Poema de agora: Enigmas do Espelho – Jaci Rocha

Enigmas do Espelho

Universo complexo, mundo disperso,
Tudo em que toco seria o que realmente vejo?
Nem me lembro da última vez em que não duvidei…

É que o espelho me diz que do avesso é como a face se parece!
e que o rosto que ri na imagem
É um tipo de ‘eu ao contrário’…
– Ou seria só miragem?

Então, por que será que a gente cresce
Sem se perceber ?…

Depois desta constatação,
dei de olhar desconfiada para o reflexo
Suspeito que a qualquer hora, se moverá, per si
Alma que não movi,identidade alheia a mim…

– Deves me achar louca, bem sei.

E até confesso que já cometi loucuras
Perco tempo a entender cada ângulo de um quadrado
Há tanto cuidado, pois, no cotidiano de espelhos quebrados
Tudo é avesso ou lado?

Será que fui para o verso errado
Da última vez em que te vi?
Será que num outro unir de verbo
Onde mudei o bater de minha asa

Tu ainda estás em casa?

Será que não estou dentro de um paradigma?
Ou existo num tipo de estranho enigma?
Numa Matrix onde nem mesmo percebo?
Presa em metáforas,

feito ‘Alice, através do espelho?’

Jaci Rocha

Sonora Brasil 2018: Quinteto de Metais da UFBA (BA) se apresenta hoje na Escola Sesc


Iniciado no último domingo (17) e com o tema “Bandas: Formações e Repertórios”, o projeto Sonora Brasil 2018 terá seu encerramento nesta quarta-feira (20). A partir das 19h, Quinteto de Metais da UFBA (BA) iniciará sua apresentação na Escola Sesc, em Macapá. A entrada será gratuita.

Quinteto de Metais da UFBA (BA)

O quinteto de metais tradicional é um conjunto de câmara formado por dois trompetes, uma trompa, um trombone e uma tuba, instrumentos que integram o naipe de metais das orquestras sinfônicas. Ele não teve a consagração alcançada pelo quarteto de cordas, e sua existência remonta a um período mais recente na história da música, seguramente não mais de 150 anos. Mas, ainda assim, é um dos conjuntos de câmara mais tradicionais no campo da música de concerto.

O grupo é formado pelos músicos Heinz Schwebel (trompete), Joatan Nascimento (trompete), Lélio Alves (trombone), Celso Benedito (trompa) e Renato Pinto (tuba), todos os professores da Universidade Federal da Bahia – UFBA.

Serviço:

Sonora Brasil 2018: Quinteto de Metais da UFBA (BA) e Quarteto de Trompetes (AP) se apresentam hoje no Sesc
Local: Escola Sesc – Rua Jovino Dinoa 4311 – Beirol
Hora: 19h
Entrada: franca

Confira as vagas de emprego do Sine em Macapá para o dia 20 de junho

O Sistema Nacional de Empregos no Amapá (Sine/AP) oferece vagas de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência.

Os interessados podem procurar o Sine/AP, localizado n Rua General Rondon, nº 2350, na praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá e Santana. Outras informações e oferta de vagas são pelo número (96) 4009-9702.

Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).

Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas:

Chapeiro – 2 vagas
Costureira – 2 vagas
Consultor de vendas – 2 vagas
Designer de moda – 1 vaga
Empregada doméstica – 2 vagas
Fisioterapeuta – 1 vaga
Supervisor de vendas – 2 vagas
Vendedor externo – 2 vagas

Fonte: G1 Amapá

Planejamento e gestão: MP-AP inicia capacitação no método BSC para membros e servidores da instituição

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) iniciou nesta segunda-feira (18), no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, o curso “Planejamento Estratégico e Balanced Scorecard (BSC) no serviço público” para membros e servidores da instituição. A capacitação, com duração de quatro dias, visa o aprimoramento e fortalecimento do órgão ministerial na aplicação da metodologia para construção do Planejamento Estratégico para 2020-2029.

O assessor do Procurador-Geral de Justiça, promotor de Justiça Laércio Mendes, coordenador da Comissão de Planejamento Estratégico (CPE/MP-AP), fez a abertura e a apresentação do instrutor do curso, Magnus Medeiros, especialista em BSC, mestre em Gestão Pública pela Universidade Federal de Pernambuco, especialista em gerenciamento de projetos pela Fundação Getúlio Vargas, atual Diretor Administrativo na Justiça Federal do Rio Grande do Norte.

Magnus Medeiros agradeceu a oportunidade e disse que esse é um momento oportuno para olhar para trás e ver a história que já foi construída e, a partir desse momento, começar a construção de uma nova.

