Ato nacional por comida e por vacina em Macapá acontece nesta quinta-feira, 18

Na próxima quinta-feira, 18 de fevereiro, a Coalizão Negra Por Direitos realizará uma série de atos em frente às Assembleias Legislativas Estaduais e Câmaras Municipais em todo o país. A organização composta por mais de 200 entidades dos movimentos negros, buscam chamar a atenção das autoridades do poder público, seja legislativas e/ou do executivo, através dessa mobilização e com uma pauta que exige a criação de ações de combate à miséria, a implementação do auxílio emergencial estadual e municipal, além da retomada do auxílio emergencial federal de R$ 600 até o fim da pandemia, além da vacinação em massa para todas e todos pelo Sistema Único de Saúde.

O Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de mortes em decorrência da pandemia de COVID-19. A cada grupo de mil pessoas, uma morreu por complicações causadas pelo novo coronavírus no país. A maioria dessas vidas poderia ter sido poupada, caso o governo brasileiro tivesse adotado os procedimentos recomendados pela Organização Mundial da Saúde – OMS. O que torna evidente a omissão das autoridades politicas, seja deliberada através do negacionismo que divulgou informações falsas e, pois em dúvidas o real perigo da Pandemia, seja pela simples omissão de politicas públicas.

Por outro lado, a dinâmica de contaminação e mortalidade da Covid-19 espelha o histórico de racismo e segregação que se perpetua em nossa sociedade brasileira e se materializa na enorme desproporção, tanto em números de pessoas infectadas, como pela elevada mortalidade na comunidade negra urbana e rural.

Nesse processo, a região Norte tem sentidos os efeitos mais severos da Pandemia de COVID-19, dado ao histórico de desigualdade econômico e social, o que chegou a causar comoção internacional.

O Estado do Amapá, já contabiliza mais de 80.000 casos e mais de 1.100 óbitos, o que tem agravado os efeitos nefasto dessa pandemia, onde o desemparo e a falta de politicas públicas efetivas para o combate ao COVI-19 gerou desesperanças a muitas famílias que dependem de politicas públicas.

Deste modo, NÓS! o povo negro, moradoras e moradores de regiões periféricas, faveladas, quilombolas, pescadores e de comunidades tradicionais, ribeirinhas e em situação de vulnerabilidade social, sem dúvidas, o segmento populacional mais afetado pela doença, VEM A PÚBLICO DÁ O SEU GRITO DE BASTA!!.

Não há duvidas, que essa tragédia de mortes causadas pela Covid-19 no Brasil é fruto da política de morte implementada pelo governo Bolsonaro. É uma agenda desse governo de extrema-direita, declaradamente racista e inimigo dos direitos humanos, como apontam estudos da Faculdade de Saúde Pública da USP e da Conectas Direitos Humanos que mapeou a resposta jurídica emitida pelo governo em relação à epidemia e concluiu que o governo atuou de forma efetiva pela disseminação do vírus e sob a liderança do presidente da República.

Foi com base nesses aspectos jurídicos e políticos que a Coalizão Negra por Direitos protocolou uma das dezenas de pedidos de impedimento do presidente Bolsonaro, ainda em agosto de 2020 e vai às ruas DÁ O SEU GRITO DE BASTA!

A Coalizão Negra por Direitos exige:

 Ampla cobertura vacinal;
 Imediata retomada do Auxílio Emergencial até o fim da pandemia e consequente aprovação de uma Renda Básica permanente, sem prejuízo do Bolsa Família;
 Fortalecimento dos Benefícios de Prestação Continuada;
 Atendimento a todos os protocolos de proteção determinados pela Organização Mundial de Saúde enquanto perdurar a pandemia;
 Erradicação da política genocida do governo contra a população negra e indígena;
 Fim da Emenda Constitucional 95 que retirou investimentos da saúde e provocou o sucateamento do Sistema Único de Saúde – SUS (perdemos 18 bilhões de investimentos somente em 2019).
 Políticas efetivas no combate ao racismo estrutural
 Retorno imediato ao processo de demarcação de territórios indígenas e quilombolas no estado do Amapá.

Contato Coalizão Negra Por Direitos
Comunicação: Patricia Toni + 55 11 98801-3911 | Caio Chagas + 55 11 97419-0945
e-mail: [email protected]
Mobilização Amapá: +55 96 991365797 + 55 96 98121-3662

Imunização contra Covid-19: idosos de 84 anos começam a ser vacinados

A Prefeitura de Macapá segue avançando na execução do Plano Municipal de Imunização contra a covid-19 e desta vez os idosos de 84 iniciarão a imunização, que será feita a partir das doses remanescentes. As primeiras doses para este grupo começarão a ser distribuída na quinta-feira (18) de fevereiro nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Marabaixo, Perpétuo Socorro, São Pedro, Novo Horizonte, Brasil Novo e na Policlínica da Unifap, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h.

