Vou mostrando como sou e vou sendo como posso. Jogando meu corpo no mundo, andando por todos os cantos e pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto. E passo aos olhos nus ou vestidos de lunetas.
Passado, presente, participo sendo o mistério do planeta.
O tríplice mistério do stop, que eu passo por e sendo ele no que fica em cada um.
No que sigo o meu caminho e no ar que fez e assistiu. Abra um parênteses, não esqueça que independente disso eu não passo de um malandro. De um moleque do Brasil, que peço e dou esmolas. Mas ando e penso sempre com mais de um, por isso ninguém vê minha sacola.
Te desarmar com um sorriso E te recortar como você quiser que eu o faça Recortar aquela pequena criança Dentro de mim e de grande parte de você Ooh, os anos queimam
Eu costumava ser um garotinho Tão velho em meus sapatos E o que escolhi é minha escolha O que mais um garoto pode fazer? O assassino em mim é o assassino em você Meu amor Mando esse sorriso para você
Te desarmar com um sorriso E te deixar como eles me deixaram aqui Para definhar recusando A amargura de alguém abandonado Ooh, os anos queimam Ooh, os anos queimam, queimam, queimam
Costumava ser um garotinho Tão velho em meus sapatos E o que escolhi é a minha voz O que mais um garoto pode fazer? O assassino em mim é o assassino em você Meu amor Mando esse sorriso para você
O assassino em mim é o assassino em você Mando esse sorriso para você O assassino em mim é o assassino em você Mando esse sorriso para você O assassino em mim é o assassino em você Mando esse sorriso para você
Nos dias 24, 25 e 26 de junho, será apresentado em Macapá o espetáculo ‘Cássia Eller – O Musical’. A peça conta a história e carreira de uma das artistas mais aclamadas da música brasileira. Os ingressos estão sendo vendidos ao preço mínimo de R$ 40. O evento terá 4 sessões, no Teatro das Bacabeiras, no Centro da capital.
Segundo a organização do evento, “Cássia Eller – O musical” conta a trajetória da cantora, desde os primeiros passos em Brasília até o reconhecimento nacional. O espetáculo também aborda as parcerias musicais, como a que a artista teve com o cantor e compositor Nando Reis, e também os relacionamentos amorosos, em especial, o vivido com Maria Eugênia, com quem criou o filho.
Com uma equipe de 19 pessoas, entre elas, sete atores e cinco músicos, o espetáculo já circula por todos os estados brasileiros. A produção do Rio de Janeiro tem texto de Patrícia Andrade e foi feita a partir de pesquisas e entrevistas com familiares e amigos de Cássia Eller.
O espetáculo de 2 horas terá todos os grandes sucessos da artista, que, com a voz rouca e estilo despojado, misturava o romantismo das letras com atitude rock and roll, conquistando fãs em todo o Brasil.
O roteiro passeia ainda pela criação autoral quase obscura de Cássia, como ‘Flor do Sol’, seguindo por canções que ficaram imortalizadas na voz dela, como ‘Malandragem’, que foi composta por Cazuza e Frejat.
O repertório do musical conta com mais de 30 canções. Entre elas, estão ‘Lanterna dos Afogados’, ‘Palavras ao Vento’, ‘Todo Amor que Houver nessa Vida’, e ‘Que País é esse’, todas foram regravadas na voz de Cássia Eller.
A cantora é interpretada pela atriz e também cantora Tacy de Campos, escolhida entre mais de 1 mil candidatas que se inscreveram para as audições.
Serviço
Cássia Eller – O Musical
Data: 24, 25 e 26 de junho
Hora: dia 24, às 21h, dia 25 às 17h e 21h, e dia 26, às 19h
Local: Teatro das Bacabeiras
Ingressos: A partir de R$ 40
Posto de venda: Sorveteria Jesus de Nazaré e Teatro das Bacabeiras
Informações: (96) 3223-2650
O espetáculo tem patrocínio do Banco do Brasil Seguridade e segundo a organização do evento, “Cássia Eller – O musical” conta a trajetória da cantora, desde os primeiros passos em Brasília até o reconhecimento nacional.