“Esse é um momento de incerteza, que pode ser positivo ou negativo, mas que na verdade é um momento muito positivo. É uma fase zero, um novo círculo no processo do planejamento estratégico da instituição. É um processo de olharmos para o horizonte e trabalharmos para chegar lá com excelência, no caso do MP-AP, daqui a 10 anos. E, é muito bom ver que o MP-AP tem ‘patrocinadores’ que estão dispostos a alcançar os melhores resultados”, ressaltou o especialista.

O coordenador da CPE/MP-AP reforçou a necessidade de realizar esse treinamento que além de esclarecer dúvidas sobre o papel dos indicadores de desempenho da organização, também vai fortalecer as relações de equilíbrio entre as unidades com questões relacionadas a estratégia, gerência, serviços e gestão da qualidade, dentre outros aspectos.

“Gostaria de frisar que o Ministério Público entra em uma nova etapa do planejamento estratégico, pois em 2019 encerra-se o que está me vigor. Vamos utilizar o planejamento anterior como experiência e, a partir disso, iremos todos para um novo momento, ou seja, esse curso marca o pontapé inicial. É a oportunidade de esclarecermos nossas dúvidas, das expectativas e o sobre o que nós queremos para o MP-AP daqui a 10 anos. Nós técnicos, servidores e membros, é que iremos juntos construir esse novo planejamento e esses dias de curso serão proveitosos e eficazes para todos nós”, manifestou Laércio Mendes.

CPE do MP-AP

A Comissão do Planejamento Estratégico do MP-AP reuniu na última sexta-feira (15), para tratar projeto e cronograma de trabalho do novo Planejamento Estratégico para o período 2020-2029. O grupo passou por uma reformulação, agregando novos integrantes de diversos setores da instituição, e com o promotor de Justiça Laércio Mendes nomeado para a coordenação, junto com a secretária-geral do MP-AP, promotora de Justiça Ivana Cei, que está licenciada até julho.

Na oportunidade, foram criados quatro Grupos de Trabalho: Diagnóstico; Comunicação; Mapa, indicadores e metas; e, Estratégia e Governança. Os grupos terão uma semana para elaborar e apresentar seus Planos de Trabalho alinhados ao projeto elaborado pela CPE do Fórum Nacional de Gestão do CNMP que será o norteador do Planejamento Estratégico do MP-AP.

Sobre o Balanced Scorecard

Balanced Scorecard, “Balanço e Equilíbrio de Indicadores”, em português, é uma metodologia muito utilizada no meio corporativo que tem como principal objetivo medir e gerir o desempenho das pessoas de uma determinada equipe ou de instituição. O método foi criado nos anos 1990, pelos professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton.

Serviço:

Gilvana Santos
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

Acadêmicos de jornalismo lançam livro sobre histórias dos pioneiros do rádio amapaense

Por Sávio Leite

Na noite da última quinta-feira (14), foi lançado no auditório do Departamento de Letras, Artes, Jornalismo e Teatro (Depla), da Universidade Federal do Amapá, campus Marco Zero, o livro “O Rádio no Amapá” que foi produzido pelos acadêmicos do curso de Jornalismo. A obra conta as histórias de radialistas do Estado.

O lançamento do livro, no formato e-book, foi durante abertura do evento Comunicação, Mercado e Tecnologia (Comertec), o qual tem o objetivo de divulgar trabalhos acadêmicos produzidos pelos alunos do curso de jornalismo.

A ideia de criar uma obra com o intuito de contar as histórias daqueles que utilizam a voz para comunicar a população amapaense sobre os acontecimentos diários, surgiu com a inciativa do professor da disciplina de rádio da Unifap, Paulo Giraldi, no ano de 2017.

Pelo fato de não haver registro sobre os nomes do rádio amapaense, o professor viu a necessidade de ser criado um documento para eternizar a memória de pessoas que são fundamentais para a comunicação no estado do Amapá.

Segundo o professor, os estudantes abraçaram a ideia e foram em busca dos relatos dos locutores de rádio para resgatar as histórias vividas, com o objetivo de reconstruir os caminhos percorridos no meio radiofônico.

“Os alunos foram à campo para fazer esse resgate, entrevistando os profissionais do rádio. Ao final disso, estamos oferecendo a sociedade e a universidade esse material rico, que principalmente, mas do que resgate teórico e de data, nós estamos permitindo que os profissionais contém as histórias a partir de experiências no rádio”, enfatizou o professor Paulo Giraldi.

