Deus segundo Spinoza (muito bom)

Deus segundo Spinoza (muito bom)

“Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
 
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
 
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.


 
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
 
Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
 
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.


 
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho… Não me encontrarás em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
 
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
 
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz… Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.


 
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
 
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
 
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
 
Que tipo de Deus pode fazer isso?


 
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
 
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
 
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
 
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
 
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.


 
Eu te fiz absolutamente livre.
 
Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar. Ninguém leva um registro. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
 
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho.
 
Vive como se não o houvesse.
 
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir.
 
Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.


 
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste… Do que mais gostaste? O que aprendeste?
 
Pára de crer em mim – crer é supor, adivinhar, imaginar.
 
Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
 
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
 
Pára de louvar-me!
 
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
 
Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
 
Te sentes olhado, surpreendido?… Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
 
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
 
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.


 
Para que precisas de mais milagres?
 
Para que tantas explicações?
 
Não me procures fora!
 
Não me acharás.
 
Procura-me dentro… aí é que estou, batendo em ti”.


 
*Baruch Spinoza (ditas em pleno Século XVII. Continuam verdadeiras e atuais até a data de hoje).

Ariano Suassuna, escritor brasileiro falecido em 2014, em um vídeo que encontrei no Canal Brasil, reproduz de outra forma o que Spinoza disse. Ele discorre sobre Deus, o sentido da vida e declama a poesia de Lenadro de barros.

Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?

Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?

Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?

Lenadro de barros

 

Definitivamente, o meu Deus, é o de Spinoza (Elton Tavares).

Fontes: Divulgando Ascensão , Canal Brasil e Canal Curta.

 

 

 

 

 

 

 

Festividade de São José de 2024 tem como tema “Com São José procuramos Jesus, para encontrá-lo nos irmãos e irmãs”

Com a presença da comunidade, coordenação e imprensa local, a Diocese de Macapá lançou na manhã da sexta-feira (16) a programação da Festividade em honra à São José, padroeiro de Macapá e do Amapá. No lançamento foi apresentado ainda o tema, lema e o cartaz da festa.

Para este ano a Diocese busca com a festividade levar a reflexão do encontro de Jesus nos irmãos e irmãs, e escolheu o tema: “Com São José procuramos Jesus, para encontrá-lo nos irmãos e irmãs” e o lema: “Filho… Olha teu pai e eu andávamos a tua procura” (Lc 2,48).

O bispo de Macapá Dom Pedro ressaltou que a escolha foi feita em consonância com a Campanha da Fraternidade 2024. “Nós da equipe, procuramos juntar um pouco de tudo, escolhendo portanto o lema que significa desejo de encontrar, isso é o importante, a preocupação que está vindo de todos nós, mas o mais importante, é onde é que vamos encontra Jesus? Portanto, juntamos o tema da campanha, que também que é a amizade social e uma inspiração na carta encíclica do Papa Francisco Fratelli tutti”, explicou Dom Pedro.

O cartaz da festa deste ano apresentado pelo coordenador Pe. Rafael Doneschi traz elementos que remetem de forma didática a imagem de São José, o encontro fraterno e a catedral de São José.

“O cartaz é feito por vários elementos. É claro que o elemento central é a imagem de São José, mais temos dois elementos simbólicos que representam a fraternidade: duas mãos que se encontram na diferença, de cada um, mas que na hora da necessidade, um encontra o outro. E também uma espécie de coroa que está ao redor da imagem de São José. Neste ano fizemos questão de colocar no cartaz a imagem da nossa catedral. Com o cuidado especial representado por uma mão que está em cima do telhado onde se Deus quiser, neste ano vamos dar realizar as obras de revitalização” definiu o coordenador.

A programação oficial da festividade inicia neste domingo, 18, com a missa de bênção das imagens dos devotos do santo padroeiro e envio das equipes de peregrinação, às 19h, na Catedral. A peregrinação acontece até o dia 15 de março com encontros, missas e visitas em instituições públicas ou privadas e em famílias devotas, uma preparação para a grande celebração do dia 19 de março, dia da festa litúrgica do santo padroeiro.

Fonte: Diário do Amapá

Diocese de Macapá faz lançamento da Festividade de São José 2024

A Diocese de Macapá realiza nesta sexta-feira (16/2) a apresentação da programação da Festividade em honra à São José, padroeiro de Macapá e do Amapá. A apresentação do tema, lema, cartaz e da programação acontece na Catedral Histórica São José às 11h e será realizada pelo bispo diocesano dom Pedro Conti, pelo pároco Rafael Donneschi e membros da comissão organizadora da festividade.

