MP Eleitoral divulga balanço da fiscalização neste segundo turno das eleições no Amapá

Neste segundo turno das eleições, o Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral), com apoio das polícias Federal, Civil e Militar, atuou na fiscalização de crimes eleitorais em Macapá-AP e nos municípios do interior. No total, cinco pessoas foram presas e outras oito conduzidas à delegacia para prestarem depoimento. Houve também a apreensão de mais de R$ 2 mil em dinheiro, que seria usado supostamente para compra de votos, além de material de campanha e anotações com dados de eleitores.

Na madrugada e manhã deste domingo (28), houve atuações por compra de votos em Macapá e Tartarugalzinho. Na capital, após denúncia, foi apreendido cerca de R$ 2 mil com duas pessoas que circulavam em um carro pelo bairro do Araxá. A dupla foi levada para a Polícia Federal para prestarem depoimento. Blitz de fiscalização em Tartarugalzinho também fez duas apreensões por suspeita de compra de votos. Em uma delas, foi encontrada lista com dados de eleitores acompanhados de anotações de valores e material de campanha. Na outra, foi apreendido dinheiro em espécie, em valor ainda não divulgado, além de adesivos de propaganda partidária.

Em Oiapoque, na madrugada, dois homens foram presos em flagrante por desrespeitar a lei seca. Por terem resistido à prisão, os dois também responderão por resistência e lesão corporal. Em Santana, duas prisões foram registradas por suspeita de transporte irregular de eleitores. Outro eleitor foi preso, em Macapá, por tirar selfie na urna. A prática é crime, e o eleitor poderá responder por quebra de sigilo de voto.

Sábado – Já em Vitória do Jari, na tarde de sábado (27), fila de veículos aguardando o abastecimento chamou a atenção. Equipe de fiscalização identificou que vários dos veículos estavam adesivados com propaganda do mesmo candidato e que a maioria dos condutores não pagou pelo produto. O caso será investigado por suspeita de compra de votos, com distribuição irregular de combustível.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá
(96) 3213 7895 | (96) 98409-8076

Rock marginal: rock não combina com Bolsonaro (Rockeiros e conservadorismo) – Por Marco Antônio Costa

Por Marco Antônio Costa

Nos últimos dias foi tema de debate a intervenção política que Roger Waters tem feito em seus shows. Mas já de algum tempo, há um debate sobre rock versus conservadorismo.

Diante disso, resolvi escrever este texto, sem a pretensão de encerrar debates e, ao contrário, quero abri-los. De cara esclareço que ele tem o objetivo de conversar com os amigos headbangers como eu, de que votar em Bolsonaro é um retrocesso enorme. Inclusive para nós rockeiros.

O rock é marginal. É verdade que nem sempre o foi, mas mesmo nas diversas vezes que atingiu o mainstream da indústria fonográfica, sempre foi olhado de lado, com desconfiança e muito preconceito. Ou seja: até quando vende milhões, o rockeiro é mal visto pelo tal cidadão de bem. São os drogados, os de cabelo sujo, os viados, os que fazem orgias e toda uma sorte de conceitos pré-estabelecidos. Este é apenas um lado da marginalidade do rock. Outros estão dados pelos contextos sociais e históricos em que esteve inserido.

A origem do rock, seu nascimento, por exemplo, é negro. Por anos o rock foi visto e xingado nos EUA como uma música nigger. A tradução literal de nigger é negro, mas no arquétipo do modelo do racismo estadounidense, significa uma grave ofensa racial. Seria como um “preto filho da puta!” aqui no Brasil, ou mais ou menos isso. Vocês já se perguntaram porque Elvis é considerado o Rei do Rock?

Elvis foi o branco que teve a sagacidade de tocar música negra quando ninguém o fazia, ou poucos o faziam. Ele obteve sucesso tocando a nova música dos negros, a música de Nova Orleans e dos estados negros que misturavam Blues e Country, distorcendo guitarras e dando forma aquilo que conhecemos hoje como rock. Nem de longe desconheço a importância histórica, a qualidade e a relevância de Elvis, mas é necessário afirmar que a coroa foi parar na sua cabeça e não para um Chuck Berry, por exemplo, também por racismo e por interesses comerciais, pois era mais fácil vender um som branco.

Aqui vale a ressalva de que é impossível não ocultar, pelo tamanho do texto, dezenas e dezenas de nomes, de bandas, de gente pioneira que desde as primeiras décadas do século XX foram fazendo experimentações que criaram o Rock´n Roll. Portanto, embora não consigamos precisar a data, nem local específico, é possível afirmar que o rock nasceu preto e nasceu balançando as cadeiras e quadris, e dançar de forma espetacular e chocante para uma conservadora sociedade americana pós-guerra da década de 50, foi um dos grandes feitos de Elvis. Mas é isso, os negros já o faziam há algum tempo e esse dado é precioso para o objetivo do texto: o rock nasce marginalizado, discriminado, feito em guetos, portanto identificado com a vida dos mais pobres e dos explorados.

Heavy Metal

É verdade que quando atravessa o atlântico e chega à Inglaterra, o Rock primeiro conquista jovens virtuosos e de classe média londrinos. Depois chega à Cambridge e se espalha pelo país. Chega à cidades operárias como Liverpool e Birmingham, e com isso chegamos ao Heavy Metal.

O metal é onde conseguimos observar mais rockeiros abertamente conservadores. E acredito que isso é ainda mais contraditório. Muito mais. Senão vejamos, indo à história. Há um quase-consenso de que o metal nasceu, na sua forma mais acabada com o Black Sabbath. E o Sabbath nasceu em Birminghman, cidade operária e metalúrgica. E foi com o metalúrgico Ozzy Ousbourne e operários carvoeiros como o baterista Bill Ward que nasceu o metal. Foi com o guitarrista metalúrgico Tony Iommi – que perdeu a ponta de três dedos em uma prensa na fábrica e os reconstituiu com plástico derretido para seguir tocando – que se deu esse parto. Observem a forma épica, bárbara, fabril como nasce o metal. Ozzy contou em uma entrevista: “Eu nasci e vivi, durante muitos anos, num lugar em que a vida era trabalhar, trabalhar e trabalhar, do berço à sepultura, em fábricas de chapa de aço”. Vou marcar isso fortemente e repetir mais uma vez: o heavy metal nasceu operário, em um ambiente sem perspectiva social, em meio às fuligens das fabricas inglesas. Essa localização social determinou as temáticas da banda. Ao invés de um mundo belo e de amor, um mundo mais cruel, de contestação e obscurantista. Um mundo real. Também se tratava de uma banda anti-imperialista. Um dos clássicos da banda, War Pigs (Guerra dos Porcos, uma das músicas que escuto enquanto escrevo este texto, inclusive, recomento), foi um grito de protesto contra a guerra do Vietnã. Vamos à letra:
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Porcos da Guerra

