INSCRIÇÕES ABERTAS PARA – OFICINÃO DE TEATRO no SESC ARAXÁ


O SESC Amapá, dando sequência ao trabalho nas artes cênicas para o ano de 2014, encontra-se abertas as inscrições para o OFICINÃO DE TEATRO, destinado ao público simpatizante na arte de representar. O oficinão terá duração de três meses e começa suas atividades no dia 10 de fevereiro, estendendo-se até 16 de maio, do ano em curso. Na ocasião serão trabalhadas as principais teorias/atividades do teatro, a exemplo de: história do teatro, as tendências do teatro, as principais vertentes do teatro contemporâneo, improvisação, partitura física, leituras interpretativas, técnica vocal, entre outros. As aulas acontecerão no Teatro Porão, localizado nas dependências do SESC Araxá, durante a semana de segunda a sexta. 

O SESC Amapá tem uma grande cumplicidade com as artes cênicas, e vem promovendo e executando projetos relevantes como o projeto VAMOS COMER TEATRO, que anualmente promove produções teatrais de grupos amapaenses. Nos quatro últimos anos de implantação do projeto, o SESC passou a ser uma significativa ferramenta no processo de formação para os que apostaram nos cursos e oficinas da instituição. Assim, implantamos sementes: atores, diretores, produtores e espetáculos, bem como suporte para fazer existir artistas e produções teatrais. Hoje, nacionalmente, o SESC é referencia através do maior projeto de circulação de espetáculos teatrais – PALCO GIRATÓRIO – aonde o Amapá vem sendo contemplado há dezesseis anos consecutivos, recebendo excelentes espetáculos, distribuídos em 04 etapas por ano. 

Projeto DRAMATURGIA LEITURAS EM CENA, onde recebemos, através de duas etapas, profissionais qualificados do eixo centro-sul no intuito de reforçar as atividades literárias do universo teatral. Promovemos em seis edições a ALDEIA SESC DE ARTES POVOS DA FLORESTA, evento que agrega além do teatro, os diversos segmentos da cultura amapaense. O oficinão é intensivo, a quem possa interessar e poderá se inscrever, garantindo novos saberes e desenvolvendo novas técnicas para as artes, bem como para a vida.

LOCAL: TEATRO PORÃO/SESC ARAXÁ
TAXA ÚNICA : COMÉRCIÁRIO R$ 20,00 DEPENDENTE R$ 25,00 E USUÁRIO R$ 30,00
LOCAL DE INSCRIÇÃO: CENTRAL DE ATENDIMENTO SESC ARAXÁ.
Informações 3241-4440 ramal 204

Texto: Genário Dunas – Coordenador de Teatro do Sesc Amapá

PROJETO VAMOS COMER TEATRO 2014 INICIA SUAS ATIVIDADES TEATRAIS COM O ESPETÁCULO “NOVO AMAPÁ”


Partindo para o oitavo ano consecutivo de incentivo as produções teatrais amapaenses, o Sesc Amapá inicia suas atividades do projeto, Vamos Comer Teatro com o espetáculo “Novo Amapá” uma produção conjunta do Grupo Eureca e Cia. Supernova de Teatro.

Após ter provocado e incentivado grupos, artistas e espetáculos nesses últimos sete anos, o projeto segue oportunizando grupos e companhias teatrais do Estado do Amapá, oferecendo ferramentas como: espaço para ensaios e temporada de quatro semanas consecutivas, oficina de preparação para os atores e material gráfico como suporte para divulgação. 

O projeto tem cumprido bem o seu papel nesses últimos anos de existência, haja vista os raros espaços cênicos em prol dos grupos e artistas na cidade de Macapá, cidade onde se concentra a maior parte dos artistas produtores nas artes cênicas. Nesse sentido a instituição Sesc abraça a iniciativa dos grupos e artistas que produzem e fomentam a cultura no estado, num processo de parceria. O Sesc é empático aos parceiros, pois abraçamos esses grupos e produtos para agraciá-los, fortalecê-los em nossa grade de programação cultural o ano inteiro. 