Assim como feito anteriormente, a vacinação deste público está condicionada ao pré-cadastro feito no site da Prefeitura de Macapá. Caso o idoso ou seus familiares não possuam acesso à internet, o procedimento poderá ser realizado em uma UBS mais próxima. Ainda é necessário levar uma cópia do documento oficial com foto, CPF e do comprovante de residência.

“Orientamos que o familiar do idoso procure a UBS mais próxima de sua casa para realizar o agendamento da vacinação. Adotamos este procedimento para evitar a perda técnica da vacina, porque uma vez aberto, o frasco tem um prazo de validade”, afirmou a coordenadora da Central de Imunização da Semsa, Monique Uchôa.

Acamados

Os acamados continuarão a ser vacinados e para isso, é necessário que o familiar procure uma UBS para identificar a pessoa que está nesta condição e, com isso, uma equipe de Estratégia de Saúde da Família realizará o procedimento na casa do idoso.

Balanço do Dia D

A ação aconteceu no sábado (13) e envolveu 19 pontos de vacinação, sendo dois drive-thrus, um na Zona Sul e outro na Área Central de Macapá e 17 UBSs nas Zonas Urbana e Rural.

“Cada unidade de saúde do município foi um posto de vacinação e toda nossa estrutura e profissionais da Semsa esteve envolvida no Dia D de combate à covid-19. Foi uma ação positiva que servirá de base para as próximas etapas de vacinação”, destacou a secretária municipal de Saúde, Karlene Lamberg.

Para esta fase, o município recebeu 3.203 e desse total, foram usadas mais de 1400 doses. Dessa forma, a rede municipal de saúde ainda dispõe de mais de 1700 doses da vacina contra a coronavírus disponíveis para vacinação.

Ewerton França
Secretaria Municipal de Comunicação Social

Unifap lança edital de seleção para o Mestrado em Geografia 2021 – Inscrições de 8 à 19 de fevereiro de 2021

São 18 vagas distribuídas em duas linhas de pesquisas.

A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) por meio da Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Geografia da (PPGEO) torna público o Edital de Seleção para o Curso de Mestrado em Geografia, com oferta de 18 vagas, distribuídas em 2 linhas de pesquisa: Paisagem e dinâmicas ambientais, e Sociedade e Dinâmicas Territoriais. O programa será realizado no período de 24 meses para o ingresso no primeiro semestre letivo do ano de 2021, conforme Calendário Acadêmico do PPGEO.

Requisitos

Podem participar da seleção quem tenha concluído Curso de Bacharelado, Licenciatura, curso tecnólogo reconhecido pelo órgão competente do respectivo Sistema de ensino. E que possua no mínimo 2.800 horas para licenciatura e 2.400 horas para Bacharelado.

Para os cursos de tecnólogo com referência à carga horária mínima com base no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação, sendo que, para candidatos diplomados em data anterior a 2002, aplica-se a legislação vigente à época. Em qualquer dos casos, a formação das(os) candidatas(os) deverá ser em geografia ou áreas afins da CAPES.

Etapas de seleção

Todo o processo de seleção ocorrerá de forma online por meio de plataformas digitais definidas pela Comissão do Processo Seletivo. As etapas consistem na avaliação de:
– Projeto de Pesquisa (Eliminatória e Classificatória/peso 2/nota de corte < 7,0);
– Entrevista (Eliminatória e Classificatória/ peso 2/ nota de corte < 7,0);
– Avaliação do Currículo Lattes em versão digital (Classificatória/peso 3).

Inscrições

As inscrições serão realizadas exclusivamente via Internet, no endereço eletrônico www2.unifap.br/ppgeo/ , no período de 8 à 19 de fevereiro de 2021. Os candidatos deverão preencher o Formulário de Inscrição online e anexar, em formato PDF, o Projeto de Pesquisa e cópia do Diploma de Curso Superior ou documento equivalente que comprove a Conclusão de Curso de Graduação.

A lista provisória de candidatos com inscrição homologadas será divulgado no dia 24 de fevereiro, e resultado definitivo no dia 01 de março. A lista provisória de aprovados no Projeto será divulgada no dia 03 de março e o resultado definitivo no Projeto no dia 8 de março. O calendário de entrevistas estará disponível a partir do dia 8 de março.

Resultado

Quanto ao resultado dos candidatos classificados no Processo Seletivo será divulgado no dia 1º de abril de 2021, e a listagem final dos Classificados 07 de abril.

Serão aceitos Recursos Administrativos, sem efeito suspensivo, referentes à listagem provisória de inscrições homologadas, do resultado provisório de cada etapa e à listagem provisória dos classificados. O Recurso deverá ser protocolado pelo candidato, legalmente habilitado, até dois dias úteis seguintes à divulgação do respectivo resultado provisório, até as 23 horas e 59 minutos, dirigido à Presidência da Comissão do Processo Seletivo, unicamente por meio do e-mail: [email protected]

Confira o edital AQUI.

