BILÍNGUE (Poema de Fernando Canto para o Elton Tavares) – @fernando__canto

BILÍNGUE (Poema de Fernando Canto para o Elton Tavares)

Tenho duas línguas
De fera:
A doce de sonho
E a áspera que espera
Há tempos
Provam os lábios
Do mundo

– Melíflua e exata –
Uma beija
E a outra mata

Randolfe e DNIT fazem visita a obra do Porto do Povo de Santana

Foto da assinatura da ordem de serviço. Julho/2023

Nesta sexta-feira (12), às 15h, o senador Randolfe Rodrigues acompanhado do diretor de Atividades Aquaviárias do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), Erick Moura, e do superintendente no Amapá, Marcelo Linhares, serão recebidos pelo prefeito Bala Rocha para acompanhar as atividades de construção do Porto do Povo de Santana.

No ano passado foi entregue a ordem de serviço para o início das obras e agora ela está avançando. “O Porto do Povo de Santana será um marco para o município e nós estamos disponíveis para contribuir no avanço das pautas do povo”, contou o senador que destinou R$12 milhões para a obra.

A construção da instalação Portuária de Pequeno Porte (IP4) tem como objetivo implantar uma estrutura fluvial às margens do rio, para fomentar o mercado regional e promover qualidade de vida aos munícipes.

Assessoria de comunicação do senador Randolfe Rodrigues

Poema de agora: Caminhada – Fernando Canto

Caminhada

Aos que caminham dentro de si e ainda se assombram

De manhã
Meu corpo
É longo
Em sua sombra
Caminhante

Ao meio-dia
Assombro-me
Em segredo
– Encolhidinho –
No equinócio
Da alma

À tarde
Eu me projeto
Rumo ao mar
Com o sol
A bater meu rosto
Nos umbrais da noite

E se um lado é luz
Que me orienta
E de outro
Meu rastro
É a escuridão

Sou, perdoem-me,
Um obscuro ponto
Na paisagem
Que me embala
Ao sol do dia seguinte.

Fernando Canto

Escritor Gabriel Yared lança a obra “Desterra”, seu novo livro de poesia

Escritor Gabriel Yared lançará, HOJE, dia 5 de abril de 2024, às 19h, no Bistrô Hangar 79, em Macapá, a obra “Desterra”, seu novo livro de poesia, o segundo do gênero literário.

O autor é macapaense de ascendência árabe e libanesa. Nasceu em maio de 2000 e é estudante do curso de Letras Francês da Universidade Federal do Amapá (Unifap). Seu segundo livro de poesia chama-se “Desterra” (editora Folheando, 2023) e parte de um lugar em que o eu se questiona sobre seu lugar no mundo, tratando de questões da sexualidade, ancestralidade e estabilidade emocional.

Mais sobre o escritor

Gabirel é editor-chefe da revista digital Égua Literária, que publicou, entre 2021 e 2023, contos fantásticos escritos por autorias da Região Norte do Brasil.

Seu romance de estreia chama-se “Semente de Sangue” (editora Corvus, 2021) e acompanha uma família que luta contra uma maldição hereditária surgida no período colonial na Vila de Mazagão Velho. O livrot em sido objeto de estudo na disciplina de Literatura Amapaense, trabalhos de conclusão de curso e dissertações de mestrado da UNIFAP.

Seu primeiro livro de poemas chama-se “As flores e as dores que ele me deu” (2022) e reúne poemas escritos entre 2018 e 2021, versando sobre a paixão, a decepção amorosa e a reconstrução do eu após o fim da vida a dois. O filme foi adaptado para o cinema em curta de mesmo nome, co-dirigido por Yared e Lucas Carvalho e co-escrito em parceria de Yared e Ian Reis, alcançando festivais nacionais e internacionais de cinema.