“Nossa aposta para 2014 é criar pequenos circuitos de grupos e espetáculos parceiros que acreditam na política cultural da instituição para discutir artes cênicas nas escolas públicas da capital Macapá. Entendemos que a primeira fonte cultural que bebemos é a escola. Assim queremos levar espetáculos alternativos para dentro das instituições de ensino para discutirmos com educadores e alunos a riqueza das artes cênicas no Amapá” frisou Genário Dunas, Coordenador de Artes Cênicas Sesc-AP.

GRUPO EURECA / CIA. SUPERNOVA DE TEATRO ESPETÁCULO: “NOVO AMAPÁ” 

SINOPSE:

É um olhar artístico e poético sobre o maior naufrágio fluvial da história brasileira. O acidente ocorreu no dia 6 de janeiro de 1981 no Rio Cajarí quando a embarcação homônima ao espetáculo naufragou deixando mais de 600 vítimas. 

A montagem é baseada no texto Triste Janeiro do jovem Diretor e dramaturgo Joca Monteiro que através de uma carpintaria poética homenageia todos os envolvidos naquele acontecimento. 
Na peça o público tem contato com os sonhos e encantos da infância onde o “puc puc puc”, o som do motor do barquinho de miriti, dá ao homem o prazer da libertação e as águas tornam-se a porta para descobertas e anseios de “palmo a palmo” conquistar o mundo. 

Apesar de condicionado à exploração, o homem não perde à sua essência humana, sofre os amores e as perdas, mas não submerge a esperança por dias melhores. O lirismo do texto é observado durante toda a encenação e se destaca em dois momentos: ao abortar a morte, tem-se o foco narrativo vindo de uma criança, e como homenagem explícita a todos que de algum modo foram tocados por aquele sinistro, em um tom quase de epílogo, o eu lírico evoca diversos heróis: em sua maioria, anônimos que prestaram socorro às vítimas, mas que nunca foram reconhecidos por estes atos de humanidade.
“No peito dos que amam, fica a saudade” 

FICHA TÉCNICA
Produção e iluminação = Marina Backman
Dramaturgia = Joca Monteiro
Direção de cena = Joca Monteiro e Jones Barsou
Direção de Arte = Paulo Rocha
Assistente de produção = Paula Barbosa/Eliakim Pinheiro
Elenco = Camila Aguiar/Netho Pereira/Arthur Cardoso/Anderson Pantoja/Jose Feiches/Géssica Palmerim/Grancy viana.

Espetáculo – Novo Amapá
Onde? = teatro Porão do Sesc Amapá
Quando? – Todas as sextas feiras de fevereiro/2014
Que hora? – sempre as 20h
Ingressos? – inteira R$ 10,00 meia R$ 5,00

Hoje => “Flor no Norte”: Coletivo Ser Tão Teatro oferece oficina e espetáculo teatral no Amapá


Na penúltima semana de janeiro o Coletivo Ser Tão Teatro (Paraíba) chega ao Amapá para apresentações do espetáculo “Flor de Macambira” nas cidades de Macapá e Mazagão. Contada na levada do bumba meu boi e do cavalo marinho, entremeada por personagens da cultura popular brasileira, com comicidade e trilha original executada ao vivo, a peça será encenada na Praça Central da Fortaleza de São José de Macapá (23/01) e no Centro Comunitário Mucito Ayres (24/01) em Mazagão Velho. 

O espetáculo conta a história de Catirina, a mais bela flor da Fazenda Macambira, que sucumbe aos vícios e tentações mundanas e, para resgatar seu amor, Mateus, mergulha nas profundezas de sua alma. 

Além das encenações, o grupo oferece no dia 22 uma oficina que apresenta processos criativos para o ator com base no teatro popular e nas tradições dos folguedos e danças populares brasileiras. 