Para a construção do e-book, ao todo, foram 26 alunos que fizeram parte do projeto. Os estudantes foram divididos em grupos para registrar a história de onze radialista, os quais são: Armstrong Souza, Azevedo Picanço, Benedito Rostan, César Bernardo, Cunha Lopes, Eraldo Trindade, J. Ney, José Caxias, Luís Cantanhede, Mister Vado e Roberto Gato.

Esse livro é o primeiro volume da coleção de sala “Mídia Sonora na Amazônia”. Mais dois volumes serão produzidos pelos alunos de rádio do professor da Universidade Federal do Amapá. O segundo vai documentar as histórias das mulheres no rádio do Amapá e o terceiro sobre a geração de jovens radiojornalistas.

Confira as vagas de emprego do Sine em Macapá para o dia 19 de junho

O Sistema Nacional de Empregos no Amapá (Sine/AP) oferece vagas de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência.

Os interessados podem procurar o Sine/AP, localizado n Rua General Rondon, nº 2350, na praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá e Santana. Outras informações e oferta de vagas são pelo número (96) 4009-9702.

Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).

Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas:

Auxiliar técnico de fibra óptica – 16 vagas
Caseiro – 1 vaga
Caçambeiro – 1 vaga
Chapeiro – 2 vagas
Confeiteiro – 1 vaga
Consultor de vendas – 2 vagas
Cozinheiro – 1 vaga
Empregada doméstica – 2 vagas
Coordenador de fibra óptica – 1 vaga
Eletricista de linha viva – 1 vaga
Engenheiro eletricista – 1 vaga
Fisioterapeuta – 1 vaga
Projetista – 1 vaga
Supervisor de vendas – 2 vagas
Vendedor externo – 2 vagas
Auxiliar técnico de fibra óptica – 5 vagas para pessoas com deficiência

Fonte: G1 Amapa

Confira as vagas de emprego do Sine em Macapá para o dia 18 de junho

O Sistema Nacional de Empregos no Amapá (Sine/AP) oferece vagas de empregos para Macapá. O número de vagas está disponível de acordo com as empresas cadastradas no Sine e são para todos os níveis de escolaridade e experiência.

Os interessados podem procurar o Sine/AP, localizado n Rua General Rondon, nº 2350, na praça Floriano Peixoto. Em toda a rede Super Fácil tem guichês do Sine e neles é possível obter informações sobre vagas em Macapá e Santana. Outras informações e oferta de vagas são pelo número (96) 4009-9702.

Para se cadastrar e atualizar os dados, o trabalhador deverá apresentar Carteira de Trabalho, RG, CPF e comprovante de residência (atualizado).

Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas:

Auxiliar técnico de fibra óptica – 16 vagas
Caseiro – 1 vaga
Caçambeiro – 1 vaga
Chapeiro – 2 vagas
Confeiteiro – 1 vaga
Consultor de vendas – 2 vagas
Cozinheiro – 1 vaga
Empregada doméstica – 2 vagas
Coordenador de fibra óptica – 1 vaga
Eletricista de linha viva – 1 vaga
Engenheiro eletricista – 1 vaga
Fisioterapeuta – 1 vaga
Projetista – 1 vaga
Supervisor de vendas – 2 vagas
Vendedor externo – 2 vagas
Auxiliar técnico de fibra óptica – 1 vaga para pessoas com deficiência (PCD)

Fonte: G1 Amapá

Nota de falecimento

Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós. Acordamos tristes com a morte do meu tio Eurico. Ele já estava há algum tempo internado no Hospital São Camilo.

Eurico Pinheiro de Vilhena Filho tinha 65 anos e era irmão de minha mãe, Ana Maria Vilhena. A família Vilhena se reúne todos os anos na casa do tio Eurico, na famosa curva do Santa Maria, para ver A Banda passar. Lá é o local de concentração que promove todos os anos o encontro de familiares, amigos e conhecidos.

Tio Eurico está sendo velado na casa onde morava, na curva do Santa Maria, a curva da Avenida Feliciano Coelho com a Rua Tiradentes, no Trem. Será sepultado nesta segunda-feira, às 10h, no cemitério São José.

Peço a Deus que conforte minha mãe, minhas tias e todos os nossos familiares neste momento de dor por essa perda familiar. Vá em paz tio.

Clécio Luís
Prefeito de Macapá

Tempos de Copa do Mundo e as Copas da minha Vida (o Brasil estreia hoje)


Amo futebol, principalmente essa época, tempos de Copa do Mundo. Pensando no que escrever sobre o assunto, resolvi falar das copas de minha vida. Ao todo, foram 9 mundiais, de 1978 a 2014 (já que nasci em 1976), mas falarei somente da Copa de 1986 para cá, pois minhas lembranças só alcançam até meados de 1983.