I Was Born To Love You (Eu Nasci Para Te Amar) – Queen
Eu nasci para te amar Com cada batida do meu coração Sim, eu nasci para cuidar de você Todos os dias…
Tudo bem, hey hey
Eu nasci para te amar Com cada batida do meu coração Sim, eu nasci para cuidar de você Todos os dia da minha vida
Você é a única para mim Eu sou o homem para você Você foi feita para mim Você é o meu êxtase Se me fosse dada qualquer oportunidade Eu mataria pelo seu amor
Então se arrisque comigo Me deixe namorar com você Eu estou preso em um sonho E meu sonho se tornou realidade É tão difícil de acreditar Que isso esteja acontecendo comigo Um sentimento maravilhoso me dominando
Eu nasci para te amar Com cada batida do meu coração Sim, eu nasci para cuidar de você, querida Todos os dias da minha vida
Eu quero te amar Eu amo cada pequena coisa em você Eu quero te amar, te amar, te amar
(Nasci) para te amar (Nasci) para te amar Sim, eu nasci para te amar (Nasci) para te amaar (Nasci) para te amar Todos os dias, dias, dias, dias, dias, dias Dias da minha vida
Um sentimento maravilhoso me dominando
Eu nasci para te amar Com cada batida do meu coração Sim, eu nasci para cuidar de você Todos os dias da minha vida
Sim, eu nasci para te amar Todos os dias… da minha vida
Vai, eu te amo amor (Nasci para te amar) Sim, eu nasci para te amar, hey Eu quero te amar, te amar, te amar Eu quero te amar, hey yeah É mágico (o quê?) Eu fico tão sozinho, sozinho, sozinho, sozinho, yeah Eu quero te amar É mágico Te amar, te amar Yeah, dê isto para mim
Come Together (Venha junto) – The Beatles – Versão Cássia Eller
Lá vem o velho mais chato Ele vem gingando lentamente Ele tem olhos mágicos Ele quer cilindros santos Ele tem cabelos até seu joelho Tem que ser um cômico Ele simplesmente faz o que lhe agrada
Ele não usa nenhuma graxa no sapato Ele tem dedos de jogador de futebol Ele tem dedo de macaco Ele atira na coca cola Ele diz: “eu o conheço, você me conhece” Uma coisa que eu posso dizer pra você É que você tem que ser livre Venha cá, agora mesmo Junto a mim
Ele ensacola produção Ele tem botas de morsa Ele tem as costeletas da Ono Ele é uma invasor espinhal Ele tem pés abaixo do seu joelho Abraça você na poltrona dele você pode sentir a doença dele Venha cá, agora mesmo Junto a mim
Ele vai na montanha-russa Ele recebe o aviso prévio Ele tem água barrenta Ele é um filtro de feitiço Ele diz um e um e um é três Tem que ser de boa aparência Porque ele é tão difícil de ver Venha cá, agora mesmo Junto a mim
Não, não passa o tempo Ao menos para mim Tomo comprimidos e sigo sem dormir Vejo tantos portos, não há onde atracar Já não existem laços, alguém cortou Trac, trac, trac Todos os perfumes, todo aquele lugar Todas as misérias e tudo mais que há Cada movimento do sol sobre você Cada móvel velho e cada anoitecer Yeah, yeah…
Dame tu amor, solo tu amor Solo dame tu amor Poucas garantias há para nós dois Nada neste mundo tem tanto valor Todos os vizinhos parecem saber E lançam seus olhares sobre eu e você Yeah, yeah…
Veio todo mundo, a Rádio e a TV Veio o comissário, anjos do céu também Todos querem algo, sangue ou não sei quê Em todo Universo nada lhes dá mais prazer Yeah, yeah…
Nos dias 24, 25 e 26 de junho, será apresentado em Macapá o espetáculo ‘Cássia Eller – O Musical’. A peça conta a história e carreira de uma das artistas mais aclamadas da música brasileira. Os ingressos estão sendo vendidos ao preço mínimo de R$ 40. O evento terá 4 sessões, no Teatro das Bacabeiras, no Centro da capital.
Segundo a organização do evento, “Cássia Eller – O musical” conta a trajetória da cantora, desde os primeiros passos em Brasília até o reconhecimento nacional. O espetáculo também aborda as parcerias musicais, como a que a artista teve com o cantor e compositor Nando Reis, e também os relacionamentos amorosos, em especial, o vivido com Maria Eugênia, com quem criou o filho.
Com uma equipe de 19 pessoas, entre elas, sete atores e cinco músicos, o espetáculo já circula por todos os estados brasileiros. A produção do Rio de Janeiro tem texto de Patrícia Andrade e foi feita a partir de pesquisas e entrevistas com familiares e amigos de Cássia Eller.
O espetáculo de 2 horas terá todos os grandes sucessos da artista, que, com a voz rouca e estilo despojado, misturava o romantismo das letras com atitude rock and roll, conquistando fãs em todo o Brasil.
