Macapá Verão 2023: Show nacional de Fernanda Brum e Marcha para Jesus acontecem neste sábado (15)

Fernanda Brum / Foto: Divulgação

Neste sábado (15), a capital amapaense receberá a 31ª edição da Marcha para Jesus, que integra a programação do Macapá Verão 2023. No término da marcha, haverá o show nacional da cantora gospel Fernanda Brum na praça do Barão. O evento é organizado pela Comissão da Marcha para Jesus de Macapá, em parceria com a Prefeitura de Macapá.

A Marcha para Jesus é um evento aberto a todas as pessoas que desejam celebrar a comunhão da comunidade cristã por meio da fé e da adoração. A concentração começará às 16h na Praça da Bandeira e seguirá pelas ruas General Rondon, Avenida Mãe Luzia, Rua Eliezer Levy, Av. Ernestino Borges e Rua Cândido Mendes, até chegar à Praça Barão do Rio Branco.

Durante o percurso, pastores realizarão atos proféticos em trios elétricos. Na Praça Barão do Rio Branco, haverá um grande show com a cantora Fernanda Brum, uma das maiores vozes da música gospel nacional. A apresentação está prevista para começar às 21h.

Fernanda Brum é uma cantora, compositora e pastora evangélica. Ela tem mais de 25 anos de carreira e já lançou e entre os seus sucessos estão as músicas “Espírito Santo”, “Apenas um Toque”, “Em Tua Presença” e “Cura-me”.

Programação:

Marcha para Jesus:

A marcha para jesus acontece no sábado (15). O começo da programação é às 16 Horas. Os fiéis sairão da Praça da Bandeira e vão percorrer a Rua General Rondon, Avenida Mãe Luzia, Rua Eliezer Levy, Avenida Ernestino Borges, Rua Cândido Mendes até chegar na Praça do Barão.

Veja toda a programação AQUI.

Secretaria Municipal de Comunicação Social

‘A religião é a base da Festa de São Tiago’, conta benzedeira tradicional de Mazagão Velho

Para Joaquina, o aspecto religioso é o mais importante das festas

Na Festa de São Tiago, que começa no domingo, 16, a programação religiosa se mescla à festiva como um momento de integração da cultura e fé do povo mazaganense. As homenagens ao santo têm bailes e atrações turísticas, mas a festa é, sobretudo, religiosa e apresenta sua força ao longo de 13 dias, no distrito de Mazagão Velho, a cerca de 60 quilômetros da capital. Em 2023, o Governo do Amapá apoia a tradição, com o repasse de R$ 1,2 milhão.

Entre as figuras importantes que compõem o aspecto religioso da festa, há as benzedeiras, como a Joaquina Jacarandá, de 70 anos, que, desde os 12 anos, participa das celebrações religiosas. Para ela, a tradição tem dois momentos: o profano, em suas palavras, e o religioso, que sempre chamou sua atenção.

“Sempre digo que temos a festa profana e a religiosa, que conduzimos na igreja. Essa é a parte mais importante, a religião é a base da Festa de São Tiago, tanto que começa antes. Os novenários ocorrem do início ao fim e eu estou aqui cedo, todos os dias, para orar junto com outros devotos, mas é claro que a gente aproveita toda a programação, eu adoro o bingo”, conta Joaquina, com bom humor.Segundo ela, muitos jovens se interessam pela religião dentro do contexto de São Tiago e participam dos momentos de oração, que abrem os dias de homenagem ao santo.

“Desde que eu me entendi como gente, eu sempre achei a parte mais religiosa a mais bonita da festa, e vejo as crianças se interessarem também, eles têm muito respeito por São Tiago, é através delas que vamos continuar a nossa tradição”, explica Joaquina.

A programação oficial inclui quatro novenas, oito missas e cinco procissões, além de Círio e Recírio dos adultos e das crianças.

O ponto alto da festa ocorre nos dias 24 e 25 de julho, quando são encenados os capítulos das batalhas entre mouros e cristãos, relembrando a África antiga. Em 25 de julho, Dia de São Tiago, acontece a missa campal e o tradicional Círio pelas ruas de Mazagão Velho pela manhã. À tarde, as encenações teatrais continuam, feitas pelos cavaleiros vestidos a caráter.No dia 28, é o momento do São Tiago das Crianças, ou dos inocentes, como dizem alguns moradores. É um dia de atividades dedicado aos pequenos, que, com leveza e brincadeiras, reproduzem os acontecimentos dos dias 24 e 25 de julho. É uma forma de perpetuar as tradições de geração em geração.

Confira a programação completa aqui

Investimento em cultura e turismo

Para estimular a economia e preservar a história e a memória do povo mazaganense, o Governo do Amapá fez o repasse de R$ 1,2 milhão do tesouro estadual para a Festa de São Tiago e entregou, para o município, a Central de Atendimento ao Turista (CAT).

Além do investimento financeiro, o Estado reforça o apoio com esquema de segurança pública envolvendo a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros; incentivos ao empreendedorismo por meio da Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo (Sete), além do apoio das secretarias de Cultura (Secult) e Turismo (Setur).

Texto: Rafaela Bittencourt
Foto: Maksuel Martins/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação – Secom

Rock doido de bom – Crônica de Ronaldo Rodrigues

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Estive mais uma vez reunido com a galera do rock. Roqueiros de várias gerações vieram falar comigo. Uns lembraram o som do rock que ouviram em discos de vinil e outros me falaram de novidades tecnológicas, as mil possibilidades de se fazer som em novas plataformas (é assim que se diz, né?).