Mais sobre o livro que será lançado

“Desterra” reúne poemas de Gabriel Yared escritos entre 2022 e 2023, em meio às reflexões sobre relações familiares, um término recente e o entendimento como um indivíduo racializado em um momento de melancolia. É em meio às dores e as alegrias que essas relações com o outro e consigo mesmo proporcionam que a voz lírica desses versos se reconhece, ao escavar sua intimidade com o objetivo de encontrar respostas em suas raízes e no passado.

Assessoria de comunicação

Poema de agora: Luarina – Luiz Jorge Ferreira

Luarina

Para tentar ficar com você …extrai os dentes do Siso.
Bebi Gin com Cinzano…
Falei fanho no Celular, para enganar seu mano.
Fotografei estrelas recortadas de um revista colorida de etiquetas, e na escuridão do banheiro sob a luz escura de um abajur de neon criei uma lua com seu nome e a coloquei no jardim perto do seu Girassol.

Para gravar a cor dos seus olhos, decidi desenha-los no forro detrás do sofá da sala, e comprei duas caixas de lapis coloridos, por fim misturei as cores dentro de uma xícara com o que sobrou do Gin derramado no biombo do banheiro, e joguei a esmo, atrás do quadro copiado de Romeu e Julieta,e das duas estatuetas de Querubins e Arcanjos, o que coloriu de um modo desproporcional toda a roupa de Momo para o próximo Carnaval.

Eu me deitei a noite durante o frio de Abril de shorts com que jogo bola na Quinta-feira, de Camiseta da Portuguesa bem puída, esperando que num sonho destes em que você perambula por uma praia sob coqueiros e samambaias, catando ostras e estrelas do mar, eu aparecesse e nesse recanto de encanto, é que o seu olhar nadando com os Botos,a flutuar em paz… é então que eu noto que ele é Lilás como as violetas da França…e você nem olha para o lado onde tudo isso eu fiz acontecer, escrevendo sobre a folha branca do papel, só porquê não encontrei lugar nas nuvens, então foi que eu quando pude, desenhei sobre a própria pele agora imberbe, apergaminhada a se parecer com uma estrada magra de terra seca, e sinais com pelos, agora tortas lombadas, ansiosas, por receber do mar…água.
Por sua causa a sede nos abraça, e malina, nos maltrata, nós envelhecendo terrivelmente.
Por sua causa…
…por sua causa…dentro dos meus sonhos, já não sonho mais!

Luiz Jorge Ferreira.

Poesia de agora: A mentira – Bruno Muniz

A mentira

[No contrapé de um sorriso
morava a mentira,
que dava risada
mas era de vidro]
– O que houve com ela?
– Era de vidro
– O que houve?
– Encontrou uma verdade
– E daí?
– Não estava acostumada. Se assustou, se desequilibrou, caiu.
– Era de vidro?
– Era
– Tão linda
– Tão linda.

Bruno Muniz

Poema de agora: Hospedeiro da Noite Prematura – Fernando Canto

Hospedeiro da Noite Prematura

“No princípio eram pedras e paus. Então inventaram a
lança, a funda, a flecha…”

10
Mais brilhante que um cometa
da Europa surgirá um míssil
anunciando a vinda dos Quatro Cavaleiros

O espetáculo de fogo enseja
a renatividade de um Cristo confuso
entre dez mil estrelas desguiadas
e reis desintegrados no deserto

“Na batalha de Adrianópolis, no ano de 378, a cavalaria
visigoda e ostrogoda dizimou as legiões romanas: 40 mil
mortos.”

09
Genebra é a capital da atenuação
Olhares antípodas se cruzam
e o mundo suspira de alívio
ligado nas cenas de sorrisos
e apertos de mãos

“A infantaria cedia lugar ao homem montado, uma arma
dominaria os campos por séculos.”

08
Homens e santos politizam gestos
Privatizando o que não lhes pertence

Qualquer merda será lucro
na ação dos cientistas
que criam os meios
e combatem os fins
Oh infeliz modelo de riqueza
Lixo humano
poluindo inteligência

“Em 1139, um édito do Vaticano proibiu o uso da besta,
exceto contra muçulmanos. Ela era capaz de penetrar uma
cota de malha a 150 metros.”

