri muito disso.

Poema de hoje

O dono da lua (Darth J. Vader)

A lua não é de ninguém
Pertence aos casados,
Aos namorados,
Aos arrasados,
Aos cantores e ao violão,

Aos eternos apaixonados.
E, é claro (e por que não?),
Aos amantes endiabrados…

Aos casados a lembrança
da primeira diversão.
Aos namorados (estes devassos)
A primeira noite de paixão.

Aos cantores a canção
Tocada no violão
Para os eternos apaixonados
Se entregarem de coração.

E os amantes endiabrados?
Ah! Destes a lua é cúmplice
Daquela louca emoção.

A lua é de todos,
Inclusive da traição…

A internet é a nova censura

                                                                                   Por Darth J.Vader
A internet está aí, com suas múltiplas possibilidades de falarmos o que bem quisermos, nos dando a liberdade de opinião. Será mesmo?

Vemos quase que diariamente as pessoas falando sobre o que pensam e sempre levando porrada dos outros, cujas opiniões não ‘batem’ com a maioria.

Eu mesma já bati em alguns certas vezes e aqui mesmo. Sempre haverá gente pensando ao contrário e é preciso respeitar isso, senão o mundo fica uó. Mas parando para pensar em tudo isso, percebi que o problema, realmente, é o modo como se expressa. Se você disser que Macapá é o “… do mundo”, prepare-se para levar porrada. Lembre-se: sempre há crianças na sala, on line e lendo revistas e palavrões nunca são bem vistos em ambientes não-íntimos.

Por que não se pode dizer simplesmente: “olha, eu acho que estamos um tanto atrasados com relação a isso… as autoridades ou seja lá quem for podia ajudar em tal coisa…”. Garanto que dá no mesmo.

É claro que todos temos o direito de quebrar o pau de vez em quando, mas para isso você tem que ter o seu espaço, daí chute tudo mesmo e deixe bem claro que aí está é sua opinião, ninguém precisa gostar disso.

Antes, a censura vinha de cima, mas agora é por todos os lados. Não pense que há pouca audiência para qualquer coisa, pois se algo é jogado na internet, nunca mais sai de lá.

Lembre-se você é o que você pensa e algumas pessoas vão te amar pelos teus despropósitos!

E quem disse que jornalista aguarda inspiração?

                                                                                        Por Darth J.Vader

Estava a falar com o “The Boss” deste blog, quando disse a ele que andava cansada e sem inspiração para escrever coisa que fosse. Mandei para ele um post antigo do Pulga na Farinha (meu blog), que ainda está atualíssimo, e fui descansar um pouco.

Acontece, minha irmã, que jornalista não tem que esperar por inspiração. Nós não ganhamos (mal) para escrever poesia e sim para botar quente em matérias de interesse para alguém, em correr para pegar a notícia quentinha, em se matar para ter um furo de reportagem.

Ser jornalista é ser gênio todo dia, é ter que tirar leite de pedra, é matar um leão diário, é ter sede de querer sempre mais, nem que seja mais cerveja… rs….É querer fazer o certo, ouvir os dois lados e tentar mudar o mundo com nossas peraltagens…

Fazer mil e uma coisas ao mesmo tempo. Ter blog, Facebook, Orkut, Twitter e outras trocentas redes sociais, e atualizar todos os dias. É se preocupar com os filhos, porque sabe muito bem como é a vida lá fora.

É não poder ver o pôr-do-sol, não dizer o que pensa sempre, pois jornalista tem obrigação de ser neutro, apesar das inúmeras ‘artimanhas’, com ética sempre, para dar uma indireta.

Lembro de uma coletiva em que, antes da entrevista, uma assessora falou: “Temos que pensar tanto na empresa/autarquia que nem lembro mais se sou a favor ou não do aborto”. E é verdade! Como assessor, sua opinião está inteiramente veiculada à seu emprego.

