UM DIA DE ELLEN PAULA – (relato verídico de Carnaval – Por Fernando Canto)

Ellen Paula

Claro que não é a mesma coisa. Mas já me senti a própria miss da Expofeira deste ano que viu seu direito de ganhar o concurso ser usurpado (propositadamente ou não). Tudo por causa de um suposto erro de contagem do júri.

No meu caso a situação aconteceu nos fins de 1985, quando fui convidado para participar de um festival de samba-enredo da Associação Recreativa Piratas da Batucada, na sede do Trem Desportivo Clube. O tema era “O sonho de um rei”, e o regulamento dava margem para mudar o título, desde que o samba se encaixasse no que os carnavalescos da escola queriam.

Como na época eu pertencia à ala de compositores dos Piratas Estilizados, que era do segundo grupo, resolvi participar. Então convidei o Neck para defender a música “O Rei da Brincadeira”, para a qual fiz os arranjos e acompanhei no cavaquinho. Aconteceu, porém, que o Jeconias Alves de Araújo também estava inscrito no festival, mas não havia encontrado quem interpretasse seu samba. Pediu-me para cuidar disso. Cuidei. Ensaiamos os dois sambas na sede dos escoteiros do Laguinho com uma turma de batuqueiros dos Piratinhas.

No dia anunciado para realizar a escolha do melhor samba – um, sábado – havia seis inscritos. O primeiro a ser cantado, por sorteio, foi o do Jeconias, denominado “Sonho de um Rei”, cantado pelo Neck e acompanhado por mim no cavaco. Os intérpretes do samba seguinte – “O sonho de um pirata”, de Leonardo Trindade – não apareceram.

O próximo foi o meu samba, que o Neck interpretou magnífica e profissionalmente, sendo bastante aplaudido. A quanta composição, intitulada “O sonho de um rei no carnaval”, de Alcy Araújo, também não concorreu. Mas as duas seguintes, “Sonho de um rei fantasiado de pirata”, de Venilton Leal, e “Sonho em forma de samba”, de Zoth e Antoney Lima eram muito boas e também foram bastante aplaudidas pela galera do Piratão.

Fernando Canto e o saudoso Jeconias Araújo

Após uma longa e nervosa espera – um sofrimento para quem participa de festivais – finalmente o presidente do júri anunciou o resultado, favorável ao Jeconias Araújo, que por sinal era compositor dos Piratas da Batucada desde a sua fundação. Jeconias recebeu o cheque no valor de dois mil cruzados novos, contente da vida, enquanto eu e o nosso intérprete nos perguntávamos onde foi que erramos. Mais tarde, tomando uma gelada no badalado bar Balaio, na Praça Nossa Senhora da Conceição, o Jeconias, que depois viria se tornar um grande amigo meu, me esnobou balançando o cheque na minha frente. E nem agradeceu o favor.

Como essas coisas aconteciam nos festivais não liguei muito. Na segunda-feira o Manoel Torres, que fora secretário do júri do festival e pertencia à diretoria da escola, chamou-me na reprografia da Secretaria de Planejamento do Governo do Território, repartição que trabalhávamos. Ele queria me mostrar que o festival tinha sido feito com lisura e honestidade. Para tanto me deu uma planilha com os resultados.

Na ocasião eu estava acompanhado do Rui Lima, que como eu também era técnico da SEPLAN. De posse da planilha o Rui somou rapidamente os resultados com olhos de economista e detectou que o mesmo estava alterado. Em vez de 59 pontos o samba de Jeconias aparecia com 69: 10 pontos a mais. O meu samba havia alcançado 65,5 pontos, portanto eu ganhara o festival.

Não devolvi a cópia da planilha. Guardo-a até hoje. Fui atrás dos meus direitos e os consegui: o samba foi gravado (pelo Neck) e cantado na Avenida Fab no Carnaval de 1966.

O ruim disso foi que o Jeconias não recebeu o dinheiro do prêmio e por isso nunca mais fez samba para a sua escola. Por outro lado, no ano seguinte fui convidado pelo Monteiro para fazer o samba que homenagearia o Biroba, espécie de ícone do bairro do Trem. Então o samba ajudou o Piratão a ser campeão pela primeira vez, na FAB. Coisas do carnaval.

Prova do erro: planilha da pontuação

Compreendi a intenção do Manoel Torres, que não foi ingênuo, mas honesto; a de Jeconias, um vencedor que não levou o prêmio; e agora a da jovem miss Ellen Paula, que como eu fez seu trabalho, mas que por causa de um erro (intencional ou não) se viu impedida de comemorar a vitória. Mesmo assim eu acredito que sempre há um tempo para corrigir injustiças.