A circulação do coletivo teatral Ser Tão Teatro pelo Norte do Brasil iniciou em 10 de janeiro e encerrará no dia 13 de fevereiro, Além do Amapá, o projeto envolve mais seis estados da Região, percorrendo dez mil quilômetros para apresentar o espetáculo “Flor de Macambira” em onze cidades: Gurupi (TO), Palmas (TO), Castanhal(PA), Macapá(AP), Mazagão (AP), Cantá (RR), Manacapuru (AM), Plácido de Castro (AC), Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Candeias do Jamari (RO). 

Durante a viagem, atores, direção e dramaturgista irão colher depoimentos de moradores das comunidades visitadas procurando compreender como se dá a relação daquelas comunidades com seu passado e a ancestralidade do seu povo. 

As entrevistas, registradas em foto e em vídeo, formarão um banco de dados de personagens e causos típicos da cultura nortista que, ao lado das impressões e memórias dos atores, serão a matéria prima criativa para o próximo espetáculo do grupo. Todas as atividades são gratuitas. 

Serviços:

Macapá 
Oficina de Teatro

Local : Galeria de exposições da Fortaleza de São José de Macapá 
Dia: 22/01/2014 
Hora: 09 às 13h 

Flor de Macambira – Espetáculo Teatral

Local : Praça Central da Fortaleza de São José de Macapá 
Dia: 23/01/2014 
Hora: 20h 

Mazagão Velho

Flor de Macambira – Espetáculo Teatral 
Local: Centro Comunitário Mucito Ayres 
Dia: 24/01/2014 
Hora: 20h 

Este projeto foi selecionado pelo Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2013/2014.

Informações:
Paulo Rocha
96 8116700
96 91981300

Grupo Eureca

Hoje estréia => Novo Amapá: espetáculo teatral


Pelo terceiro ano consecutivo o Grupo Eureca e Cia Supernova de Teatro Experimental remexem uma ferida aberta no peito dos amapaenses com a peça Novo Amapá.

O espetáculo teatral é olhar artístico e sobre o maior naufrágio fluvial da história brasileira. O acidente ocorreu no dia 6 de janeiro de 1981 no Rio Cajarí (proximidades da fronteira entre o Estado do Amapá e Pará) quando o barco Novo Amapá naufragou deixando cerca de 600 vítimas.

A montagem é baseada no texto “Triste Janeiro” do jovem ator e dramaturgo Joca Monteiro que através de poemas homenageia todos os envolvidos naquele acontecimento. Neste ano, Jones Barsou estréia como diretor de encenação inserindo musicalidade ao tema. 

Além da poesia, o trabalho tem influencias do teatro físico, conta ainda com inserção de vídeos e é construída por meio de diversos processos de experimentações artísticas coletivas.

Na peça o público é conduzido a viajar nos sonhos e encantos da infância, onde o “puc puc puc” dos barquinhos dão ao homem o prazer da libertação e as águas tornam-se a porta para descobertas e anseios de “palmo a palmo” conquistar mundo. Na luta por este sonho, o homem se torna coisa, carga, engrenagem de um sistema mecânico que o explora de todas as formas e nos acontecimentos mais corriqueiros.

Apesar de condicionado à exploração, o homem não perde a sua essência humana, sofre os amores e as perdas, mas não submerge a esperança por dias melhores.

O lirismo do texto é observado durante toda a peça e se destaca em dois momentos: ao abordar a morte, tem-se o foco narrativo vindo de uma criança; e como homenagem explícita a todos que de algum modo foram tocados por aquele sinistro, em um tom quase de epílogo, o eu lírico evoca diversos herois: em sua maioria anônimos que prestaram socorro às vitimas, mas que nunca foram reconhecidos por estes atos de humanidade.