Ao contrário do que muita gente preconceituosa acha, show de rock é um momento de paz e papo com os amigos. Um grande encontro que, muitas vezes, pelo menos pra mim, o que menos importa é o show que rola no palco. O meu show, o nosso show, fazemos nós.

Confraternização é o nome certo desse encontro, com acordes gritantes das guitarras. É certo que, na roda punk, o caboco pode muito bem levar uma porrada valendo, mas ele desconta em outro, o outro desconta em outro e assim vai até o fim, sem que ninguém seja derrotado ou que a brincadeira acabe num porradal.

Celebração de memórias afetivas, contação de histórias do tempo de a gente largado, sem compromisso, sem ter que acordar cedo, enchendo a cara de vinho barato pelas madrugadas insones, entre conversas piradas.

No Dia Mundial do Rock, que, curiosamente, só acontece no Brasil, fui ao encontro desse universo, acompanhado de meus filhos, Pedro, Artur e o Capitão Açaí, que a todo momento era lembrado por alguém. E, claro, uma multidão de amigos que me fizeram parecer o grande astro, o superstar da minha noite.

Vida longa aos roqueiros que empunham a bandeira do rock, o escudo da amizade e são capazes de a tudo vencer, até pandemias e guerras e fome e governos criminosos e desastrosos.

E tome brejas, cigarros e outras cositas que fazem florescer a mente e alegrar o coração, já sambado de tantas revoluções.

Rock sim! Rock sempre! Rock na veia do mundo!

Governador Clécio Luís sanciona lei que proíbe a intolerância religiosa no Amapá

O Amapá é um estado rico em diversidade cultural, étnica e religiosa. Em respeito a essa multiplicidade, o governador, Clécio Luís, sancionou a Lei 2.863 que proíbe a intolerância religiosa no estado e prevê a vedação de recursos públicos para apoiar eventos que incentivem a prática.

Em seu parágrafo único, a legislação define como intolerância religiosa “toda forma de discriminação fundada na religião, em crenças ou em convicções e cujo fim ou efeito seja a exclusão ou o impedimento do exercício dos direitos humanos e das liberdades fundamentais em igualdade de condições”.

O artigo 3º da lei ainda determina que, em caso de descumprimento desta Lei, o infrator estará sujeito à multa e à impossibilidade de realizar eventos públicos que dependam de autorização de órgãos estaduais, pelo prazo de dois anos.

“Vivemos em um momento em que não dá mais para tolerar nenhuma prática discriminatória. No Amapá, temos uma intensa manifestação das religiões de matrizes africanas, que são as vítimas mais frequentes. Essa lei vem como um gesto concreto de garantir a liberdade religiosa, na plenitude da liberdade civil, como direito humano fundamental”, ressaltou o governador, Clécio Luís.

Para a diretora-presidente da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), Josilana Santos, a Lei 2.863 é uma grande ferramenta para combater casos de intolerância religiosa no Amapá.

“É um problema muito mais grave e comum do que se imagina, infelizmente. Temos até registros de invasões de templos religiosos. O Estado tem a missão de combater tais práticas e garantir o respeito a todas as manifestações religiosas”, ressaltou Josilana.

A integrante de religião de matriz africana e membro do Fórum Afro-Ameríndio do Amapá (Frafamap), Graziela Martins, celebra a sanção da nova lei.

“Os povos de matriz africana já sofreram muito com o preconceito e com a intolerância religiosa. Uma ferramenta mais radical para combater essa prática se fazia necessária. Há membros de nossa religião que já tiveram que mudar de casa, seus templos apedrejados ou obrigados a parar suas práticas por conta de ações de intolerância religiosa de vizinhos. Essa lei vem como um apoio fundamental contra essa realidade”, destacou Graziela.

A legislação já está em vigor e foi publicada no Diário Oficial do Estado nº 7944.

Texto: Gabriel Penha
Foto: Ascom/Fundação Marabaixo
Secretaria de Estado da Comunicação – SECOM

O discurso discriminador do Marabaixo – Texto/Resgate histórico paid’égua de Fernando Canto – @fernando__canto

Foto: Márcia do Carmo

Por Fernando Canto

Não é de hoje que o Marabaixo é discriminado. Aliás, as manifestações culturais de origem africana sempre foram vistas como ilegais ao longo da história do Brasil. Do samba à religião, seus promotores foram vítimas de denúncias que os boletins de ocorrências policiais e os processos judiciais relatam como vadiagem, prática de falsa medicina, curandeirismo e charlatanismo, entre outras acusações, muitas vezes com prisões e invasões de terreiros.

Essa discriminação ocorreu – e ainda ocorre – em contextos históricos e sociais diferenciados, e veio produzida por instituições que tinham o objetivo de combater o que lhes fosse ameaçador ou que achassem associadas às práticas diabólicas, ao crime e à contravenção.

Foto: Max Renê

No caso do Marabaixo, há anos venho relatando episódios de confronto entre a igreja católica (e seus prepostos eclesiásticos e seculares), e os agentes populares do sagrado, estes que, por serem afrodescendentes, mestiços e principalmente por serem pobres, foram e são discriminados, visto o ranço estereotipado de que são “gente ignorante” e supersticiosa.