A programação oficial inicia no domingo (18/2) com a missa para bênção das imagens dos devotos do santo padroeiro e envio das equipes de peregrinação, às 19h, na Catedral. A peregrinação acontece até o dia 15 de março com encontros, missas e visitas em instituições públicas ou privadas e em famílias devotas.

A programação será realizada em preparação a grande celebração do dia 19 de março, dia da festa litúrgica do santo padroeiro.

Serviço:

Lançamento da Festividade de São José
Data: 16 de fevereiro de 2024
Horário: Às 11h
Local: Catedral Histórica São José – Rua R. São José, 1720 – Central, Macapá – AP, 68900-110

Ascom Diocese de Macapá

Período de Carnaval se tornam oportunidade para evangelização

Macapá, Laranjal do Jari, Porto Grande e Santana sediarão encontros católicos no período de carnaval. Há alguns anos o período vem se tornando uma oportunidade para evangelização com shows, retiros, encontros e lazer destinados para o público em geral em busca de aproveitar o feriado para momentos de espiritualidade.

Neste carnaval os Movimentos Eclesiais e Comunidades Novas se destacam com realização dos eventos.

Confira os eventos:

Renovação Carismática Católica (RCC Amapá)

Em Macapá acontece o Alegrai-vos no Senhor 2024 de 11 a 13 de Fevereiro, das 8h às 17h, no Centro Diocesano de Pastorais da Diocese de Macapá.

O evento também conta com programação especial para crianças e adolescentes.

Em Santana a RCC realiza o Vem Louvar também no mesmo período. O evento acontece no Lar Betânia, na Rua C-1, nº 550, Vila Amazonas. O evento também é gratuito e inicia às 8h.

Em Porto Grande a RCC realiza o 7º Exultai em Cristo de domingo a terça-feira de carnaval na escola Acre. Com pregadores locais e da capital o evento reúne fieis da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Brasil.

O segundo mais antigo evento carismático no período de carnaval, o Rebanhão 2024 acontece em Laranjal do Jari no sábado (10/2) e domingo (11/2), na quadra da escola estadual Raimunda Capiberibe.

Os eventos da RCC também contam com programação destinada às crianças e adolescentes e entrada gratuita. O tema dos encontros é “Alegraram-se ao ver o Senhor!”

Comunidade Católica Shalom

Nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro acontece o retiro Renascer promovido pela Comunidade Shalom. O evento realizado simultaneamente em Macapá, na Escola Lucimar Amoras Del Castillo, e em Santana, na Escola Augusto Antunes.

O Renascer contará com uma programação diversa e cheia de atrações para o público durantes estes três dias. O evento acontece no estado do Amapá anualmente há 26 anos e neste ano terá como tema principal “Coragem, o Senhor te chama!“

Paróquia Santa Teresinha

“Pipocando a Alegria” é o nome do show beneficente que acontece na sexta-feira (9/2) na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus em Fazendinha, Macapá. Com a atração nacional, o canto católico Cosme, o evento promete muita música e animação, com clássicos da música católica. Os ingressos podem ser adquiridos no valor de R$ 20,00 (vinte reais) nos postos autorizados.

O canto Cosme é do Rio de Janeiro e se considera um “um animador”. Segundo ele, “seu ministério expressa a alegria de ser uma testemunha viva da misericórdia de Deus, que o resgatou do mundo das drogas nos morros cariocas, onde viveu no seio de uma família pobre e desestruturada e cresceu em meio ao tráfico de drogas”. Comes é o autor de um dos maiores hits da música católica: “Pipoca”.

Amigos da Canção Nova

Também na Paróquia Santa Teresinha em Fazendinha, o Grupo de Amigos da Canção Nova realiza o Celebrai 2024. Com a presença de Jales Pereira e do Pe. Lucas Paulino, missionários membros da Comunidade Canção Nova, o evento contará com momentos de oração, pregação, música e missas de 10 a 13 de fevereiro. O evento é gratuito e aberto a todo o público interessado em viver o momento de espiritualidade.

Comunhão e Libertação

“Viver intensamente o real” é a motivação para o Encontro de Carnaval 2024 do Movimento Eclesial Comunhão e Libertação. Com o diferencial em formato de retiro e lazer o evento do C&L tem na programação jogos, caminhada, missa e banho de rio com um pacote completo com pousada, alimentação e translado até o local do evento em Porto Grande.

Para participar a taxa de inscrição é de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) podendo ser realizada via Pix na chave 96 99971 0051. As inscrições através dos contatos (96) 98804-1440 ou 99132-3315. O evento acontece de 10 a 13 de fevereiro.