*Publicado no jornal “A Gazeta” de domingo, 13.12.2009

A Justiça em ação: TJAP cumpre 143.089 atos processuais na semana de 08 a 14 de fevereiro

Na penúltima semana antes do encerramento do mandato do desembargador João Lages como presidente da Corte, o Tribunal de Justiça cumpriu 143.089 atos processuais mesmo em regime diferenciado de trabalho. “A maior parte de nossos magistrados e servidores está trabalhando de forma remota, mas o Judiciário vem se adaptando com celeridade ao modelo de prestação jurisdicional imposto pela pandemia de Covid-19”, disse o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador João Lages.

Do total, foram 128.235 atos cumpridos por servidores; 6.401 decisões; 6.084 despachos; 1.608 sentenças e 761 audiências. Os números de produtividade são encaminhados semanalmente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para aferição da prestação jurisdicional durante a pandemia do novo coronavírus. As informações são organizadas pela Secretaria de Gestão Processual e Eletrônica (SGPE/TJAP).

Assessoria de Comunicação Social
Texto: Márcia Corrêa

O Carnaval cinza do tempo da pandemia (minha crônica sobre a falta que faz a maior festa cultural brasileira)

Anteontem (12), o calendário registrou o começo do período do Carnaval, a maior festa popular do Brasil. Mas, infelizmente, ainda vivemos tempos difíceis de pandemia e, por isso, o país não viverá a tradicional “Festa da Carne” (“carnis valles”).

Amo Carnaval, particularmente o de rua, sinto saudade do desfile das escolas de samba e dos blocos Bora lá só tu, A Banda e do Formigueiro (nunca tive fôlego pra chegar até o Pavão e, nos últimos anos, nem no Formigueiro fui mais).

Em razão da grave crise de saúde, é impossível ter carnaval. É realmente um caso de vida ou morte. O momento exige seriedade e respeito pela vida – a nossa e a dos outros. A gente entende, obedece e aplica. Fica em casa, com o coração cinza, e a alma de folião e o coração de brincante sentem falta do colorido.

Carnaval é paixão, só entende quem sente. Há aqueles que acham tudo uma grande besteira, paciência. Mas é inegável o valor da maior festa cultural brasileira.

O Carnaval é uma festa democrática, a alegria do povo. Pena que não teremos, mais uma vez, a rivalidade do Piratão, o Rei do Carnaval, contra os Boêmios do Laguinho, Maracatu da Favela ou Piratas Estilizados. Sem falar do dó de não termos a marcha louca da terça-feira gorda, a nossa tão amada Banda, o maior bloco de sujos do Norte.

Ontem seria noite de eu desfilar pela minha amada escola de samba, a Piratas da Batucada, como fiz desde 1992. Não tenho ziriguidum, não toco surdo de repique, tamborim ou bumbo, tudo pra não atravessar o samba. Também não sou pierrô e nem palhaço, mas sim Rei Momo, mas ainda dá pra andar todo o percurso de A Banda (risos) e cantando a velha marchinha do remador: “Se a canoa não virar, olê, olê, olá, eu chego lá”.

Foto: Maksuel Martins

Sim, sempre fui um folião de raça.

E nem me venham com o lance de ser “pão e circo”, isso é argumento furado de quem não entende que essa é a maior festa popular do Brasil.Cheio de memória, arte, homenagens, é muito mais que uma disputa de agremiações em uma grande passeata festiva. O Carnaval é inspiração, vibração, talento, organização, imaginação, arte, luz, cores, alegria, magia e amor. Fala de nossos costumes, história e tradições. Um contagiante evento de luz, cor e muita alegria. Sem falar na importância que possui para a economia.

A Covid-19 não permitirá nada disso. Hoje, arlequins e colombinas choram. Sem carnaval, a dispersão chega, antes do desfile, que nunca virá. Infelizmente, todos nós, amantes da festa, acabamos saindo em uma grande e unificada ala de palhaços tristes. Não ter a festa, é sofrer de desamor.A gente entende o perigo e a importância de não ter. Mas o coração da gente não.

O que resta é esperar a cor que virá depois do cinza. E ela virá (se Deus quiser). Afinal, a festa da carne é isso: ludicidade, beleza e esperança.

Elton Tavares

Quatro primeiros casos de variantes da Covid-19 detectados na Guiana Francesa

Equipe médica carrega paciente com COVID-19 para um Airbus A400M em Matoury, perto de Cayenne, na Guiana – AFP – Foto: ISTOÉ

No último sábado (13), quatro amostras foram consideradas positivas para variantes de de Covid-19. Elas  serão submetidas a sequenciamento para se saber o tipo (inglesa, sul-africana ou brasileira). Operações de isolamento estrito e rastreamento de contatos foram imediatamente iniciadas pela Agência Regional de Saúde (ARS). Para limitar o risco de epidemia, a meta de pessoas com prioridade de vacinação é estendida a todos os profissionais de saúde e a toda a população com mais de 50 anos.