Foto: Gabriel Penha

É do século XIX a influência do evolucionismo que tomava como modelo de religião “superior” o monoteísmo cristão e via as religiões de transe como formas “primitivas“ ou “atrasadas” de culto. Para Vagner Gonçalves da Silva (Revista Grandes Religiões nº 6), nesse tempo “religião” opunha-se a “magia” da mesma forma que as igrejas (instituições organizadas de religião) opunham-se às “seitas” (dissidências não institucionalizadas ou organizadas de culto).

É do século XIX também os primeiros escritos sobre o marabaixo. Em um deles um anônimo articulista o ataca, dizendo-se aliviado porque “afinal desaparece o o infernal folguedo, a dança diabola do Mar-Abaixo”.

Foto: Márcia do Carmo

Ele afirma que “será uma felicidade, uma ventura, uma medida salutar aos órgãos acústicos se tal troamento não soar mais…”. Na sua narrativa preconceituosa vai mais além ao dizer que “Graças ao Divino Espírito-Santo, symbolo de nossa santa religião, que só exige a prática de boas ações, não ouviremos os silvos das víboras que dansam ao som medonho dos gritos dos maracajás (…), que é suficiente a provocar doudice a qualquer indivíduo”. Assevera adiante “Que o Mar-Abaixo é indecente, é o foco das misérias, o centro da libertinagem, a causa segura da prostituição”. E finaliza conclamando “Que os paes de famílias, não devem consentir as suas filhas e esposas frequentarem tão inconveniente e assustador espetáculo dessa dansa, oriunda dos Cafres”. (Jornal Pinsonia, 25 de junho de 1898).


Discursos de difamação do Marabaixo como este e a posição em favor de sua extinção ocorreram seguidamente. O próprio padre Júlio Maria de Lombaerd quebrou a coroa de prata do Espírito Santo que estava na igreja de São José e mandou entregar os pedaços aos festeiros. O povo se revoltou e só não invadiu a casa padre para matá-lo graças à intervenção do intendente Teodoro Mendes.

Com a chegada do PIME – Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras – em Macapá (1948) o Marabaixo sofreu um período de queda, mas suportado com tenacidade por Julião Ramos, que não o deixou morrer. Tiraram-lhe inclusive a fita da irmandade do Sagrado Coração de Jesus, da qual era sócio fiel.

Colheita da Murta – Foto: Arquivo pessoal de Fernando Canto

Nesse período os padres diziam que o Marabaixo era macumba, que era coisa ruim, e combatiam seus hábitos e crenças, tidos como hediondos e pecaminosos, do mesmo jeito que seus antecessores o fizeram no tempo da catequização dos índios. Mas o bispo dessa época, D. Aristides Piróvano, considerava Mestre Julião “um amigo” (Ver Canto, Fernando in “A Água Benta e o Diabo”. Fundecap, 1998).

O preconceito dos padres italianos com o Marabaixo tem apoio num lastimável “achismo”. Os participantes são católicos e creem nos santos do catolicismo, tanto que a festa é dedicada ao Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade e não a entidades e voduns como pensam. Nem ao menos há sincretismo nele.


E se assim fosse? Qual o problema? Antes de emitirem um julgamento subjetivo sobre um fato cultural é preciso conhecê-lo. É preciso ter ética. Ora, sabe-se que todos os sistemas religiosos baseiam-se em categorias do pensamento mágico. Uma missa ”comporta uma série de atos simbólicos ou operações mágicas” (Vagner Silva op. cit.). Observem-se as bênçãos, a transubstanciação da hóstia em corpo de Cristo, por exemplo. Um ritual de umbanda comporta a mesma coisa. O Marabaixo tem rituais próprios, ainda que um tanto diferentes. Por isso e apesar do preconceito ainda sobrevive. Valei-nos, Santo Negro Benedito!

(*) Do livro “Adoradores do Sol – Novo Textuário do Meio do Mundo”. Scortecci, São Paulo, 2010.

Hoje é o Dia Estadual do Marabaixo – Meu texto sobre a data da maior manifestação cultural do Amapá

Foto: Márcia do Carmo

Hoje, 16 de junho, é o Dia Estadual do Marabaixo. A data foi escolhida para homenagear a Santíssima Trindade, por conta do Projeto de Lei nº 0049/10, do deputado Dalto Martins, já falecido, que constituiu a celebração.

A Lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Amapá e declarou o dia 16 de junho, Dia Estadual do Marabaixo Amapaense, como data comemorativa no âmbito do Estado do Amapá.

Arte: Carol Chaves/Secom/TJAP

O Dia Estadual do Marabaixo foi sancionado em 2010, por conta de protestos realizados em 16 de junho de 2009, quando os festeiros de Macapá, Mazagão, Campina Grande, Ilha Redonda e outras várias comunidades, protestaram contra a falta de apoio do poder público ao Ciclo do Marabaixo.

Naquele ano, a manifestação saiu pelas ruas de Macapá em um grande ato contra a desvalorização do marabaixo. O protesto passou pelo Palácio do Setentrião, Tribunal de Justiça, Câmara de Vereadores, Prefeitura de Macapá e Assembleia Legislativa. Cada instituição recebeu uma carta com reivindicações para o marabaixo.