07
Dialogamos cuspindo painas
ao vento do inverno inadiável
o ponto convergente foi a certeza:
– Após a bomba a dor acabará

Homens e robôs transformam a terra
fabricando ogivas
como quem fabrica vidro

Os arsenais se multiplicam
e as conversações aumentam

Quem sabe mesmo
são os intérpretes bem pagos
enclausurados nos segredos

“No século XIV, o uso de canhões tornou inúteis os
castelos e seus torreões. A pólvora deu impulso à busca de
armas capazes de atingir o inimigo com maior rapidez e impacto.”

06
Corre Ocidente
Corre Oriente
Corre Boiada Humana
Correm Megatons
Cidades Desenganadas
Desfile de Dentes Brancos
Sádicas Gargalhadas
Maratonas de Instrumentos
Botões e Temperamentos
Quem Ganhar Tem Como Prêmio
O Fogo Desesperado
Do Mito de Prometeu

“Um avanço simples – converte de rombuda para pontuda
a extremidade da bala – tornou o fuzil uma arma
extremamente mortal: 86% das baixas da guerra civil
americana foram provocadas por fuzis.”

05
A Paz é uma atividade guerreira

Inda que por meios mais obsoletos
o homem fere e fecha
os olhos do inimigo

Por trás do ódio absoluto
há um claro e louco canto
(Agônico)
Do homem
Hospedeiro da noite prematura

“O gás penetra em qualquer refúgio, o avião tornou
desprotegido qualquer exército.”

04
O sonho dos alquimistas
a intenção dos inventores
e a doce ilusão de Dumont
se perderam nas entranhas
do coletivo sufoco de Bhopal
do cheiro mórbido da morte
mais que anunciada
por preservadores loucos
Chernobyl, Chernobyl
Protótipo da noite longa

A noite dos fragmentos
noite dos fragmentos
dos fragmentos
fragmentos

“Mas foram criadas armas antitanques, máscaras contra
gases, mísseis que derrubam aviões.”

03
Presidente, reis, aiatolás, xeiques, anões miram botões
Coçando as mãos

Antes, porém, fazem tratados
propostas de desarmamentos
e criam sistemas de defesas mais que intransponíveis

Os botões, sem vida, permanecem
à espera do aperto inconseqüente

Nações ardem em desespero
à revelia do último momento

Pela liberdade que definha
e por seus deuses que fugiram
em carruagens de fogo

“As armas nucleares elevaram a potência de impacto a
níveis extremos, o uso de foguetes permitem vencer a
distância e a eletrônica tornou a precisão melimétrica.”

02
Bomba, bomba
Excrescência da ciência
O tumor sem cura
Letal veneno que o saber
humano
jamais fabricou

– Que mentiras devassam
o gênero humano

A doutrina armamentista
ou o cinismo deflagrado
antes das armas?

“Da besta ao míssil nuclear, a história da corrida
armamentista é uma sequência de ‘últimas armas’ sendo
sobrepujadas pela seguinte, mais letal.”

01
Como no Japão
Three Mile Island, Goiânia, Chernobyl
New York, New York, Rio ou Tumucumaque
Vivemos a iminência do perigo

a certeza do risco

e a ausência dos abrigos

“Uma arma, enfim, que colocará fim a todas as guerras.”

FOGO!!!

No outro lado da balança
Treme, inexplicavelmente
a Gênese mal começada
ao som do Apocalipse…

Fernando Canto
Belém, 1987

*Poema escrito há 37 anos, durante a Guerra do Golfo e publicado hoje a pedido do poeta, por conta da guerra entre Israel e Palestina.