Generais reunidos em suas massas/Como bruxas em missas negras/Mentes malignas que tramam destruição/Feiticeiros da construção da morte/Nos campos os corpos queimando/Enquanto a máquina de guerra continua girando/Morte e ódio à humanidade/Envenenando suas mentes lavadas/Oh, Senhor, sim!/Políticos se escondem/Eles apenas iniciaram a guerra/Por que eles deveriam sair para lutar?/Este papel eles deixam para os pobres, sim!/O tempo dirá a suas mentes poderosas/Fazendo guerra só por diversão/Tratando as pessoas como peões no xadrez/Espere até o dia do julgamento deles/chegar, sim!/Agora na escuridão, o mundo para de girar/Cinzas onde seus corpos queimavam/Sem mais porcos de guerra do poder/A mão de Deus marcou a hora/Dia do julgamento, Deus está chamando/Sobre os joelhos, os porcos de guerra rastejando/Implorando misericórdia por seus pecados/Satã, gargalhando, abre suas asas/Oh, Senhor, sim!/
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Esse cenário de tensão – admito especular – também justifica a característica central do metal, que pode ser definido como um som “pesado”. A distorção da guitarra, os grandes solos, a agressividade das performances e tudo o mais que nós bangers tanto gostamos, possivelmente tem origem, vejam só, na não aceitação das contradições do mundo do trabalho. Então, sim, o Heavy metal tem origem como uma música de protesto, por mais que nem sempre engajada, mas um grito de protesto sem dúvida.

Birmingham depois ainda teria a proeza de lançar outra banda de metal mais do que digna de nota: Judas Priest. Além da importância musical do Judas, os cito aqui por causa do vocalista Rob Halford, o primeiro gay assumido de uma grande banda de metal. Você, meu rockeiro e minha rockeira, que tanto contempla e se dá de boa com a homossexualidade do Fred Mercury não sabe, ou deve saber, como Rob sofreu quando assumiu sua homossexualidade.

E este é o primeiro ponto em que faço uma inflexão na minha tese central. Apesar de progressivo em relação aos temas sociais, o rock acompanhou ou andou próximo do restante da sociedade quando o assunto era comportamental. E essa sempre foi uma conta que não fechou. Ora, se há alguém discriminado na nossa sociedade pela música que escuta e pela forma que se veste, esses são os metaleiros. Mais ainda os do trash, black e death metal. Como conceber que quem é discriminado, discrimine da mesma forma ou de forma parecida outras pessoas? Como fãs de carteirinha do Judas, renegaram a banda à época que Rob assumiu sua orientação sexual? Essas não são parte das contradições do passado, são do presente, trata-se de uma das contradições fundamentais que esse texto quer abordar. Como você se sente, meu rockeiro, minha rockeira, meus consagrados bangers, com o fato de serem muito mal vistos pelos ’cidadãos de bem’ da nossa sociedade, gente babaquinha e hipócrita, e faz a mesma coisa com gays ou mulheres ou negros? Ou se não faz, como compactuar, votar e até chamar de ‘’’’’’mito’’’’ um ser que não para de destilar ódio, que faz apologia da ditadura, que humilha mulheres e diz ter dado boa educação para os filhos não se envolverem com negras? COMO? Você fica de boa?

O Rock também foi uma grande expressão, um canal de protesto contra a guerra do Vietnã nos EUA e em todo o mundo. Os protestos pacifistas daquele decisivo final da década de 60 foram embalados a rock e a folk. Acho que posso afirmar que a principal manifestação artística e cultural desta época, o festival de Woodstock, foi embalado por rock e declamado na poesia de Bob Dylan.

Mais ainda: o lema do Bolsonaro é “Deus acima de tudo, Brasil acima de todos” e a coligação formal dele com o neopentecostalismo é uma realidade. Aí eu vos pergunto: você acredita que não será ainda mais discriminado em um governo desses setores fundamentalistas e intolerantes? O cabelo grande, uma tatuagem ou camisa do Iron com o Eddie estampado, nunca te fizeram passar nenhum constrangimento? Responda com sinceridade, você pode ir numa numa boa em uma entrevista de emprego com os adornos que seu estilo de música, de se vestir e de se portar? Eu sei a resposta para todas essas perguntas. E eu quero te afirmar que em um governo conservador tudo, mas absolutamente tudo isso, certamente ficará pior.

O rock e o metal sempre fizeram apologia à liberdade, sempre foram livres e jamais concordaram com autoritarismo algum. É, portanto, não apenas uma vacilada, um pequeno deslize, mas uma enorme contradição um headbanger conservador! Um headbanger votar em Bolsonaro. Reflita!

Punk

Jaquetas de couro, pinos, correntes, cabelo moicano, poucos acordes e um questionamento geral do funcionamento da sociedade. Não é um acaso que o punk tem toda uma vertente ligada aos movimentos anarquistas, de questionamento do poder estatal e da estrutura de classes da nossa sociedade. Talvez seja o punk o mais eminentemente político dos movimentos e das fases do rock.

No Brasil cabe ao punk a maior vinculação ao movimento operário. Oriundo do ABCD paulista, de Osasco e da capital São Paulo, o punk brasileiro é parte da frente que enfrenta a ditadura brasileira e acompanha o novo e insurgente movimento sindical do final dos anos 70. É deste período o hino anticapitalista: “Papai Noel, Velho batuta/rejeita os miseráveis/eu quero mata-lo, aquele porco capitalista/presenteia os ricos, cospe nos pobres (…)”. Mas engana-se quem achar que o punk brasileiro passa incólume pelas incoerências do tempo. Os mesmos Garotos Podres autores da música acima, há anos vivem em contendas que envolvem, dentre outras coisas, diferenças políticas. José Mário Mao Rodrigues, professor da USP, também é o bom e velho Mao dos Garotos Podres que tem falado repetidas vezes que a banda rachou porque um setor hoje é claramente conservador.

Grunge

“Faça a Evolução
Eu estou a frente, eu sou o homem/Eu sou o primeiro mamífero a usar calças, yeah
Eu estou em paz com minha luxúria/Eu posso matar, pois em Deus eu confio, yeah
É a evolução, querida
Eu estou em paz, eu sou o homem/Comprando ações no dia da quebra
À solta, eu sou um trator/Todas as colinas, eu irei aplanar todas elas, yeah
É comportamento padrão/É a evolução, querida
Me admire, admire meu lar/Admire meu filho, ele é meu clone
Esta terra é minha, esta terra é livre
Eu faço o que eu quiser, mas irresponsavelmente
É a evolução, querida
Eu sou um ladrão, eu sou um mentiroso
Esta é minha igreja, eu canto no coro
(Aleluia, Aleluia)
(…)”

“To the evolution” é apenas uma das canções do grunge que questionou nossa modernidade insana. Pearl Jam, Nirvana, Alice in Chains entre outras bandas fizeram do início dos anos 90 um novo boom e um novo recorte dentro do rock. Não estranha que tenha sido Seattle a protagonizar fortes e históricas lutas antiglobalização no fim da década. A estética, a pegada, as novas distorções da guitarra fizeram de Kurt Cobain e Eddie Vedder ícones de toda uma geração. Com letras por vezes mais enigmáticas e introspectivas, fecharam toda uma tendência mais pop e fun que havia na época.