Diocese de Macapá
Pastoral da Comunicação: (96) 98414-2731

TOIA DULCE (homenagem à , Primeira Mãe-de-Santo do Amapá) – Crônica de Fernando Canto

Por Fernando Canto

Macapá, a cidade mais fortificada ao norte do Brasil, fora um burgo intransponível para o novo, com suas mazelas de facas que cortavam as águas do Amazonas.

E o novo se escondia entre a liberdade de falar com estranhos deuses e a rebentar com a força das marés os impedimentos e os muros da hegemonia dominante do catolicismo.

Um dia houve a permissão para o estabelecimento da matriz africana sob o sol causticante do equador, e eles, os orixás, vieram tímidos se instalar sob a guarda da pálida lua que nasce bela no continente africano para romper com seu clarão indescritível o estuário do rio.

Foi então que a alma, a intangível alma dos determinados, encarnou a pele ancestral do mundo para transformá-lo em referência de luta e esperança a todos que sabiam, mas não podiam reverenciar suas raízes.

Foi então que Toia Dulce, a princesa da tradição, encarnou definitivamente o novo, quebrando o antes inacessível muro social e religioso, que aos poucos foi desmoronando, mesmo contra as reações dos poderosos.

Foi então que a história protagonizou a mão de Toia Dulce para direcioná-la aos caminhos do bem, do amor e da caridade, em constante luta contra o preconceito e a discriminação sofrida pela família, até o reconhecimento de alguns pela sua prática religiosa, depois tão solicitada.

Essa mesma mão que curava com suas ervas e unguentos a dor dos pobres, das crianças e dos desesperados, fulgurava na sua humildade pelas manhãs macapaenses, nem sempre descansando, mas pensando na melhoria do mundo, no embalo de uma cadeira, no pátio de sua casa no velho bairro da Favela.

Tia Dulce, Mãe Dulce, Toia Dulce, era, sim, a mesma mulher transfigurada de humildade e detentora do orgulho de ser negra, benzedeira e curandeira, e ser humano de aura mística mais esplendorosa.

Toia Dulce se foi rompendo silêncios, quebrando medos e construindo e deixando segredos e novas formas de lutar contra o medo. Deixou palavras aladas, cânticos e amores pelas memórias e pelos corações dos que com ela aprenderam a sonhar e a lutar. Deixou em curso o descascar da fruta e o renovar da pele contra as máscaras invisíveis da vida.

Eu lembro. Eu a vi ali, tantas vezes no dia dois de fevereiro, com seu bailado e seu canto a banhar com água benta os que precisavam mudar suas vidas. Eu vi. Eu lembro. O seu sorriso doce como as águas do Amazonas que levam neste instante nossas oferendas a essa princesa que reinou e nos deixou o tesouro de sons e amores, onde não cabem sombras, apenas luzes para sempre. Saravá!

(*) Homenagem à dona Dulce Moreira, Primeira Mãe-de-Santo do Amapá

NOTA. Toia= Termo feminino derivado de Toi, que significa Pai na tradição Jêje maranhense. No Pará trata-se de um termo anteposto ao nome de uma entidade para indicar sua ascendência nobre.

*Republicado por hoje o Dia de Iemanjá.  

Projeto de Extensão Vivências Negras prorroga inscrições do curso de Língua Iorubá

O Projeto de Extensão Universitária Vivências Negras, coordenado pela Profa. Ms. Mariana Gonçalves, prorrogou as inscrições para o Curso de Língua Iorubá. A programação que terá duração de um mês, começará hoje, 08 de janeiro, com aula magna, mas você que perdeu o prazo, poderá se inscrever até HOJE, o dia 11 de janeiro. O curso que acontecerá no Departamento de Letras e Artes (DEPLA), pretende levar a comunidade acadêmica e afrorreligiosa a explorarem e vivenciarem a língua e cultura nigeriana trazida para o Brasil.

ACESSE AQUI O LINK PARA INSCRIÇÃO

“O povo Yorùbá possui uma língua que é muito mais do que um meio de comunicação, é uma janela para um universo rico de mitologia, rituais, música, dança, arte e filosofia. Aprender o Iorubá é, portanto, uma jornada que leva os estudantes a uma compreensão mais profunda das raízes culturais de milhões de pessoas e proporciona a oportunidade de explorar uma tradição que influenciou inúmeras comunidades em todo o mundo”, explica a Prof. Ms. Mariana Gonçalves.

O Curso de Língua Iorubá será ministrado pelo Prof. Dr. Walmir da Luz Fernandes Sacerdote Pleno (OYE) da Religião Tradicional Africana, Bábàloriṣá da nação Ketú. Especialista em Saberes Africanos e Afro-Brasileiros na Amazônia pela Universidade Federal do Pará UFPA (2012) e Doutor em Educação, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro- Portugal. Walmir desenvolve suas atividades profissionais em temáticas como: educação, língua Yorubá, História e Cultura afro-brasileira.