Ontem, o laboratório EuroFins comunicou ao ARS a presença de variantes nas amostras Covid-19 positivas colhidas das quatros pessoas com idades entre 57 e 62 anos, sem relações diretas entre elas, residentes em Rémire-Montjoly, Matoury e Cayenne . Três amostras datam de 4 de fevereiro e uma de 9 de fevereiro. Uma das primeiras três pessoas morreu na semana passada. As outras três pessoas são atendidas pelas autoridades de saúde como parte dos procedimentos “variantes” reforçados.

Sem demora, os pacientes foram contatados, as operações de isolamento estrito, busca da origem das contaminações, busca e alerta dos contatos foram lançadas pela ARS e pela Assurance Maladie. No momento, a origem dessas contaminações não é conhecida.

Durante várias semanas, qualquer teste COVID que deu origem a um resultado positivo foi agora sujeito a uma triagem RT-PCR para determinar se se trata de contaminação por uma variante de interesse, isto é, uma das cepas particularmente monitoradas no mundo por causa de sua crescente contagiosidade. A triagem é mais rápida do que o sequenciamento: compara a amostra com as variantes buscadas e permite uma ação imediata. Um resultado de triagem positivo confirma que os pacientes eram portadores de uma das variantes desejadas. O sequenciamento realizado nos próximos dias permitirá conhecer com precisão a natureza da variante em questão.

Em caso de contaminação por uma variante, os procedimentos são reforçados. O isolamento é estendido para dez dias para pessoas com a variante sul-africana (V2) ou brasileira (V3). Para essas pessoas, dada a necessidade absoluta de evitar qualquer risco de contágio, o levantamento do isolamento fica condicionado à obtenção de um teste negativo. Se o segundo teste for positivo, o isolamento é estendido por sete dias. O isolamento não pode ser suspenso se o caso confirmado tiver febre nas últimas 48 horas. Em caso de risco elevado de propagação do vírus devido à situação pessoal da pessoa (pessoas que vivem com famílias, especialmente com parentes fragilizados), é oferecida uma oferta de alojamento específica.

O rastreamento de contato também é reforçado. Ele é segurado no Seguro Saúde exclusivamente por gerentes de call center. Os portadores de uma variante são alertados para o risco de aumento da contagiosidade e para a importância do respeito particularmente estrito pelo isolamento e pelos gestos de barreira. Os casos de contato de portadores variantes também devem se beneficiar de um teste RT-PCR imediato, a fim de iniciar as operações de rastreamento de contato sem demora, caso sejam positivos. Se o resultado for positivo, a amostra será sequenciada ou rastreada sucessivamente. Em caso de resultado negativo, a pessoa deve, no entanto, observar rigorosamente o isolamento de sete dias desde o último contato em risco e realizar um novo RT-PCR ao final desse período.

O aviso de contato é outra nova disposição relacionada às variantes, trata-se de lidar com “contatos de contato” que anteriormente não eram afetados pelos procedimentos de alerta. A partir de agora, os indivíduos de contato em risco de uma variante do portador serão solicitados a alertar as pessoas com quem eles estiveram em contato em risco desde sua última exposição ao portador da variante.

Serviço:

Regional de Comunicação Interministerial
[email protected]
ARS
Amandine DESFONTAINES [email protected]

*Contribuição do jornalista amapaense Paulo Silva, que recebeu este informe hoje, domingo (14).

Carnaval, o Espelho Invertido – Conto porreta de Fernando Canto

Boêmios do Laguinho, escola de samba de Fernando Canto – Foto: Elton Tavares

Por Fernando Canto

O brasileiro faz festa para tudo, sempre arranja um motivo para comemorar. Mas é no carnaval que ele festeja a si próprio, pois quando isso acontece emerge claramente a velha ideia de que a festa representa uma memória e uma comunicação expressa por mensagem, no dizer do antropólogo Carlos Brandão. E se nos festejamos estamos cerimonialmente separando aquilo que deve ser esquecido (o silêncio não-festejado do cotidiano) e aquilo que deve ser resgatado. Quando nos festejamos somos convocados à evidência, para sermos lembrados por algo ou alguém, o que significa darmos sentido à vida, através de ritual na brevidade de um momento especial em que somos anunciados com ênfase. Aí nos tornamos símbolos, porque a sociedade festeja alguém que transitou de uma posição a outra ou migrou de trabalho ou de seu espaço de vida para outro.

Quando alguém, independentemente da mídia, tem seus quinze minutos de fama, pode estar solenizando uma passagem ou comemorando sua própria memória. A festa quer ser a memória viva dos seres humanos. A cada ano eles renovam essa catarse ao brincarem com os sentidos e os sentimentos, e então inventam situações onde a cultura nacional evidencia uma permanente vocação de investir no exagero, na critica e até na caricatura. Ali a oculta e difícil realidade surge epifanicamente revelando o que os indivíduos querem, fantasiados ou não, sóbrios ou loucos, juntos ou conflitantes, mas festejando o que são com suas angústias e significados.

