Vigilância Ambiental de Macapá inicia 6ª etapa do LIRAa

A Divisão Municipal de Controle da Dengue da Vigilância Ambiental de Macapá iniciou nesta terça-feira, 17, e segue até o dia 25 de novembro o 6ª Ciclo do Levantamento Rápido de Índice por Aedes aegypti (LIRAa) 2020. O trabalho consiste na coleta de possíveis focos do mosquito. Para isso, os agentes necessitam fazer visitas nas residências e pedem a colaboração da população.

Nesta etapa, a intenção é visitar aproximadamente 7 mil imóveis, com a finalidade de identificar precocemente a presença dos vetores Aedes aegypti/ Albopictus. Durante as visitas, agentes orientam os moradores sobre a importância de manutenção em caixas d’água e a limpeza destes reservatórios mediante a escovação das paredes internas com bucha e sabão, a fim de eliminar possíveis ovos do mosquito.

Após a conclusão, serão traçadas estratégias para conter a disseminação dos mosquitos e baixar o índice de notificações de agravos como dengue, zica vírus, chikungunya, febre amarela urbana, entre outras doenças. “Devido à pandemia do novo Coronavírus, não entraremos nas residências, apenas observaremos os quintais. Nossa equipe está com EPIs para fazer o trabalho. Mas necessitamos da ajuda da população para realizar as amostragens”, destaca o coordenador do Programa de Combate ao Aedes, Ailson Quaresma.

Para solicitar a visita de um agente de endemias ou fazer denúncias, a prefeitura disponibiliza o Disk Mosquito (98813-3778), com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Karla Marques
Assessora de comunicação

Apagão no Amapá deixa comunidades quilombolas sem água e provoca perdas na produção

Estado do Amapá está há mais de 10 dias sem normalização do fornecimento de energia. Com isso, comunidades quilombolas estão sem acesso à água potável e com perdas consideráveis em suas mercadorias.

Desde o dia 3 de novembro, o Estado do Amapá vem enfrentando diversos problemas de produção, locomoção e falta de água por conta do apagão que atingiu 13 dos 16 municípios. Até o momento, 80% da capacidade elétrica do estado já está operando em sistema de rodízio, porém 258 comunidades quilombolas seguem em apagão total.

“258 das comunidades quilombolas estão sendo atingidas pela questão da energia elétrica. Entre elas, 79 a 80 comunidades estão numa situação ainda mais grave, porque elas não têm água potável e também não têm como refrigerar e guardar alimentos”, explica a liderança quilombola e Coordenadora das Comunidades Quilombolas do Amapá, Núbia Cristina Santana.

A situação é ainda mais emergencial pelo fato de algumas comunidades não terem energia elétrica e agora nem mesmo acesso ao combustível para a bomba d’água, que funciona por meio do gerador. Diante da situação, as comunidades pedem plano emergencial para mitigação do problema. “Até o momento não chegou nada do governo. Nenhuma ação, nenhum grupo, nenhum assistente social foi verificar o que pode ser feito para mitigar esse impacto”, complementa Núbia.

Por falta de resposta por parte das autoridades, Núbia conta que a Coordenação das Comunidades Quilombolas do Amapá (CONAQ-AP) está buscando alternativas para solucionar ou ao menos minimizar os problemas enfrentados pelas comunidades quilombolas.

“Nesse real momento, a maior dificuldade é a perda de equipamentos, a perda de produção, a perda de criação, a perda de alimentos e a falta de água. Hoje, a gente foi na Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA), mas a gente não conseguiu ter uma resposta positiva para comprar ou consertar as bombas d’água que acabaram queimando. A gente até foi em algumas lojas para consertar, mas eles não estão consertando, porque não têm energia. Então a ideia é a gente conseguir parcerias para comprar outras bombas para as comunidades”, complementa.

A liderança do Quilombo Cunani, Rosemeire Macedo, do município Calçoene, localizado a 347 km de Macapá, complementa que a situação deixou o seu Quilombo em situação de extrema vulnerabilidade e isolamento: “Enquanto quilombo nós ficamos sem comunicação, ficamos isolados mesmo. Porque não tem como a gente ir e vir para comprar alimento para manter a família no quilombo”.