Com o objetivo de proporcionar uma experiência de aprendizado envolvente, que não se limite apenas ao aspecto linguístico, os participantes terão a oportunidade de aprender o Yorubá com uma introdução abrangente à língua, abordando desde o alfabeto e as estruturas gramaticais básicas até a construção de frases e a comunicação cotidiana. Além da língua, os alunos mergulharão nas tradições culturais dos Yorùbá, incluindo mitologia, rituais, danças, música, culinária e muito mais.

O curso é voltado para estudantes, afrorreligiosos, pesquisadores e aqueles que desejam aprofundar seus estudos sobre a África e suas diásporas, bem como para aqueles que desejam promover a diversidade cultural e o entendimento intercultural, sendo aberto a todos os membros da comunidade acadêmica, independente de seu nível de proficiência na língua.

Iorubá e o Candomblé

Dentre as religiões de matriz africana o Candomblé é uma das religiões afro-brasileiras mais reconhecidas. O Ketu é uma das vertentes do Candomblé que desempenhou um papel vital na formação da identidade afro-brasileira e na resistência à opressão e à discriminação racial ao longo da História do Brasil.

Essa religião caracteriza-se pela Fé em orixás (Divindades), rituais complexos compostos de cosmogêneses, danças, músicas, oferendas e língua. A língua Iorubá desempenha uma função crucial no Candomblé, pois é uma parte fundamental da expressão religiosa, da conexão com os deuses, da preservação das tradições culturais e espirituais africanas e desempenha um papel importante na identidade religiosa dos praticantes a partir da transmissão do conhecimento religioso de geração em geração. Aqueles que desejam se tornar sacerdotes ou sacerdotisas no Candomblé muitas vezes passam por um processo de aprendizado que inclui o domínio da língua Iorubá, garantindo assim a continuidade da tradição.

PROGRAMAÇÃO

DIA – 08.01.24

LOCAL: Auditório do Departamento de Letras e Artes – DEPLA

18:30 HS – Cerimonial de Abertura

19:30 hs – Aula Magna: Iorubá – História e Cultura Nigeriana no Brasiol

DIA – 09/01 à 02/02 – Curso Presencial

LOCAL: Salas de Aula do Departamento de Letras e Artes – DEPLA

Manhã – Das 08:00 às 11:00 hs

Noite – Das 18:30 às 21:00 hs

DIAS – 13, 20 e 27 /01 – Rodas de Conversa

Das 16:00 às 19:00 hs

Mais informações pelo @vivenciasnegrasap

Fonte: Coordenação do Projeto

Jacqueline Araújo (Jornalista – DRT/PA 2633)
Assessoria Especial da Reitoria – Assesp/Unifap
[email protected]
Contato:(96) 98138-9124

Com apoio do Governo do Amapá, festividade de São Gonçalo traz tradição e fé para Mazagão Velho

Inicia nesta quarta-feira, 10, o ponto alto da Festividade de São Gonçalo, que integra o calendário oficial de celebrações de Mazagão Velho, municío que integra a região metropolitana de Macapá. A população homenageia o santo, padroeiro dos violeiros, com cortejo, folias e o som das violas. O Governo do Amapá reforçou o apoio à celebração com estrutura para a realização das atividades.

A festa, que atravessa séculos, abre o calendário cultural e religioso de Mazagão Velho. De herança portuguesa, o festejo tem mais de 200 anos de tradição. Além de protetor dos violeiros, o santo também é conhecido como casamenteiro.

“A nossa fé e tradição é mantida viva de geração em geração e cabe a nós valorizarmos e darmos continuidade às nossas heranças históricas, por isso preparamos um momento de muita alegria e devoção para nossa comunidade”, explica uma das integrantes da organização do festejo, Josely Jacarandá.

A programação inicia com cortejo pelas ruas de Mazagão Velho, tradicionalmente buscando os juízes – também chamados festeiros -, que pernoitam com a imagem do santo em suas residências em busca de graças, até a chegada à igreja.

Além disso, o ponto alto contará com leilão de cestas básicas, onde o dinheiro arrecadado custeará o festejo do próximo ano. A programação também traz a derrubada do mastro e festa dançante.