Foto: Max Renê

O Marabaixo é um tradição secular que passa de geração em geração através dos anos. É dançado na capital, Macapá, anualmente, nos meses de maio, junho e julho, nos bairros do Laguinho, na Favela e na comunidade do Curiaú.

O Marabaixo através da história

Para explicar sus história, seus rituais e sua importância enquanto elemento cultural característico do estado, sobretudo, do município de Macapá, o escritor Fernando Canto lançou o livro “O Marabaixo através da história”.

Na obra, Fernando conta sobre os vários rituais que compõem essa manifestação e dos personagens que dão vida à tradição – tocadores de caixas (tambores), cantadores e dançadeiras – que, em sua maioria, são descendentes de negros que habitavam as localidades de Mazagão Velho, Maruanum, Curiaú e os bairros Laguinho e Santa Rita, antiga Favela.

Foto: Chico Terra

Para saber mais sobre o Marabaixo, assistam o documentário Um documentário completo sobre o Ciclo do Marabaixo, produzido por Thomé Azevedo, Ana Vidigal Vidigal Zezão Reis, Bruno Jerônimo e outros amigos do audiovisual:

Ainda bem que o Poder Público apoia a tradição. Ainda bem que os poetas versam o Marabaixo e os fotógrafos o retratam. Ainda melhor ainda que o amigo Fernando Canto escreve crônicas sobre ele com o amor laguinense que lhe transborda. Ainda bem que a população vai até a Favela, aos campos do Laguinho, Campina Grande e ao Curiaú prestigiar a festa. Viva (vivencie mesmo) o Marabaixo do Amapá!

Foto: Elton Tavares

Elton Tavares, com informações de Fernando Canto, Edgar Rodrigues e Cláudio Rogério.

*Abaixo dois vídeos sobre Marabaixo: 

 

Datas curiosas: 14 de junho é o Dia Universal de Deus – NELE eu boto fé!!

Como faço todos os dias, pesquisei sobre a data de hoje. Para minha surpresa, descobri que o 14 de junho é “Dia Universal de Deus”. Meu Deus! Deus, para muitos, é mitologia cristã. Apesar de não ser religioso, para mim, é a Força que rege tudo isso aqui. Afinal, cada um com suas crenças e descrenças. Mas como frisou escritor William Shakespeare: “existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.

Não encontrei a origem da data, mas como uma porrada de outros dias comemorativos, todo dia é dia de Deus, das mulheres, das mães e etc. A data de hoje nos possibilita a reflexão sobre a figura abstrata de Deus (mitologia pra muitos).

Não duvido da fé alheia e nem da existência de Deus, seja lá qual for o nome DELE. Bom, falar de religião e assuntos ligados a ela são sempre complicados. Acredito que cada um de nós deve rezar, orar ou proceder como lhe aprazia. Rezo por pessoas falecidas, rezo para pedir ajuda e rezo para agradecer, do meu modo, claro.

Acredito que tem alguém, ou alguma coisa, no controle de tudo. Só se que não sou eu. Prefiro conversar na boa com Deus. Agradecer a ELE por tudo de bom que me acontece e por ELE me ajudar sempre quando estou em perigo. Costumo brincar, dizendo “Papai do Céu é meu brother!”.

Não há uma única religião que argumente com exclusividade sobre essa data, na verdade o dia procura reunir as concepções ao invés de separá-las.

Quando se fala a respeito de Deus, muitos associam essa poderosa figura à eternidade, à onipotência, à divindade e ao sobrenatural. Entretanto, a existência do criador de todas as coisas é interpretada de forma diferente pelos povos, variando de acordo com a crença ou discurso religioso.

Como escreveu meu amigo Fernando Canto: A palavra “Deus” tem a particularidade de se escrever apenas com quatro letras na maioria dos idiomas conhecidos. Vejam alguns:

Em Português – Deus; Francês – Dieu; Alemão – Gott; Em Assírio – Adat; Germano – Godt; Árabe – Alah; Sânscrito – Dova; Espanhol – Dios; Grego – Toos; Japonês – Shin; Hindu – Hakk e Egípcio – Amon.

Já o escritor Rubem Alves, no livro de crônicas intitulado “Pimentas”, disse: “a gente fala as palavras sem pensar em seu sentido. ‘Benção vem de bendição’. Que vem de ‘dizer o bem ou bem dizer’. De bem dizer nasce ‘Benzer’. Quem bem diz é feiticeiro ou mágico. Vive no mundo do encantamento, onde as palavras são poderosas. Lá, basta dizer a palavra para que ela aconteça”.

No meu caso, agradeço a Deus por ter uma sorte dos diabos. Considero God um amigo e acredito que ELE é como Baruch Spinoza descreveu.

Não faço promessas a Deus, não rezo para santos ou outros interlocutores. Minha aliança é direta com ELE. Um acordo bem simples: eu trabalho e tento não fazer mal a ninguém e ELE me livra de quem quer me ferrar por aqui.

Sinto a presença de Deus o tempo todo, sobretudo no amor e carinho da minha família e amigos. Afinal, ELE é amor, porra!

Deus está no sorriso da minha sobrinha, da minha mãe e do meu irmão, no bom trabalho feito, nas recompensas pelo batalho diário, na vida feliz. Acredito em muita coisa, mas NELE tenho a certeza da existência.

Deus é bom o tempo todo. Não tenho dúvida disso.

