O Movimento Cultural Desclassificaveis apresenta o espetáculo: “Curupira: Um Ser Inesquecível” no Museu Sacaca

O Movimento Cultural Desclassificaveis apresenta, nesta quarta-feira (6), o espetáculo “Curupira: Um Ser Inesquecível” no Museu Sacaca. O evento estará dentro da programação em comemoração aos 20 anos de Exposição a Céu Aberto. A celebração conta com a parceria da parceria com a Secretaria Estadual de Cultura do Estado do Amapá (Secult/AP).

“Muito mais que um ponto turístico, hibernar no Museu Sacaca trata-se de vivenciar uma experiência sensorial com os Povos da Floresta e com a tradição tucuju. Vem viver essa viajem!”- Paulo Alfaia.

SERVIÇOS:

Espetáculo:
” Curupira: Um Ser Inesquecível ”
Movimento Cultural Desclassificaveis.
Onde: Museu Sacaca ( Bosque do Açai)
Quando: 06 de Abril ( Quarta -Feira)
HORARIO: 15: 30hs.
Entrada Franca.

FICHA TECNICA:

Direcai: Paulo Alfaia
Dramaturgia: Joca Monteiro ( Livre adaptação Desclassificaveis)
Elenco;
Curupira : Luciano Melo.
Poraque: Jubson Blada.
Yara: Renilda Navegante.
Pororoca: Joseane Karla.
Taruma: Toni Sylo.
Boto: Ezau Silva.
Cenografia: Lorrana Maciel.
Contra Regra: Leandro Moraes.

CONTATOS:
@desclassificaveis
96 991730955 ( Alfaia)

De 24 a 27 de março: Secult/AP apoia IV Semana Amapaense de Teatro que terá apresentações, literatura e debate

Espetáculo “Novo Amapá” – Cia. Supernova – Foto: Captta

Começa nesta quinta-feira (24), e vai até domingo (27), a quarta Semana Amapaense de Teatro a acontecer no Museu Sacaca, Residencial Macapaba (ambos em Macapá) e na Ilha de Santana. A Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP) está dando apoio à programação na parte estrutural, credenciamento de artistas, palco e iluminação.

O evento conta com apresentações teatrais, musicais e literárias, bem como roda de conversa, debates e contação de história (veja a programação ao final da matéria) e é de realização Coletivo de Artistas Produtores e Técnicos em Teatro do Estado do Amapá (Captta).

Patativas – Cia. Tucujus – Foto: Captta

Segundo o titular da pasta de Cultura, Evandro Milhomen, esta é uma oportunidade de integração total, diversidade de linguagens, estéticas, pensamentos e gêneros. Ele lembrou que em 2021 a mostra foi realizada no formato online e, este ano, a programação volta ao calor do público.

“O teatro é um dos berços da arte e da cultura, de onde muitos outras modalidades de entretenimento e história surgiram. Hoje, no nosso estado, é uma oportunidade de reviver sonho e ajudar crianças e jovens a descobrir novos meios de se expressar, ou até mesmo trabalhar neste segmento encantador”, finalizou.

PROGRAMAÇÃO da IV SEMANA AMAPAENSE DE TEATRO – de 24 a 27 de março de 2022

24/03(Quinta-feira) – 16h – Bate Papo “A retomada da cena do teatro amapaense na pós pandemia” no Museu Sacaca (Maloca)

25/03 (Sexta-feira) – 16h – Mostra Cênica no Residencial Macapaba
16h30 – Contação de história – Tia Eli
17h – Contação de história – Esmeraldina Santos
17h30 – Marilbel a princesa espantalha- Grupo Casa de Cena
18h – O rei está chegando – Grupo Baluarte
18h30 – Floops – Cia Trecos In Mundos
19h – Um conto de dia das crianças – Grupo Hemisfério
19h30 –  As aventuras do Menino Jesus – Grupo Teatração
Intervenções poéticas com Osvaldo Simões e Carla Nobre
Término: 21h