 

Poema de agora: Cheiro Azedo (Corredores) – Luiz Jorge Ferreira

Cheiro Azedo (corredores)

Aqui comigo tenho o urro dos bois vagabundos na memória
E com eles eu reencontro os cheiros que eu considerava
enterrados.
À noite eles perambulam nos corredores
Junto com estrelas e sombras na parede.

Estou repleto de mim, tatuado de sol, dentes sujos
De fiapos de frutas e restos de palavras
E ao sul dos quintais minha infância toma banho nua
Sente frio e olha-me assustada com a quantidade de rugas
Olha-me os pés e suas rotas de fugas
Que nunca vão além de um palmo
Eu canto canções antigas
Cuja melodia parece uma praga dita em russo e tusso.

Aqui, quando o sol se afasta espalhando negro
É que chegam os fantasmas dos bois
Com seus urros e babas que mancham
As cortinas, as vaginas e os saltimbancos.

Assanham e arranham
A prenhez da luz e a epilepsia das sombras recortadas na parede
Com eles fogem os cheiros.
Lembra-los dói
Por isso eu expulso gritando hora, dia e ano
Em que nasceram os girassóis pintados por Van Gogh

Eles comem as prateleiras, as dobradiças
E os dentes postiços da Yeye
Sujam o corredor e a fé dos protestantes da terceira rua
Pisam no sorriso da Mona Lisa e mijam.

Minha infância nua os chama para Macapá
Expulso-os aos berros e aos urros,
Cantando uma cantão tão antiga
Que parece estranha e amiga.

Eles deixam um cheiro tão azedo
Que o tempo fica lerdo
Os ossos fraturados estalam, os olhos ficam escuros
E absorvem a luz que foge das pupilas dos fantasmas dos bois.

Solitário, morro e apodreço sozinho
Pelos corredores o cheiro azedo só incomoda
A prenhez dos urubus.

Luiz Jorge Ferreira.

*Do livro Defronte a Boca da Noite ficam os dias de Ontem.

Poema de agora: Estou bêbado (Leão Zagury)

Estou bêbado

É a única maneira de viver atualmente
Não por causa do fardo da idade que agora carrego nos ombros
e me obriga a olhar o chão
Não mais consigo ler jornais,
e saber das matanças, das idiossincrasias e das dores
A mim, abstêmio, só resta a embriaguez
À noite pergunto às estrelas
Pela manhã à brisa, que agora sopra quente
Com vinho, cerveja ou aguardente?
Se me indicam um desses líquidos
Prefiro os de maior teor alcoólico:
poesia e sonhos.

Leão Zagury

*Leão Zagury é poeta, médico e escritor amapaense.
**Contribuição de Fernando Canto.

Poema de agora: Renascer – Pat Andrade

Renascer

renasci mais forte
pra resistir ao peso da vida
que me arrasta para
os precipícios cotidianos

retornei com as asas
que me foram arrancadas
há tempos,
sem anestesia, nem nada

retomei o que é meu por direito
e me foi tirado sem permissão,
em uma época de escuridão

recuperei a voz para dizer
o que quero e preciso,
sem a mão que me tapava
a boca a cada grito

reinventei minhas
noites de insônia,
para ver melhor
a luz do luar

redescobri meus desejos,
respeitando o tempo
de cada coisa

e ainda sou eu mesma,
com remendos na alma,
dúvidas constantes
e um quase nada
[necessário] de calma

Pat Andrade

Poema de agora: “O sonho é o verbo, o pesadelo é a visão” – Poema porreta de Fernando Canto – @fernando__canto

O sonho é o verbo, o pesadelo é a visão

O sonho move/ o pesadelo retém
Palavras prendem/ o texto liberta
O sonho instiga/ o pesadelo ilumina
A voz se solta/ o eco expande

O sonho é o tempo/ o pesadelo o espaço
A palavra lavra/ o texto laça
O sonho enevoa/ o pesadelo escolhe
A palavra planta/ o texto colhe

Quando o pesadelo
É a brasa
E o sonho
É água
A palavra é sonho
E o texto pesadelo
Quando o texto
É o ralo

E a palavra
Corre
O pesadelo acorda
E o sonho morre

Fernando Canto

(*) Os versos deste texto podem ser lidos de trás para frente; cruzados nos substantivos e verbos; alternados; invertidos em direções diversas ou como o leitor quiser. Pode-se até fazer jogral com a plateia para que se criem novos versos, com novas palavras. O importante é ter sonhos, pesadelos, palavras e textos para que se crie uma filosofia sobre o tema (F.C).