Desde que me entendo (se é que me entendo, entende?) o brasileiro torce pela seleção brasileira nas Copas do Mundo. Comemora as vitórias e chora as derrotas.

Em tempos de Copa do Mundo, a gente reúne a família e amigos para comer churrasco e torcer juntos. Lembro de tanta coisa porreta que já rolou nos mundiais anteriores.

Em tempos de Copa, a gente faz bolão e independente de quem ganha, ficamos felizes, desde que o Brasil vença o jogo. Em tempos de Copa, a gente veste as cores do país e se sente mais patriota (pena que é só em tempos de Copa que o Brasileiro é mais nacionalista).

Em tempos de Copa, lembro do Zico, do Romário e do Ronaldo, ídolos incontestáveis e caras que me deram muitas alegrias.

Em tempos de Copa, lembro pouco das derrotas, dos gols perdidos e dos fracassos da seleção, pois a magia nos dá um otimismo convicto e uma sensação de invulnerabilidade sensacional.

Em tempos de Copa, lembro das Copas da minha vida e sinto saudades de quem há muito torceu, bebeu e se emocionou junto comigo, como o papai, o Ita e o vô.

Em tempos de copa, a gente confraterniza, vibra, ri e chora. Em tempos de Copa, a gente se cerca de gente que ama e é feliz!

 

A Seleção Brasileira estreia hoje no campeonato, contra a Suíça, mesmo com todas as cagadas, vou torcer para o time nacional. De volta ao tema, leiam sobre as copas da minha vida (de 86 para cá, pois lembro pouco da de 82):

México 1986

Na época da Copa de 86, realizada no México, eu tinha 10 anos e já gostava de futebol. Aquela foi a competição do Maradona, o ídolo argentino ganhou o torneio sozinho, o time era Maradona e mais 10, simples assim. Lembro quando perdemos para a seleção francesa, liderada pelo craque Michel Platini. O meu ídolo Zico (e de toda a molecada da época) perdeu um pênalti naquele jogo.

Penalidade essa comemorada exageradamente. Vou explicar, eu e minha família estávamos na casa dos meus avós paternos e meu tio, Itacimar Simões (que hoje mora no céu) fincou uma bandeira do Brasil bem em cima de um cano de água da casa. Resultado:perdemos a Copa e ele e meu pai (que também já passou para outro plano) tiveram que ir atrás de um encanador.

Itália 1990

A Copa de 1990, na Itália, foi a Copa em que ganhei grana apostando na Argentina. Calma, vou explicar. Venci o bolão na casa do meu tio. Cheguei perto do início do jogo, todos os palpites possíveis a favor do Brasil já tinham sido dados, eu disse: ” Coloca 1×0 para a Argentina”, secante e profético.

1994

A copa do Romário, o baixinho arrebentou demais, Bebeto inventou a comemoração do embalo do bebê e Tafarell, goleiro frio, de poucas palavras e poucos sorrisos, fechou o gol. Aquela foi a melhor Copa da minha vida.

Eu tinha 18 anos, foi tudo muito lindo. Assisti aos jogos na companhia de meu primo Gleuber e meu saudoso tio Ita (aquele do cano de 86). Romário deu show e me fez tomar incalculáveis litros de cerveja. Aquele foi o melhor time que vi jogar. Aquela foi a Copa da minha vida!

França 1998

A Copa de 98, realizada na França, foi literalmente dos franceses. Aquele mundial era uma tragédia anunciada, já que o Romário foi cortado por conta de uma contusão. Mas o Baixinho deu a palavra de que estaria recuperado ao fim da primeira fase e eu botava fé nele, mas a comissão técnica não.

Chegamos a final contra os donos da casa, a partida marcou os torcedores. Um tal de Zidane, então desconhecido da maioria dos brasileiros, passou por cima da nossa seleção. Muitos discutem a possibilidade do Brasil ter “vendido” a final desta Copa.

Japão e Coréia do Sul 2002

A copa de 2002 foi realizada em dois países, no Japão e Coréia do Sul. O zagueiro Roque Júnior calou a minha boca, eu critiquei muito o negão, mas ele defendeu com louvor. Com França e Argentina eliminadas na primeira fase e Itália fora (roubada contra a Coréia do Sul), pegamos a Alemanha na final, aí o Ronaldo lá na frente e o Marcos lá trás, arrebentaram.