A verdade é que já recebi muitas bênçãos na vida. Sei que a vida é feita de vitórias e derrotas que quase sempre dependem de nós mesmo, mas que ELE dá uma força, ah, isso dá. E no final das contas, Deus acerta um bocado e só tenho a agradecer por ser abençoado. Valeu, God!

Então, por que não ter um “Dia Universal de Deus”? Ah, e “Ele não está acima de tudo” e sim, no meio de nós. Não acredito na fé dos que querem a morte dos outros ou que carregam bíblias e armas. Enfim, que Deus que continue nos abençoando!

Elton Tavares
Fonte: Mundo das Tribos.

Hoje é o Dia de Santo Antônio – o “Dia do Amor”

Hoje é o Dia de Santo Antônio. Somente agora tive tempo de publicar um texto sobre, afinal, temos a Sessão Datas Curiosas neste site.

Também chamado pelos católicos por Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua. De acordo com a história, ele foi inicialmente um frade agostiniano, tendo mais tarde entrado na ordem Franciscana (1220). Nascido em Lisboa no dia 15 de agosto entre os anos de 1191 e 1195, ele morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho do ano de 1231. Daí a celebração neste dia.

Foi muito conhecido pela sua vida despojada de riquezas, apesar de ter nascido em uma família influente. O seu trabalho com os pobres foi essencial para que fosse rapidamente reconhecido como santo após sua morte.

A canonização de Santo Antônio aconteceu poucos anos após sua morte, e muitos consideram que terá sido uma das canonizações mais rápidas da história.

Santo Antônio é considerado um dos santos mais populares entre os brasileiros e portugueses. No Brasil, Santo Antônio é conhecido por ser o “Santo Casamenteiro”, sendo que o Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho no Brasil por ser a véspera do Dia de Santo Antônio. Hoje é que as pessoas que desejam casar ou conseguir um namorado preparam simpatias para Santo Antônio, acompanhadas de orações.

Para a umbanda esto_antonio_exu1 o candomblé, no Brasil, Santo Antônio é sincretizado como Exú, que é um orixá africano, também conhecido como: Exu, Esu, Eshu, Bara, Ibarabo, Legbá, Elegbara, etc. Ou também Ogum, que é o orixá da guerra, capaz de abrir caminhos na vida. Por isso, costuma ser identificado com Santo Antônio, o “santo casamenteiro”.

Exú é o orixá encarregado de ligar o mundo dos espíritos ao mundo material, proteger as fronteiras, as casas, templos, cidades. E também é responsável pelas ligações amorosas, o que faz do dia 13 de junho uma data especial para trabalhos espirituais ligados ao amor. Por isso, hoje também é o dia Exú ou Dia do Amor.

Outra denominação para Santo Antônio é Hermes, na Mitologia Grega o Deus da medicina, do comércio e dos ladrões, é também o mensageiro dos deuses.

Dizem que Santo Antônio, quando ainda não era santo, decidiu ajudar duas moças pobres a se casar, não sabia a dor de cabeça que estava criando pra si mesmo. O coitado agora tem que conviver com as ordens pedidos de mulheres que são capazes de qualquer coisa pra acabar com a solteirice. Essa santidade que as moças teimam em deixar de cabeça pra baixo , afogam e até sequestram o Menino Jesus e barganhar o refém por um namorado ou casório.

Portanto, hoje é festa junina nas igrejas, terreiros de umbanda e candomblé. Viva a diversidade religiosa e suas denominações sobre divindades e seres encantados, seja Santo Antônio, Hermes ou Exú, meu respeito. Com sua energia e poder, que ele ajude quem ainda não tem um amor . É isso!

Elton Tavares (compilação).
Fontes: Calendar, Tenda Cigana e Raízes Espirituais.

Ciclo do Marabaixo 2023: fim de semana com programações em todos os barracões

O Ciclo do Marabaixo volta com toda força no sábado, 27, e domingo, 28. No primeiro dia, acontece a condução da murta em louvor à Santíssima Trindade, na comunidade de Campina Grande, na região rural de Macapá. O grupo fará também o levantamento do mastro, no barracão Maria e José, às margens da BR-156.

A coordenadora do evento, Solange Costa, diz que os trabalhos para o momento estão a todo vapor.

“O Ciclo do Marabaixo também é forte aqui na zona rural. Preparamos cada momento, cada detalhe, para fazer a festa da melhor maneira possível”, diz Solange.

No domingo, 28, outra comunidade da zona rural também realiza sua programação a partir das 16h. Será Santíssima Trindade, de Casa Grande, na região do Curiaú, que fará o corte da murta, ladainha, jantar e muito marabaixo.

As caixas também irão rufar a partir das 15h nos barracões Tia Gertrudes (Berço do Marabaixo), Marabaixo do Pavão, Tia Biló (grupo Raimundo Ladislau) e Associação Zeca e Bibi Costa (Azebic), na capital. Este ano, a programação traz o tema “Fé, Tradição e Resistência” e a programação segue até o chamado “Domingo do Senhor”, em 11 de junho.

O Governo do Estado apoia a realização, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo). A abertura oficial foi em grande estilo com a Central do Marabaixo, que durante três dias reuniu os grupos para uma grande vitrine das festividades.