Até o momento, segundo a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), o racionamento deve durar até o dia 26 de novembro, com a chegada de um transformador que está vindo da subestação Laranjal do Jari, localizada no sul do estado. O prazo será confirmado pelo Ministério de Minas e Energia, do Governo Federal.

PREZZ COMUNICAÇÃO
Assessoria de Imprensa
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Frases, contos e histórias do Cleomar (V Edição Especial Coronavírus, Política e Apagão)

Tenho dito aqui – desde fevereiro de 2018 – que meu amigo Cleomar Almeida é cômico no Facebook (e na vida). Ele, que é um competente engenheiro, é também a pavulagem, gentebonisse, presepada e boçalidade em pessoa, como poucos que conheço. Um maluco divertido, inteligente, gaiato, espirituoso e de bem com a vida. Dono de célebres frases como “ajeitando, todo mundo se dá bem” e do “ei!” mais conhecido dos botecos da cidade, além de inventor do “PRI” (Plano de Recuperação da Imagem), quando você tá queimado. Quem conhece, sabe.

Em 2020, assim como a primeira, de março passado, a segunda de maio, a terceira em junho, a quarta em agosto, segue a V Edição Especial Coronavírus (agora com campanha política e apagão), cheia de disparos virtuais do nosso pávulo e hilário amigo sobre situações vividas e legendadas por ele mesmo. Boa leitura (e risos):

Arroz caro

A única certeza em aniversário na casa de pobre é o risoto, nessa caristía, a gente fica como?

Não vem de garfo

Tu pedes aquele combo de sushi, na esperança de que a falta de habilidade da moçada com os “pauzinhos” amenize o desespero na hora de comer, quando tu te espantas, tá todo mundo de garfo. Oh raiva!!

Máquina de lavar

Aqui em casa é assim, se vc esqueceu algum documento no bolso da calça, procure na máquina de lavar, se esqueceu cartão do banco, pen drive, chaves, procure na máquina de lavar. Agora se vc esqueceu algum trocado no bolso, te despede dele meu amigo, já era! Vou trocar essa máquina, ela tá de malandragem pra cima de mim!

Planos frustrados

Fiz tantos planos pra essa semana. Não ganhar no Amapacap jogou todos eles na merda.

Carne e risco de infarto

Aí tu vais cedo no mercado, escolhe aquela paulista bonita, capa de gordura certinha e pede pra patroa fazer um assado de panela ao estilo Ana Maria Braga. Trabalha a manhã toda pensando na gostosura que aquilo vai ficar. Na hora do almoço a decepção, na panela, a carne que vc comprou não existe mais, está limpa, sem um grama de gordura, sem brilho. A explicação: A carne tava muito gorda, tirei a gordura, vc vai acabar infartando. Vou sim, se tiver umas três raivas dessa na semana, com certeza eu infarto.

Calor

Hoje em Macapá a temperatura a tarde era de 39 graus, a sensação térmica era de que o capeta tinha tomado posse de tudo.

Pira

Tem dois dias que tô com uma coceira na palma da mão, minha mulher diz que é dinheiro, eu digo que vou no Dr. Palheta amanhã, acho que é pira mesmo.

Racismo

Só pra vocês ficarem espertos, tem uns preto aí, que tem raiva de preto, tipo aquele preto do DiCaprio no filme Django.

Linguajar

Nortista, quando fica nervoso e não sabe o que falar, manda logo um “eiiiita”.

Vacina

Eu tô parece a vacina de Oxford esse mês, achei que ia arrebentar e já me apareceu um monte de problema.

Sobre tomar ou não a vacina, se vcs não quiserem é até melhor. Menos gente pra vacinar, chega mais rápido pra mim.

Dinheiro e felicidade

Não posso perder o Globo Repórter de hoje, o tema: Menos dinheiro, mais felicidade ! Menos dinheiro eu já tenho…

Tratamento

Homem se apaixona sim pela forma que é tratado. Experimenta tratar que nem um fdp pra ver se a gente não gama.

Balanço do ano

Tivesse eu vinte cus, poucos seriam pra tomar neles em 2020.

Aporrinhação

Aqui em casa não existe esse negócio de “sem aporrinhação”. Aqui a gente resolve as coisas com aporrinhação, e muita.

Apagão

Precisou de um apagão pra tu perceberes que o cara da vendinha do bairro, o dono do posto de combustível, o do grande supermercado e até a dona do salão de beleza, estão cagando pra tua agonia.