Este projeto tem apoio técnico da Prefeitura Municipal de Macapá

Ficha Técnica
Texto: Joca Monteiro
Direção: Jones Barsou
Produção: Marina Beckman
Direção de arte: Paulo Rocha
Serviço:
Espetáculo Teatral Novo Amapá
Local: Teatro das Bacabeiras
Data: 7 /01/2014
Horário: 20h
Ingresso: R$ 10
— 

Paulo Rocha – Ascom Fumcult-PMM
Contato: (96) 8116700 / 91981300

TECNO BARCA 2ª EDIÇÃO. DE 6 A 20 DE JANEIRO/2014 NO ARQUIPELAGO DO BAILIQUE (AP)


Trata-se de um projeto do Bando Filhotes de Leão, do Rio de janeiro (RJ), com Sete Residências Artísticas, onde coletivos e artistas independentes e/ou associados, propõe aos moradores das comunidades ribeirinhas do Arquipélago do Bailique (AP): convivências, trocas, encontros marcados e espontâneos para juntos desenvolverem processos, obras e ações artísticos sociais na região, por meio das artes visuais, artes cênicas e audiovisual. Tendo um barco: a TECNO BARCA, como galeria de encontros, exposição e circulação de toda a produção coletiva, afetiva e memorial desta experiência, que visitará diariamente os portos e recantos da região.

A primeira edição do projeto ocorreu no ano de 2012 no Arquipélago do Bailique, e dela resultou um catálogo e um documentário de 40 min que está sendo distribuído em escolas, universidades e centros culturais da região norte e sudeste. Nesta segunda edição, que foi agraciada pelo Premio Samuel Benchimol de Empreendedorismo Consciente 2012 (Banco da Amazônia/ Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) além da Galeria Flutuante navegando pelas ilhas do Bailique, com as obras de arte criadas pelos artistas e moradores ribeirinhos, também será produzido uma série de vídeos documentais e ficcionais e um diário de bordo sobre a experiência a serem disponibilizados na internet.

As sete residências artísticas do projeto serão ofertadas por artistas oriundos de diversas partes do brasil e do mundo:

-“Laboratório CARTArse” – Alen Caruto (PA/CE) e Anderson Barroso (AM/RJ);
 -“A vida secreta das plantas” – Tania Alice (Marseille, França) – Coletivo Heróis do Cotidiano/ RJ;
– “Andarilhos”- Ítala Ísis (BA)- Movimento Cidades Invisíveis/RJ;

-“Cartografias Fluviais e das Vontades”- Davi Limaverde (CE)- Ally Theatre/Holanda;
-“Transvendo o mundo”- Grupo Dart (Arquipélago do Bailique-AP): Alelson Araújo, Elias dos Anjos e José Corrêa;
-“Atravessados”- Bando Filhotes de Leão (RJ): Isabel Viana (Fortaleza-CE/ Buenos Aires-Argentina), Sarah Marques (MG) e Wellington Dias (AP);
-“I’ll be your mirror” Thomas Dupal (Paris, França)

O projeto ocorrerá de 6 a 20 de janeiro de 2014, em 5 ilhas do Bailique: Igarapé do Meio, Franco Grande, Macedônia, Buritizal e Vila Progresso. Suas atividades serão totalmente gratuitas e visam ampliar as fronteiras entre arte e vida, estabelecendo diálogos, colaborações e dispositivos de arte socialmente engajada nesta região do amapá que fica distante da capital por 12 horas de viagem de barco. Mais informações: www.tecnobarcabailque.blogspot.com.br

Marina Beckman
 (96) 8115-2710

 (96) 9129-1124
Cia.Supernova – Teatro Experimental

Auto de Natal ganha roupagem circense em montagem da Cia de Artes Tucuju


A Cia de Artes Tucuju integra a programação de natal promovida pelo Governo do Estado, e neste domingo (22) e segunda-feira (23) apresentará a montagem “O Auto da Estrela Guia”. Com elenco formado pelos atores Allan Gomes, Jéssica Ataide, Jc Barbosa, Jhimmy Sammy, Emerson Rodrigues e jhou santos, a montagem promete emocionar o público.