Confira a programação da Festividade de São Gonçalo, em Mazagão Velho:

Quarta-feira, 10

7h – Cortejo da residência dos juízes da festa para a igreja
8h – Missa
9h – Lanche
9h30 – Escolha dos festeiros
10h – Leilão
12h – Almoço
14h – Música ao vivo
17h30 – Derrubada do mastro
18h – Novena
20h – Festa dançante

Fotos: Gabriel Penha/Fundação Marabaixo
Secretaria de Estado da Comunicação

Feira Espírita reúne cerca de 200 livros à venda no Centro de Macapá entre 11 e 18 de dezembro

Por Mariana Ferreira

Iniciada na última segunda-feira (11) e com programação até o dia 18 de dezembro, a Federação Espírita do Amapá realiza a 32ª edição da Feira Espirita na Praça Veiga Cabral, área central da capital, no horário de 9 da manhã às 18:30. O evento deve contar com cerca de 200 livros de diferentes autores da religião

A feira, que é uma tradição no Estado, tem o objetivo de ampliar os debates sobre a doutrina espírita através de obras de autores conhecidos como Allan Kardec e Chico Xavier.

Quem for até a praça terá a oportunidade de garantir títulos com até 50% de desconto. Sendo eles, pertencentes a livraria mais antiga em funcionamento no Amapá, criada na década de 80.

Serviço:

32ª Feira do Livro Espírita
Período: 11 a 18 de dezembro de 2023
Local: Praça Veiga Cabral, Centro de Macapá
Horário: 9 às 18h30

Fonte: G1 Amapá

Mais de 8 décadas de homenagens para a Imaculada Senhora da Conceição, no quilombo do Curiaú

Há mais de 80 anos começava uma história de fé no quilombo do Curiaú, que se tornou tradição e exemplo de perseverança e gratidão. Neste dia 8 de dezembro, mais uma vez Nossa Senhora da Conceição é homenageada pela Família Gorgia, com uma programação que começa com a Santa Missa e segue durante todo o dia, com opções para todas as idades. O calendário da festa iniciou dia 1º, com a novena, e segue até dia 16 de dezembro.

A família Ramos já era devota da Imaculada Conceição há muitas gerações, e a dona Bibiana Ramos fazia a novena com uma imagem da santa, que lhe pertencia. Joaquina Ramos, filha de Bibiana, nasceu no dia 8 de dezembro, e a festa passou a ser também para festejar seu aniversário. Ao casar com Joaquim Ramos, o conhecido Gorgia, as homenagens continuaram, e as novenas passaram a ser acompanhadas pelos Foliões do Curiaú, na casa de madeira, construída pelo casal, para criar os 7 filhos.

A família servia almoço e jantar para convidados e devotos. O peixe cozido era prato o principal, para agradecer a fartura na pesca. Com o passar dos anos, seu Gorgia começou a criar porco para também servir na festa, que era realizada em uma maloca de palha, onde também eram oferecidos vinho e cachaça. Os devotos foram aumentando, e a programação já tinha as novenas, o batuque e o baile. A família começou a receber contribuições para a festa, filhos e netos se envolviam, e com o falecimento dos pioneiros, os descendentes assumiram a responsabilidade de dar continuidade.

Atualmente as homenagens acontecem na sede da Família Gorgia, com a mesma imagem da santa preservada pela família, onde são rezadas o novenário com ladainha, de 1º até 7 de dezembro, cada dia organizada por um dos filhos. Neste ano o festejo tem o apoio do Governo do Estado do Amapá, e no dia 8 a programação começa com a Santa Missa, seguida da procissão, café da manhã, almoço, lazer para as crianças, e baile. No dia 9 é servido almoço, jantar e tem roda de batuque. O encerramento é dia 16, com um baile dançante.

Mariléia Maciel

Comunidades tradicionais são destaque na programação desta sexta-feira, no 28º Encontro dos Tambores

O 28º Encontro dos Tambores segue nesta sexta-feira, 24, com mais uma noite voltada para as comunidades tradicionais. A programação reúne grupos de áreas rurais dos 16 municípios, a partir das 17h, no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

Em 2023, o Governo do Estado garante hospedagem, deslocamento e alimentação para que pessoas das comunidades do interior do Amapá participem do evento, que conta com muito marabaixo, batuque, zimba e sairé em uma grande roda de celebração da cultura tradicional amapaense.

Ao longo de 10 dias, o Encontro dos Tambores reúne uma variedade de expressões culturais, tradicionais e artísticas, além de contar com praça de alimentação e feira do empreendedor. O evento também contempla debates sobre igualdade racial e direitos da população negra.

O 28º Encontro dos Tambores é uma realização da União dos Negros do Amapá (UNA) com o Instituto Cultural Língua Solta e Grêmio Recreativo Piratas Estilizados. O Governo do Estado apoia o evento, que também conta com apoio da ex-deputada estadual, Cristina Almeida, e do vereador Dudu Tavares, que destinaram recursos de emenda para a festividade.