Alguém sabe me dizer se a história de “Os humilhados serão exaltados” vale pra amapaense, ou também estamos fora da promoção?

Maior prejudicado fui eu, que perdi 5 kg de tamuatá nessa frescura de ficar sem energia.

Beleza

Se tivessem me falado que essa eleição ia ser na base da belezura, teria me candidatado. Garanto que não ia ser o fona.

Política

Se o Guaracy prometer que vai cuidar da cidade, com o mesmo carinho que cuida dessas sobrancelhas, meu voto tá garantido.

Só a nível de esclarecimento, o debate entre os candidatos à PMM ficou pra depois das eleições? É isso mesmo?

Ninguém lembra do Pastor Everaldo do PSC, aí tu falas: Aquele que peidou! Na hora todo mundo se lembra.

Tem uns candidatos que são até bem mais ou menos, aí tu vais ver os apoiadores, foooolêgo! Dá vontade até de rasgar o título de eleitor.

Auto-conhecimento

Quando vejo as merdas que eu postava a cinco anos, penso que eu era retardado. Quando vejo as que posto hoje, tenho certeza.

Apagão no AP gerou prejuízo de R$ 25 mil para reserva e ameaça alimentação de 300 animais

Revecom fica no município de Santana e acolhe mais de 300 animais — Foto: Reprodução/Facebook

Por Caio Coutinho

A crise energética enfrentada há mais de 10 dias no Amapá afetou também os cerca de 300 animais silvestres que vivem na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) – Revecom, em Santana, na Região Metropolitana de Macapá. Com o apagão, o lugar já teve cerca de R$ 25 mil de prejuízo, principalmente com a perda de alimentação.

No entanto, com a ajuda de voluntários, os bichos estão sobrevivendo ao blackout. Para conseguir alimentá-los, a reserva, que já enfrentava problemas financeiros e continua com campanhas para auxiliar a manter o local, precisa comprar mantimentos diariamente, já que o rodízio de energia estabelecido não é o suficiente para a conservação.

Anta Chicão e o administrador da Revecom, Paulo Amorim — Foto: Danillo Borralho/Rede Amazônica

De acordo com Paulo Amorim, gestor da reserva, o prejuízo foi contabilizado entre perdas de alimentos, logística e compra de insumos emergenciais, entre eles a compra dos suprimentos, que chegam a custar R$ 600 por dia.

“Eu jamais vou me esquecer do dia 3 de novembro. Pra mim foi um dos dias mais tenebrosos que eu já vivi. Em 36 horas, perdemos mais de 100 quilos de proteína animal, entre carne bovina e miúdos de frango. Perdemos também um freezer inteiro com vegetais, que agora temos que comprar diariamente e custam cerca de R$ 500, assim como a carne, que nos custa quase R$ 100 por dia”, detalhou.

Alimentação de animais foram perdida durante o apagão no Amapá — Foto: Paulo Amorim/Arquivo Pessoal

Amorim falou que entre os vegetais perdidos estão cenoura, maçã, banana, manga e mamão, usados para alimentar animais herbívoros como a anta. A carne é utilizada para alimentar as aves do lugar.

Além do prejuízo com os insumos, o gestor descreveu que perdeu um refrigerador devido à inconstância do revezamento feito pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA).

“Foram momentos de terror, entramos em desespero, porque tínhamos que alimentar os animais e não tinha comida. […] Houve um desabastecimento relativo nos mercados, nem gelo nós encontrávamos. Logo no dia seguinte ao apagão, tinham filas quilométricas para comprar gelo, não tinha condições pra gente, pois aqui é só eu, minha esposa e mais quatro funcionários, que não podem sair daqui”, explicou.

Vegetais da freezer da Revecom foram todos perdidos após o apagão — Foto: Paulo Amorim/Arquivo Pessoal

O gestor disse que conseguiu gelo somente quando um amigo decidiu se voluntariar para comprar cerca de 150 quilos do produto, na tentativa de conservar os alimentos. Ele também destacou que o hortifrúti perdido ainda serviu para peixes e quelônios.

Amorim frisou que os animais não deixaram de se alimentar um dia sequer, pois conta com a ajuda de uma campanha que arrecada dinheiro para manter a reserva.