O roteiro passeia ainda pela criação autoral quase obscura de Cássia, como ‘Flor do Sol’, seguindo por canções que ficaram imortalizadas na voz dela, como ‘Malandragem’, que foi composta por Cazuza e Frejat.
O repertório do musical conta com mais de 30 canções. Entre elas, estão ‘Lanterna dos Afogados’, ‘Palavras ao Vento’, ‘Todo Amor que Houver nessa Vida’, e ‘Que País é esse’, todas foram regravadas na voz de Cássia Eller.
A cantora é interpretada pela atriz e também cantora Tacy de Campos, escolhida entre mais de 1 mil candidatas que se inscreveram para as audições.
Serviço:
Cássia Eller – O Musical
Data: 24, 25 e 26 de junho
Hora: dia 24, às 21h, dia 25 às 17h e 21h, e dia 26, às 19h
Local: Teatro das Bacabeiras
Ingressos: A partir de R$ 40
Posto de venda: Sorveteria Jesus de Nazaré
Informações: (96) 3223-2650
Um palco, três cantores e musicas que prometem encantar o publico amapaense. Isso é o que os cantores Cley Lunna, Nilson Chaves e Zé Miguel garantem que vai acontecer no show do Projeto Botequim Santana no dia 1º de julho na V11 Gold Lounge Bar.
O projeto Botequim Santana foi lançado pelo cantor Cley Lunna para fomentar a cultura santanense. “Todos os meus projetos aconteceram em Macapá e eu sou santanense, já estava na hora de montar um projeto para Santana, então surgiu a ideia do Santana Botequim que recebe a cada edição um artista diferente e engloba música, poesia, teatro e vários outros segmentos culturais”, explica Cley Lunna.
O show que reúne Cley Lunna, Nilson Chaves e Zé Miguel é a sétima edição do projeto Santana Botequim, “nossa estreia foi com Nivito Guedes e vários artistas já passaram pelo nosso palco, a ideia é sempre receber um artista de fora e um artista de Santana, essa é a nossa maneira de mostrar os grandes artistas santanenses”, ressalta o artista.
Para o cantor Zé Miguel, a ideia de Cley Lunna veio para mostrar que Santana também tem grandes artistas, “o Cley é um grande empreendedor e Santana merece esse tipo de evento, não só para receber grandes cantores de Macapá e do Brasil, mas também para mostrar os talentos que tem dentro da área cultural, essa é a segunda vez que vou participar do projeto e é muito bom ver que o meu trabalho é bem recebido pelo povo lindo de Santana”.
SERVIÇO
O show que reúne os três cantores acontecera em Santana na V11 Lounge Bar, localizado na Avenida Princesa Izabel, 1569, Centro, entre Adalvaro Cavalcante e Euclides Rodrigues, informações e reserva de mesas 981269757 e 991726710.
A vida sem freio me leva, me arrasta, me cega No momento em que eu queria ver O segundo que antecede o beijo A palavra que destrói o amor Quando tudo ainda estava inteiro No instante em que desmoronou Palavras duras em voz de veludo E tudo muda, adeus velho mundo Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor Seja quem for (2x)
E cada segundo, cada momento, cada instante É quase eterno, passa devagar Se o seu mundo for o mundo inteiro Sua vida, seu amor, seu lar Cuide tudo que for verdadeiro Deixe tudo que não for passar
Palavras duras em voz de veludo E tudo muda, adeus velho mundo Há um segundo tudo estava em paz
Cuide bem do seu amor Seja quem for (2x)
Palavras duras em voz de veludo E tudo muda, adeus velho mundo Há um segundo tudo estava em paz
Dentro do carro, sobre o trevo a cem por hora, oh! meu amor Só tens agora os carinhos do motor E no escritório em que eu trabalho e fico rico Quanto mais eu multiplico diminui o meu amor Em cada luz de mercúrio vejo a luz do teu olhar Passas praças, viadutos, nem te lembras de voltar De voltar, de voltar No Corcovado quem abre os braços sou eu Copacabana esta semana o mar sou eu Como é perversa a juventude do meu coração Que só entende o que é cruel e o que é paixão E as paralelas dos pneus n’água das ruas São duas estradas nuas em que foges do que é teu No apartamento, oitavo andar, abro a vidraça e Grito quando o carro passa: teu infinito sou eu Sou eu, sou eu, sou eu
No Corcovado quem abre os braços sou eu Copacabana esta semana o mar sou eu E as borboletas do que fui pousam demais por entre as flores do asfalto em que tu vais.