Letícia Amorim (Estagiária de Jornalismo/UNIFAP).
Assessoria de comunicação da Unifap

O gato e as suicidas – Miniconto de Lulih Rojanski (republicado por conta do Dia Mundial do Gato)

Miniconto de Lulih Rojanski

Um gato do avesso no canto do sofá testemunhou, com um olho só, o curioso voo da poetisa Ana Cristina Cesar do oitavo andar.

Do lado de fora de uma janela de vidros, um gato, impávido, sentiu o penúltimo suspiro da poeta Sylvia Plath diante da válvula de gás.

Um gato que ressonava sob uma árvore no campo ouviu o revolver das águas que engoliram o corpo esquálido e vestido de pedras da escritora Virginia Woolf.

O frasco dos barbitúricos que adormeceram para sempre a poetisa Florbela Espanca despencou do criado mudo, despertando o gato do longo sono da tarde.

Da varanda de uma antiga casa de praia, um gato sonolento viu as altas águas do mar embalando o corpo transbordante de amor e amargura da poeta Alfonsina Storni.

 

*Republicado por conta do Dia Mundial do Gato.

Com emenda de Randolfe, nova biblioteca da Unifap tem previsão de entrega para junho

O senador Randolfe Rodrigues (REDE) visitou na tarde desta quarta-feira (17) as obras da nova biblioteca da Universidade Federal do Amapá (Unifap), que estão adiantadas com 90% de conclusão.

De acordo com a empresa responsável pela execução do projeto, a previsão é que o novo espaço, localizado às margens da Rodovia JK, no campus Marco Zero, seja entregue até junho.

A nova biblioteca contou, além dos recursos próprios da universidade, com dinheiro de emenda destinado por Randolfe (R$1,5 milhão) e pela deputada federal Marcivania Flexa (R$ 1,5 milhão). O prédio é três vezes maior que a biblioteca atual e contará com auditório, salas de estudo, espaço para arquivo e acomodação adequada do acervo.

“Alegria imensa, ajudar na valorização de nossa Unifap e garantir um espaço adequado para pesquisa e estudos. A nova biblioteca é uma vitória da comunidade acadêmica”, comemorou o senador.

Centro de Memória da Unifap

Segundo o prefeito do campus Marco Zero, R. Brazão, o prédio onde funciona atualmente a biblioteca abrigará alguns departamentos da instituição e também o Centro de Memória e História da Uniifap.

O projeto já conta com recursos de emenda destinados pelo senador Randolfe Rodrigues no valor de R$ 400 mil.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Sobre a quarta-feira de cinzas

Hoje é quarta-feira de cinzas. Trata-se do primeiro dia da Quaresma (quarenta dias antes da Páscoa, sem contar os domingos) no calendário Cristão ocidental (Católico). Neste dia, os católicos rezam, silenciam, pagam alguma penitência, fazem caridade e até jejum. Os carolas, claro.

As cinzas que os Cristãos Católicos recebem neste dia, durante uma missa, são um símbolo para a reflexão sobre conversão, mudança pra melhor e ponderação sobre a fragilidade da vida humana em relação à morte.

A data que inicia a Quaresma varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. Pode ser do começo de fevereiro até a segunda semana de março. Sempre depois do carnaval.

Sabem, não sou religioso. Mas acredito na força de codinome Deus, que rege tudo isso aqui. Tenho muitos amigos que se dizem ateus. Respeito a opinião deles. E outros que são religiosos em demasia. Assim como Rubem Alves, “eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos.”

Quem for à missa hoje receber suas cinzas, boa reza. Afinal, cada um de nós deve rezar, orar ou proceder como lhe aprazia.

Para mim, hoje é o dia que o Carnaval acabou (sei que esse ano não teve Carnaval, mas dentro de mim rolou sim).O ano começou de fato e com ele a realidade cotidiana, após alguns dias distante dela.

Ainda bem que a Semana Santa não demora a chegar, graças a Deus!

Elton Tavares

Boletim Informativo COVID-19: Amapá, 17 de fevereiro de 2021 – Com 271 novos casos, sendo 126 em Macapá, 48 em Santana e quatro novos óbitos na capital amapaense

O Governo do Amapá atualiza nesta quarta-feira, 17, o boletim informativo sobre a situação do novo coronavírus no estado. Agora, são 81.211 casos confirmados e 1.558 em análise laboratorial. Os testes também descartaram 58.227 casos suspeitos.

Novos casos

O boletim de agora traz 271 novos casos, sendo 126 em Macapá, 48 em Santana, 30 em Oiapoque, 30 em Tartarugalzinho, 17 em Laranjal do Jari, 7 em Porto Grande, 6 em Mazagão, 4 em Ferreira Gomes, 2 em Pedra Branca do Amapari e 1 em Calçoene.

 

Óbitos

Também há o registro de quatro novos óbitos no boletim de hoje, todos em Macapá.