Fonte: G1 Amapá

Poema de agora: O TEMPO – Marven Junius Franklin

O TEMPO

O tempo ainda chega
e traz com ele a descrença
própria dos detestáveis fins de tarde

(O tempo estampa de marasmo a face distorcida da velha dançarina)

O tempo quando atua
muda a paisagem das matas e vielas
desgasta a carcaça de automóveis nas oficinas mecânicas

(O tempo quando posta suas garras de ciclope transforma em tardes gris a primavera)

Ah, o tempo quando se instala
distorce as fotografias dos casarões da Cidade Velha
e morre bocejando em frente ao Solar da Beira

(…) Oh, o tempo!
É testemunha ocular de meu rumo incerto em busca do céu!

Marven Junius Franklin

Eleição 2020: Administração do MP-AP reúne com CAO Eleitoral e alinha últimos detalhes na estrutura de apoio aos promotores eleitorais

Em reunião realizada na manhã desta terça-feira (10), a procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá, Ivana Cei, acompanhada do chefe de gabinete, em exercício, e do secretário-geral do MP-AP, André Araújo e Alexandre Monteiro, respectivamente, reuniram com o coordenador do Centro de Apoio Operacional Eleitoral (CAO Eleitoral), Ricardo Crispino, para alinhar os últimos detalhes na estrutura de apoio aos promotores eleitorais e auxiliares que vão trabalhar no dia da eleição, no próximo domingo (15). O encontro também contou a presença da corregedora-geral da instituição, Estela Sá.

Em todo Estado, equipes estarão trabalhando na fiscalização para garantir que os eleitores tenham plena liberdade no exercício da sua cidadania e possam escolher livremente em quem votar para administrar o município onde moram. Para isso, a administração do MP-AP está disponibilizando toda estrutura de transporte, equipamentos de tecnologia da informação, alimentação e equipes de suporte para o trabalho de fiscalização.

André Araújo e Alexandre Monteiro estão à frente dessa organização administrativa e chamaram setores estratégicos como: Divisão de Transporte, Departamento de Tecnologia da Informação, Assessoria de Comunicação e a gestora do Contrato de Serviço de alimentação, para participarem da reunião e informarem os últimos encaminhamentos.

Mais de 50 servidores e colaboradores estarão trabalhando, a maioria, antes mesmo do dia de votação, dando suporte aos 10 promotores eleitorais e 9 promotores auxiliares que estarão atuando na fiscalização do pleito, e que terão à disposição 24 veículos, bem como notebooks, aparelhos celulares e modem para internet móvel.

O coordenador do CAO Eleitoral confirma que todo o suporte necessário foi providenciado pela PGJ para que os membros possam desempenhar suas funções com agilidade e presteza no cumprimento da sua missão de zelar pela lisura do processo de votação.

“É imprescindível garantir essa estrutura ao MP Eleitoral para que os membros possam se concentrar na fiscalização e combate aos crimes eleitorais, bem como às orientações quanto ao respeito e cumprimento dos protocolos sanitários recomendados para prevenção à Covid-19. Estamos preparados para nossa missão institucional”, salientou Ivana Cei.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Gilvana Santos
Contato: [email protected]

O Amapá fica no Brasil – Por Dulcivânia Freitas – @DulcivaniaF

Por Dulcivânia Freitas

Depois de quatro noites e três dias sem energia elétrica, internet, telefonia e abastecimento precário de água, amanhecemos o último sábado com o retorno destes itens no meu bairro. Naquele momento, os informes do Governo do Estado já sinalizavam que teríamos racionamento pela frente. A primeira providência foi acalmar os familiares e amigos de fora do Amapá.

Meu marido e eu dormimos em média três horas a cada noite, felizmente nosso filho de nove anos dorme tranquilo mesmo sob a alta temperatura e umidade, que são características do clima do Amapá. E essa foi a parte confortante da saga.

O emocional ficou impactado, porque represamos bastante em nome da resiliência e o estresse acumulado começou a se expandir por meio de tremores nas mãos. Embora estejamos em condições boas de moradia e outros itens de uma vida digna e que todos deveriam ter, num estado tão rico e pequeno (portanto, mais fácil para administrar), não tenho os olhos e o coração vendados para a situação estrutural da maioria da população.