No carnaval os atores sociais saem da rotina e forçam ao ritual da transgressão, saindo de si mesmos no breve ofício de inverter o que são. Alguns estudiosos como Da Matta e o próprio Brandão chamam isso de espelho invertido do que é socialmente esperado: pobres se vestem de príncipes, os nobres de índios, os homens de mulheres, as mulheres viram fadas e os bandidos querem ser heróis. Condutas se ultrapassam e se comemoram no ritual de si mesmo no carnaval.

Fernando Canto, o folião boemista. Foto: arquivo pessoal.

Mas não é o objetivo deste artigo fazer uma análise mais acurada do carnaval. Ele, o carnaval, vai muito além do seu significado sociológico. E como cultura, qualquer mecanismo inerente a ele traz uma dimensão que nos permite o mais profundo pensar ou o maior desprezo, ou mesmo valorizar a velha ”preguiça” ancestral indígena que dá depois da farra.

Elton Tavares, Emanoel Reis e Fernando Canto – Bar do Louro – Carnaval 2016

Todos sabem que o carnaval, enquanto evento tem vários conceitos e facetas. O significado de sua origem se perde nas trevas do tempo. Escritores autorizados dizem que ele surgiu nas orgias pagânicas do Egito e da Grécia, ou nas bacanais de Roma, realizadas em dezembro. Ele seria, então, apenas a reprodução em sentido mais moderado das festas lupercais, saturnais e bacanais que a história registra com abundância de informações. Não parece haver dúvidas, segundo Jorge de Lima, que o carnaval, assim como o teatro, nasceu da religião. Do italiano carne vale, é o tempo em que se tira o uso da carne, pois o carnaval é propriamente a noite antes da quarta-feira de Cinzas.

Carnaval do Amapá nos anos 60. Foto: blog Porta Retrato.

Para alguns é apenas uma caricatura que se faz da realidade e das pessoas, mostrando seus defeitos de forma burlesca, com imitação cômica. A meu ver, entre tantas hipóteses do que pode ser o carnaval, fico com esta que é completamente inusitada. Certa vez ao tocar um antigo samba-enredo de uma escola do Rio, num banquinho em frente à casa de meus pais, no Laguinho, iniciei a música no cavaquinho e cantarolei: “O carnaval é a maior…” Quando fui bruscamente interrompido pelo vizinho e amigo Nonato Bufu, que completou: “…caligrafia”, no lugar de “caricatura”. Rimos na hora, mas hoje eu entendo que também nós somos responsáveis em escrever a mão a história do nosso carnaval, inclusive com as alegrias e dores que porventura se fizeram presentes em nossas vidas.

*Texto publicado originalmente no Jornal do Dia, em 2006. Está no meu livro “Adoradores do Sol”.

Boletim oficial de casos de covid-19 no Amapá 14.02, às 15h – Com 154 novos casos, sendo 86 em Macapá e 36 em Santana

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre a covid-19 no Amapá com 154 novos casos, sendo 86 em Macapá, 36 em Santana, 30 em Oiapoque, e 2 em Mazagão.

Não há o registro de óbitos no boletim de hoje.

Painel geral de casos pela covid-19:

Casos confirmados: 80.528 (Macapá: 34.939/ Santana: 17.427/ Laranjal do Jari: 5.971/ Mazagão: 2.231/ Oiapoque: 4.210/ Pedra Branca: 3.040/ Porto Grande: 1.636/ Serra do Navio: 925/ Vitória do Jari: 3.226/ Itaubal: 356/ Tartarugalzinho: 1.669/ Amapá: 1.068/ Ferreira Gomes: 1.136/ Cutias do Araguari: 813/ Calçoene: 1.527/ Pracuúba: 354).

Recuperados: 59.340
Óbitos: 1.102

Casos confirmados hospitalizados: 112
Sistema público: 88 (49 em leito de UTI /39 em leito clínico)
Sistema privado: 24 (8 em leito de UTI /16 em leito clínico)

Casos suspeitos hospitalizados: 37
Sistema público: 16 (1 em leito de UTI /15 em leito clínico)
Sistema privado: 21 (1 em leito de UTI /20 em leito clínico)

Total em isolamento hospitalar: 149

Com isso, o percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 48,86%.

Isolamento domiciliar: 19.974
Em análise laboratorial: 1.789
Descartados: 57.362

Casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 1.168
Santana: 163
Laranjal do Jari: 0
Mazagão: 99
Oiapoque: 0
Pedra Branca do Amapari: 0
Porto Grande: 54
Serra do Navio: 11
Vitória do Jari: 11
Itaubal: 2
Tartarugalzinho: 11
Amapá: 15
Ferreira Gomes: 0
Cutias do Araguari: 3
Calçoene: 66
Pracuúba: 0

Total: 1.603

Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

Prefeitura de Macapá inicia limpeza e desobstrução da Bacia das Pedrinhas

O prefeito de Macapá, Dr. Furlan, acompanhou, na manhã de sábado (13), os serviços de limpeza e desobstrução da bacia das Pedrinhas, na Zona Sul de Macapá. A ação faz parte do Plano de Atendimento Emergencial (PAE), criado para minimizar os impactos e prejuízos causados pelas chuvas do inverno amazônico na capital.