26/03(Sábado) – 16h Mostra Cênica na Ilha de Santana
16H30 – Contação de história – Lu de Oliveira
17h – Contação de história – Joca Monteiro
18h – Uma flor para Margarida – Os paspalhões
18h30 – Pato e Laranjinha pintando o 7 – Trupe do Pato
19h – Se deixar ela canta – Cia. Cangapé
19h30 – Novo Amapá – Cia. Supernova
20h – Patativas Tucujus – Cia. Tucujus
Intervenções poéticas com Patrícia Andrade

27/03(Domingo) – 12h – Cabaré Cultural – Recanto dos artistas
Endereço: Rod. Josmar Chaves Pinto- Fazendinha
15h – Marcia Fonseca
17h – O Sósia

‘Bar Caboclo’ completa 32 anos e comemora com espetáculo neste sábado, 12

O Bar Caboclo foi um ambiente comercial que se tornou conhecido na Macapá de outrora (década de 60), com suas histórias e boemias, que serviram de inspiração para a montagem de consagrada peça de teatro do Amapá.

Seus frequentadores eram caboclos vindos das ilhas do Pará, nas embarcações que aportavam na Doca da Fortaleza, trabalhadores da ICOMI e da Usina Coaracy Nunes, no Paredão. Nessa época os estilos musicais eram o bolero, o samba e o merengue, por influências das Antilhas e da Guiana Francesa. Havia também as figuras femininas que marcavam ponto no local.

A existência do Bar Caboclo seria restrita ao conhecimento de uma minoria se não tivesse sido pinçada para o palco. O teatro popularizou esse momento da história amapaense que, sem o toque de Midas das artes cênicas, estaria fadado ao ralo do esquecimento. Foram cerca de 1350 apresentações em todos os municípios do estado e fora dele, arrebatando públicos de vários níveis sociais e diferentes faixas etárias. No Piauí, em maio de (1996), Bar Caboclo recebeu o “troféu aplausos”. Também já foi apresentado em Belém, por duas vezes, Pernambuco, Brasília, e alguns municípios do Pará.

O espetáculo Bar Caboclo foi criado com a única pretensão de fazer rir, no início a peça não tinha nenhum teor de pesquisa a não ser o nome nada tendo a ver com a realidade. Só depois do espetáculo testado e aprovado pelo público foi que tive interesse pela pesquisa que envolvia o velho Bar, entrevistando o historiador Amapaense Estácio Vidal Picanço para construir o enredo da mais conhecida peça do teatro amapaense.

Bar Caboclo original tem uma trama que se apoia no amor existente entre Xandico que é um boêmio desocupado e sua vida desregrada é motivo para as brigas por ciúme de Bebel, amante e prostituta mais cobiçada da redondeza. A chegada de um marinheiro agrava as divergências do casal, pois Bebel tem relação amorosa com um marinheiro desconhecido, enquanto em primeiro plano Xandico é acometido por crise de ciúme. A cena termina em tragédia, com o boêmio assassinado pelo marinheiro. A tragicomédia que tem duração média de 1h e 40m reinventou uma realidade que é comum na maioria dos prostíbulos. Na tentativa de retratar um momento social, as lentes do dramaturgo não poderiam deixar de registrar outras nuances daquele período, como: a preferência das prostitutas pelos trabalhadores da ICOMI, que calçavam as botas amarelas, a existência de um homossexual despachado que trabalha no bar, a cena do marido que vai buscar a esposa no bar que virou prostituta, a briga do casal porque a prostituta lhe passou gonorreia, entre outras. Essa longevidade teatral atribui-se às constantes mudanças feitas pelo autor Disney Silva que a cada temporada adapta o texto às realidades sociais e políticas do momento.

Hoje Bar caboclo é o principal referencial do teatro do Amapá, completando 32 anos de muito sucesso, com aproximadamente 1350 apresentações, continua lotando espaços e fazendo a população ‘se mijar de tanto rir’ com a Comedia mais Picante do Norte do Brasil.