Me parece o rock alternativo atual, notadamente o que se entende por indie, quem tem se portado melhor politicamente, incorporado pautas e se refletindo de forma mais coerente com a história do rock. Som mais ‘leve’, mas muito mais ideias na cabeça. E isso se estende muito mais para os seus fãs.

É claro que uma das hipóteses que tenho para explicar algum tipo de giro mais conservador, tem relação direta com a entrada pesada do dinheiro. A indústria fonográfica compra almas não é de hoje. No público em geral, me parece que há uma questão etária e também econômica. O rock saiu dos guetos, que me parece muito mais ocupado pelo hip-hop hoje em dia. O rockeiro médio envelheceu, passou em um concurso público, bebe cerveja maltada e também se crê parte de uma elite. De tão conceitual, diferente, alternativo e cult, muitas vezes deu passos para o conservadorismo. Este não é um artigo acadêmico, é um texto livre e portanto carece de comprovações sociológicas. Mas aposto alguns quinhões que se seguirmos essas pistas podemos pelo menos em parte comprova-las.

Se você conseguiu chegar até aqui na leitura, te agradeço e te parabenizo. Se te deu a impressão de que passei de forma muito telegráfica pelos momentos, também achei e acredite que me esforcei muito pra diminuir o texto.

O fato é que o rock é transgressão, é liberdade, é contestação do status quo, é antiautoritarismo e tudo isso não combina com Bolsonaro. Existem sim bandas e personagens grotescos, assumidamente conservadores na história do rock. A arte também é um espaço de disputa e com o rock não é diferente. Mas queria que você não ficasse tranquilo em ir pra rodinha punk ou tomar tua cervejinha e ouvir o teu som achando que está tudo ok se você votar em Bolsonaro. Não, não está, tu és um puta de um incoerente que não consegue nem honrar o ritmo que faz tua cabeça. Queria mesmo que você refletisse. Desculpa se em algum momento peguei pesado, mas é que o bagulho parceiro, já está pesado pra caramba.

Há tempo: rockeiro não vota no seu opressor. Nenhum voto em Bolsonaro!

* Marco Antônio Costa é, além de fã e conhecedor de Rock and Roll, professor de Sociologia.

PSB e PDT – Uma história de amor e desamor – Por @alcinea

Foto: Daniel de Andrade (encontrada no Blog da Alcinéa).

Por Alcinéa Cavalcante

A história de amor e desamor do PSB com o PDT começa em 1988 quando coligados disputaram a Prefeitura de Macapá e venceram, com a chapa encabeçada por João Capiberibe (PSB) tendo como vice o advogado Antonio Cabral de Castro, do PDT.

Seis anos mais tarde, em 1994, ainda em clima de lua-de-mel PSB e PDT – juntos com PT, PCdoB e PV – formaram a coligação “Tudo por Nossa Terra”, que elegeu Capiberibe governador do Amapá, derrotando Jonas Pinheiro Borges (PTB), que era o candidato do governador Anníbal Barcellos (PFL)

Waldez Góes, do PDT, foi eleito deputado estadual e assumiu a liderança do governo na Assembleia Legislativa. No entanto, poucos meses após a posse, ainda no primeiro semestre de 1995, os dois romperam. Góes renunciou ao cargo de líder do governo dizendo-se desrespeitado por Capiberibe, que exonerou seus companheiros pedetistas sem sequer avisá-lo.

Em 1996, Góes lançou-se candidato a prefeito. O PSB coligou com o Prona, tendo como candidata Telma Gameleira (Prona). Na reta final da campanha, o PSB abandonou Telma e resolveu apoiar Waldez Góes para impedir a eleição de Anníbal Barcellos. Tarde demais! Barcellos foi eleito prefeito.

Em 1998 Capiberibe e Waldez Góes se tornaram adversários ferrenhos. Os dois disputaram o governo. Capiberibe derrotou Góes no segundo turno.

Em 2002 Waldez Góes candidata-se mais uma vez ao governo. O PSB lançou Cláudio Pinho quando o esperado era que o partido apoiasse Dalva Figueiredo (PT), que era a vice-governadora e tornou-se governadora em abril daquele ano quando Capiberibe desincompatibilizou-se do cargo de governador para disputar uma vaga de senador. Pinho não passou para o segundo turno. Dalva passou. Mas o PSB sentia-se traído por Dalva e pelo PT e para derrotá-la subiu no palanque de Waldez Góes ajudando-o a eleger-se governador.

Em 2006 lá estavam de novo PSB e PDT em palanques diferentes. Capiberibe candidato a governador. Waldez disputando a reeleição venceu no primeiro turno.

Em 2010, Capiberibe foi eleito senador e seu filho, Camilo Capiberibe, governador. Waldez Góes foi derrotado para o Senado.

Em 2014, Waldez Góes elege-se governador derrotando no segundo turno Camilo Capiberibe, que buscava à reeleição.

Arte/Foto: Blog do Cleber Barbosa

Agora em 2018, mais uma vez os dois monstros (no bom sentido) da política amapaense voltam a se enfrentar. No primeiro turno Waldez Góes teve 33,55% dos votos e Capiberibe 30,10%.

Fonte: Blog da jornalista Alcinéa Cavalcante

Segurança de Patrimônio: MP-AP emitirá recomendação para que instituições apresentem relação de imóveis em risco, sob pena de serem responsabilizados por omissão

Em decorrência da solicitação feita em reunião pelas instituições que tratam da segurança de patrimônios históricos e culturais do Amapá, a Prefeitura de Macapá (PMM) entregou a relação de imóveis que compreendem a área de interesse. A 4º reunião ocorreu nesta terça-feira, 23, no auditório da Promotoria de Justiça da Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do Amapá (Prodemap), ocasião em que o promotor de justiça Eduardo Kelson Fernandes deliberou que será emitida uma Recomendação aos órgãos estaduais e municipais para que tomem medidas concretas para que os procedimentos de inventário e tombamento de bens sejam efetivados.