O fato é que, não apenas em Macapá, mas nas demais cidades do estado, nas ruas e nos distritos e comunidades do interior aonde chega rede de energia, ainda está configurado o cenário de pré-apocalipse. A interrupção da energia elétrica desencadeou uma crise simultânea e de altos impactos nas comunicações, abastecimento de alimentos, de combustíveis e de água, além de amargos prejuízos nos setores de comércio e serviços em geral.

Ao mesmo tempo surgiram várias redes de solidariedade e apoio, ações emergenciais das autoridades, práticas de doações e muitas manifestações externas e internas, como é comum em situações semelhantes de calamidades em qualquer parte do país. Há grupos de pessoas mais vulneráveis do que outros, com certeza. Inclusive, há bairros e comunidades inteiras que vivem há muitos anos, e na rotina, esse flagelo social de falta de água potável e de fornecimento regular de energia quase que na invisibilidade. É diária e cruel a rotina de falta de acesso a serviços essenciais e básicos por parte da maioria da população. Eu poderia me acomodar com a boa estrutura de vida da minha família, em meio a essa crise energética sem precedentes no Amapá, onde temos a “sorte” de contar com o retorno da energia e de usufruir de outros direitos básicos e elementares que não chegam a milhares de outros moradores o tempo todo – não só agora nesse período de apagão.

Mas optamos por não sermos indiferentes. O jogo do contente pode se tornar patético quando não percebemos a linha tênue da insensibilidade e do individualismo.

O mínimo que temos a obrigação cristã e moral de fazer é informar aos familiares e amigos de fora do Amapá que o restabelecimento da energia não está normalizado, há muito sofrimento em boa parte das residências de todas as classes sociais, e também no interior do Estado. Enfatizar que a falta de energia elétrica num estado onde a temperatura e a umidade são muito elevados, a impossibilidade de ligar um ventilador que seja significa suplício, corpo e cabelo melecados, sensação de colapso mental em adultos, crianças gritando de calor, e outros infortúnios. Vou me abster de expor minha participação nas iniciativas de solidariedade e doações.

Só quero dizer que é comovente ver uma legião de pessoas tão abnegadas em promover, organizar e colaborar, preocupadas de fato com o bem estar básico dos vulneráveis. Existe uma reação de pequenos grupos de moradores, em forma de protestos com interdição de ruas. A panela de pressão explodiu, e eu desejo que seja o começo de uma nova postura de compreensão do quanto são oprimidos em seus direitos a vida inteira, e que esta crise trouxe à tona questões que precisam ser debatidas com profundidade. O compromisso de boa parte dos agentes públicos, privados e de parte da sociedade, com o desenvolvimento socioeconômico do Amapá também está no apagão há décadas.

Muita luz para todos nós, em todos os sentidos!

*Dulcivânia Freitas é paraibana, mas mora no Amapá há décadas. Ela é jornalista e assessora de comunicação.

Covid-19: Guarda Civil de Macapá continua com ação de fiscalização na orla da cidade

No último domingo, 8, a Guarda Civil de Macapá realizou a operação Rota Zero, com o objetivo de evitar aglomeração na orla da cidade, evitar o estacionamento depois das 21h e manter o cumprimento do Decreto Municipal. A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Estado.

O responsável pela ação, inspetor da Guarda Civil, Felix Teixeira, relatou que as ações continuarão ao longo desta semana, para garantir o cumprimento do decreto. “A pandemia ainda não acabou e as pessoas precisam evitar aglomerações, e não podem deixar de usar máscara. Nossa ação foi para fazer com que não ocupassem a orla depois das 21h, horário que está proibido o estacionamento por lá. Durante a semana, verificaremos o horário dos estabelecimentos e o uso obrigatório de máscara e não aglomeração”, disse.

Na operação, foram realizadas 30 multas e 7 recolhimentos de veículos, que estavam estacionados de forma irregular ou que tinham documentação atrasada e seus condutores não apareceram para recolher o transporte. Equipes tiveram que se deslocar até a Rua Santa Catarina, esquina com a Avenida Almirante Barroso, no bairro Santa Rita, devido à uma manifestação popular sobre a falta de energia. A Guarda Civil deu apoio à PM e também garantiu a segurança das pessoas e a liberação do trânsito no local.