Para comemorar tão importante data, vem mais histórias aí para contar, porque o espetáculo completa 32 anos de criação no próximo dia 12 de março, e sem dúvida, vai ser aquela festa, com diversão garantida.

Pra quem estava com saudades, o grupo teatral Língua de Trapo fará apresentação inédita e única, a partir das 20h30, na sede do SINDSEP, na Av. Almirante Barroso, 21- Centro. Vai ser uma apresentação com venda de mesas a 80 reais, com serviço de bar, encerrando com apresentação do cantor Tayson, além de show de stand up com o humorista Luiz Fabio. É diversão garantida.

ELENCO:

JACKSOM AMARAL

NUBIA DE OLIVEIRA

JÔ SALES

DIONEI FURTADO

HUDSOM BORGES

ROBERTO PRATA

LUIZ FABIO

DIULEM REIS

EMILY OLIVEIRA

LUANA KAREN

JOANA RAMOS

ANNY FERREIRA

ALAN MOTA

SONOPLASTIA: TAYSON TIASSU

ILUMINAÇÃO: ANTONIO CARLOS

AUTORIA E DIREÇÃO: DISNEY SILVA.

PRODUÇÃO: SANTOS PUBLICIDADE

MIDIA E DIVULGAÇÃO: GLAUBER LOPES.

CRIAÇÃO PUBLICITÁRIA: CELSO TERAN

Fonte: Diário do Amapá.

Companhia Teatro Riso apresenta espetáculo “Espelhos” nesta sexta, 11 no Sesc Centro

A Companhia Teatro Riso apresenta nesta sexta-feira, 11, o espetáculo Espelhos, no Restaurante do Sesc Centro, as 19h. A história é centrada nas interpretações das atrizes Rechene Amim, Roberta Picanço, Tina Araújo e Solange Simit, que usa de fragmentos das trajetórias de suas vidas e trazem para a cena histórias vividas de seus mundos.

Segundo o diretor Genário Dunas, “Espelhos” é um espetáculo que reflete vidas e almas. “É um desafio tênue onde os conflitos vividos pelas atrizes/personagens, aportam em um lugar presente/físico, o palco, para ressoar ao mundo a história de mulheres que deixaram seus legados em prol de uma sociedade mais justa”, relata Genário.

DA DRAMATURGIA

A dramaturgia do espetáculo “Espelhos” surge de um desejo coletivo das atrizes, amigas de estradas e histórias, de montar um trabalho que falasse de algo potente, que pudesse estar a serviço da sociedade. A partir daí passou-se a pesquisar a vida e legado de mulheres que contribuíram com suas conquistas na terra. Foram meses de encontros discutindo e compreendendo suas histórias. Muitos desdobramentos foram postos a mesa, fruto dessa pesquisa: O apartheid, jornada de trabalho das mulheres, o capitalismo, a mulher no poder, o feminicídio, a lei Maria da Penha, entre outros.

“Após todo o estudo, já tendo em mãos material luxuoso das histórias das mulheres no mundo, foi posto em análise as histórias das mulheres atrizes. Feito isso veio à ideia do cruzamento das histórias e legados, das mulheres do mundo e das mulheres atrizes do mundo de cá”, ressalta o diretor Genário Dunas.

No processo vieram os desconfortos das narrativas e situações reveladas, de amigas/mulheres/atrizes de longas datas. O processo fortaleceu suas resiliências, elevou a autoestima coletiva e lhes deram um grau de imponência em suas histórias. Diante de tudo construído o desafio foi desenhado: contar suas histórias para o mundo, agora como personagens de si próprias.

FICHA TECNICA

ELENCO: Rechene Amim, Roberta Picanço, Tina Araújo e Solange Simit.

Música de acolhimento “TODA MULHER” – Composição de Genário Dunas = Voz de Ariadne de Lima = arranjos de Junior matos

Execução de sonoplastia: Airton Silva

Figurinos e adereços: O Grupo

Fotografia: Luke Araújo

Design: Lucas Costa

Conscientização Corporal e Coreografia: Rafael Nunes

Captação de voz e estúdio: Aron Miranda

Musica Final: EU SOU DO NORTE – composição de Fineias Nelluty – interpretação de Brenda Melo.