Todo mundo chegou voando na copa de 2002. Até hoje, não sei se o Ronaldinho Gaúcho queria cruzar ou marcar aquele gol contra a Inglaterra, mas foi paidégua.

Uma particularidade daquela Copa foi o horário dos jogos, tivemos que beber de manhã e, ás vezes, amanhecer bebendo para ver os jogos.

Alemanha 2006

Não tenho muito o que falar sobre 2006. Apesar de um time de estrelas, a Copa foi palha para nós, quase não passamos por Gana e perdemos para a França, de novo, em um jogo que o Henry comeu a bola.

África do sul 2010

A Copa 2010 acabou de forma melancólica para nós. Ao término do primeiro tempo, quando vencíamos da Holanda, vivemos um verdadeiro furor, pensávamos:” Cacete! Nosso time é uma máquina!“, ledo engano. Na segunda etapa, uma letargia tomou conta da equipe canarinho.

O que dói mais é saber que a Holanda não jogou bola, jogou no erro brasileiro, perdemos para o “bom” desempenho de três jogadores a favor da Holanda, Roben, Sneijder e Felipe Melo, claro. Essa Copa foi foda, cheio de resultados inusitados, placares pífios e zebras africanas. Isso sem falar na bola, culpada pelos frangos jabulânicos e deu muito que falar.

Brasil 2014

Em 2014 foi aqui no nosso setor e pegamos a maior porrada da história. Muita gente deixou de torcer após o 7×1 que levamos da Alemanha em pleno estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG). O Brasil não aproveitou o fato de jogar em casa. Mas esse assombro, apesar de inesquecível, está devidamente exorcizado.

Enfim, Copa do Mundo é a união de uma paixão nacional com a confraternização entre familiares, amigos, entre outras tantas coisas bacanas que envolvem a competição. É isso!

Hoje a Seleção Brasileira começa sua campanha. Eu, como sempre fiz nestas mais de 4 décadas de vida (muita vida), vou torcer para o nosso time. Quem acha que é “ópio do povo” (bordão geralmente repetido por patetas), quem não superou o trauma de 2014 (e provavelmente a maioria de seus problemas bem maiores) ou aqueles pentelhos escrotais que não curtem futebol e ficam enjoando com o “blá, blá, blá” de sempre, a Netflix está aí para o entretenimento de vossas chatices.

Ainda pode rolar a leitura de um livro ou uma lavagem de roupa. Só não joguem “pisíca” ou “agourem” a equipe nacional, a qual esperamos quatro anos para vê-la novamente em uma Copa do Mundo. É isso.

Para mim, vai tá “russo” para o time que atravessar na frente da nossa Seleção. Bora, Brasil, porra!!

Elton Tavares

Ronaldo na área – Crônica de Ronaldo Rodrigues e imagens de Ronaldo Rony

Crônica de Ronaldo Rodrigues

Atenção, galera! Ronaldo entra em campo aos 44 minutos do segundo tempo para virar esse jogo! Agora o time engrena!

Não, senhoras e senhores! O Ronaldo a que me refiro não é o gajo Cristiano Ronaldo, o maior jogador do mundo da atualidade (pra você ver como o mundo e a atualidade andam carentes). O Ronaldo portuga mais parece um vaidoso pavão do que um jogador de futebol (aliás, como a maioria dos jogadores de agora).

Mas deixa ele pra lá e passemos a falar do Ronaldo que interessa. Além dos Ronaldos que já tivemos, o Gaúcho e o Fenômeno, o nosso futebol conta com o Ronaldo Anônimo, que reivindica agora, através desta crônica, seu justo lugar na História das Copas.

O COMEÇO DE TUDO

Inglaterra 1966

O Brasil já tinha perdido o complexo de vira-lata e vencido duas copas (Suécia/1958 e Chile/1962). Mas a nossa seleção se apresentou de maneira pífia e não trouxe a taça. Tudo porque o nosso Ronaldo não tinha sido convocado.

México 1970

Brasil Tricampeão. Ronaldo foi novamente ignorado e o mundo deixou de presenciar seu jovem talento. Tudo bem que ele só tinha 4 anos de idade, mas custava o técnico Zagallo dar uma chance à nova geração?

A ASCENSÃO DE UM ASTRO

Ronaldo foi crescendo e o craque se revelando. O técnico insistia em deixá-lo no banco de reservas, mas a torcida já reconhecia seu talento precoce e exigia sua entrada em campo.

Aos 10 anos, Ronaldo declarou todo o seu amor ao futebol, em vários idiomas, pra deixar claro que sua intenção era ser astro internacional.