A reunião é a continuação do procedimento do Ministério Público do Amapá (MP-AP), que está integrado aos Ministérios Públicos de todo o país, na “Ação Nacional: Ministério Público em Defesa do Patrimônio Histórico Brasileiro”, para contribuir com demais órgãos e instituições na prevenção de sinistros como incêndios. A medida foi definida após o incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, quando grande parte do acervo histórico foi perdido nas chamas. A promotora de Justiça Ivana Cei está à frente da ação no Amapá, em atuação conjunta de responsabilidade da Prodemap e Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Prodemac).

Na reunião do dia 18 de outubro os representantes de órgãos do Estado, Município e Federal se comprometeram em apresentar o cronograma de execução de atividades como visitação de imóveis, abertura de procedimentos, emissão de decretos e outros. Esta medida é necessária para que seja realizado um mapeamento técnico de bens patrimoniais que precisam de segurança contra tragédias. O tombamento de prédios antigos é uma alternativa apresentada, mas para que isso aconteça é necessário que seja feito um levantamento dos imóveis com visita, fiscalização e avaliação para que seja estudada a possibilidade de tombamento.

Rodrigo da Nóbrega, do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), explicou que a relação de imóveis é importante para que seja feito um inventário detalhado, que é um documento de reconhecimento e procedimento importante e urgente para o tombamento, fator essencial para a preservação e segurança de um patrimônio. Eloane Cantuária, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), disse que, quanto aos bens da universidade, há interesse da própria instituição em criar instrumento de proteção do patrimônio universitário, assim como em outras Federais.

A PMM, através do Conselho Municipal de Cultura, apresentou o relatório de visita técnica nas obras e edificações de prédios que, no entender da instituição, devem ter a segurança reforçada. O Governo do Estado não compareceu e nem encaminhou a relação de imóveis. “O assunto é de interesse conjunto. Se caminharmos juntos os objetivos serão alcançados com mais eficiência e estaremos garantindo que patrimônios que guardam a memória e história do Amapá não se percam em função de tragédias por falta de segurança. Não podemos ficar na pendência do Estado, por isso será emitida um Termo de Recomendação e quem se omitir será responsabilizado”, disse o promotor Eduardo Kelson.

No citado Termo será recomendado as medidas necessárias ao início dos procedimentos administrativos, visando a efetivação do inventário e tombamentos. Foi deliberado que os órgãos têm até 14 de novembro para que apresentem suas demandas. O resultado da ação em cada estado brasileiro será encaminhada ao comitê do MP nacional, para que sejam analisadas e as soluções de segurança executadas.

Os órgãos do Amapá envolvidos na Ação Nacional são UNIFAP, IPHAN, PMM, GEA, Conselho de Urbanismo e Arquitetura, Corpo de Bombeiros (CB/AP). Além das reuniões e avaliações de imóveis, o MP-AP está realizando vistorias em prédios que guardam a memória e história do Amapá, a exemplo da última sexta-feira, 19, quando técnicos da Prodemac realizaram vistoria na UNIFAP e emitiram relatório com os registros e constatações.

SERVIÇO:

Mariléia Maciel – Assessora técnica da Prodemac
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Prefeitura de Macapá oferece aulas gratuitas de capoeira para crianças do Residencial Jardim Açucena

O Município de Macapá realizou na terça-feira, 23, aula inaugural da oficina de capoeira totalmente gratuita para 60 crianças do Residencial Jardim Açucena. As aulas serão ministradas nas terças e quintas-feiras, das 17h30 às 18h30.

“São 60 crianças participando das aulas. Essa aula é inaugural, porque juntamos todos os alunos para um aulão. Com essa ação, queremos mostrar para os pais e a população como um todo o que acontece nas escolas. É importante divulgar isso para que as pessoas vejam que essas atividades são ótimas para o desenvolvimento das crianças”, esclareceu a coordenadora do Plano de Desenvolvimento Sócio Territorial, Rozana Duarte.

A atividade contou com instruções e apresentação dos passos ao som dos instrumentos típicos do jogo. “Além do incentivo esportivo, essa aula também gera conhecimento cultural. A capoeira é um esporte riquíssimo culturalmente, de uma grande expressão do povo brasileiro. Queremos levar isso às pessoas, que elas comecem a interagir com essas raízes”, disse o professor Michel Ribeiro.

Lilian Monteiro
Assessora de comunicação/Semast
Contato: 99903-5888

Ação Nacional: MP-AP realiza vistoria técnica na Universidade Federal do Amapá e sugere medidas para evitar destruição de espaços e acervos históricos

Em razão da continuidade da “Ação Nacional: Ministério Público em defesa do Patrimônio Histórico Brasileiro”, técnicos da Promotoria de Defesa do Meio Ambiente, Conflitos Agrários, Habitação e Urbanismo (Prodemac), realizaram nesta quinta-feira (18), vistoria em três áreas da Universidade Federal do Amapá (Unifap), que mantêm acervos históricos, e que precisam de adaptações para garantir segurança contra sinistros. A inspeção faz parte da estratégia do Ministério Público do Amapá (MP-AP), que está à frente da iniciativa, executada em todo o Brasil para que sinistros como o ocorrido no Museu Nacional não aconteçam em outros espaços de manutenção da memória.

Os técnicos Alcione Cavalcante e Michael Ribeiro, da Prodemac, acompanhados dos representantes da Unifap, o prefeito da instituição, Raimundo Brazão e a engenheira Amanda Monteiro, visitaram três espaços físicos que precisam de projeto de segurança contra tragédias. De acordo com a avaliação técnica da Universidade, o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas do Amapá (Cepap), o conjunto de cinco blocos antigos e o Sítio Arqueológico, necessitam de atenção urgente. Utilizando drone e câmeras, os técnicos fizeram os registros que constam no relatório.

A vistoria técnica é uma das atuações previstas no acordado entre os presentes na primeira reunião entre gestores de órgãos públicos e entidades de classe com atuação na área de preservação de patrimônios, onde ficou definido que serão formados através de decreto os Comitês Gestores Estadual e Municipal com as secretarias com responsabilidade sobre patrimônio, segurança, história, cultura e turismo, e as vistorias em espaços históricos de Macapá, a exemplo da Biblioteca Elcy Lacerda, Museu Sacaca, Museu Joaquim Caetano, Fortaleza de São José, Largo dos Inocentes, Unifap, entre outros.

Nesta semana, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amapá criou a Comissão Especial da instituição que irá tratar do assunto no Comitê Gestor. A vistoria na Unifap foi solicitada pela própria instituição, que justificou a urgência na segurança predial dos três espaços. A intenção da Universidade é preservar os blocos antigos. Eles afirmaram que estão buscando dispositivos para seu tombamento. O Sítio arqueológico, que foi descoberto em 1997 e o prédio do Cepap, também estão em situação de risco por falta de projetos que garantam a segurança.