“O marabaixo, como nossa mais autêntica manifestação cultural, merece o reconhecimento e apoio do poder público. A programação é extensa e, claro, o público pode e deve acompanhar cada momento dessa identidade cultural”, diz a Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

Confira a programação:

Sábado, 27 de maio:

7h – Missa na Igreja São Benedito (Bairro do Laguinho);

15h – Sábado do Corte da Murta (Azebic);

16h – Corte da Murta, ladainha, jantar e Marabaixo (Campina Grande);

16h – Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade, com levantamento dos Mastros (Grupo Raimundo Ladislau).

Texto e foto: Gabriel Penha/ Fundação Marabaixo
Secretaria de Estado da Comunicação – SECOM

2ª Semana da África celebra heranças históricas e culturais do Amapá; veja programação

A cultura negra do Amapá será celebrada e reafirmada na segunda edição da Semana da África, que iniciou na sexta-feira, 19, e segue até 25 de maio, quando se comemora o Dia da África. A programação é promovida pela Academia de Batuque e Marabaixo com o apoio do Governo do Amapá.

O evento reforça a data com cortejo afro, inauguração do Museu Afro Amazônico Josefá Pereira Lau, entre outras atividades. A semana ocorrerá de forma itinerante em locais de referência à cultura negra amapaense, como Curiaú, Centro de Cultura Negra do Amapá, Comunidade de Campina Grande, entre outros.

Para o conselheiro Estadual de Políticas Culturais representante do segmento do Marabaixo, João de Barros, que acompanhou a programação nesta sexta, o evento tem como resultado a reafirmação da presença do negro na sociedade amapaense e seu valor cultural como povo construtor da identidade amapaense.

“Nós somos mais de 70% desse estado, ou seja, o Amapá tem uma identidade preta, então esse evento é o primeiro passo de reconhecimento de onde a gente veio e de onde estamos”, afirma.

Durante o cortejo, alunos da escola quilombola José Bonifácio, localizada no Curiaú, representaram a instituição de ensino. Entre eles, a jovem Lorrana da Silva, de 14 anos, que viu o momento como o de ocupação de espaços.

“Estamos aqui para representar a nossa escola, nossa cultura afro e reafirmar nosso espaço na sociedade contra todo o racismo e segregação. Nossa religião, nossa cultura, nossa presença estão aqui e são parte do Amapá”, conta a jovem.

Um dos coordenadores do evento é Fábio Sacaca, que também é conselheiro de Políticas Culturais do Estado. Ele destacou que o cortejo que dá início à programação foi pensado como forma de reforçar o trajeto da cultura negra no Estado e reforçar a presença da África na população amapaense. O Cortejo saiu da Fortaleza de São José de Macapá, passando pela OAB Amapá, Igreja de São José e finalizando na Praça do Barão, no centro de Macapá.

“Este é um evento que representa toda a nossa ancestralidade, seguimos por locais que representam o berço do nosso povo e mostramos para a sociedade nossas manifestações culturais, nossa luta e a importância da África para o Amapá e o mundo”, conta o coordenador.

A Semana da África possui relevância cultural com abrangência local e internacional, pois conta com a presença de autoridades africanas e da Guiana Francesa em sua programação.

Serão realizados seminários, aulas, atividades culturais e de incentivo econômico para a população, garantindo o cumprimento de uma política pública de afirmação da identidade cultural da população negra.

Semana da África

A Lei nº 2.711 de 2022 foi sancionada no mesmo ano de aprovação, e instituiu a Semana da África, sempre dos dias 19 a 25 de maio, com o objetivo promover atividades culturais, educacionais, econômicas e sociais sobre a história da África e a influência do continente no Amapá.

A Semana comemora o Dia da África, celebrado em 25 de maio, e faz referência à criação da antiga Organização da Unidade Africana, hoje União Africana, em 25 de maio de 1063, na Etiópia.

No Amapá, o evento conta com o apoio de diversos parceiros, entre eles, o Governo do Estado, que cede espaços como a Universidade do Estado (Ueap), museus, praças e outros locais.

Programação da Semana da África no Amapá

Domingo, 21

8h30 – Encontro das Louceiras do Maruanum
Local: Centro de Exposições Louceiras do Maruanum, Distrito do Maruanum, em Macapá

19h – Celebração Afro-festiva
Local: Igreja São Benedito, na Rua General Rondon, 429 – Laguinho

Segunda-feira, 22

8h30 – Sessão Solene na Alap
Local: Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), na Av. FAB, s/n – Centro

15h – Roda de Conversa com o tema “História das Tradições de Matriz Africana”: Políticas Públicas, Legislação e sua aplicabilidade; Relação entre as religiões: Fundamentos servidos aos Orixás de Matriz Africana
Local: auditório da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), na Av. Presidente Vargas, Centro

Terça-feira, 23

8h30 – Apresentação da gastronomia afro-amapaense
9h – Posse dos novos membros da Academia de Batuque e Marabaixo
11h – Entrega do Troféu Afro-destaque 2023
16h – I Encontro Internacional de Mulheres Negras em Diáspora
Local: Museu Sacaca, Av. Feliciano Coelho, 1509 – Trem
Quarta-feira, 24

9h – Feira de Artesanato e Agricultura, oficinas, apresentações culturais
Local: Campina Grande, Zona Rural de Macapá