A Polícia Militar entrou em contato com a empresa de energia e aguardou até eles chegarem ao local. A energia foi estabelecida por volta de 0h30. Segundo os populares, o trecho ainda não tinha recebido energia, apenas meia hora e depois não havia voltado, por isso fizeram o protesto.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Pérola Pedrosa
Assessora de comunicação

Prefeitura de Macapá disponibiliza água nas escolas para população

A Prefeitura de Macapá iniciou na última terça-feira, 5, a ação de distribuição de água utilizando as caixas d’água de algumas escolas da rede municipal de ensino, para fornecer para a população. De acordo com a secretária de Educação, Sandra Casimiro, a ação é uma forma de colaborar com a população nesse período sem energia no estado, já que as escolas estão sem aulas devido à pandemia.

As caixas d’água estão à disposição para fornecer o produto para a comunidade. “Estamos tentando ajudar as pessoas por meio da distribuição de água que estava armazenada nas caixas d’água das escolas. As unidades escolares que já estão com energia também estão fazendo a distribuição de água. Não são todas as instituições de ensino, pois ainda têm algumas que estão sem energia. Mas neste sábado estamos com 10 escolas, nas zonas sul, central e norte da cidade. Sabemos o quanto é importante a água para o uso doméstico e estamos auxiliando da forma que podemos”, ressaltou a secretária.

Neste sábado, 7, e domingo, 8, as escolas que atenderão são: EMEI Nilda Portal, localizada na Av. Caramuru, s/n, Buritizal (próximo ao canal); EMEF Marinete Mira, na Rua Inspetor Antônio de Oliveira, nº 1885, bairro Zerão; EMEF Wilson Malcher, na Rua João C. Sussuarana, nº 110, bairro Jardim Equatorial; EMEF Neusona, na Rua Amadeu Gama, nº 1742, no bairro Universidade; Creche Brasil Novo, Rua Bacuri (próximo ao campo de futebol), bairro Brasil Novo; EMEF Raimunda Virgolino, na Rua Fernando Alves Oliveira, nº 3091, no bairro Novo Horizonte; EMEI Cantinho do Amor, na Rua Rio Xingu, no Perpétuo Socorro (próximo ao 6°batalhão); EMEF Aracy Nascimento, localizada na Avenida Marcelo Cândia, nº 615, no bairro Santa Rita; EMEF Eliana Flexa, na Avenida Clodoaldo da Silva Matias, nº 1550, bairro Jardim Felicidade 1, ao lado do Horto Municipal; e EMEF José Leoves, na Rua Renascimento, nº 2041, bairro Renascer 2.

A distribuição faz parte das ações da Prefeitura de Macapá, por meio do Comitê de Crise, que tomou a medida para amenizar a problemática e ajudar a população, com as atribuições e limitações que são de responsabilidade do Município.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Pérola Pedrosa
Assessora de comunicação

Música de agora: O Último Dia – Paulinho Moska

O Último Dia – Paulinho Moska

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia?
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Corria pr’um shooping center
Ou para uma academia?
Prá se esquecer que não dá tempo
O tempo que já se perdia

Meu amor
O que você faria
Se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Andava pelado na chuva?
Corria no meio da rua?
Entrava de roupa no mar?
Trepava sem camisinha?

Meu amor
O que você faria?
O que você faria?
Abria a porta do hospício?
Trancava da delegacia?
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria?

 

Carros-pipa da Prefeitura de Macapá fazem abastecimento de água em bairros das zonas norte e sul da cidade

Desde a noite da última quinta-feira, 5, a Prefeitura de Macapá disponibiliza carros-pipa para abastecer água às famílias de bairros periféricos. Os primeiros atendidos foram os residenciais Mestre Oscar, São José, Açucena e Macapaba 1 e 2, além dos bairros Ipê, Brasil Novo, Jardim Felicidade, Congós, Nova Esperança e Buritizal.

“Essa água é uma benção, porque não sabíamos mais o que fazer. Não tem mais água mineral para comprar aqui por perto. Estamos vivendo dias difíceis. Mesmo com essa água aqui, as pessoas precisam ter consciência de que necessitam regrar, porque outros bairros precisam ser atendidos. Estamos felizes que vieram logo em nosso socorro”, comenta a aposentada Vivalda Lima.

Na manhã de sexta-feira, 6, a Prefeitura de Macapá fez um chamado público em suas redes sociais informando que necessitava alugar mais carros-pipa para abranger o atendimento devido à enorme demanda. Neste sábado, 8, a prefeitura conta com sete carros-pipa abastecendo a população das zonas norte e sul com água.