Dramaturgia Coletiva: o grupo

Codireção: Paulo Alfaia

Estudo dramatúrgico e Direção Geral – Genário Dunas

Hoje rola apresentação do Espetáculo Espelhos no Teatro Porão do Sesc/AP

A Companhia Teatro Riso encena, nesta quarta-feira (9), a partir das 19h, no Teatro Porão do Sesc/AP, a segunda apresentação do espetáculo “Espelhos”. A primeira das três apresentações ocorreu na segunda (7), na Escola Mário Quirino e a última será na sexta-feira (11), no Restaurante Sesc-Centro de Macapá.

Sobre a Mostra Teatral

ESPELHOS é um espetáculo intimista centrado nas interpretações das atrizes: Rechene Amim, Roberta Picanço, Tina Araújo e Solange Simit, que usando de fragmentos de suas trajetórias de vida e apropriando-se do biodrama, trazem para a cena histórias vividas de seus mundos. As atrizes/personagens relatam em narrativas suas memórias, convocando o público a refletir, compreender e trocar experiências, numa relação olho a olho. Através de seus conflitos, já superados, no jogo dos retrovisores da vida, principiando pela infância até os dias de hoje, os rastros (hoje dramaturgia) vão revelando-se nas questões afetivas, amorosas, familiares, de mulheres empoderadas dispostas a usar palavras e registros de suas histórias numa perspectiva de abraçar mais mulheres e ecoar mais os discursos. O espetáculo é um desafio tênue onde os conflitos vividos pelas atrizes/personagens, aportam em um lugar presente/físico, o palco, para ressoar ao mundo a história de mulheres que deixaram seus legados em prol de uma sociedade mais justa. “Espelhos” é um espetáculo que reflete vidas e almas.

FICHA TECNICA

Elenco: Rechene Amim, Roberta Picanço, Tina Araújo e Solange Simit.
Musica de acolhimento “TODA MULHER” – Composição de Genário
Execução de sonoplastia: Airton Silva
Figurinos e adereços: O Grupo
Fotografia: Luke Araújo
Design: Lucas Costa
Conscientização Corporal e Coreografia: Rafael Nunes
Captação de voz e estúdio: Aron Miranda
Musica Final: EU SOU DO NORTE – composição de Fineias Nelluty – interpretação de Brenda Melo.
Dramaturgia Coletiva: o grupo
Codireção: Paulo Alfaia
Estudo dramatúrgico e Direção Geral – Genário Dunas

Assessoria de comunicação do Espetáculo Espelhos

Acessibilidade cultural é tema de livro lançado pela Licenciatura em Teatro

O curso de Licenciatura em Teatro, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), lançou no final de 2021 a publicação “Acessibilidade cultural no Amapá”, organizada pelos docentes prof. Dr. Emerson de Paula e prof. Dr. José Flávio Fonseca. A obra é uma coletânea de textos produzidos por membros do grupo de pesquisa “Núcleo de Estudos em Espaços Culturais, Inclusivos e Deliberativos (Necid)”. O livro contou com subsídio do Programa de Auxílio ao Pesquisador, que tem por objetivo fortalecer as atividades de pesquisa e inovação da Universidade, e está disponível para download gratuito no link https://emanuscrito.com.br/livro53.html.

A coletânea “Acessibilidade cultural no Amapá” conta com a participação de autores amapaenses com e sem deficiência, vinculados diretamente à Unifap (alunos, docentes) ou da comunidade local, como artistas e pesquisadores que desenvolvem trabalhos ligados ao tema do livro. O livro faz um mapeamento das iniciativas de acessibilidade cultural no estado, a partir de ações oriundas de instituições públicas e privadas e iniciativas pessoais.