Confira a programação:

Sexta, 24

• 17h – Comando Musical de DJ Romulo Fantástico
• 19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Arte que Encantou o Mundo; Unicap; Amdecap; Família Capoeira; Raízes do Brasil; Senzalas; Mulheres que Gingam.
• 20h30 – Marabaixo São José do Mata Fome
• 21h – Marabaixo Irmandade São José
• 21h30 – Marabaixo do Laguinho
• 22h – Marabaixo União Folclórica de Campina Grande
• 22h30 – Marabaixo Tia Sinhá
• 23h – Marabaixo Azebic
• 23h30 – Marabaixo Associação Torrão do Matapi
• 0h – Raízes do Marabaixo Mazagão Velho
• 0h30 – Batuque Raízes do Bolão
• 1h – Marabaixo Raimundo Ladislau
• 1h30 – Batuque Foliões de São Benedito

Sábado, 25
Aniversário da União dos Negros do Amapá (UNA) e Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos
Apresentador: Heraldo Almeida e Netto Medeiros

• 15h30 – Plenária da Igualdade Racial e Posse do Conselho Estadual de Igualdade Racial, presença da Ministra de Igualdade Racial Anielle Franco.
• 16h – Celebração cultural do aniversário do Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos e da União dos Negros do Amapá
• 17h – Comando Musical Dj Robson Alucinado
• 18h – Rodas de Capoeira: Rumo Novo; Arte que Encantou o Mundo; Família da Capoeira; Raízes do Brasil; Capoeira Mestiçagem; Capoeira Senzala.
• 19h – Cortejo cultural (marabaixo, matriz africana, capoeira e batuque) com a presença da Ministra de Igualdade Racial Anielle Franco
• 19h30 – Show Cultural Verônica dos Tambores
• 20h – Apresentação da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho
• 20h30 – Marabaixo Berço do Marabaixo
• 21h – Marabaixo do Ambé
• 21h30 – Batuque do Ajudante
• 22h – Marabaixo São Sebastião do Igarapé
• 22h30 – Zimba do Cunani
• 23h – Herdeiros do Marabaixo
• 23h30 – Quilombo Mel da Pedreira Azafes do Rei
• 0h – Show Zé Miguel

Domingo, 26
Noite do Samba
Apresentador: Armistrong

• 16h30 – Comando Musical de DJ Luis Carlos
• 17h – Homenagens às Personalidades Negras do Samba do Amapá
• 17h30 – Carlos Piru
• 18h – Nonato Soledade
• 18h30 – Aureliano Neck
• 19h – Grupo Jeitinho Kriolo (Guiana Francesa)
• 19h30 – Cafú Rota Samba
• 20h – Jorginho do Cavaco
• 21h – Show Nacional Fundo de Quintal
• 22h30 – Pagodelas
• 22h40 – Samba New
• 23h10 – Trio Bom Ki Só
• 23h50 – Pegada de Gorila

Texto: Rafaela Bittencourt
Fotos:  Nayana Magalhães, Jorge Júnior, Gabriel Penha, Márcia do Carmo e Maksuel Martins
Secretaria de Estado da Comunicação

28º Encontros dos Tambores valoriza a cultura afro das comunidades rurais do Amapá

O 28º Encontro dos Tambores segue nesta quarta-feira, 22, com três noites voltadas para as comunidades rurais. A programação reúne grupos tradicionais dos 16 municípios, a partir das 17h, no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

Em 2023, o Governo do Estado garante hospedagem, deslocamento e alimentação para que pessoas das comunidades do interior do Amapá participem do evento, que conta com muito marabaixo, batuque, zimba e sairé em uma grande roda de celebração da cultura tradicional amapaense.

Ao longo de 10 dias, o Encontro dos Tambores reúne uma variedade de expressões culturais, tradicionais e artísticas, além de contar com praça de alimentação e feira do empreendedor. O evento também contempla debates sobre igualdade racial e direitos da população negra.

O 28º Encontro dos Tambores é uma realização da União dos Negros do Amapá (UNA) com o Instituto Cultural Língua Solta e Grêmio Recreativo Piratas Estilizados. O Governo do Estado apoia o evento, que também conta com apoio da ex-deputada estadual, Cristina Almeida, e do vereador Dudu Tavares, que destinaram recursos de emenda para a festividade.