– Uma das vítimas é um homem de 69 anos, diabético, falecido em 6 de junho de 2020; o óbito estava sob investigação epidemiológica.

– As outras vítimas foram a óbito no mês de fevereiro e são: uma mulher de 28 anos, sem comorbidades declaradas, no dia 16; e dois homens, ambos de 81 anos, hipertensos e falecidos no dia 17.

Assim, o Amapá chega a 1.116 óbitos nos 16 municípios (Macapá: 839 / Santana: 100/ Laranjal do Jari: 53/ Mazagão: 8/ Oiapoque: 28/ Pedra Branca do Amapari: 8/ Porto Grande: 20/ Serra do Navio: 4/ Vitória do Jari: 14/Itaubal: 1/ Tartarugalzinho: 10/ Amapá: 7/ Ferreira Gomes: 6/ Cutias do Araguari: 3/ Calçoene: 9/ Pracuúba: 6).

Recuperados

Entre os recuperados, estão 59.740 pessoas (Macapá 25.569/ Santana 7.466/ Laranjal do Jari 5.699/ Mazagão 1.887/ Oiapoque 3.761/ Pedra Branca 3.026/ Porto Grande 1.614/ Serra do Navio 920/ Vitória do Jari 3.172/ Itaubal 336/ Tartarugalzinho 1.588/ Amapá 1.005/ Ferreira Gomes 1.135/ Cutias do Araguari 809/ Calçoene 1.408/ Pracuúba 345).

Dos 81.211 casos confirmados:

Macapá: 35.260
Santana: 17.536
Laranjal do Jari: 6.063
Mazagão: 2.251
Oiapoque: 4.288
Pedra Branca: 3.043
Porto Grande: 1.644
Serra do Navio: 925
Vitória do Jari: 3.231
Itaubal: 356
Tartarugalzinho: 1.699
Amapá: 1.073
Ferreira Gomes: 1.147
Cutias do Araguari: 813
Calçoene: 1.528
Pracuúba: 354

Já em relação aos casos suspeitos, os municípios declaram 1.341 sendo:

Macapá: 947
Santana: 110
Laranjal do Jari: 0
Mazagão: 102
Oiapoque: 0
Pedra Branca do Amapari: 0
Porto Grande: 63
Serra do Navio: 11
Vitória do Jari: 11
Itaubal: 2
Tartarugalzinho: 11
Amapá: 15
Ferreira Gomes: 0
Cutias do Araguari: 3
Calçoene: 66
Pracuúba: 0
Isolamento Hospitalar

O número de pessoas com covid-19 em isolamento hospitalar nas redes pública e privada é de 167 pacientes, sendo 123 casos confirmados e 44 suspeitos.

Entre os casos confirmados, 98 estão no sistema público (45 em leito de UTI /53 em leito clínico) e 25 estão na rede particular (9 em leito de UTI /16 em leito clínico).

Já entre os casos suspeitos, 20 estão no sistema público (1 em leito de UTI /19 em leito clínico), e 24 estão na rede particular (0 em leito de UTI /24 em leito clínico).

Com isso, o percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 55,58%.

Em isolamento familiar: 20.232

Todos estes dados são do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL/AP) e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), que auxiliam o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) – dispositivo criado pelo Governo do Amapá para gerenciar a crise de COVID-19 no estado.

Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

Quarta-feira (que já foi) de cinzas – Crônica de um estranho Carnaval de Ronaldo Rodrigues

Ilustração de Ronaldo Rony

Crônica de um estranho Carnaval de Ronaldo Rodrigues

Nesta quarta-feira (que já foi) de cinzas, abro a janela para o dia e não estou cansado de ter sambado na Banda. Este ano a Banda não passou e deixou meu coração folião ressacado de saudade. E olha que nem sou um folião fanático. Apenas, de vez em quando, deixo meu espírito se fantasiar e saio a bailar ao som de qualquer batucada ou mesmo embalado pela tradição de grandes sambas que o Brasil ostenta. Isto me tira um pouco do trauma que é não saber sambar sendo do País do Carnaval. Desculpa aí, gente! Já me basta a carga de ser do País do Futebol e não ter a mínima intimidade com a redonda. E antes que me perguntem você samba de que lado, de que lado você samba, você samba de que lado, de que lado você samba, de que lado, de que lado, de que lado você vai sambar, já adianto que o samba está em mim de todo lado, pois meus domingos infantis e juvenis tiveram a trilha sonora de Paulinho da Viola, João Nogueira, Clara Nunes, Alcione. Como ficar imune ao feitiço desse gingado e dessas letras que vão fundo no que é mais profundo?

Porque é Carnaval e não é Carnaval, o samba vem à tona. Em qualquer esquina eu paro, em qualquer botequim eu entro. O samba é revolucionário e rebelde, porque ouço samba no som de Sérgio Sampaio e Tom Zé (e se for além, em Raul também). Então o samba me leva, me eleva e, a quem pergunta onde estou, diz que fui por aí. E desde que o samba é samba é assim.