Sinopse do Espetáculo
A história segue a linha das sagradas escrituras, porém, com um rumo parodiado tendo como proposta de concepção a linguagem das artes circenses. Imagina que Maria, mãe de Jesus, na verdade era uma equilibrista muito famosa daqueles tempos e José, o seu prometido, era um artista circense muito bom em swing.
Os reis magos são malabaristas atrapalhados e o anjo Gabriel, também conhecido como Anjo Arrelia, andava de perna de pau. Com danças, teatro e muita palhaçada é apresentado o nascimento do menino Jesus, sem nenhuma ofensa a religiosidade das sagradas escrituras e sim através da linguagem do circo.
 
Serviço: 
Apresentação: “O Auto da Estrela Guia” 

Dia 22 (domingo): no Anfiteatro da Fortaleza de São José de Macapá, às 19h30.
Dia 23 (segunda-feira): no conjunto habitacional Mucajá, em frente ao bloco 19, na Rua 02, às 19h. 

Ficha Técnica
Produção e realização: Cia de Artes Tucuju 
Direção: Coletiva 
Idealização e Concepção: Jhou Santos 
Figurinos e adereços: O Grupo
Colaboração: Emerson Rodrigues 

4º Sarau Solidário: CAMPANHA NATALINA 2013

Há mais de 15 anos, a Associação Novo Encanto, realiza em Macapá a Campanha Natalina, através das Caminhadas Natalinas que buscam a aquisição de alimentos, roupas e brinquedos usados que são distribuídos em cestas para as famílias carentes de comunidades da cidade, como às do Km 09.

O Sarau Solidário é uma forma de dar continuidade a esse trabalho de arrecadação e ao mesmo, uma vez que a contrapartida pela entrada é a doação de 2 Kg de alimentos não perecíveis. Mas é acima de tudo um projeto sociocultural que visa contribuir para ampliação do acesso do cidadão aos bens culturais. Cultura é espaço de inclusão social.
O projeto Sarau Solidário é executado pela Associação Novo Encanto. Pelo quarto ano consecutivo será realizado, envolvendo apresentações musicais, dança, poesia, artesanato, exposição e venda de comidas típicas.

IV SARAU SOLIDÁRIO
DIA: 15 DE DEZEMBRO
LOCAL: MUSEU SACACA
HORA: A PARTIR DAS 17:00

ATRAÇÕES CONFIRMADAS

MÚSICA: 
AMADEU CAVALCANTE
ZÉ MIGUEL
BRENDA MELO
CLÉVERSON BAIA
SABATIÃO 
RONNI MORAES 
LORENA ZEN 
BRENDA FERNANDES 
CAMILA RAMOS
NALDO MARANHÃO
GRUPO MUSICAL MENINOS DO JANDIÁ- FLAUTA

DANÇA:
• COMPANHIA DE DANÇA MELISSA RIBEIRO
• CIA MOVERE IN D@NCE
• GRUPO DE DANÇA LUCIMAR AMORAS

TEATRO: 
• JOCA O CONTADOR DE HISTÓRIAS – UMA HISTÓRIA DE NATAL

A Engenharia da Arte (Sobre o curso em Artes Cênicas da Universidade Federal do Amapá)


Ontem (12), foi aprovado o Curso de Artes Cênicas na Universidade Federal do Amapá – UNIFAP, e apesar de ter significado um grande avanço, algumas pessoas, acostumadas a mediocridade e sem nenhum, ou para ser mais branda, com pouco senso crítico, insistem em criticar a iniciativa alegando que “um curso de engenharia” seria muito melhor!

Fico pensando que essas pessoas são do tipo que, querendo comer uma sobremesa ao ganhar um algodão doce, reclama pois queria um chocolate. Ao ter o chocolate reclama que queria um mousse de chocolate, ao consegui-lo reclama por um petit gateu ! Isso não significa que um curso de artes cênicas é o algodão doce e o curso de engenharia é o petit gateu! Na minha opinião é exatamente o contrário, mas, o que esta em evidencia nesse exemplo é a eterna condição de insatisfação humana, que não consegue degustar com prazer o que se têm, que critica sem conhecer, que classifica a vida em melhor e pior e por isso enchem os consultórios médicos e de psicologia.