No conjunto de blocos foi observada a existência de cinco pontos de hidrante, que fazem parte da rede de água para combate à incêndio, e que são bastecidos pelo sistema isolado de captação de água. O prefeito Raimundo Brazão informou que a estrutura elétrica dos blocos está precária, e que já houve princípio de incêndio. No Sítio Arqueológico foi constatado que não está devidamente marcado e sinalizado, e há indicação da existência de cerca de duas mil peças de cerâmica. No prédio do Cepap, em que estão guardadas peças arqueológicas, constam apenas três extintores de incêndio.

De acordo com o parecer técnico do MP-AP, os blocos antigos e o Sítio Arqueológico têm grande valor histórico, artístico e cultural, que precisam de reconhecimento como patrimônio histórico, por manter preservados a memória de civilizações que habitaram o Amapá. Os técnicos fizeram constar no relatório que é necessária a manutenção e prevenção nestes espaços, visto que a Unifap não possui projeto de combate e prevenção á incêndio, e nem Plano Diretor. A sugestão é que o Corpo de Bombeiros faça uma vistoria para identificar locais vulneráveis à incêndio e aponte as providências, e que seja viabilizado estudo técnico para tombamento de espaços com potencial histórico.

As vistorias irão continuar, para que o Comitê Gestor possa identificar as prioridades com base nos relatórios, e sejam encaminhadas pelo MP-AP à comissão Nacional dos Ministérios Públicos que está tratando da questão. As demandas de todo o Brasil serão estudadas estrategicamente para que as providências sejam tomadas e as soluções concretizadas.

SERVIÇO:

Mariléia Maciel – Assessora técnica da Prodemac
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Macapá recebe 15ª edição do Dia Internacional da Animação

O Dia Internacional da Animação (DIA) é uma Mostra de curtas-metragens de desenhos animados nacionais e internacionais com entrada franca que acontece no dia 28 de outubro em centenas de cidades do Brasil.

COMO SURGIU O EVENTO NO MUNDO

Em 28 de outubro de 1892, Emile Reynaud realizou a primeira projeção pública de imagens animadas do mundo do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris, exibindo o filme Pauvre Pierrot. Para celebrar a data, em 2002, a ASIFA (Associação Internacional do Filme de Animação) lançou o “Dia Internacional da Animação” contando com diferentes grupos internacionais filiados em mais de 30 países.

NO BRASIL

No Brasil o evento é realizado pela Associação Brasileira de Cinema de Animação – ABCA. Em 2018 o DIA vai para a sua 15ª edição, conquistando, a cada ano, maior visibilidade e parceiros em diversos municípios brasileiros. A Mostra Oficial acontece no dia 28 de outubro às 19h00 simultaneamente em todas os locais participantes, contando com a adesão de centenas de cidades em todos os 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, sendo o maior evento simultâneo de animação realizado no Brasil.

Nesse ano o DIA é viabilizado pelo Ministério da Cultura, Secretaria do Audiovisual via Fundo Nacional da Cultura.

COMO É:

A Mostra Oficial é composta por uma hora de curtas metragens brasileiros (Mostra Nacional) selecionados por um júri especializado de diretores escolhidos pela ABCA e uma hora de filmes estrangeiros (Mostra Internacional). Ambas possuem classificação indicativa de 12 anos.

Em Macapá, o Festival Imagem-Movimento (FIM) integra a rede de exibição do DIA como realizador local voluntário desde 2007, e ao longo desses doze anos de parceria o evento passou por diversos municípios, praças, aparelhos culturais e escolas. Este ano a Biblioteca Pública Elcy Lacerda recebe o evento, com entrada franca. Após a sessão acontece um bate-papo com o convidado Marcus Oliveira sobre Animação na Amazônia e perspectivas para o Amapá.

Marcus é graduado em Comunicação Audiovisual pela UNB. Pós-graduando em Gestão Cultural – cultura, desenvolvimento e mercado, pelo Senac. Editor e assistente de direção da série de animação “Icamiabas na Cidade Amazônia”, em exibição pela TV Cultura do Pará. Roteirista e editor da série “Brinquedonautas”, que estreia em 2019, na TV Brasil. Ambas do estúdio Iluminuras, de Belém/PA.

Confira a programação:

MOSTRA NACIONAL – Classificação indicativa 12 anos

Piconzé
Dir. Ype Nakashima
01’ (trecho do longa metragem) – 2D – 1972
Desde 2013, exibimos no início da Mostra Nacional um filme que faz parte da história da animação brasileira.
Nos 15 anos do DIA, a curadoria escolheu um trecho de Piconzé – primeiro longa-metragem colorido de animação produzido no Brasil, lançado em 1972.
SINOPSE: No pequeno vilarejo conhecido como Vila do Vale Verde vivem três grandes amigos: o jovem Piconzé, o papagaio Papo e o porco Chicão. Os três levam uma vida pacata e sossegada na pequena comunidade onde moram, mas, certo dia, tudo muda: Bigodão, um famoso bandido da região, ataca a cidadezinha e sequestra Maria, namorada de Piconzé, forçando os três amigos a partir em uma aventura cheia de perigos e emoções para resgatar a moça e derrotar Bigodão.

O Homem na Caixa
Dir. Ale Borges, Alvaro Furloni e Guilherme Gehr
19’ – Animação 2D no Computador
SINOPSE: Preso há décadas em uma prisão de segurança máxima, um velho mágico-escapista tenta reviver os seus dias de glória, colocando em prática um plano de fuga perfeito, mas também muito arriscado.

Millie
Dir. Israel Dilean
05’ 11” – 2D Digital e 3D Digital
SINOPSE: Um monstro nascido da briga de um casal entra no quarto da filha deles para atacá-la mas seu urso de pelúcia faz o que pode para protegê-la.

Insone
Dir. Débora Pinto e Breno Guerreiro
2’19” – Animação 2D digital full
SINOPSE: Dois irmãos estão brincando em seu quarto usando diferentes roupas e itens imaginários numa luta interminável que transcende tempo e passa de mundo em mundo.

Trip
Dir. Péricles Ianuch
2’44” – 2D
SINOPSE: Um rapaz entediado tem uma viagem que vai mudar sua vida.

La Loba
Dir. Julia de Macedo Nicolescu
03’09” – 2D Tradicional (digital) e cut-out
SINOPSE: Em meio a um deserto escaldante, uma velha xamã se prepara para um misterioso ritual recolhendo ossadas. Baseado no conto de Clarissa Pinkola Estés.

8 Patas
Dir. Fabrício Eduardo Rabachim, Gabriel Barbosa, Pietro Leonardo Nichelatti Nicolodi
02’ 25” – Computação Gráfica
SINOPSE: Ao receber uma visita inesperada, Beatriz se vê dentro de seu pior pesadelo. A aparição de uma pequena aranha transforma o conforto de seu lar em uma sucessão de desventuras, que provará que o maior perigo a enfrentar é o seu próprio medo.