Era uma paixão não correspondida. Ronaldo amava o futebol e o futebol o desprezava totalmente.

Argentina 1978

Apesar de não contar com Ronaldo, que continuava sem sua merecida chance, o Brasil não teve uma derrota sequer e, mesmo assim, não trouxe a taça. A anfitriã venceu o torneio com um time bom, a violência de sempre e a decisiva ajuda da ditadura argentina.

Espanha 1982

Ronaldo tentava de tudo para se inserir no mundo do futebol, mas nem como torcedor se dava bem. O futebol-arte do Brasil caiu diante da pálida Itália, que fazia uma Copa muito da miada. Poderíamos até empatar que a classificação viria, mas o até então apagado Paolo Rossi resolveu desencantar justamente naquele dia e fez três gols. A seleção canarinho voou de volta pra casa e Ronaldo levou toda a culpa.

México 1986

Onde estava Ronaldo? Assistindo pela TV ao show de Maradona, fazendo, contra a Inglaterra, um gol de malandragem com la mano de Dios e outro de extrema habilidade, quando enfileirou metade do time bretão. O Brasil foi eliminado pela França nos pênaltis e Ronaldo continuou seu sonho de um dia disputar uma Copa.

Itália 1990

A era Dunga não decolou. O Brasil foi desclassificado pela Argentina, num gol de Caniggia, recebendo o único passe que Maradona conseguiu fazer em todo o jogo.

Estados Unidos 1994

Acaba o jejum de 24 anos e o time mediano do Brasil sagra-se campeão nas terras do Tio Sam. A torcida teve que se contentar com um xará do nosso craque, que não saiu do banco.

França 1998

O Brasil amarelou na final e Zidane comandou a vitória da anfitriã. Culpa de quem?

Japão e Coreia do Sul 2002

Desta vez, acontece um fenômeno. Ronaldo faz dois na Alemanha e o Brasil é penta.

Alemanha 2006

Ah! Deixa essa Copa pra lá! A única coisa legal foi a cabeçada do Zidane no Materazzi!

África do Sul 2010

Outra chatice! Essa foi tão meia-boca que até a Espanha ganhou…

Brasil 2014

Nesta Copa, Ronaldo foi mais um dos brasileiros que conseguiram transformar em piada o que teria sido uma tragédia.

Rússia 2018

Mesmo com 52 anos, Ronaldo não para de treinar e ainda acredita em uma convocação de última hora. A torcida do Brasil está meio desmotivada, mas vamos deixar a bola rolar e ver no que vai dar. Pior do que tá não fica, como disse aquele pensador contemporâneo. Ronaldo está aí e, caso seja convocado, ainda tem muito jogo pra mostrar.

* Imagens de Ronaldo Rony.

Poema de agora: Poeta ensimesmada – Jaci Rocha

Poeta ensimesmada

Escrevo como poeta
Advogo como poeta
Ouço as pessoas como poeta
Eu me comovo em demasia…

E por isso, me movo
Eu me desloco no espaço
Só para a vida não me estatizar…

Sou minha, mas sou de quem amo
Não reclamo, porém clamo
Peço muito mais ao tempo, todos os dias
E corro para alcançar.

Mas eu sou lenta, porque sou pessoa
E sou frágil, porque sou pessoa
Sou poeta, quase envergonhada
De sentir tão demasiadamente…

Por vezes, estou no mundo da lua
N´uma matrix particular
Não é falta de tato, nem mesmo de gesto
É um jeito desconexo de não entregar

Minha fé, minha palavra, meu gesto
As minhas crenças e transgressões
É tudo, enfim, tão particular!
Por isso, eu comovo

Que é pra vida não me estatizar.

Jaci Rocha

Com o tema “Bandas de Música, Sonora Brasil Sesc chega em Macapá

Macapá recebe no período de 17 a 20 de junho, mas uma edição do projeto Sonora Brasil que este ano trás para a região norte o tema “Bandas: Formações e Repertórios”. O projeto promovido pelo Sistema Fecomércio, por meio do Sesc Amapá, visa fomentar as mais diversas expressões musicais pouco difundidas que integram o amplo cenário musical brasileiro.

Tradicionais em todo o Brasil, as bandas têm origem no meio militar e são reconhecidas como importantes instituições formadoras de músicos, responsáveis pela base da educação musical de um grande número de instrumentistas que hoje integram orquestras e conjuntos de câmara. O projeto visa traçar um panorama desses grupos, por isso traz conjuntos de diferentes regiões do Brasil, recuperando repertórios originais, históricos ou recentemente compostos.