Se nós formos esperar por inspiração, vamos morrer de fome! Neste País, mesmo os mais consagrados escritores têm outra profissão e não sei de um jornalista que trabalhe em apenas um emprego, fazendo somente uma coisa. Temos mil e uma utilidades e o patrão, sempre esperto, sabe que acabamos dando conta de tudo.

Portanto, levante-se e faça algo novo todo dia, independente da sua profissão, e verás colher frutos podres e outros doces, mas nunca incólumes nos pomares da mente.

Enfim, é para ser máquina pensante para outros começarem a pensar.

Mais homofobia no País

                                                                                       Por Darth J.Vader

Passei alguns dias pensando se iria escrever sobre mais um ato homofóbico gritante e já tinha resolvido passar essa quando li o texto de Régis Sanches. Pois bem, agora o negócio ficou feio.
Devo dizer, primeiramente, que brancos não sofrem preconceito por serem brancos, apenas se estiverem rodeados de negros, e daí já começa o porém. Tenho a cor da minha gente de Manaus, um tipo “pardo”, como consta na minha certidão de nascimento e isto nunca foi motivo para preconceito. Mas minha digníssima Cláudia já foi tratada muito mal, e várias vezes, por ser branca.

Quanto a mim, quando abro a boca pra dizer que sou gay…Sabem, existem vários tipos de preconceito e alguns são exagerados. Quando você diz que tem orgulho de ser branco, tudo bem, mas vai dizer que é gay, negro ou gordo! Foge totalmente do tal esteriótipo “perfeito”! E é assim que tudo começa.

Não posso dar um beijo na minha esposa em plena rua. Não é porque os héteros vão se sentir mal – como já tiveram a coragam de dizer isso na minha cara e se calaram quando lembrei dos vários chupões se comendo dos casais homem-mulher – , mas é porque eu corro o sério risco de apanhar e de ser morta! Não sei aí em Macapá, mas em Manaus morre ao menos um gay por mês, simplesmente porque gosta da mesma fruta.

Aí me vem uma “criatura” e fala esse monte de merda! E desta vez não estou falando só de Régis, mas também do Bolsanaro.

É para falar de religião? Então engula, ignorante: nós somos seres de Deus e, se Ele não nos queria assim, por que fomos criados?

Aprendam de uma vez por todas: ninguém é gay porque quer, e sim porque NASCEU ASSIM!!

Outra coisa engraçada é a falta de memória. Ninguém lembra que cortar o cabelo com um homossexual fica 300 mil vezes melhor do que com um hétero? As dondocas esqueceram de quem desenha seus vestidos? Os músicos não pensam em quem criou os instrumentos de batuque? Acham mesmo que a maioria das coisas criativas foram feitas por héteros?


Régis, por favor, você tem a sua opinião e respeito isso. Mas você gostaria se eu jogasse na sua cara: olha, você é branco, ou seja, não entende absolutamente de nada a não ser alienações da rede bobo! Você é um idiota sem cultura, que não entende valores diferentes daqueles monetários? Sabe por que não há uma associação tipo UBRAM (União dos Brancos da Amazônia)! Porque os brancos não são perseguidos, nem perdem empregos para os negros ou deixam de declarar o companheiro por ser gay.


Agora Régis entende como me senti quando li seu post? Pois é…


Para terminar, porque isto está longo demais, eis aqui alguém que AMA PRETA GIL!! Ela é filha de quem é? Claro que sim! Ela é menos por conta disso? Só se você também for! Ela é uma pessoa com sentimentos, que paga impostos e que trabalha honestamente. Os seus pais não são famosos ou não fizeram nada para entrar para História (sim, porque a verdadeira se escreve com HI, não começando com E – ofende mas não assassina o português, tá?!) isso só é problema seu!


Sabe quem AMA PRETA GIL?? Espero resposta, porque ninguém merece ler mais preconceito além do que já convive diariamente! E-mail: [email protected]