“O livro é uma contribuição específica do curso de Teatro que promove a produção do curso de Teatro. Ele mostra a produção de pesquisa do curso e também divulga o que está sendo feito na região Norte, especificamente no estado do Amapá, para o país. Ele é uma contribuição enorme para a cultura do estado, porque é fruto de pessoas locais, mas também para o país, pois traz reflexões sobre uma temática muito importante e bastante procurada, trazendo reflexões sobre a realidade local”, ressalta Emerson de Paula.

SINOPSE

Acessibilidade Cultural no Amapá – O livro problematiza a pauta que relaciona cultura e as pessoas com deficiência. Constituído por narrativas de cidadãos em movimento “no meio do mundo” nas mais diversas práticas, elicia reflexões que conectam arte, educação, acesso, inclusão, barreiras, tecnologia, políticas públicas e o fazer científico. Como em um espetáculo teatral, a fruição a partir de cada uma das “cenas-artigos” elicia e instiga. Se me perguntassem qual o estado da Arte da Acessibilidade Cultural no Amapá, diria: é o de fazer ciência, como propôs Gaston Bachelard, por meio da Educação pela Arte, de Herbert Read. Arte das vivências, experiências, inquietações, frustrações, dos erros e das possibilidades. Lugar da expressão, não apenas de fala, mas de todo o corpo com/para todas as pessoas.

Sobre a Licenciatura em Teatro

O curso de Licenciatura em Teatro, da Universidade Federal do Amapá, iniciou suas atividades em 2013, com duração de quatro anos e carga horária de 3.450 horas. O aluno sai com a titulação de licenciado em Teatro e tem a proposta de proporcionar aos discentes conteúdos específicos à formação do(a) Professor de Teatro e do(a) Intérprete, tornando-os aptos a participarem ativa e criativamente dos processos artísticos nos quais estiverem envolvidos, exercendo com competência os papéis que lhes forem destinados, correspondendo ao mesmo tempo às exigências legais ao exercício da profissão. O curso tem como objetivo geral o ensino do teatro apoiando-se na realidade brasileira, na criação artística e na pesquisa. Saiba mais sobre o curso de graduação em https://www2.unifap.br/teatro/.

Serviço:

* Com informações do site do curso de Licenciatura em Teatro/Unifap
Foto: Capa do livro / Divulgação
Jacqueline Araújo
Assessoria Especial da Reitoria – Assesp/Unifap
(96) 98138-9124
[email protected]

Nota de Esclarecimento da Cia Supernova

A Cia Supernova informa que o espetáculo Novo Amapá que estava previsto para ser encenado neste Sábado (29) e domingo (30) será ADIADO.

O adiantamento é devido ao aumento dos casos de COVID-19 e de síndromes gripais no estado. Além de atender ao decreto 0203 do Governo do Estado do Amapá, publicado dia 17, que traz diversas restrições até o dia 31 de janeiro.

Uma nova data será divulgada posteriormente. Pedimos desculpas a todos que acompanham o nosso trabalho. Agradecemos a compreensão.

Professor do curso de Teatro lança livro sobre cantora Clara Nunes

Considerada uma das maiores intérpretes do país, a cantora mineira Clara Nunes faria 70 anos em 2022 se estivesse viva. Suas músicas eram recheadas de referências da cultura afro-brasileira e suas apresentações eram verdadeiras performances cênicas que traziam o diálogo entre o corpo, a música e o teatro. A análise da performance cultural da artista é tema do livro “O Corpo como Texto: Clara Nunes e a Performance da Fé”, de autoria do docente do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Amapá (Unifap), prof. Dr. Emerson de Paula, e pode ser adquirido no link https://www2.unifap.br/eetc/publicacoes/.

A obra traz a tese de doutorado em estudos literários do prof. Dr. Emerson de Paula. A pesquisa do docente analisou a trajetória de Clara Nunes a partir do seu contato com a musicalidade afro-brasileira, especificamente o samba, que a leva às manifestações religiosas afro-brasileiras.

