Alguns textos avulsos de Ronaldo Rodrigues
· Pronto. Já montei o álibi. Agora é só cometer o crime perfeito.
· Ficar sem conexão por dez segundos já deixa a criançada furiosa ou triste. E a minha geração, que passou a infância toda sem internet?
· O tempo vai mudando a gente. A gente vai mudando de tempo.
· Tomara que ele não venha tomar satisfações comigo, mas acho o Super-Homem um personagem superchato.
· Quando a gente vai ao médico e paga pra ele detectar nossas doenças não é um tipo de delação premiada?
· Fico aqui pensando coisas do tipo: se Noé colocou na arca todas as espécies de animais, colocou também o cupim. Olha o risco que ele correu de a arca ter afundado…
· Não, eu não sou velho. Sou um jovem de muuuuuuito tempo.
· Sou um vaidoso ao contrário. Fico horas na frente do espelho, conferindo cabelo, sapato e roupa. E só saio de casa após me certificar de que tudo está devidamente esculhambado.
· Continente é uma ilha muito grande. Tão grande que cabem nela vários países.
· Julgamento no tribunal divino? Sei não… E se no dia do juízo final a sua ida ao inferno ou ao paraíso for decidida no cara ou coroa?
· Fome é uma palavra que devora.
· Um dia a gente vai virar a mesa nessa porra se essa porra não virar.
· Conheço muita gente que pra ser podre de rica só falta ser rica.
· Avanço da tecnologia: os filósofos de botequim foram substituídos pelos analistas de redes sociais.
· Estou com uma estranha vontade de fazer as pazes com quem nunca briguei.
· “Todos esses que aí estão / Atravancando meu caminho / Eles que se fodam!”. Eu bem sei que Mario Quintana não aprovaria essa paródia de seu Poeminho do Contra, mas deu uma vontade de desabafar um pouco…