Quatro apresentações gratuitas vão compor a programação no Estado com os grupos: Corporação Musical CEMADIPE (GO), Sociedade Musical União Josefense (SC), Banda Manauense (AM) e o Quinteto de Metais da UFBA (BA). Ainda será realizado um intercâmbio cultural entre os grupos do Sonora Brasil e grupos locais.

Consagrado como o maior projeto de circulação musical do país, a cada biênio o projeto Sonora Brasil aborda dois novos temas. A seleção dos grupos e a definição das temáticas é feita por uma curadoria nacional, formada por profissionais do Sesc de todo o país e a proposta é sempre despertar um olhar crítico sobre a produção e sobre os mecanismos de difusão de música no país. A ação possibilita às populações o contato com a diversidade da música brasileira e contribui para o conjunto de ações desenvolvidas pelo Sesc, visando à formação de plateia.

Sobre as Bandas: Formações e Repertórios

Corporação Musical CEMADIPE (GO)

É uma banda formada por jovens de Aparecida de Goiânia, grupo criado em 2005, ocorreu como uma proposta de educação musical baseada em referências comumente encontradas em cidades do interior do Brasil. No caso deste grupo é realizado um trabalho bastante sistematizado e embasado teoricamente pelo fato de ter à frente um maestro/professor com formação acadêmica.

A banda tem origem no Centro de Educação Infantil Marista Divino Pai Eterno- Cemadipe, que desde 2001, atua com projetos de cunho social. A proposta abarca cerca de 80 jovens que são organizados por níveis de rendimento.

O grupo é formado por Bruno Bernardes (Trompete), Hyago Tocach (Trompete), Ismael Trindade (Trompete), Lourrainy Cabral (Trompete), Jordânia Silva (Trompa), David Souza (Trombone), Alinne Sousa (Flugelhorn), Amanda Batista (Flugelhorn), Wellington Lemos (Eufônio), Cailton Silva (Tuba), Bruno Augusto (Percussão), Mauricio Silva (Percussão), Rivenilson Silva (Percussão), Matheus Cardoso (Percussão), e regido pelo maestro Rogério Francisco.

Sociedade Musical União Josefense (SC)

Fundada em 1876, a partir da fusão de três antigas bandas, a União Josefense é uma das mais antigas do estado de Santa Catarina e está sediada na cidade de São José, na Grande Florianópolis. Formada por 28 músicos, desenvolve repertório variados, transitado por arranjos e adaptações de músicas popular e erudita, mas domina repertórios tradicionais que envolvem marchas, hinos, dobrados e músicas ligadas a festividades religiosas.

Em março de 2016 a instituição recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial de São José.

O grupo é formado por Fábio Agostini Mello (flauta, flautim, saxofone soprano e tenor), Ney Platt (flauta, saxofone alto e tenor), Braion Johnny Zabel ( clarinete, sax alto), Rui Gilvano Da Silva (clarinete), Jean Carlos da Silva Rodrigues (trompete), João Paulo Trierwaller (trompete), Carlos Felipe Andrade Schmidt (bombardino e trombone), João Geraldo Salvador Filho (tuba), Artur José Fernandes (trombone), Jean Leiria (percussão) e Cristiano Canabarro Forte (percussão) sob a condução do regente Jean Gonçalves (clarinete e regência).

Banda Manauense (AM)

Grupo formado por músicos da cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas. A sonoridade do grupo e o repertório fazem referência aos antigos ranchos carnavalescos que precederam os blocos de carnaval e as escolas de samba no carnaval carioca, dos quais Ameno Resedá é o mais lembrado hoje.

O projeto Sonora Brasil, inclui a Banda Manauense em sua circulação com o propósito de trazer ao público um recorte muito especifico derivado das bandas tradicionais de origem militar. Essas formações, de um modo geral, contavam com a participação de músicos oriundos dessas bandas e os repertórios ganharam contornos próprios à formação e ao contexto social no qual os grupos estavam inseridos.

O grupo é formado pelos músicos Cláudio Abrantes (flauta), Jonaci Barros (saxofone), Vadin Ivanov (clarinete), Rodrigo Nunes (bombardino), Paulo Dias (trompete), Carlos Alexandre (sousafone), Ronalto Alves “Chinna” (percussão) e Neto Armstrong (banjo).