Mesmo sendo um cara um tanto do rock, minha alma batuca numa caixinha de fósforos, onde cabe toda uma bateria de escola de samba. Alcanço até os acordes de um tamborim que me arrebatam os sentidos. O pandeiro estica no couro a malemolência de quem me diz para não deixar o samba morrer, não deixar o samba acabar. O samba pulsando no asfalto, nos vozeirões dos Jamelões, intérpretes de samba-enredo das escolas de samba deste meu Brasil, que me faz tirar o chapéu para Cartola e abraçar a Vila de Martinho e Noel.

O Carnaval não deixou de rolar, pois é possível celebrar a vida em qualquer situação, ainda mais nesta onda de pandemia que decretou o nosso não encontro com o Rei Momo. A caixa de som do celular me acompanhou por todo o período que seria do Carnaval e ainda agora, nesta quarta-feira (que já foi) de cinzas, ela dispara os ritmos carnavalescos que não devem silenciar até o fim da semana, porque nessas horas sou meio de Salvador, meio de Olinda e levo o folguedo até as últimas consequências.

Vamos segurando a onda este ano para que tenhamos Carnavais com mais saúde e com mais futuro, com mais encontros etílicos ou somente na base da sagrada água, a bebida mais forte, que nutre e abençoa. Porque é hoje o dia da alegria (todos os dias) e a tristeza nem pode pensar em chegar.

Para compor esta crônica, me vali de várias citações: Samba de lado (Chico Science) / Diz que fui por aí (Hortêncio Rocha e Zé Keti) / Desde que o samba é samba (Caetano Veloso) / Não deixe o samba morrer (Edson Conceição e Aloísio Silva) / É hoje – Samba-enredo da escola de samba União da Ilha (RJ), 1982, (Didi e Mestrinho).

Praça Floriano Peixoto passa por reparos após ataques de vândalos

A Prefeitura Municipal de Macapá iniciou nesta quarta-feira (17), os serviços de reparo e limpeza da praça Floriano Peixoto, localizada no Centro da cidade. A praça recebe serviços de pintura, limpeza e remoção dos pedalinhos submersos no lago, por conta da ação de vândalos.

Nas últimas semanas, a prefeitura registrou uma série de ações de vandalismo. Na praça Floriano Peixoto, os autores picharam estruturas de bancos, postes, guarita, quebraram placas e afundaram os pedalinhos.

Os trabalhos estão sendo realizados pelas equipes das Secretarias Municipais de Obras e Infraestrutura (Semob) e de Zeladoria urbana (Semzur), que montaram uma frente de atuação para avançar com os serviços.

Segurança

A Guarda Civil Municipal de Macapá reforçou a segurança no local visando a proteção do patrimônio público. As rondas são realizadas diuturnamente.

Vandalismo é Crime

Depredar o patrimônio público é crime! O infrator fica sujeito a cumprir pena de um a seis meses de detenção, ou ao pagamento de multa, que pode variar de um a seis salários mínimos.

Denúncia

A prefeitura pede a colaboração de todos para a proteção dos espaços públicos. As denúncias de depredação podem ser feitas à Guarda Civil Municipal de Macapá pelo número: 98813-3770.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Alan Yared gira a roda da vida. Feliz aniversário, brother! 

Alan Yared – Foto: Elton Tavares

Tenho alguns companheiros (brothers e brodas) com quem mantenho uma relação de amizade e respeito, mesmo a gente com pouco contato. É o caso do Alan Yared.  Ele é músico, cantor e incentivador da cultura. O cara gira a roda da vida neste décimo sétimo dia de fevereiro e fico feliz pelo seu ano novo particular, pois o figura é porreta!

Alan é um pai dedicado, marido apaixonado, brother das antigas, empresário autônomo do ramo de gastronomia e artista talentoso . Conheço Yared desde moleque e fiz amizade há muito tempo.

Eu, Alan Yared e Black Sabbá – 16/02/2015 – Foto: Fernando França

Nos anos 80, Alan é foi um dos precursores do movimento de rock na capital amapaense com a banda Ura, na década seguinte, integrou a banda Flor de Laranjeira. Depois iniciou a carreira de compositor no ano 2000, em 2004, realizou uma turnê pelo Estado com o show Tributo a Legião Urbana. Em 2005 integrou o grupo Imã e ganhou o festival “Sescanta”, promovido pelo Serviço Social do Comércio (Sesc/AP). O cara também se apresentou no festival autoral “O Grito do Rock em 2006 e lançou o CD single “Sai fora Tio Sam”, a música foi executada em rádios de São Paulo (SP) e Belém (PA).