O debate sobre a arte ser uma disciplina menor que engenharia, medicina, psicologia etc. é antigo! Na verdade não tão antigo assim. Surge com o advento do racionalismo cientifico do séc. XVIII e XIX que para “comprovar” sua eficácia de “mais verdadeiro saber” relegou a arte uma importância menor. Este movimento, sustentado pelas mudanças no mundo do trabalho e com a acessão do capitalismo burguês, começa a qualificar a produção de riquezas instituindo um modo de vida pautado no trabalho assalariado, sistemático com o único objetivo: acumular riquezas.

Artistas, loucos, deficientes físicos, mulheres, crianças eram todos considerados improdutivos por isso, seres inferiores (sem falar dos negros que eram classificados como “raça inferior” pela própria ciência!). O oficio do artesão leva muito tempo “útil”, a sacada era produção em larga escala, tudo igual!

E assim estamos até hoje! Todos iguais! Vestindo calças jeans (mesmo vivendo num clima improprio para a vestimenta), usando relógio, acordando cedo, trabalhando 8, 10, 12 horas por dia, todos os dias!!! E ai de quem resolva ficar em casa dormindo, descansando! Em alguns empregos, não se pode nem adoecer!  Assim somos nós hoje: igual a todo mundo.

E as artes nesse contexto, onde fica? Não fica. Até o campo das artes sofreu interferência desse mercado, mas isso é um outro assunto que não pretendo aprofundar aqui! Fica pro próximo texto! (rs)

Ai vem um “igual a todo mundo” e pergunta: “se o Amapá tem muito minério para ser explorado, não seria melhor ter um curso de engenharia de minas ao invés de um curso de artes cênicas? Afinal , é a vocação econômica do Estado!”

É, tenho que dormir com um comentário desses! Na boa, vocação de “c” é “r”!!!

É claro que o Amapá precisa de um curso de engenharia, na verdade precisa de um monte de coisa!!! Inclusive vergonha na cara! Em 2005, quando voltei pra Macapá a UNIFAP esta sob a ameaça de ser rebaixada a um centro universitário! Não virou por arranjos políticos, os mesmos que a deixaram abandonada por anos! A UNIFAP não tem cumprido a contento a missão de transformar a comunidade! Falta publicização das pesquisas, uma extensão transformadora. Enfim, com certeza, ela tem melhorado muito desde 2005, mas ainda falta percorrer um longo caminho.

A aprovação de um curso de artes cênicas é só um passo diante da grandiosidade do desafio da Universidade. É fruto de uma organização dos sujeitos culturais que há décadas vêm trabalhando com escassos recursos, quando têm, e prestigiados por um publico ainda ínfimo! Além disso, os grupos de teatro se submetem a receber migalhas dos governos que quando pagam, acham que estão fazendo um favor. Os “filhos da terra” precisam deixar suas famílias e amigos para irem estudar em outros estados, e quando voltam, não têm o reconhecimento merecido!

A cena cultural no Amapá precisa de investimento e não de trocados para o lanche!

Um curso superior em artes cênicas é sem duvida um avanço importante em direção a profissionalização.

A sociedade amapaense precisa aprender a valorizar seus artistas! Quem diz que no Amapá não tem arte, é porque muito provavelmente vive num circuito alienante de casa-trabalho-(boteco-boite)-aeroporto. Pouco se disponibiliza em conhecer o que acontece na cena cultural. Prefere gastar uma grana pra viajar e assistir a espetáculos fora do Amapá, do que sair da sua churrasqueira e ir ao teatro.

Não que viajar seja ruim. Pelo contrário! Eu mesma adoro viajar e assistir a um espetáculo profissional em São Paulo. O problema não está ai. Critico aqueles que SÓ fazem isso! Que não interagem com a cidade, com as pessoas. Que assumem a postura do explorador: “só tô aqui, pra ganhar dinheiro!” Essas pessoas com certeza não deixaram saudades quando forem… na verdade penso que elas não deixam saudades pra ninguém!