“Hoje iniciamos, efetivamente, o nosso plano de ação, que tem como objetivo combater alagamentos e minimizar os transtornos e danos causados pela obstrução, principalmente quando a maré alta coincide com as chuvas fortes. Além disso, esperamos contar com o apoio da população para que ajude o trabalho da prefeitura e colabore não jogando lixo nos canais e nem começando lixeiras irregulares”, ressaltou o chefe do executivo Municipal.

Os serviços estão sendo executados pela Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana e Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura. Cerca de 80 homens, divididos em várias equipes, estão trabalhando na roçagem mecanizada, capina manual, desobstrução do leito do canal e remoção de lixo e entulho. Durante os trabalhos, as equipes terão o auxílio de máquinas retroescavadeiras, caçambas, escavadeiras e hidro jatos.

Esta frente de trabalho foi mobilizada após a prefeitura retomar, no início de fevereiro, 100% do contrato dos serviços de limpeza e desobstrução de canais. A ordem de serviço já foi dada, e de acordo com o planejamento, o reforço nas equipes nas ruas deve chegar a 264 homens.

O secretário Municipal de Zeladoria Urbana, Jean Patrick Farias, explicou que a Bacia das Pedrinhas está com o escoamento de água obstruído, além disso, apresenta uma grande vegetação. “Isso compromete todo o sistema de drenagem e dificulta a vazão da água o que resulta nos alagamentos. Nossa equipe está trabalhando para concluir a limpeza e desobstrução dessa bacia em torno de 20 dias”, concluiu o secretário.

Mônica Silva
Secretaria Municipal de Zeladoria Urbana

Idosa de 85 anos foi fantasiada de jacaré para ser vacinada contra a Covid-19 em Macapá: ‘muito feliz’

Maria de Souza, de 85 anos, foi fantasiada de jacaré para ser vacinada contra a Covid em Macapá — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

A idosa Maria de Souza, de 85 anos, foi fantasiada ao drive-thru do Centro de Macapá para se vacinar contra a Covid-19 na manhã deste sábado (13). Ela foi uma das primeiras pessoas dessa faixa etária (85 anos ou mais) a serem imunizadas contra a doença da pandemia na capital.

A fantasia, de jacaré, era para encarar com bom humor esse momento. A atitude fez referência a um comentário do presidente da República, Jair Bolsonaro, em dezembro de 2020, sobre a vacina da Pfizer. O contrato avisava que a fabricante não se responsabiliza por qualquer efeito colateral: “Se você virar um chi… virar um jacaré, é problema de você, pô”, declarou o presidente na época.

Com bom humor, Maria não via a hora de ser imunizada.

“Eu estava muito feliz que ia me vacinar, pra me livrar dessa doença. Tive alguns familiares que tiveram a Covid, mas não foram pra hospital. Mas graças a Deus tá tudo bem”, comentou.

Em janeiro, um técnico em enfermagem também entrou no clima e foi fantasiado de jacaré para ser imunizado.

Familiares de Maria de Souza também foram fantasiadas para a imunização — Foto: Rede Amazônica/Reprodução

No carro onde Maria foi levada para o drive-thru, os familiares também estavam fantasiados. A nora da idosa, a pedagoga Cláudia Cunha, falou sobre o momento.

“Ressurge a esperança, né? A gente fica até emocionado de trazer nossos idosos para serem vacinados até porque isso sempre foi uma busca de toda a família. A vacina vem trazer essa segurança, dar essa tranquilidade. […] Foi um momento muito esperado, espero que alcance todos os idosos realmente e a gente que é um pouco mais jovem aguarda a nossa vez”, falou.

A campanha busca vacinar 2,1 mil idosos em Macapá, mas há pouco mais de 3 mil doses disponíveis. Para isso, neste sábado, a campanha oferta doses em 19 locais; a partir de segunda-feira (15), as vacinas podem ser procuradas em 17 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Antes, é necessário fazer um cadastro.

Fonte: G1 Amapá

Apagão: Randolfe cobra o pagamento da indenização aos amapaenses

Passados mais de três meses do apagão que afetou 13 dos 16 municípios amapaenses, incluindo a capital Macapá, o senador Randolfe Rodrigues (REDE) cobra agilidade da Justiça sobre o pedido de indenização às vítimas do sinistro.