Confira a programação do Encontro dos Tambores:

Quarta-feira, 22

Noite das Comunidades

Apresentador: Rudney Costa

17h – Comando Musical Dj Mega Geová
18h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Vidas na Capoeira; Tradição e Fundamento; Origem Brasileira; Proteção Capoeira; Arte e magia capoeira; Raça Amapá; Encandeias; Guerreiros de Judá.
20h – Marabaixo Raízes do Marabaixo Infantil
20h30 – Marabaixo Ressaca da Pedreira
21h – Marabaixo Manoel Felipe
21h30 – Marabaixo Dica Lemos
22h – União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UDNSC)
22h30 – Marabaixo da Gungá
23h30 – Marabaixo Santa Luzia do Maruanum
0h – Marabaixo Nova Geração do Maruanum


Quinta-feira, 23

Noite das Comunidades

Apresentador: Rudiney Costa

17h – Comando Musical Ângelo Turbinado
19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Arte Capoeira; Fundação Malícia; Facult; Câmara Capoeira; Muzenza; Verga do Norte; Rumo Novo.
20h – Marabaixo Arthur Sacaca
20h30 – Batuque Malocão do Pedrão
21h – Marabaixo Santo Antônio e São Benedito do Coração
21h30 – Marabaixo São João do Matapi
22h – Marabaixo União São Sebastião de Ilha Redonda
22h30 – Marabaixo Ancestrais
23h – Batuque São Pedro dos Bois
23h30 – Sairé São Tomé do Carvão
0h – Batuque Ufil
0h30 – Marabaixo Rosa Açucena


Sexta-feira, 24

Noite das Comunidades

Apresentador: Rudiney Costa

17h – Comando Musical de DJ Romulo Fantástico
19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Arte que Encantou o Mundo; Unicap; Amdecap; Família Capoeira; Raízes do Brasil; Senzalas; Mulheres que Gingam.
20h30 – Marabaixo São José do Mata Fome
21h – Marabaixo Irmandade São José
21h30 – Marabaixo do Laguinho
22h – Marabaixo União Folclórica de Campina Grande
22h30 – Marabaixo Tia Sinhá
23h – Marabaixo Azebic
23h30 – Marabaixo Associação Torrão do Matapi
0h – Raízes do Marabaixo Mazagão Velho
0h30 – Batuque Raízes do Bolão
1h – Marabaixo Raimundo Ladislau
1h30 – Batuque Foliões de São Benedito


Sábado, 25

Aniversário da União dos Negros do Amapá (UNA) e Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos

Apresentador: Heraldo Almeida e Netto Medeiros

15h30 – Plenária da Igualdade Racial e Posse do Conselho Estadual de Igualdade Racial, presença da Ministra de Igualdade Racial Anielle Franco.
16h – Celebração cultural do aniversário do Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos e da União dos Negros do Amapá
17h – Comando Musical Dj Robson Alucinado
18h – Rodas de Capoeira: Rumo Novo; Arte que Encantou o Mundo; Família da Capoeira; Raízes do Brasil; Capoeira Mestiçagem; Capoeira Senzala.
19h – Cortejo cultural (marabaixo, matriz africana, capoeira e batuque) com a presença da Ministra de Igualdade Racial Anielle Franco
19h30 – Show Cultural Verônica dos Tambores
20h – Apresentação da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho
20h30 – Marabaixo Berço do Marabaixo
21h – Marabaixo do Ambé
21h30 – Batuque do Ajudante
22h – Marabaixo São Sebastião do Igarapé
22h30 – Zimba do Cunani
23h – Herdeiros do Marabaixo
23h30 – Quilombo Mel da Pedreira Azafes do Rei
0h – Show Zé Miguel


Domingo, 26

Noite do Samba

Apresentador: Armistrong

16h30 – Comando Musical de DJ Luis Carlos
17h – Homenagens às Personalidades Negras do Samba do Amapá
17h30 – Carlos Piru
18h – Nonato Soledade
18h30 – Aureliano Neck
19h – Grupo Jeitinho Kriolo (Guiana Francesa)
19h30 – Cafú Rota Samba
20h – Jorginho do Cavaco
21h – Show Nacional Fundo de Quintal
22h30 – Pagodelas
22h40 – Samba New
23h10 – Trio Bom Ki Só
23h50 – Pegada de Gorila

Texto: Rafaela Bittencourt
Foto: Maksuel Martins/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

Dia da Consciência Negra: Missa dos Quilombos celebra Dia da Consciência Negra no 28° Encontro dos Tambores

Foto: Gabriel Penha

Considerada o ponto alto da programação do 28° Encontro dos Tambores, a Missa dos Quilombos será celebrada, nesta segunda-feira, 20, Dia da Consciência Negra, no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, em Macapá.

A cerimônia de fé e união das religiões de matriz africana é uma forma de reverenciar as tradições afro- amapaenses e conta com rufar dos tambores, músicas, rodas de marabaixo e apresentações culturais.