Um Conselho Animador
Dir. Thiago Calçado
37”– 2D
SINOPSE: Um conselho para meu filhos.

Torre
Dir. Nádia Mangolini
18’ – 2D, Lápis sobre papel, Tinta sobre papel
SINOPSE: Quatro irmãos, filhos de Virgílio Gomes da Silva, o primeiro desaparecido político da ditadura militar brasileira, relatam suas infâncias durante o regime.

MOSTRA INTERNACIONAL – Classificação indicativa 12 anos

Los Aeronautas
Dir. León Fernández
11’ – Stop Motion – México
SINOPSE: Em meio ao deserto, uma tribo sobrevive com o pouco que dá na terra. Soo’goh, o mais débil do clã, tentará vencer os obstáculos para chegar aos pomares do paraíso que todos desejam.

Luminaris
Dir. Juan Pablo Zaramella
06’ – Stop Motion / Pixilation – 2011 – Argentina
SINOPSE: Num mundo onde a luz reina e marca o ritmo da vida, um homem comum tem um plano que pode mudar o rumo das coisas.

High Wool
Dir. Nikolai Maderthoner e Moritz Mugler
03’ – Stop Motion – 2013 – Alemanha
SINOPSE: Um duelo em uma cidade feita de cordas.

El Empleo
Dir. Santiago ‘Bou’ Grasso
06’ – 2D – 2008– Argentina
SINOPSE: Um homem faz seu trajeto habitual até trabalho, imerso em um mundo onde o uso de personas é algo cotidiado.

Serio
Dir. Ana Gusson
03’22” – 2D – 2016 – Canadá/Brasil
SINOPSE: Em uma pequena cidade, Felicio cria sua família e trabalha como um sapateiro tradicional, sempre muito sério. Um dia, Guri, seu filho mais novo, quebra sua rotina de trabalho e juntos descobrem uma paixão em comum e um jeito mais leve de ver a vida.

60 Segundos de Oscuridad
Dir. Pablo Conde
04’ – 2D– 2018 – Argentina
SINOPSE: Uma nevada misteriosa, uma cidade visitada pela Morte. A loucura e os limites do suportável trazem suas consequências de mãos dadas com o desespero.
60 Segundos de Oscuridad é uma homenagem à história em quadrinhos argentino “El Eternauta”, de Héctor Germán Oesterheld e Francisco Solano López. É uma adaptação de um fragmento do trabalho, interpretado a partir da linguagem da animação.

The short story of a fox and a mouse
Dir. Camille Chaix, Hugo Jean, Juliette Jourdan, Marie Pillier, Kevin Roger
06’14”– 3D– 2015 – França
SINOPSE: Uma raposa solitária caça um rato e o seu relacionamento muda quando duas corujas interferem na caçada.

Inercia
Dir. Becho Lo Bianco e Mariano Bergara
04” – Stop Motion – 2012 – Argentina
SINOPSE: A inércia é a força que faz com que todas as coisas se mantenham no estado em que se encontram. É a resistência a mudança. A inércia afeta todas as coisas, incluindo as pessoas.

Last Call
Dir. Sara Barbas
12”– 2D – Inglaterra/Portugal
SINOPSE: Catarina (uma gata) encontra sua velha paixão, Diogo (um cão) na fila para a inspeção das bagagens no aeroporto. A conversa entre os dois acaba se tornando constrangedora. Eles são interrompidos por pequenos acidentes resultantes das medidas de segurança do embarque, enquanto percebem um enorme erro do passado.

SERVIÇO:

15º Dia Internacional da Animação
Data: 28 de outubro
Hora: 19h
Local: Biblioteca Pública Elcy Lacerda
Classificação indicativa: 12 anos
Entrada franca

Fonte: FIM.

Lançamento de Selo do IJOMA marca programação do Outubro Rosa em Macapá

Na próxima terça-feira (23), o Instituto Joel Magalhães (IJOMA) e os Correios do Amapá, lançam o selo IJOMA. O evento acontece como parte da programação do Outubro Rosa, mês que é todo dedicado ao combate e prevenção de doenças oncológicas, principalmente o câncer de mama.

O lançamento do selo personalizado marca os 8 anos da luta do Instituto na busca de proporcionar informações e suporte aos pacientes com câncer no Estado do Amapá.

Estarão presentes no evento, o idealizador e fundador do IJOMA, Padre Paulo Roberto, o Superintendente dos Correios do Amapá, Heráclito Mendes Junior, empregados dos Correios, voluntários do Instituto e mantenedores.

Todos estão convidados!

Serviço:
Lançamento Selo IJOMA
Data: 23/10/2018
Hora: 19h
Local: IJOMA – Auditório
Endereço: Av. Dr. Silas Salgado, 3586 – Santa Rita, Macapá – AP
Haverá venda de camisetas Outubro Rosa IJOMA no local

(Ascom/Correios)

MPF quer interromper ciclo de exploração de minério em áreas protegidas da Amazônia Legal, no Amapá

O Ministério Público Federal (MPF) quer o cancelamento de licenças de exploração mineral na faixa de fronteira dos municípios de Oiapoque e Calçoene. A medida deve ser adotada especificamente para requerimentos de atividades ou empreendimentos minerários em áreas da Floresta Estadual do Amapá (Flota), dos parques nacionais Montanhas do Tumucumaque e Cabo Orange e do Rio Oiapoque. A finalidade do MPF é interromper o ciclo de exploração de minério, especialmente ouro, em áreas protegidas pela legislação ambiental e por acordos bilaterais entre Brasil e França.

As recomendações, expedidas na última semana, são dirigidas à Agência Nacional de Mineração, Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria de Meio Ambiente do Amapá (Sema), Instituto de Meio Ambiente e Ordenamento Territorial (Imap) e Instituto Estadual de Floresta (IEF). A atuação do MPF decorre de trabalho da Força-Tarefa Amazônia, criada, em agosto, para combater a macrocriminalidade na Amazônia Legal, nos casos envolvendo mineração ilegal, entre outros.

No Amapá, Calçoene e Oiapoque têm os territórios divididos entre empresas e pessoas físicas envolvidas na exploração mineral. Parte das áreas de interesse para o setor minerário se encontra em área de fronteira. Na região, somente no ano passado, foram feitos 51 requerimentos de lavra garimpeira dentro e no entorno da Flota.

Acordos bilaterais – O MPF chama atenção para a forma como Brasil e França tratam a mineração na fronteira. Os países mantém acordos, desde 2008, visando combater a exploração ilegal de ouro em zonas protegidas ou de interesse patrimonial. Enquadram-se nessa classificação, parques nacionais, territórios de fronteira entre a Guiana Francesa e o Amapá, situados na faixa de 150 quilômetros, de ambos os lados.