Mas é isso! Vamos ao teatro! Vamos estudar teatro! (…) Engenharia também… mas isso será outra vitória.

Janisse Carvalho – Atriz, professora de Teatro, Psicóloga e professora universitária. 

Vamos Comer Teatro apresenta o Espetáculo “A Era”


O Projeto Vamos Comer Teatro do Sesc Amapá apresentará durante todo o mês de outubro o espetáculo “”A ERA – Um desmedido olhar sobre um infortuno destino” do Associação Cultural Imagem & CIA. As apresentações aconteceram todas as quintas e sextas-feiras, às 16h horas, no Teatro porão localizado dentro do Sesc Araxá.

O espetáculo “ERA – Um desmedido olhar sobre um infortuno destino” tem como base o contexto histórico brasileiro da última década do século XIX, quando o Brasil passou por muitas mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas. 

Vamos Comer Teatro:

O Projeto já está em sua sétima edição consecutiva, e vem promovendo espetáculos de grupos de teatro, dança e circo, do estado do Amapá. É, sobretudo, um projeto de olho no fomento de novos fazeres culturais. O projeto acontece no Teatro Porão do SESC Araxá, oportunizando grupos ou Companhias, que numa relação de parceria, torna-se real o desejo de expor seus trabalhos em forma de temporadas.

Sinopse:

De uma linda história de amor do Século XIX, nasce Edith, mesmo doente e frágil é tão usufruída de bem querer pela família. Sr. Emanuel (pai de Edith) vive uma situação difícil depois do falecimento de sua esposa, porém conta com a ajuda de Dona Louise (a governanta), a qual cuida de sua filha com apreço. Diante de um desmedido olhar, os espectadores presenciam um suspense psicológico, conturbado e intrigante, fazendo os personagens se arremessarem em um envolvente jogo de dramaticidade provocado por forças antagônicas. A família então se vê em um pesadelo intenso que os levam ao infortuno destino.
Serviço:

Data: 17, 18, 24, 25 e 31 de outubro de 2013
Hora: 20h
Local: Teatro Porão, no Sesc Araxá
Classificação: 14 anos

Espetáculo O Pequeno Príncipe em Macapá neste fim de semana de festa das crianças

Uma das obras mais importantes e lidas da literatura universal, O Pequeno Príncipe, será encenado neste final de semana em Macapá, pela Companhia Mambembe de Teatro do Rio de Janeiro. A peça é uma readaptação do clássico apresentada com efeitos especiais, figurino e trilha sonora primorosos. A Cia Mambembe tem 26 anos de trajetória e no repertório, encenações como A Bela e a Fera, Os Saltimbancos, A Dama e o Vagabundo e O Mágico de Oz.

O espetáculo tem 60 minutos de duração e faz uma viagem pelos planetas aprendendo e ensinando sobre valores. Seguindo a sinopse do livro, o autor é o narrador da história que inicia com a pane no meio do deserto, quando encontra com o Pequeno Príncipe que lhe pede para desenhar um carneiro. E a aventura inicia com as fantasias do menino que questiona a vida com ingenuidade e pureza. Eles viajam por vários planetas e na terra o príncipe entende o valor da amizade e a importância de conquistar corações.

O Pequeno Príncipe é encenado com um show de luzes e sonorização de primeira. A direção é do paulista Ricardo Peregrino, coreografias de Isaac Mendes e coordenação geral de Nilson de Oliveira. No elenco, atores do núcleo nordeste da Cia Mambembe, como Di Ramalho, Assunção Melo Leal, Arly Arnald e a protagosnista Fernanda Marques.
Serviço:

Espetáculo Infantil O Pequeno Príncipe
Data: 12 e 13 de outubro. Sábado e domingo
Local: Teatro das Bacabeiras
Hora: 17h e 19h
Mais informações: 8117-5757 (Rudá Nunes)

Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação

Coletivo de artistas e Captta realizam programação alusiva à Semana da Criança


No período de 8 a 11 de outubro, o Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Amapá (Captta) realiza a Caravana da Alegria em comemoração à Semana da Criança. O projeto atenderá cerca de 5 mil crianças e adolescentes com atividades culturais gratuitas.