“A ideia [da pesquisa] surgiu porque eu sou das artes das cenas, sou cantor, então esse trabalho de teatro e música, o ato performático sempre me interessou. Como houve boa aceitação da tese e também indicação para publicação, além de ser uma forma de colaborar com os estudos sobre Clara Nunes, uma vez que estamos celebrando seus 70 anos de nascimento, resolvi publicar o livro, nos formatos e-book e impresso”, explica Emerson de Paula.

Emerson de Paula foi o primeiro discente do Doutorado interinstitucional em Estudos Literários a defender a tese. O doutorado foi uma parceria entre a Unifap, Instituto Federal do Amapá (Ifap), Universidade do Estado do Amapá (Ueap) e o Programa de Pós-graduação em Estudos Literários (PPGELI) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

“O livro é uma contribuição para os estudos das manifestações afro-brasileiras nas artes das cenas, em específico na temática da performance cultural, uma temática que tem tudo a ver com o contexto do Amapá, de uma Amazônia negra, e coloca em evidência mais uma produção de uma docente da Unifap”, ressalta Emerson.

SINOPSE

Em seu livro, Emerson de Paula convida o seu leitor a adentrar no universo do rito, da religiosidade e da fabulação, para, a partir desses lugares de ancestralidade e memória, iluminar as formas de encontro com as corporeidades negras em suas relações com a arte, a vida e a performance. Tudo é mediado com base na obra performativa e fonográfica de Clara Nunes, que se configura como instrumento para que o autor possa discutir sobre o que denomina como encruzilhadas epistemológicas. Neste caminho de imersão na obra da cantora-performer, o autor apresenta as noções de corpo x espaço, corpo x traje (no traje que cria o corpo x o corpo que cria o traje) e o corpo x texto, que, em suas palavras, é “aquele que escreve/inscreve palavras visuais, imagens faladas, sons que dançam. É um corpo em diálogo com aquilo que constitui a corporeidade brasileira: a performatividade afro-ameríndia” (Marcos Antônio Alexandre – UFMG/CNPq).

Serviço:

Jacqueline Araújo
Assessoria Especial da Reitoria – Assesp/Unifap
(96) 98138-9124
[email protected]
Foto: Capa do livro (Divulgação)

Lana Sultani apresenta Oficina Intensiva “Teatro de Excentricidade” em Macapá (AP)

Nos dias 4 e 5 de janeiro, de 19h as 21h, Lana Sultani apresenta Oficina Intensiva “Teatro de Excentricidade” em Macapá (AP). O curso será realizado no Espaço Cria localizado na Avenida Raimundo Ozanan, Nª 230, ao lado da Praça Floriano Peixoto.

Investimento: 50$
Apoio: Cultura na Rede, Casa Circo e Espaço Cria.

Espetáculo “O Auto do Menino Santo” é apresentado no centro de Macapá nesta quinta-feira (23)

O Grupo de Elenco Independente apresenta, nesta quinta-feira (23), às 20h, no anfiteatro da Praça Veiga Cabral, centro de Macapá, o espetáculo “O Auto do Menino Santo”.

As tradições dos Autos de Natal sobreviveu à pandemia, isso é uma ótima notícia!

O Auto do Menino Santo em sua versão 2021, estará se apresentando ao público em formato presencial, no centro comercial de Macapá para os comerciários, lojistas, ambulantes, transeuntes e clientes das lojas.

Os atores-brincantes convidam. Leve a sua fé, sua alegria, a sua máscara e o seu álcool gel, porque o espetáculo não pode parar!

Nossos agradecimentos aos patrocinadores e apoiadores culturais: Governo do Amapá, Prefeitura de Macapá, Secult/AP, Macapatur, Fumcult, DuasTelas Produções, Stúdio Digital Photoe Vídeo e Grupo Teatral Marco Zero.

Serviço:

Espetáculo “O Auto do Menino Santo”
Data: dia 23 de Dezembro de 2021
Local: no anfiteatro da Praça Veiga Cabral.
Hora: Às 20 horas.