A instituição defende que o licenciamento ambiental de empreendimentos nos municípios de Oiapoque e Calçoene, áreas de fronteira, fique a cargo do Ibama. Isso porque a legislação confere à autarquia a atribuição de licenciar empreendimentos e atividades que causem impactos a bens ou interesses da União.

Em uma das recomendações, o MPF orienta à Sema, ao Imap e ao IEF que cancelem as licenças ambientais já expedidas para atividades e empreendimentos minerários inseridos em dois dos quatro módulos da Flota – onde não é permita exploração mineral. A atividade estava executada sem a autorização dos órgãos de controle.

Os órgãos de meio ambiente do Estado também devem remeter ao Ibama requerimentos de licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos minerários na faixa de fronteira. Ao Ibama caberá a análise dos documentos, a exigência de estudo e de relatório de impacto ambiental, bem como o cancelamento de requerimentos para exploração mineral na área da Flota e dos parques nacionais.

À ANM, o MPF recomenda que sejam cancelados requerimentos de pesquisa, lavra garimpeira e títulos minerários relativos a poligonais inseridas na Flota, nas áreas dos parques e das terras indígenas. O órgão orienta, ainda, que seja mantida a prática da garimpagem de ouro por comunidades tradicionais do Distrito do Lourenço, que sobrevive da atividade. “Sua paralisação causaria um enorme problema social e afetaria os direitos dessa comunidade tradicional”, reforça o órgão.

As recomendações são assinadas pelos procuradores da República Antonio Diniz, titular da Procuradoria da República no Município de Oiapoque, e Ana Carolina Bragança, da Procuradoria da República no Amazonas, membros da Força-Tarefa Amazônia. Os documentos alertam que o não atendimento ao recomendado implicará na adoção de medidas administrativas e judiciais cabíveis.

Mineração na Flota – Criada em 2006, a Flota foi divida em quatro módulos. Dois deles – III e IV –, localizados nos municípios de Calçoene e Oiapoque, fazem limite com os parques nacionais Montanhas do Tumucumaque e Cabo Orange, terra indígena Uaçá e com o Rio Oiapoque – área onde não é permitida a exploração mineral. Sua extensão – mais de 20 mil quilômetros quadrados, equivalente ao Estado de Sergipe – abrange 10 dos 16 municípios do Amapá.

O plano de manejo da Flota dispõe que a atividade minerária pode ser desenvolvida em 0,93% do seu território, na chamada zona de mineração, inserida no módulo II. Nas zonas primitivas, de experimentação, de uso público especial, de manejo florestal comunitário, a atividade não é permitida. Essas áreas estão localizadas nos municípios de Calçoene e Oiapoque.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público Federal no Amapá
(96) 3213 7895 | (96) 98409-8076

MP-AP lança Central de Apoio à Investigação do Ministério Público do Amapá (CAIMP)

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Departamento de Tecnologia da Informação (DTI), lançou nesta segunda-feira (15) sua Central de Apoio à Investigação do Ministério Público do Estado do Amapá (CAIMP). A medida consiste em um sistema de auxílio nas pesquisas investigativas e no suporte ao combate à corrupção no Estado. O lançamento foi realizado no Auditório da Procuradoria-Geral de Justiça – Promotor Haroldo Franco, no Araxá.

A CAIMP foi desenvolvido pelo Departamento de TI, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Assessoria Especial de Investigação de Tecnologia da Informação (ASSEINTI).

De acordo com o promotor de Justiça e coordenador do GAECO e da ASSEINTI, Afonso Guimarães, a Central será utilizada para acesso de informações cadastrais existentes em diversos banco de dados, e será acessada apenas por procuradores e promotores de Justiça, com o intuito de facilitar os procedimentos de investigações.

Agradeço ao procurador-geral de Justiça do MP-AP, Márcio Augusto Alves, e à secretária-geral do órgão ministerial, Ivana Cei, em nos apoiarem para a aprimoramento do nosso trabalho. Com a CAIMP, membros e servidores que trabalham com investigação terão mais facilidade na execução dessa atividade, tanto no levantamento de dados criminais, quanto em outras áreas de atuação”, salientou Afonso Guimarães.

Unidades específicas de investigação

A Base de Dados auxiliará especialmente em investigações do GAECO; Núcleo de Inteligência do Ministério Público do Amapá (NIMP/MP-AP); Laboratório de Tecnologia e Combate à Lavagem de Dinheiro (LAB-LD); e Promotoria de Investigações Cíveis, Criminais e de Segurança Pública (PICC). Mas a plataforma possibilitará a efetividade do poder de investigação de todas as Promotorias em Macapá e demais municípios amapaenses.

Gestão e investimento

A secretária-geral do MP-AP fez um balanço dos investimentos da gestão no aparelhamento e capacitação para o combate à corrupção. Ela apresentou dados sobre a aquisição de softwares, qualificação de pessoal e investimentos maciços oriundos de convênios com o Governo Federal para chegar ao momento dessa Central de Investigação. Também com a capacitação de membros e servidores, bem como a reestruturação organizacional que resultou no LAB-LD, GAECO, NIMP e ASSEINTI.

“Tudo que a administração fez até agora foi com o objetivo de fortalecer a investigação do MP-AP. Todas as organizações criminosas no Brasil possuem tecnologia, por isso os MPs estão reforçando suas bases tecnológicas. Tudo para um levantamento de dados mais plausível e célere. Ao todo, foram 1.373.000,00 (um milhão e trezentos e setenta e três mil reais) investidos em elementos físicos e em pessoal, montante proveniente de recursos federais, no reforço do combate à corrupção, somente em 2018. Para o ano que vem estamos trabalhando no aporte de R$ 2 milhões para a mesma finalidade”, salientou Ivana Cei.

Funcionalidade

Durante o lançamento, o diretor do DTI, Rodinei Paixão, fez uma breve apresentação das funcionalidades do sistema, demonstrando o uso dos serviços ofertados na CAIMP, além de explanar sobre a importância do uso da tecnologia no cruzamento de dados para se obter informação relevante que possa subsidiar os processos de investigação do MP-AP.

De acordo com Rodinei Paixão, o acesso à CAIMP será exclusivo aos membros do MP-AP e as informações contidas na ferramenta são oriundas de diversas bases de dados de órgãos conveniados, de coletas de dados abertos e ainda de fontes fechadas, disponibilizadas através de contratos ou convênios.

O diretor do Departamento de TI explicou ainda que o usuário da Central de Apoio à Investigação poderá acessar o serviço denominado “Pente Fino”, para obter um histórico de endereços, telefones registrados, lista de bens patrimoniais, relação de familiares, verificar a propriedade ou participação em empresas dos investigados.