A programação, que tem o apoio da Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), inicia nesta terça-feira, 8, com a apresentação do musical “A bonequinha de pano” (Cia. Ói Nóiz Akí), no Teatro das Bacabeiras. No dia seguinte sobe ao palco “Pato e Laranjinha: pintando o 7” (Trup do Pato); e na quinta-feira, 10,  “A Língua Solta do Palhaço Joca” (Grupo Eureca). O público-alvo desses primeiros dias são alunos das escolas públicas de Macapá. 

Além das atividades no teatro, outros grupos integrantes do coletivo realizarão apresentações com temáticas voltadas para a infância e juventude, em espaços alternativos dos bairros periféricos. 

Segundo o presidente do Captta, Washington Silva, o projeto da Caravana da Alegria, além de comemorar a Semana da Criança, contribui com o processo de formação de plateia, fomentando o consumo de bens, produtos e serviços culturais pelas crianças, que podem ser apreciadoras em potencial da produção local.

Alice Araújo, artista integrante do coletivo, afirma que é a partir destas ações que companhias, artistas, produtores e técnicos em espetáculos de diversões filiados ao Captta podem disponibilizar suas produções para um público que menos tem acesso à arte. “É dessa forma que evidenciamos o direito à vida cultural da cidade”, complementou a artista. 

A iniciativa constitui um espaço de contribuições para o fortalecimento cultural do município e cria novas possibilidades de atendimento à demanda pela produção teatral no Amapá.

Programação
Dia: 08/10 (terça-feira)
– A Bonequinha de Pano (Cia. Ói Nóiz Akí)

Dia: 09/10 (quarta-feira)
– Pato e Laranjinha: Pintando o 7 (Trup do Pato)

Dia: 10/10 (quinta-feira)
– A Língua Solta do Palhaço Joca (Grupo Eureca)

Local: Teatro das Bacabeiras
Horários: 8h e 15h

Dia: 11/10 (sexta-feira)
– Comigo Não Violão (Cia. Cangapé)

Local: Escola Municipal de Ensino Fundamental  Maria José (Araxá)

Horário: 9h

– Turma da Lilica e Goiabada Zezinho (Animação com bonecos Com Missilene Cabral)

– A Língua Solta do Palhaço Joca (Grupo Eureca)

Local: Centro de Experimentações Artístico e Cultural Encanto dos Alagados (Muca)

Horário: 17h30

Paulo Rocha/Asscom Fumcult
Contato: 9198-1300

Hoje (4), Cia. Supernova apresenta “Um batuque para Macapá” na 50ª Expofeira


O Palco das Artes Cênicas da 50ª Expofeira do Amapá recebe nesta sexta-feira, 4,  o espetáculo teatral “Um batuque para Macapá” da Cia. Supernova de Teatro Experimental.

O espetáculo conta a história de Bento, moço apaixonado por Macapá personalizada por uma jovem de características amazônidas. A encenação conta com inserções lítero-músicais dos quais destacam-se o poema Macapá Cinderela da Professora Aracy Mont’Alverne.

A peça ressalta a tradição do Marabaixo com músicas e o teatro da fisicalidade. Os atores-recitadores fazem uma verdadeira adoração à Cidade de Macapá, a Jóia da Amazônia, instigando o público à valorização da mesma.
Serviço:
Espetáulo “Um batuque para Macapá”
Local: Palco de Artes Cênicas da 50ª Expofeira
Data: 04 de outubro de 2013
Horário: 19h
Entrada Franca
Informações: 8115-2710/ 9129-1124 (Cia.Supernova)

FICHA TÉCNICA
Produção: Marina Beckman
Texto: Joca Monteiro
Diretor de Arte: Paulo Rocha
ELENCO: Géssica Palmerim, Jeziane Viana,  José Feiches, Marina Beckman e Anderson Pantoja.
  
Paulo Rocha
96 8116700
96 91981300