Em novembro do ano passado, ainda nos primeiros dias da crise, o parlamentar ingressou com ação que estabelecia, dentre outras providências, o pagamento de R$ 1.200, divididos em duas parcelas de R$ 600, em caráter de urgência aos amapaenses prejudicados com a crise. O pedido chegou a ser acatado pela justiça, mas a União recorreu da decisão.

Em dezembro, o Ministério Público Federal (MPF) fez denúncia sobre o blecaute à Justiça Federal, com relatos de pessoas que tiveram prejuízos materiais com a interrupção de energia elétrica que durou mais de 20 dias no estado.

Os mais de 600 depoimentos foram recebidos pelo senador através de uma central de denúncias via WhatsApp e protocolados no MPF.

“São mais de 100 dias passados do apagão e foram inúmeros os prejuízos de toda sorte relatados. Esperamos celeridade da Justiça e que os causadores de quase um mês de caos no Amapá sejam definitivamente responsabilizados”, declarou o senador.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Boletim oficial de casos de covid-19 no Amapá 13.02, às 16h – Com 183 novos casos, sendo 87 em Santana, 32 em Macapá e quatro novos óbitos na capital amapaense

O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) traz novo relatório com dados sobre a covid-19 no Amapá com 183 novos casos, sendo 87 em Santana, 32 em Macapá, 30 em Oiapoque, 20 em Laranjal do Jari, 12 em Mazagão, 1 em Ferreira Gomes e 1 em Pracuúba.

O boletim de hoje traz o registro de quatro novos óbitos em Macapá.

Dois homens faleceram em 2020, um de 82 anos (sem comorbidades declaradas) falecido em 18 de maio e outro de 32 anos (com doença renal crônica), falecido em 19 de junho. Os óbitos estavam sob investigação epidemiológica.

As outras vítimas são um homem de 87 anos (hipertenso) e uma mulher de 63 anos (sem comorbidades declaradas), ambos faleceram em 12 de fevereiro.

Painel geral de casos pela covid-19:

Casos confirmados: 80.374 (Macapá: 34.853/ Santana: 17.391/ Laranjal do Jari: 5.971/ Mazagão: 2.229/ Oiapoque: 4.180/ Pedra Branca: 3.040/ Porto Grande: 1.636/ Serra do Navio: 925/ Vitória do Jari: 3.226/ Itaubal: 356/ Tartarugalzinho: 1.669/ Amapá: 1.068/ Ferreira Gomes: 1.136/ Cutias do Araguari: 813/ Calçoene: 1.527/ Pracuúba: 354).

Recuperados: 59.318
Óbitos: 1.102

Casos confirmados hospitalizados: 107
Sistema público: 88 (52 em leito de UTI /36 em leito clínico)
Sistema privado: 19 (8 em leito de UTI /11 em leito clínico)

Casos suspeitos hospitalizados: 45
Sistema público: 20 (0 em leito de UTI /20 em leito clínico)
Sistema privado: 25 (1 em leito de UTI /24 em leito clínico)

Total em isolamento hospitalar: 152

Com isso, o percentual de ocupação dos leitos voltados para o atendimento da covid-19 no Amapá é de 49,52%.

Isolamento domiciliar: 19.847
Em análise laboratorial: 1.789
Descartados: 57.243

Casos suspeitos declarados pelos municípios:

Macapá: 1.186
Santana: 168
Laranjal do Jari: 0
Mazagão: 106
Oiapoque: 0
Pedra Branca do Amapari: 0
Porto Grande: 75
Serra do Navio: 11
Vitória do Jari: 11
Itaubal: 2
Tartarugalzinho: 11
Amapá: 15
Ferreira Gomes: 0
Cutias do Araguari: 3
Calçoene: 66
Pracuúba: 0

Total: 1.654

Assessoria de comunicação do GEA

MPF obtém duas condenações contra ex-presidente do Imap

Duas ações movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-diretor-presidente do extinto Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial do Estado do Amapá (Imap), Luís Henrique Costa, foram julgadas procedentes pela Justiça Federal. Somadas, as penas chegam a 4 anos e 3 meses de reclusão. Para cumprimento, o juiz substituiu a pena restritiva de liberdade pelo pagamento de prestação pecuniária e serviços à comunidade. O MPF foi notificado das sentenças no início de fevereiro.

Na primeira ação, Luís Henrique foi condenado por falsidade ideológica, por ter inserido informação falsa em documento público. Em 2017, o ex-presidente encaminhou ofício ao MPF comunicando o cancelamento de duas licenças ambientais. Porém, foi descoberto que, na verdade, Luís Henrique não tinha tomado qualquer providência para o devido cancelamento das licenças. Pelo crime, a sentença determina 1 ano e 2 meses de reclusão, convertidos em trabalho comunitário e pagamento de R$ 4,6 mil.