Enfim, gosto do Alan. É um cara que curte o meu trabalho e é recíproco. Sem falar que toda vez que nos encontramos é festa.  Yared, brother, dou valor no senhor. Que seu novo ciclo seja ainda mais paid’égua. Que a Força esteja com você e que tenha sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Meus parabéns pelo seu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares

CAU-AP reabre inscrições de Concurso Público e divulga novo cronograma de provas

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amapá divulgou uma nova retificação referente ao Concurso público que oferta novas vagas, além de cadastro reserva, para profissionais de níveis médio e superior.

Em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus, o prazo de realização das inscrições chegou a ser prorrogado, porém, conforme a nova publicação (retificação II), as candidaturas agora podem ser feitas em novo período, de 8 de fevereiro a 9 de março de 2021, exclusivamente via internet, no site do Instituto Quadrix. O valor da taxa a ser paga é de R$ 50,00 a R$ 60,00.

Além disso, a aplicação das provas objetivas, que aconteceria no dia 26 de abril de 2020 e também haviam sido adiadas, foram remarcadas e agora estão previstas para serem aplicadas no dia 26 de setembro de 2021.

Certame

Cabe destacar que as oportunidades são para as funções de Assistente Administrativo (1) e Agente de Fiscalização (1). Dentre as oportunidades, há vagas destinadas para pessoas especificadas no edital, o qual está disponível em nosso site.

Após a contratação, o profissional irá atuar na sede administrativa do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amapá (CAU – AP).

O salário base ofertado varia de R$ 2.198,17 a R$ 6.612,77 e a carga horária a ser cumprida é de 30 horas semanais.

Este Processo Seletivo contará com prova objetiva de caráter eliminatório e classificatório. O conteúdo programático aborda questões de língua portuguesa, noções de informática, raciocínio lógico e matemático, atualidades, conhecimentos complementares e conhecimentos específicos. E, para lhe auxiliar nos estudos, adquira as Apostilas Digitais deste certame em nosso site.

O prazo de validade desta seleção será de um ano, contado da homologação do resultado final, com possibilidade de prorrogação por igual período.

Fonte: Café com Notícias.

Prefeitura de Macapá avança na limpeza e desobstrução dos canais naturais

A Prefeitura de Macapá, através das secretarias municipais de Obras (Semob) e Zeladoria Urbana (Semzur), avança nos serviços de limpeza de canais naturais e desobstrução de bueiros. Atualmente o trabalho está concentrado no canal do Novo Horizonte que deságua no Canal do Jandiá, na zona norte da capital. A equipe é composta por 21 homens divididos em três equipes, três retroescavadeiras e quatro caçambas para remover o lixo.

A ação de limpeza é para prevenir futuros alagamentos durante o período do inverno amazônico. O trabalho teve início no dia 5 de fevereiro e já foram limpos os canais naturais dos bairros Jardim Felicidade I e II.

O pedido do responsável pela limpeza é que as pessoas evitem o descarte incorreto do lixo. “Se continuarmos assim, infelizmente, a tendência é sempre acontecerem alagamentos. Ainda há pessoas que não querem ajudar, não querem respeitar. Estamos fazendo a nossa parte, que é o trabalho de prevenção, limpeza e desobstrução, a população também precisa fazer a parte dela”, disse o chefe de Departamento de Drenagem de Águas Pluviais da Semob, Edicarlos Andrade.

Cronograma

Além dos canais naturais, a Semob realiza a limpeza e desobstrução dos bueiros em vários pontos da cidade.

Confiras pontos vão receber os serviços ainda semana:

1 – Limpeza e desobstrução na Rua Leopoldo Machado com Av. Rio G. do Norte
2 – Limpeza e desobstrução na Rua Hamilton Silva com Av. Raimundo Alvares da Costa
3 – Limpeza e desobstrução na Rua Hamilton Silva com Av. Mãe Luzia
4 – Continuação da limpeza do canal no Novo Horizonte – início do canal na Av. Carlos Almeida De Souza

Narah Pollyne
Secretaria Municipal de Obras

Uma breve análise geográfica da obra “O passeio de Dendiara”

Capa da obra “O passeio de Dendiara”

Por Gutemberg de Vilhena Silva

Há poucos dias tive o prazer em receber da amiga de longa data Ana Beltrame seu primeiro livro: “O passeio de Dendiara” (Tema Editorial, 2020) . Ana é diplomata de carreira, tendo servido em vários países no mundo. Um de seus postos mais recentes foi o de cônsul-geral em Caiena, na Guiana Francesa, de 2008 a 2013. Ao longo de seus anos de trabalho em plena floresta amazônica, foi possível a ela ter contato com grandes temas que permeiam os estudos amazônicos e, certamente, a atividade garimpeira foi um que deixou marcas nas suas mais profundas memórias

A procura por metais preciosos, em especial do ouro, é um dos temas socioeconômicos e geopolíticos mais antigos e duradouros na e sobre a região amazônica. Outros temas como a preocupação com a degradação ambiental, os problemas sanitários e as ilegalidades generalizadas que nos garimpos ocorrem, como a prostituição infantil e o tráfico de seres humanos por exemplo, são questões que perfilam na literatura especializada há apenas algumas décadas, fruto de empenhos individuais e coletivos na luta por um mundo seguro, com justiça social e ambientalmente adequado.