Quinta-feira, 25

7h – Feira Preta
8h30 – Inauguração do Museu Afro Amazônico Josefá Pereira Lau
8h30 – Projeto Trançando Possibilidades
10h30 – Grupo Tradição Marabaixo das Cores
11h – Apresentação Batuque da Vila Queiroz de Mazagão
11h30 – Raízes da Favela Dica Congó
12h – Marabaixo de Igarapé do Lago
Local: Av. Dr. Silas Salgado, 3586 – Santa Rita

19h – Celebração Afro Festiva
20h – Início das apresentações culturais e artísticas
Local: Centro de Cultura Negra, na Rua General Rondon, s/n – Laguinho

Texto: Rafaela Bittencourt
Foto: Jorge Junior/GEA
Secretaria de comunicação do Governo do Amapá

Dia Estadual dos Cultos Afro-Religiosos 2023 marca luta contra intolerância (hoje rolam apresentações no Centro de Cultura Raimundinha Ramos)

O Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos, celebrado na última segunda-feira, 8, marca o combate permanente à intolerância religiosa. Com o apoio do Governo do Amapá, uma programação especial foi pensada para reforçar o respeito e a tradição. As apresentações ocorrem nesta sexta-feira, 12, no Centro de Cultura Raimundinha Ramos, no bairro do Laguinho.

Haverá apresentação de 20 casas e grupos de matriz africana de diferentes segmentos. O troar dos tambores é o pontapé de uma série de atividades, que incluem ainda inserções nas escolas com palestras que tratarão do tema combate à intolerância religiosa, amostras culturais e religiosas.

A programação terá exposição dos elementos dos Cultos Afro-Religiosos, carreata do axé, feira afroempreendedora e rodas de conversas para o fortalecimento do segmento religioso da matriz africana.

“É uma data importante, não só para lembrar e exaltar a luta e o legado de Mãe Dulce Moreira, mas também por marcar o reforço da luta contra o preconceito e a intolerância religiosa. Uma luta que é diária e permanente”, diz Josilana Santos, diretora-presidente da Fundação Marabaixo.

O evento é uma realização dos grupos e associações da Federação de Cultos Afro-Religiosos de Umbanda e Mina Nagô (Fecarumina), do Fórum Afro-ameríndio do Amapá e do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Matriz Africana, com apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo).

Lei estadual

O Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos foi instituído pela Lei 0933, de 3 de novembro de 2005. A data foi escolhida em homenagem à saudosa Dulce Costa Moreira, a “Mãe Dulce”, uma das pioneiras da cultura afro-religiosa no Amapá. Ela teria tocado pela primeira vez o Tambor de Mina no Amapá, no dia 8 de maio de 1962.

Serviço:
Dia Estadual dos Cultos Afro-religiosos
Data: sexta-feira, 12
Local: Centro de Cultura Raimundinha Ramos, na Rua General Rondon, s/n, bairro do Laguinho
Horário: a partir das 18h

Texto: Gabriel Penha/GEA
Foto: Gabriel Penha/GEA
Secretaria de Estado da Comunicação – SECOM

Descendentes do Mestre Pavão prosseguem com os festejos para o Divino e Santíssima Trindade neste final de semana

Após cinco semanas do início do Ciclo do Marabaixo, os rituais religiosos retornam neste final de semana, com o Sábado do Mastro e o Domingo do Mastro, no quilombo do Curiaú e barracão do Mestre Pavão. O calendário cultural e religioso iniciou na Semana Santa, no Laguinho, no Domingo de Páscoa, em homenagem ao Divino Espírito Santo e Santíssima Trindade, e segue até o Domingo do Senhor, 7 de junho. A família do pioneiro Mestre Pavão é quem coordena os festejos.

No Sábado do Mastro, a partir das 08h, festeiros, devotos e marabaixeiros de todos os barracões que realizam o Ciclo do Marabaixo estarão no quilombo do Curiaú, para o ritual de derrubada dos mastros que serão enfeitados e erguidos no decorrer da programação. A Associação Folclórica Marabaixo do Pavão (AFOMAPA), vai fazer a distribuição de água, suco e gengibirra. Ao terminar o ritual, os participantes se reúnem para o almoço. O mastro será deixado na casa da devota Elisabeth da Silva, no Laguinho.

Domingo do Mastro, em que se comemora o Dia das Mães, a família inicia do dia com o cortejo às 10h, e recebe os convidados para o almoço especial com sorteio de prêmios. Às 18h começa no salão começa a Roda de Marabaixo, com a entoação de “ladrões” acompanhados por caixas, e distribuição de gengibirra e caldo para o público. Este festejo encerra à meia-noite.

Seguindo o ritual, no dia 17 de maio festeja-se a Quarta-feira da Murta do Divino Espírito Santo, e às 16h inicia o cortejo nas ruas próximas do barracão, para buscar os mastros na casa da devota Elisabeth. Em seguida tem a roda de marabaixo até amanhecer da Quinta-feira da Hora, quando os mastros do Divino são levantados. No dia 18 de maio inicia a novena do Divino Espírito Santo, e no dia seguinte, 19, acontece o 1º Baile dos Sócios do Divino.

A programação em homenagem ao Divino termina dia 28 de maio, quando iniciam os rituais em honra à Santíssima Trindade, seguindo as mesmas tradições de missa, novenas, almoço, rodas de marabaixo e bailes. O Ciclo do Marabaixo 2023 encerra após Corpus Christi.