A segunda condenação é pelo crime de supressão de documento público. Durante cumprimento de mandados de busca e apreensão na Operação Quantum Debeatur, também em 2017, a Polícia Federal encontrou dez processos administrativos do Imap na casa de Luís Henrique. Na ocasião, ele já havia sido exonerado do cargo de diretor-presidente. Na sentença, o juiz afirma que “não há dúvidas acerca da localização indevida de processos administrativos do Imap na casa do réu; ou seja, estou convicto de que houve ocultação de documento público”. Neste caso, a pena, de 3 anos de reclusão, foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de R$ 16 mil.

Além das duas sentenças, pelo menos mais oito ações movidas pelo MPF contra Luís Henrique aguardam julgamento.Entre os crimes estão falsidade ideológica, corrupção passiva, crimes contra o meio ambiente e patrimônio genético e organização criminosa. As investigações do órgão demonstraram que, de 2014 a 2017, o ex-diretor-presidente comandava uma organização dentro do Imap para concessões indevidas de créditos de reposição florestal a pessoas físicas, bem como transferências irregulares desses créditos entre pessoas físicas e jurídicas. Luís Henrique também responde por emissão fraudulenta de licenças e autorizações ambientais mediante recebimento de propina.

Processos TRF1:
0000046-06.2018.4.01.3100
0001699-43.2018.4.01.3100

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá
(96) 3213 7895 | (96) 98409-8076
[email protected]

 

Comissão instituída pela PGJ avalia editais para concursos públicos do MP-AP

A comissão nomeada pela procuradora-geral de Justiça, Ivana Cei, para acompanhar a realização do VII Concurso Público de Provas e de Títulos para o ingresso na carreira do Ministério Público do Amapá e do Concurso Público para o Quadro Efetivo de Servidores da Instituição reuniu nesta sexta-feira (12), para avaliar os editais dos certames. Com participação presencial, e por videoconferência, os membros da Comissão do Concurso discutiram os pontos que precisam ser explícitos na publicação.

Os editais estão sendo elaborados pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), contratado para a realizar os dois Concursos Públicos: um com quinze vagas para Promotor de Justiça Substituto; e outro para provimento de seis vagas para Técnico Administrativo – área administrativa – e de quatro vagas para o cargo de Analista Ministerial – Assistente Social, Psicólogo e Tecnologia da Informação, além da formação de cadastro de reserva.

Para a reunião, foi convidada a coordenadora do Núcleo de Apoio Técnico e Administrativo (NATA), promotora de Justiça Gláucia Porpino Crispino, a fim de contribuir com informações acerca das atribuições dos cargos de analista, em virtude das demandas recebidas pelo Núcleo que presta assessoramento aos membros do MP em todo o Estado.

A PGJ, que preside a Comissão, ressaltou o esforço da administração superior do MP-AP para dar agilidade nesse procedimento para publicação dos editais, diante da necessidade de ampliação do quadro permanente, relembrando todos os ajustes administrativos feitos para que fosse possível adequar a realidade orçamentária e os limites impostos pela legislação para realizar as contratações.

“Nossa intenção era publicar, ainda em 2020, os dois editais, mas devido à pandemia e, posteriormente a crise energética no Estado, esse processo foi interrompido. Agora estamos procurando dar celeridade para que possamos suprir as carências de pessoal, sempre com foco na excelência do trabalho institucional”, informou Ivana Cei.

Participaram, ainda, da reunião, o secretário-geral do MP-AP, promotor Alexandre Monteiro, pela administração, e os integrantes da Comissão: procuradores de Justiça Nicolau Crispino e Estela Sá; os promotores de Justiça Vinicius Carvalho e Alcino Moraes; e a advogada indicada pela OAB/AP, Virgínia Rufino.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
E-mail: [email protected]
Contato: (96) 3198-1616

Campanha quer levar criança com doença rara e autismo para tratamento fora do Brasil

Antônio de Eduardo Braga, de 9 anos, é portador da distrofia muscular de duchenne — Foto: Ellem Braga/Divulgação

Rara, degenerativa e sem cura. Essas são características da Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma doença neuromuscular que causa atrofia dos músculos. Esse foi o diagnóstico dado há um ano ao pequeno Antônio de Eduardo Braga, o “Dudu”, de 9 anos. Apesar de difícil, é uma doença que tem tratamento para aliviar o sofrimento do paciente. Por isso, a família faz uma campanha para ir em busca de atendimento especializado fora do Brasil.

Mais comum nos homens, ela se manifesta na infância e afeta a locomoção, chegando a provocar perda dos movimentos das pernas e mãos.

Morador do município de Santana, no Amapá, Dudu também é portador do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A família descreve que o diagnóstico poderia ter acontecido mais cedo, já que desde os 5 anos ele apresenta os sintomas.

O diagnóstico tardio é uma tristeza que guarda a mãe Ellem Braga, de 31 anos. Ela afirma que, se tivesse descoberto mais cedo, a perda do movimento das pernas do filho poderia ter sido evitada.