Foto: Arquivo GEA

O Encontro dos Tambores tem apoio do Governo do Estado em 10 dias de celebração pelo Mês da Consciência Negra, com shows, debates sobre igualdade racial, gastronomia e empreendedorismo, com protagonismo para as comunidades negras do Amapá.

Foto: Nayana Magalhães/GEA

Programação

Dia 20 – segunda – Dia da Consciência Negra – “VIDAS E CULTURA NEGRA IMPORTAM”

Apresentador: Armistrong
17h – Roda de Capoeira
• Energia Pura
• Quilombo Brasil
• Vivência Capoeira
17:30 – Comando Musical Dj Diego Ferrari
19h – Rufar dos Tambores
19:30 – Missa dos Quilombos
22:40 as 01:00 – Apresentação Cultural Tocadores do Norte
22:40 – MARABAIXO RAÍZES DA FAVELA DICA CONGÓ
23:10 – MARABAIXO DE SÃO JOSÉ
23:40 – MARABAIXO FILHOS SÃO TOMÉ DO ALTO PIRATIVA
00:10 – BATUQUE FILHOS DO CRIAU
00:40 – Show Banda AfroBrasil
Local: Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá

Texto: Rafaela Bittencourt
Secretaria de Estado da Comunicação

Governo do Amapá apoia 28ª edição do Encontro dos Tambores

Para fortalecer a cultura das comunidades negras do Amapá, o Governo do Estado apoia a realização do 28º Encontro dos Tambores, de 17 a 26 de novembro, no Centro de Cultura Negra (CCN) Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho, em Macapá.

A edição de 2023 contará com apresentações de marabaixo, capoeira e hip hop, entre outras manifestações culturais e Feira Quilombola. Estão previstas caminhadas, palestras, rodas de debates e oficinas sobre o Mês da Consciência Negra.

O ponto alto da festa é a Missa dos Quilombos, que acontece no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra. A missa contará com a presença de sacerdotes e membros de religiões de matriz africana, que relembram a África Antiga, em rituais como a oferenda de alimentos.

O Encontro dos Tambores é coordenado pela União dos Negros do Amapá (UNA). A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) garante as estruturas de palco, som e iluminação para toda a programação e o pagamento de cachê para os grupos que se apresentam no período da programação.

“O Governo do Estado é parceiro deste evento e vai garantir a estrutura completa. São várias linguagens artísticas que compõem essa programação e serão contempladas”, reforça a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli.

Toda a apresentação remete à resistência do povo negro, com homenagens ao legado do lider quilombola Zumbi dos Palmares. A proposta principal do Encontro dos Tambores é integrar as comunidades tradicionais do Amapá.

“O Governo do Estado contribui para o fortalecimento do Encontro dos Tambores, que une as nossas comunidades remanescentes e evidencia a cultura ancestral. Os saberes dos nossos povos devem sempre ser respeitados”, assinala a diretora adjunta da Fundação Marabaixo, Laura Ramos.

Texto: Gabriel Penha
Foto: Arquivo/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação

Unifap: Seminário aborda história social da cultura, educação e direitos humanos

O Grupo de Pesquisa Cepres (Centro de Estudos de Religiões, Religiosidades e Políticas Públicas), o Programa de Pós-graduação em História (PPGH) e a Especialização em Ciências da Religião, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), em parceria com o Instituto Edith Theresa Hedwig Stein (Istein), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) Faculdade de Ensino e Formação de Ipirá (FEFB) e Universidade Católica de Brasília (UCB Católica EAD), realizam neste mês o “Seminário Nacional de História Social da Cultura, Educação e Direitos Humanos: Estado, Ensino Religiosos e Diversidade DUDH, CF/1988, LDB e BNCC”.

O evento ocorre nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2023 e as inscrições, gratuitas, podem ser efetuadas no link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeIGLar_DV0KsFYmDtPU4oIfA3mQvKapPYEBHesMT2EM735eg/viewform. A programação contará com conferências que abordarão discussões sobre a temática principal do evento, momento cultural e visitas técnicas em comunidades indígenas.

SERVIÇO:

Seminário Nacional de História Social da Cultura, Educação e Direitos Humanos: Estado, Ensino Religiosos e Diversidade DUDH, CF/1988, LDB e BNCC”.
Dias 25, 26 e 27 de outubro de 2023. Inscrições gratuitas pelo link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeIGLar_DV0KsFYmDtPU4oIfA3mQvKapPYEBHesMT2EM735eg/viewform.

Jacqueline Araújo (Jornalista – DRT/PA 2633)
Assessoria Especial da Reitoria – Assesp/Unifap
[email protected]
Contato:(96) 98138-9124