Quinteto de Metais da UFBA (BA)

O quinteto de metais tradicional é um conjunto de câmara formado por dois trompetes, uma trompa, um trombone e uma tuba, instrumentos que integram o naipe de metais das orquestras sinfônicas. Ele não teve a consagração alcançada pelo quarteto de cordas, e sua existência remonta a um período mais recente na história da música, seguramente não mais de 150 anos. Mas, ainda assim, é um dos conjuntos de câmara mais tradicionais no campo da música de concerto.

O grupo é formado pelos músicos Heinz Schwebel (trompete), Joatan Nascimento (trompete), Lélio Alves (trombone), Celso Benedito (trompa) e Renato Pinto (tuba), todos os professores da Universidade Federal da Bahia – UFBA.

Todas as apresentações serão gratuitas. Veja a programação completa:

Dia 17 de Junho – 10h

Corporação Musical CEMADIPE (GO) e banda de música do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá.

Local: Sesc Araxá – Espaço Recreativo – Rua Jovino Dinoa 4311 – Beirol

Dia 18 de Junho – 18h

Sociedade Musical União Josefense (SC) e Orquestra Filarmônica Evangelista Manancial (AP)

Local: Escola Estadual Professora Risalva Freitas do Amaral – Av Cecília Vicente da Paixão, nº 10 – Pantanal

Dia 19 de Junho – 19h

Banda Manauense (AM) e Banda Amazon (AP)

Local: Auditório da Universidade Estadual do Amapá (UEAP) – Av. Pres. Vargas, 650 – Centro.

Dia 20 de Junho – 19h

Quinteto de Metais da UFBA (BA) e Quarteto de Trompetes (AP)

Local: Escola Sesc – Rua Jovino Dinoa 4311 – Beirol

Serviço:

Sesc Araxá
Rua Jovino Dinoa, 4311 – Beirol – Macapá/AP
Coordenadoria de Cultura
Fone: (96) 3241-2220 (Ramal – 239)
Coordenadoria de Comunicação e Marketing
Email: [email protected]
Fone: (96) 3241-4440 (Ramal – 235)

Música de agora: Street Fighting Man (Lutador Nas Ruas) – The Rolling Stones

Street Fighting Man (Lutador Nas Ruas) – The Rolling Stones
 
Todo lugar eu ouço o som, de pés marchando, rapaz
Pois o verão chegou e a hora é essa para lutar nas ruas,
Rapaz
Mas o quê que um pobre rapaz pode fazer
A não ser cantar em uma banda de rock
Porque na cidade sonolenta de Londres
Não há lugar para um lutador nas ruas!
Não!
 
Ei! Acho que a hora é essa para uma revolução palacial
Mas donde eu moro o jogo a se jogado, é a solução de meio termo
Mas o quê que um pobre rapaz pode fazer
A não ser cantar em uma banda de rock
Porque na cidade sonolenta de Londres
Não há lugar para um lutador nas ruas!
Não!
 
Ei, disseram que o meu nome é distúrbio
Eu gritarei e me esgoelarei, matarei o rei e incomodarei todos os seus serventes
Mas o quê que um pobre rapaz pode fazer
A não ser cantar em uma banda de rock
Porque na cidade sonolenta de Londres
Não há lugar para um lutador nas ruas!
Não!

Hoje rola a abertura da Exposição Minhas Águas Tucuju

Hoje (15), a partir das 19h, na galeria Antônio Munhoz Lopes na unidade Sesc Araxá, o Sistema Fecomércio, por meio do Sesc Amapá realiza a vernissage da exposição “Minhas Águas Tucuju” do artista Jeriel Santos.

A exposição celebra a importância e a exuberância do rio Amazonas na vida cotidiana ribeirinha, é caracterizada pela pop art tucuju estilo ousado que expressa na vibrante paleta de cores o homem e a natureza. Onde as histórias se conectam harmonicamente nas obras e seus personagens são representados em uma linguagem simplificada, já que vem do cotidiano o cenário para a composição policromática.

A exposição Minha Águas Tucuju segue no período de 18 de junho a 27 de julho, com visitações públicas de segunda a sexta-feira, no horário das 9h ás 11h e das 15 às 17h.

Jeriel

É natural de Macapá (AP), artista plástico formado em artes visuais pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), é considerado um dos principais artistas contemporâneo amapaense e vem se destacando no circuito da arte pela riqueza de cores e temática regional presente nas obras. Na década de 1990, em sua infância, se fascinou com as histórias contadas por dona Maria José, mulher simples, ribeirinha, sua mãe, certamente uma de suas fontes de inspiração, que expressa à força da floresta amazônica e do povo caboclo, guerreiro e admirável.

Assessoria de comunicação do Sesc/AP