Outro serviço ofertado dentro da CAIMP é uma lista de modelos de peças técnicas que servem de base para ações junto ao Judiciário, como o bloqueio de bens, quebra de sigilo telemático, busca e apreensão, Memorandos de Instrução.

“É um serviço de inteligência artificial que é utilizado nas operações do Ministério Público. Uma série de documentos, áudios e vídeos são disponibilizados. A plataforma faz uma análise de conteúdo e criação de vínculo de todas as fontes de investigação”, disse Rodinei Paixão.

O serviço de “Solicitação de Apoio” serve para que os usuários do sistema tenham acesso às bases de informações fechadas, onde os acessos são concedidos apenas a unidades específicas do órgão, como LAB-LD, GAECO, NATA e outros. Para isso, deverá ser feito o preenchimento de um formulário de pedido de apoio à investigação, onde serão listados os serviços como: interceptação telefônica, Recuperação de dados, Análise de redes sociais, etc. Cada pedido será transformado em uma Ordem de Serviço que poderá ser acompanhada pelo usuário, além da geração de documentos e estatísticas de produtividade por unidade de atendimento.

“Os membros do MP-AP devem conquistar legitimidade, não a formal, e sim a do povo. Pois a sociedade estando do nosso lado, ela vai sempre nos dar apoio para investigar os crimes relacionados à corrupção”, pontuou o promotor de Justiça Afonso Guimarães.

Conforme o procurador-geral de Justiça do MP-AP, Márcio Alves, o propósito da CAIMP é tornar mais eficaz as ferramentas, para que os membros e servidores conduzam as investigações na capital e no interior do Amapá.

“A CAIMP reforça a atuação do órgão ministerial no apoio aos Membros nos processos de investigação e no combate ao crime organizado. Essa estruturação da instituição com equipamentos e pessoal para este enfrentamento da criminalidade foi e é uma prioridade de nossa gestão”, pontuou o PGJ.

O lançamento contou com a presença de dezenas de membros e servidores do MP-AP.

Serviço:

Elton Tavares
Assessoria de Comunicação do MP-AP
E-mail: [email protected]

Exposição de projetos no Dia “C” da Ciência

Nesta quarta-feira, 17, acontece o Dia “C” da Ciência: Exposição dos Projetos “Leva Ciência”. Os trabalhos desenvolvidos por acadêmicos de instituições de ensino público e particular vão estar expostos no hall da Universidade do Estado do Amapá (Ueap) das 8h às 12h, em Macapá.

Os visitantes poderão conhecer, entre outros trabalhos, O Biovaso: reaproveitamento de resíduos de biomassa para a produção de vasos ecológicos; Compósito fabricado com resíduo de papel com aplicação designer de produtos; Diálogos sobre a depressão na adolescência: falar é preciso e A bucha vegetal como alternativa sustentável na produção de mudas de plantas.

A programação faz parte da 15ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) que traz como tema em 2018, “Ciência para a Redução das Desigualdades”. O evento é realizado pelo Estado do Amapá em parceria com instituições de ensino e pesquisa de 16 a 21 de outubro. A abertura ocorreu na segunda-feira, 15, no Teatro das Bacabeiras.

A SNCT é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia Inovações e Comunicações (MCTIC) que busca dar destaque à produção científica no Brasil, envolvendo instituições públicas e particulares de ensino e pesquisa de todo o país, com temáticas diferentes a cada edição.

Serviço:

Diego Diniz
Telefone: (96) 9 8400-2106
Assessoria de comunicação

Confira as vagas de emprego do Sine em Macapá para o dia 15 de outubro

Os interessados podem procurar o Sine/AP, localizado n Rua General Rondon, nº 2350, na praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá e Santana. Outras informações e oferta de vagas são pelo número (96) 4009-9702.

Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).

Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas:

Auxiliar de limpeza (caseiro) – 5 vagas
Batedor de açaí – 1 vaga
Cuidador de idoso – 1 vaga
Esteticista – 2 vagas
Funileiro de automóveis – 1 vaga
Jardineiro – 1 vaga
Massoterapeuta – 1 vaga
Mecânico eletricista – 1 vaga
Mecânico de automóveis – 1 vaga
Promotor de vendas – 1 vaga
Serralheiro – 1 vaga
Tapeceiro – 1 vaga
Vendedor pracista – 3 vagas
Vidraceiro – 1 vaga
Embalador a mão – 1 vaga (pessoa portadora de deficiência)

Fonte: G1 Amapá

Neste sábado (13) rola Sarau Literário na Biblioteca Pública Elcy Lacerda

O Projeto Social Literar – AP desenvolve ações de incentivo a leitura e a caridade em instituições beneficentes, hospitais, praças e escolas desde 2015.

O evento sarau literário do Literar é uma parceria do Ressaca Literária e a Biblioteca Pública de Macapá Elcy Lacerda e tem como foco da notoriedade aos artistas locais, além de ocupar o espaço da biblioteca, através de feiras, debates, músicas e outras ações durante o evento.

Por isso convidamos vocês para prestigiar o evento, conhecer nossa biblioteca e os talentos de nossos artistas e ainda ter uma tarde prazerosa de cultura e lazer.

Serviço:

Ressaca Literária
Data: 13/10/2018 (sábado)
Hora: 15h
Local: Biblioteca Pública Elcy Lacerda, localizada na Rua São José, Nº 1.800, centro de Macapá.
Entrada franca

Mulheres colocam exames em dia durante ação do Cram

Muitas mulheres da zona norte de Macapá colocaram os exames de rotina em dia nesta quinta-feira, 11, durante a ação de saúde do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram). Os atendimentos fazem parte da campanha mundial alusiva ao Outubro Rosa para prevenção de câncer de mama e de útero.

Os atendimentos ocorreram graças a uma parceria do Cram da zona norte, Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres (CMPPM) e UBS Álvaro Correa. “A ação busca mostrar a importância da mulher e de manter sua saúde em dia. Estamos fazendo exames e dando amparo médico, psiquiátrico e também judicial”, explicou a pedagoga do Cram, Isaura costa.

A dona de casa Danielle Lacerda soube da ação por meio do Programa Saúde da Família. Ela não perdeu tempo e chegou cedo para fazer o exame do PCCU. “Aqui no nosso bairro sempre tem ação. Mas estava atrasada com o exame e vim aproveitar. Foi bem rápido e seguro”, disse.

Foram ofertados testes rápidos (Sífilis/HIV), consulta médica, exame de PCCU, aferição de pressão arterial, testes de glicemia, massoterapia, atendimento multidisciplinar, assistente jurídico e assistente social.

Cássia Lima
Assessora de comunicação/CMPPM
Contatos: 98104 9355/ 99200 8675
Fotos: Max Renê