Hoje vi na televisão o apresentador Huck fazendo surpresa a um jovem compositor desconhecido. Uma dupla de cantores famosa fez os arranjos e cantou sua música no programa, prometendo que a gravariam. Foi algo sensacional, pois o jovem se emocionou e agradeceu. Olha, fazia muito tempo que eu não via TV aos sábados! Eu também me emocionei pelo trabalho da produção e pelo reconhecimento do talento do rapaz. Foi a realização do sonho dele, que na sua humildade o partilhou na plateia com a namorada.
Passada essa tentativa triste de boicotar o evento, eu só queria levar meu pleito de gratidão ao seu Hernani, e dizer o quanto ele foi importante na minha vida, posto que ninguém é só importante para um lado da pessoa. Se o foi no lado artístico atingiu em cheio toda a minha personalidade individual e social. É como um médico que ao curar uma parte do corpo colabora para o corpo em sua totalidade. Ao lembrar o compositor que me referi acima, lembro também que conheci seu Hernani quando acompanhei ao violão a sua música “Declaração”, interpretada por Manoel Sobral, e que ficou em segundo lugar no III Festival Amapaense da Canção, no Ginásio Coberto Paulo Conrado, em 1971. Esse ano foi minha estreia como compositor. Concorri com “Laguinho, Laguinho, Laguinho”, samba feito em parceria com Odilardo Lima. A música “Balada de Amor e Dor” de Isnard Lima e Nonato Leal ganhou o primeiro lugar, com a inesquecível interpretação de José Maria Silva Santos, que mais tarde viria a ser o conhecido cantor internacional Jomasan.
No ano seguinte ganhei o segundo lugar nesse mesmo festival, ocorrido no auditório da Rádio Difusora de Macapá, interpretada e depois gravada por Jomasan no conjunto Os Mocambos, liderado por seu Hernani. Integrei o grupo como guitarrista-base. No dia que estreamos na saudosa Assembleia Amapaense, todos elegantemente vestindo paletós, o violinista Hernani também superelegante no seu smoking, fez uma pausa, pediu que acendessem as luzes e anunciou que gravaríamos um LP em Macapá. Solicitou a todos para sentarem que ele mostraria uma das músicas do repertório a ser gravado. E o conjunto atacou com “Devaneio”, cantada pelo Jomasan, na época o nosso querido “Zé Maria Vaca Preta”. A plateia gostou e pediu bis. Após os aplausos ele me puxou lá de trás dos outros componentes do grupo, já que era guitarrista-base, e me apresentou como o compositor da música. Quando viram aquele moleque cabeludo, magro, imberbe e tímido, de 17 anos sendo puxado pelo líder do grupo para ser apresentado à sociedade como uma debutante, aplaudiram demoradamente. Eu não sabia o que fazer e me emocionei muito. Nem sei se agradeci os aplausos. Ainda bem que logo acenderam a luz negra e o grupo recomeçou a festa. Quando ela acabou eu “saí com beira”, junto com a minha timidez. Depois disso era sempre cumprimentado pelos que estavam no baile. E assim a vida seguiu.
Após 45 anos de convivência com o seu Hernani, que sempre me incentivava a ir para Belém estudar, mormente no ano na Operação Engasga, vi suas fotos na internet conduzindo a tocha olímpica em Macapá e fiquei muito contente. Não pela proeza da sua idade avançada, mas pelo respeito que tiveram com esse cidadão que foi atleta, formador de músicos e fomentador da cultura quando pouco havia de cultura e arte a fazer e a participar, e sobretudo de viver disso na nossa terra. A gente vivia mesmo era de brisa.
Eu não sei o que o jovem que foi tomado pela surpresa diante das câmaras de TV vai fazer. Espero que ele consiga viver como compositor, pois hoje isso é possível. E reitero que me emocionei com o quadro, pois me vi no lugar dele.
Eu me vi, sim, como naquele sábado no pequeno palco da Assembleia Amapaense, em 1973, onde o inesquecível Hernani Victor Guedes, anunciou a música de minha autoria e a acompanhou com seu violino melodioso. Tocou com a habilidade de um Paganini, viajando entre os acordes mágicos de uma partitura invisível e sagrada, na qual seus sonhos – e os meus – voavam presentes àquela hora, e que depois foram sendo realizados pouco a pouco. Obrigado, mestre Hernani.