Poema de agora: Poetas – (Carla Nobre e Eliakin Rufino)

POETAS

Poetas deixam vestígios
Por onde passam
Poetas deixam pegadas
Sinais de fumaça
Poetas deixam a língua
Em tremor e alucinação
Pedras e corais no caminho

Poetas deixam pontas de cigarro
E garrafas de vinho
Poetas deixam temperos
Te chamam pra cozinha
Poetas deixam alquimia
Chamam a chuva
Deixam poções
Varinhas de condão

Poetas deixam rastros
Poetas deixam pistas
Impressões digitais
Luz, descobertas navais

Poetas deixam poemas
Deixam catedrais
Deixam espumas
Deixam promessas
Poetas deixam ritos ancestrais

Carla Nobre e Eliakin Rufino

Hoje é o Dia Nacional da Poesia

Hoje é o Dia Nacional da Poesia. A data é comemorada em 14 de março por ser o dia do nascimento de Castro Alves, em 1847. Poeta do romantismo, ele foi um dos maiores nomes da poesia brasileira.

A palavra “poesia” tem origem grega e significa “criação”. É definida como a arte de escrever em versos, com o poder de modificar a realidade, segundo a percepção do artista.

Antigamente, os poemas eram cantados acompanhados pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isso, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico. Hoje, os poemas podem ser divididos em quatro gêneros: épico, didático, dramático e lírico.

Sou fã de poesia e poetas. Adoro Ferreira Gullar, Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, entre outros tantos poetas brasileiros, mas gosto mesmo é dos poeteiros amigos. Sim, os que admiro tanto quanto estes nomes aí de cima.

O poeta autor/trovador escreve textos do gênero que compõe uma das sete artes tradicionais, a Poesia. A inspiração, sensibilidade e criatividade deste tipo de artista retrata qualquer situação e a interpretação depende da imaginação dele próprio, assim como do leitor.

Admiro os poetas, sejam cultos, que usam refinados recursos de linguagem ou ignorantes, que versam sem precisar de muita escolaridade. Eles movimentam o pensamento e tocam corações. Não é a toa que as pessoas têm sido tocadas pela poesia há séculos. E nem interessa se o escrito fala de sensatez ou loucura. Tanto faz. O que importa é a criatividade, a arte de imprimir emoções em textos ou declamações.

Não tenho o nobre dom de poetizar, sou plateia. Mas apesar de não existir poesia em mim, uso a tal “licença poética”, para discorrer sobre meus devaneios e pontos de vista.

Hoje, minhas homenagens são para os poetas que são meus amigos. São eles: Fernando Canto, Alcinéa Cavalcante, Pat Andrade, Luiz Jorge Ferreira, Paulo Tarso Barros, Bernadeth Farias, Carla Nobre, Andréia Lopes, Ronaldo Rodrigues, Pedro Stkls, Thiago Soeiro, Lara Utzig, Bruno Muniz, Marven Junius Franklin, Leacide Moura, Ricardo Iraguany, Maria Ester, Kássia Modesto, Tiago Quingosta, Mary Paes, entre outros que tenho a sorte de ter a amizade ou parceria. Muito obrigado!

Também saúdo todos os movimentos que fazem Poesia no Amapá, que realizam encontros em praças, bares, residências, etc. Enfim, saraus para todos os gostos. Portanto, meus parabéns aos poetas, artistas que inventivos que fascinam o público que aprecia a nobre arte poética.

Viva a poesia!

Elton Tavares