PROGRAMAÇÃO DO CICLO DO MARABAIXO 2023 – BARRACÃO DO MESTRE PAVÃO

13 de maio – Sábado do Mastro
A partir de 8h – Quilombo do Curiaú

14 de maio – Domingo do Mastro
A partir de 10h – Cortejo, almoço em homenagem às mães, com sorteio de prêmio
18h – Roda de Marabaixo

17 de maio – Quarta-feira da Murta do Divino Espírito Santo
16h – Cortejo da Murta do Divino Espírito Santo
18h – Roda de Marabaixo até amanhecer da Quinta-feira da Hora, quando os mastros do Divino são levantados.

18 de maio
18h – Início das novenas do Divino Espírito Santo

19 de maio
22h – 1º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo

26 de maio –
22h – 2º Baile dos Sócios do Divino Espírito Santo

28 de maio – Domingo do Divino Espírito Santo
7:30 – Missa na igreja Jesus de Nazaré
9h – café da manhã no barracão do Mestre Pavão
13h – Almoço
16h – Marabaixo da Murta da Santíssima Trindade, até o amanhecer do dia seguinte, quando os mastros da Santíssima Trindade são levantados.

29 de maio
18h – Início da novena da Santíssima Trindade

02 de junho
22h – Baile dos Sócios da Santíssima Trindade

04 de junho – Domingo da Santíssima Trindade
07:30 – Missa da Santíssima Trindade na igreja Jesus de Nazaré
09h – Café da manhã no barracão do Mestre Pavão

07 de junho
22h – Baile de Corpus Christi

11 de junho – Domingo do Senhor
17h – Marabaixo do Senhor, derrubada dos mastros e encerramento do Ciclo do Marabaixo 2023.

Assessoria de Comunicação

Diocese de Macapá lança concurso para escolha do cartaz do Círio de Nazaré 2023

A Diocese de Macapá, através da Comissão Organizadora do Círio de Nazaré 2023, publicou nesta sexta-feira (21/4), o Edital nº 01/2023 para a escolha da arte do cartaz da festividade deste ano. O vencedor do concurso recebe um prêmio de R$ 1.000, 00 (mil reais) e a arte vai estampar as peças promocionais da programação.

:: Confira o edital (https://www.diocesedemacapa.com.br/wp-content/uploads/2023/04/EDITAL-CONCURSO-PARA-ESCOLHA-DA-IDENTIDADE-VISUAL-DO-CARTAZ-DA-FESTIVIDADE-DO-CIRIO-DE-NAZARE-2023-MACAPA-AP.pdf)

A inscrição é gratuita e acontece no período de 24 de abril a 10 de maio, de forma presencial, na Secretaria da Catedral São José , em horário comercial, de 8h às 12h e de 14h às 18h. No edital, o candidato encontra os elementos teóricos que ajudam na elaboração da arte, além de estimular a criatividade dos artistas locais.

O resultado do concurso será divulgado no dia 19 de maio e a apresentação do cartaz vencedor no lançamento da programação do Círio de Nazaré 2023 no dia 29 de maio, às 11h, na Catedral Histórica São José.

De acordo com o edital, pode concorrer toda e qualquer pessoa (física ou jurídica), residente no estado do Amapá e que no ato de inscrição deve comprovar residência no estado.

Tema e Lema

Para a produção da arte do cartaz, a Comissão Organizadora também divulga no edital o tema e o lema da festividade deste ano.

O Círio de Nazaré 2023 terá como tema “Maria, cheia de graça, missionária da vida e da fé!”. O lema terá como inspiração bíblica o Evangelho de São Lucas: “Maria levantou-se e foi apressadamente à região montanhosa, a uma cidade de Judá” (cf. Lc 1,39).

Segundo o edital do concurso, a centralidade da mensagem deste ano está nas palavras “Graça” e “Missão”.

Critérios

O Cartaz deve conter, além da arte, os dizeres do tema e lema dando ênfase à passagem bíblica, data da festividade, a fotografia com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré e logomarcas.

Na arte os itens (fotografia da imagem e logomarcas) serão fornecidos através de link na publicação do edital no site da Diocese e destacar a logomarca do “Ano Vocacional”, considerando as informações disponíveis no link: https://anovocacional.cnbb.org.br/logo/, que dispõe do manual de utilização da logomarca.

:: Clique no link e baixe os elementos para arte do cartaz do Círio de Nazaré 2023 (https://drive.google.com/drive/folders/1ec4I1ImyhhkW5amZkxjXVEz2wp9jK-3L)

A elaboração do cartaz deve primar pela técnica e criatividade, mas acima de tudo pela inspiração e meditação que o lema e o tema podem trazer.

Cronograma

Publicação do edital – 21/04/2023
Período de inscrição dos cartazes – 24/04 a 10/05/2023
Homologação das inscrições – 12/05/2023
Escolha da arte – 15 a 18/05/2023
Divulgação do resultado – 19/05/2023
Premiação e Lançamento do Cartaz – 29/05/2023

Diocese de Macapá
Pastoral da Comunicação: (96) 98414-2731

Assessoria de comunicação da Diocese de Macapá

Poesia de hoje: O Dia de São Jorge – Aog Rocha – @aogrocha

O Dia de São Jorge

Salve Jorge!!!
São Jorge me empresta tua lança
Ainda que nossos dragões sejam imaginários
Precisamos combatê-los
Eles estão disfarçados de paletó e gravata
Sapatos engraxados
E vivem a pilhar o país.

Aog Rocha