“Minha tristeza é saber que eu procurei tratamento para meu filho com vários médicos do estado, e todos falaram que não tinha nada de anormal, e devido a isso meu filho parou de andar. Acredito que se eu tivesse descoberto antes ele ainda estaria andando”, contou.

Relatório do hospital Sarah Kubitschek que diagnosticou síndrome em Dudu — Foto: Ellem Braga/Arquivo Pessoal

Entre os sintomas estavam as dificuldades para correr e subir escadas. Com o passar do tempo, as pernas foram ficando cada vez mais fracas. Dudu chegou a fazer fisioterapia e começou a usar uma bota ortopédica, porém sem efeito nenhum.

A descoberta da DMD só veio após uma consulta no Hospital Sarah Kubitschek, em Macapá. Atualmente, Dudu toma quatro medicações e precisa de acompanhamento de nutricionista, fisioterapia, e cardiologista pediátrico, pois a síndrome dele atinge o coração.

Ellem, que é bacharel em direito, paga R$ 400 nas consultas, pois conta que não consegue agendamento dos serviços na rede pública.

Dudu ainda convive com fortes dores no corpo e depende do auxílio da mãe para se alimentar, tomar banho e dormir. A rotina é cansativa, mas o amor da mãe pelo filho supera as dificuldades.

“Devido ele ter perdido o movimento das pernas, ele sente muitas dores e passamos muitas noites em claro porque ele tem distúrbio do sono. Ele usa cadeira de rodas, engordou bastante, pesa 45 quilos, e eu o carrego o dia inteiro. Minhas costas ficam demais doloridas, mas amo o meu filho e faço tudo por ele”, relatou.

Praticamente todos os cuidados são feitos por Ellem, que ainda tem uma filha de 1 ano e mora com a mãe, de 56 anos.

Ellem Braga junto com o filho Dudu — Foto: Ellem Braga/Arquivo Pessoal

A luta agora é para conseguir o valor de R$ 85 mil que irá custear o tratamento de Dudu no Paraguai. Para isso, a família fez uma ‘vaquinha’ virtual, realiza venda de rifas e refeições e ainda tem uma conta poupança que recebe doações. Ellem fala sobre a importância do acompanhamento especializado.

“Cura total da doença não há, mas o tratamento faz com que a criança não sofra as consequências da doença, que são deixar de andar, de mexer as mãos e vir até falecer de uma parada cardiovascular. O tratamento faz com que a criança tenha muitos anos de vida, mesmo convivendo com a doença”, explicou.

Para mais informações sobre a ‘vaquinha’ virtual e as outras formas de ajudar no tratamento, a família disponibilizou o contato (96) 98408-8183.

Fonte: G1 Amapá.

Diálogo: PGJ do MP-AP recebe visita institucional do presidente da Câmara de Vereadores de Santana

A procuradora-geral de justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Ivana Lúcia Franco Cei, recebeu, nesta sexta-feira (12), na Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, visita institucional da presidente da Câmara de Vereadores de Santana (CMS), vereadora Elma Garcia. O encontro, que contou com a presença do chefe de Gabinete da PGJ, promotor de Justiça João Furlan, do 1º vice-presidente da Casa de Leis santanense, vereador Mário Brandão e do secretário de comunicação da CMS, jornalista Andrey Mello, teve como intuito reforçar o diálogo entre as instituições.

De acordo com a presidente do CMS, a instituição precisa trabalhar de acordo com as orientações do MP-AP. Os vereadores também elogiaram a atuação do Ministério Público na fiscalização dos Poderes e na garantia dos direitos da sociedade e se colocaram à disposição do órgão ministerial para contribuir quando necessário.

Na ocasião, Elma Garcia discorreu sobre como pretende realizar sua gestão e dos avanços de sua administração, neste pouco mais de um mês à frente do parlamento santanense, como a criação de uma Ouvidoria e reforço na comunicação do parlamento mirim de Santana.

A PGJ agradeceu a visita e elogiou os avanços da nova administração. Ela pontuou que o diálogo é fundamental para a gestão pública. Ivana Cei ressaltou, ainda, que o MP-AP não é somente uma instituição de fiscalização dos poderes, mas também, juntamente com o Tribunal de Contas do Amapá (TCE/AP), um órgão de orientação de como proceder corretamente na gestão pública.

A PGJ enfatizou que, com o estreitamento das relações institucionais, os órgãos públicos podem, cada um com sua missão e autonomia, melhorar ainda mais suas respectivas administrações e quem ganha com isso é a população, que terá mais eficácia na prestação de serviços.

“Ficamos felizes com a visita. Desejamos sucesso à gestão do Legislativo Municipal de Santana. O MP-AP está à disposição para auxiliar no que for necessário. Estamos aqui para somar e contribuir naquilo que estiver ao nosso alcance e que resulte em benefício para a sociedade”, comentou a PGJ do MP-AP.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Elton Tavares
Contato: [email protected]