“O passeio de Dendiara”, obra de ficção baseada em fatos reais, narra problemas enfrentados por uma criança brasileira de 10 anos que migrou para a Guiana Francesa e lá viveu breve, mas intensamente, as agruras relacionadas a garimpos. Dendiara, nome fictício claro, tornou-se prostituta, contraiu diversas doenças, engravidou – mesmo muito jovem – e engrossou as estatísticas da prostituição infantil. A nosso ver, contudo, a obra tem uma envergadura maior: é um relato sobre a dura vida clandestina de brasileiros nos garimpos (imensa maioria ilegais) da Guiana Francesa. Não é meu papel aqui contar de ponta a ponta o percurso de Dendiara narrado por Ana. Eu quero me dedicar – como fiz no texto anterior que publiquei aqui no Blog DeRocha sobre o livro “Então, foi assim?” (https://www.blogderocha.com.br/geografia-e-musica-os-bastidores-da-criacao-musical-brasileira-amapaenses-por-gutemberg-de-vilhena-silva/), a alguns aspectos geográficos do livro. Identifiquei na obra de Ana Beltrame ao menos dois temas transversais de grande interesse geográfico: o ambiental e o da conectividade de fixos e de fluxos.

O tema ambiental

Desde os anos 1970 a preocupação com o uso racional do meio ambiente tomou conta de parte da agenda das nações, embora somente nos anos 1990 em diante este tema tenha se tornado sólido nas discussões e fóruns internacionais. A Amazônia certamente não é o pulmão do mundo, mas é certo também que ela cumpre um papel central na regulação do clima, fruto de sua rica biodiversidade – uma das maiores e mais importantes do mundo. Ana Beltrame mostra com perspicácia o “viver” na Amazônia. A autora, sem perder de vista o fio condutor da obra, aproveita partes de seu livro para descrever o meio ambiente da região, seu clima, as características de seu relevo, solo, as formas como os rios serpenteiam a floresta e a importância das comunidades indígenas como ‘guardiões’ da floresta. Ana Beltrame ainda descreve com bastante clareza os efeitos nocivos da ação antrópica nos garimpos e aqui destacamos dois: o desmatamento e o uso do mercúrio.

Ilustração: Ronaldo Rony

Os garimpeiros limpam a área que será explorada com o uso de motosserras, cortando o que veem pela frente, depois entra em cena a retroescavadeira para arrancar o que não foi possível retirar na etapa anterior. Em seguida usam-se bombas hidráulicas para injetar água e mercúrio, sob pressão, diretamente no solo. O mercúrio aglutina o ouro, gerando pepitas maiores. Com isso, destaca Ana Beltrame, ele se torna um insumo tão vital para o garimpeiro quanto o combustível que abastece as máquinas. Quando se separa o mercúrio do ouro, na última fase, aquecendo-o acima de trezentos e cinquenta e cinco graus Celsius, ponto em que evapora, o gás é lançado à atmosfera sem qualquer tratamento e, quando se esfria, na própria corrutela, nome dado à moradia dos garimpeiros, contamina todo ambiente inclusive pequenos moluscos no fundo dos rios e, a partir deles, toda a cadeia alimentar, até chegar nos seres humanos, sejam eles garimpeiros ou não.

O tema da conectividade de fixos e de fluxos.

A Conectividade entre fixos (lugares concretos) e fluxos (a informação) é um dos fundamentos elementares da geografia. Pessoas se deslocam e com elas a informação circula ou, em razão da tecnologia, também se propaga por meio das ondas sonoras dos rádios, objeto este fundamental para o funcionamento dos garimpos da Guiana Francesa. É por meio deles que os garimpeiros sabem o que está ocorrendo “no mundo”, com informações repassados pelos controladores dos equipamentos em Oiapoque, e é também como estes se atualizam sobre o que ocorre nos garimpos.

“O passeio de Dendiara” mostra uma hierarquia de relações territorialmente localizadas, mas espacialmente pulverizada no mundo, desde a extração até a venda do ouro nos mercados internacionais, passando por diversas pessoas ou empresas que compõem essa ‘trama’ de conectividades de fixos e de fluxos. Eis algumas partes das conexões: O Putanic, um barco-puteiro que faz pit stop de garimpo em garimpo, é parte dessa engrenagem. Os catraieiros que – quando atuam para levar equipamentos, pessoas e/ou mantimentos nos difíceis rios da Guiana Francesa, chamam-se pilotos, são outra parte daquele universo. Os operadores das rádios comunitárias dos garimpos e aqueles que recebem e transmitem as informações em Oiapoque, também são partes de destaque. Todos eles, que de alguma maneira interagem, são “figuras” importantes na conectividade estabelecida entre a extração e a venda do ouro, seja para o atravessador, seja para outra pessoa ou empresa que consiga “legalizar” aquele metal precioso. Após ser “legalizado”, entram em cena outras tantas ‘tramas’ e agentes que amplificam a conectividade de fixos e de fluxos daquela atividade.