Além dos carros-pipa, escolas municipais também estão fazendo a distribuição de água para moradores das proximidades.

Secretaria de Comunicação de Macapá
Aline Brito
Assessora de comunicação

Covid-19: Após confirmação de ampliação do HU, Randolfe busca apoio do Ministério da Saúde para recontratação de profissionais

O senador Randolfe Rodrigues (REDE) recebeu na tarde desta terça-feira (3) a confirmação através do secretário do TCU no Amapá, Edem Mendes Terra Jr, que já está em fase de finalização as tratativas entre o Governo do Estado e a Universidade Federal do Amapá (Unifap) para a ampliação de leitos a pacientes com coronavírus no Hospital Universitário.

Pela manhã, o parlamentar já havia oficiado o Ministério da Saúde em busca de apoio para o aumento da capacidade de atendimento do hospital, que funciona como Centro Covid.

Randolfe também solicitou ao ministro Eduardo Pazuello a recontratação dos profissionais de saúde que atuaram durante o pico da pandemia devido o aumento de casos no estado.

Nas últimas semanas, o Amapá voltou a ter um grande número de casos confirmados com a lotação da rede pública. De acordo com o boletim epidemiológico de ontem (2), 125 pessoas estão hospitalizadas, a maioria em hospitais públicos. Atualmente, o HU tem concentrado o atendimento de casos de covid-19.

No feriado de Finados, o senador Randolfe Rodrigues realizou inspeções tanto no HU quanto nas UBS COVID para ouvir de profissionais e pacientes as necessidades apresentadas nas unidades.

Júlio Miragaia
ASCOM SENADOR RANDOLFE RODRIGUES
REDE-AP

Poema de agora: Procissão MMXX – Jorge Herberth

Procissão MMXX

N’aurora
Do silêncio
Badalam sinos
Marginais

Ardem
Flores
Febre em
Leitos
De Marias e
Madames

Ar de a chama
No tronco do ipê
Da sapucaia
Da castanheira
Frutíferas
Arde

O couro da fera
Do manso
Tamanduá
Arde o chifre
O lombo
Em senzalas
Dessa casa
De grandezas inúteis
Veneno cruel

É o fogo
Na maçã da fé
N’aurora de tolos
Ar de fé
Caminha o fogo
Da Sé
Espalha leigos
Satanases
Exclusão
Migalhas de orações

Cretinos de joelhos duros
Em ceias fartas
Crentes de vinténs

Ar de o fogo
Ar de fé
Vira cinza
A aurora de crendices
Esperanças
Choradeiras

Do fogo
Na garganta
O manto
Da cobra
Em teu olfato
Leigos Noratos, Plácidos
O clero fátuo

Jorge Herberth

Ruth Gomes gira a roda da vida. Feliz aniversário, querida amiga!

Quem lê este site, sabe: gosto de parabenizar amigos em seus natalícios, pois declarações públicas de amor, amizade e carinho são importantes pra mim. Quem gira a roda da vida nesta quarta-feira (28) é amiga deste editor, Ruth Gomes.

Contadora, servidora pública do Tribunal de Contas do Amapá (TCE/AP), torcedora do Mengão, uma paraense que elegeu o Amapá como morada e aqui fez sua história. Mas o melhor papel de Ruth é o de mãe exemplar do Manoelzinho e esposa do meu irmão Sal Lima. Ela é uma mulher inteligente, culta, reservada, discreta, que curte viagens e restritos encontros familiares.

Conheci a Ruth no mesmo ano que o seu marido, Sal Lima, em 2010. De lá pra cá, Sal virou meu grande irmão de vida e sua senhora uma grande amiga que já me ajudou em muitos momentos da caminhada. Nem sempre me dei bem com a Ruth, mas ela já é broda há anos.

Tenho muito “consideramento” por ela e sua família, e sei que é recíproco. Por tudo que é e que fez, tenho gratidão para com Ruth Gomes.

Ruth, mana, tu sabes o apreço, respeito e amizade que nutro por ti, seu filho e esposo. Que a força sempre esteja com você. Que tu sigas pisando forte em busca de teus objetivos. Que teu novo ciclo seja ainda mais produtivo, próspero e que tenhas sempre saúde e sucesso junto dos teus amores.

Parabéns pelo teu dia e feliz aniversário!

Elton Tavares