A leitura do livro de Ana Beltrame obviamente não se limita a destacar apenas estes dois temas que tratei, pois percorre vários outros aspectos sensíveis da atividade garimpeira que foram se entremeando na obra por meio de inúmeras narrativas sobre o cotidiano da jovem Dendiara. A autora, em seu primeiro livro – digno de virar documentário ou um longa-metragem, já mostra toda sua sagacidade com a escrita e com a forma fácil, hábil e clara ao tratar de variados assuntos importantes no transcorrer de seu livro.

*Gutemberg é professor Doutor na Universidade Federal do Amapá onde atua na Graduação e na Pós Graduação, além de desenvolver pesquisas sobre a região das Guianas.

O trajeto da A Banda através do tempo e antigos pontos de referência (minha crônica saudosista)

Foto: Maksuel MArtins

Durante mais de 20 anos, sai na Banda pelas ruas de Macapá. Eu e meus amigos esperamos a terça-feira gorda o ano todo, pois a marcha louca e feliz sempre foi um dos dias mais felizes. Como disse minha amiga Rejane: “o coração batuca na esperança de ver a Banda voltar a passar”. Republico essa crônica por motivos de saudades: 

A Banda, maior bloco de sujos do Norte do Brasil, tem o mesmo trajeto nestes 56 anos de existência (caso a passeata alegre fosse às ruas hoje, mas sabemos que não irá por conta da pandemia), mas o que ficou pelo caminho do tempo nestas mesmas ruas de Macapá? Fiz uma espécie de resgate (um tanto desordenado) de vários locais que povoam a memória afetiva do macapaense. Deixa suas lembranças agirem e vamos lá:

O ponto de partida do bloco, o mais popular dos festejos de Momo no Amapá, é na esquina da lanchonete Gato Azul e a loja Clark. Os foliões seguirão pela frente da loja A Pernambucana, dobrarão na esquina do Banco Bamerindus (pois “o tempo passa, o tempo voa…); Farmácia São Benedito; Moderninha e da Banca do Dorimar. As pessoas se trombam ao redor dos trios e carros de som. Todos molhados de suor, ou chuva.

A folia desce a Rua Cândido Mendes e o trajeto passa em frente também da Irmãos Zagury – Concessionária da Ford; Farmácia Modelo; do Banap; lojas São Paulo Saldo; Esplanada; Cruzeiro; Hotel Mercúrio; Casa Estrela; Casa Marcelo; Setalar; Tecidos do povo; Tecidos do Sul; A Acreditar; Casa Estrela; Beirute na America, ponte do Canal; Banco Econômico e Farmácia Serrano. Pelo caminho, muitos se juntarão a multidão.

Os foliões passarão em frente a Fortaleza de São José de Macapá, dobrarão na esquina da Yamada, subindo pela lateral da Feira do Caranguejo, em frente a boate Freedom e subirão a ladeira até o supermercado Romana, na esquina, a curva do Santa Maria. Sempre com os ritmos levantam nosso astral.

A marcha alegre seguirá pela Feliciano Coelho, onde a maioria já estará possuído pela cerveja, passará pelo Urca Bar; Leão das Peças; Cine Veneza e Farmatrem. A Banda chegará à Esquina do Barrigudo, na Leopoldo Machado. Continuará a passar em frente a Acredilar, lanchonete Chaparral, Casa Nabil, Hotel Glória e Baby Doll. Na brincadeira terá folião de toda idade, a maioria na maior curtição, sempre driblando os poucos que querem confusão.

A Banda é sempre cheia de colombinas faceiras, pierrôs malucos, palhaços embriagados, piratas sorridentes, enfermeiras enxeridas, bailarinas cambaleantes, diabos bonzinhos, anjos não tão angelicais, etc. O importante é alegria de quem vive a emoção de estar lá ou somente ver a banda passar.

A Banda dobrará na Avenida Fab, no canto do CCA (o couro continuará comendo); passa pela Prefeitura de Macapá; Palácio do Governo; Esporte Club Macapá; Praça da Bandeira; lanchonete Táxi Lanches; Bar do Abreu e novamente a Cândido Mendes até a Praça do Barão, onde as bandas Placa Luminosa e Brind’s farão um som até mais tarde.

Nunca saberemos quantos fantasmas carnavalescos seguem conosco na Banda, mas se assim for, que sigam pela luz e brilho do encanto deste sublime momento (entre o ontem e o hoje).

*Hoje seria dia de cair na folia na marcha alegre ou ver a Banda passar. Mesmo a gente com saudades da passeata louca e feliz, o importante é prevenir, combater a Covid-19 e ter esperança para que, em 2022, nos encontramos na Banda. É isso!

Elton Tavares