Assessoria de comunicação do espetáculo “O Auto do Menino Santo”

O Movimento Cultural Desclassificaveis apresenta Auto de Natal: “O Boi e O Burro a Caminho de Belém”

O Movimento Cultural Desclassificaveis convida a todos a prestigiarem a apresentação do Auto de Natal: “O Boi e O Burro a Caminho de Belém” (livre adaptação do texto da dramaturga carioca Maria Clara Machado que Integra a programação do Projeto Natal Encantado / Federação de Testro Amador- FATE e promovido pela Fundação Municipal de Cultura- FUMCULT- PMM e demais parceiros.

O espetáculo retrata o tradicional nascimento do menino Jesus a partir da narrativa do Boi e do Burro, animais do presépio natalino e todas as implicações deste grande acontecimento para a humanidade. Empregando uma linguagem lúdica e irreverente, a partir da ótica destes personagens e de elementos simbólicos que pontuam a cena.

Está “Farsa Mistério” como denominava a própria autora foi apresentada a primeira vez pelo Tablado em dezembro de 1953, no Rio de Janeiro. Segundo o encenador Paulo Alfaia os Desclassificaveis e sua trupe  procuram através de suas ações  culturais e de seus espetáculos  incentivar a valorização  das Artes Cênicas em nosso Estado e suprir a demanda  por manifestações  artísticas por parte da população. Nesse período que toda a população mundial vem atravessando, abordar e fortalecer os laços de solidariedade e afeto tornou-se essencial encenar esta saga milenar.

A exibição deste espetáculo acontecerá num telão em frente a um dos símbolos culturais da cidade: O Mercado Central  e também será veiculado nas Redes Sociais do grupo.

SERVIÇOS:

Auto de Natal: “O Boi e O Burro a Caminho de Belém”

DIA : 23/12/2021
HORÁRIO: 17HS
LOCAL: MERCADO CENTRAL.

Mais informações: @descassificaveis e no site www.desclassificaveis.blogspot.com

Assessoria de comunicação do Movimento Cultural Desclassificaveis

Grupo amapaense de teatro estreia espetáculo sobre os primeiros colonizadores no Rio Amazonas

Premiado em edital internacional de artes cênicas, Frêmito Teatro apresenta ‘A Descoberta do Rio das Amazonas’ nos dias 18 e 19 de dezembro.

Com humor e sagacidade, o grupo amapaense Frêmito Teatro apresenta em ensaio aberto a montagem “A Descoberta do Rio das Amazonas”. Um olhar crítico sobre a mais conhecida viagem de exploração da Amazônia colonial, iniciada em 1542, quando o espanhol Francisco de Orellana levantou âncoras nas proximidades dos Rios Coca e Napo, que margeiam o Equador, e rumou pelo Amazonas, encontrando diversos povoados indígenas.

Serão duas apresentações: no sábado, 18, e no domingo, 19, no Teatro Marco Zero, localizado no bairro Perpétuo Socorro, na zona Leste de Macapá, com lotação máxima de 60 pessoas – 50% da capacidade, respeitando decretos governamentais e os protocolos de segurança contra a Covid-19 – e no formato ‘pague quanto puder’. “A Descoberta do Rio das Amazonas” é a terceira grande produção do Frêmito Teatro .

A releitura resgata registros de narrativas históricas das primeiras navegações empreendidas por Orellana, cuja viagem foi relatada através dos escritos do Frei Gaspar de Carvajal, que o acompanhou no percurso. A expedição partiu em 1542 de Quito, descendo a Cordilheira dos Andes e acompanhando os afluentes do Rio Amazonas até sua foz, próximo de onde se localiza a cidade de Macapá.

Tudo é retratado com ironia, desde o próprio título em cartaz, que questiona a ideia de descoberta em uma região que já era habitada, e discute sobre o mito de que, ao chegarem na região, os colonizadores teriam encontrado pelo caminho guerreiras indígenas a quem chamaram de Amazonas. Entretanto, não há nada de concreto que comprove esse encontro, tratando-se de uma grande “fake news” criada por europeus.

Com a liberdade criativa que o teatro permite, o diretor Otávio Oscar conta que a narrativa desconstrói a imagem do colonizador chique, intocável, poderoso, cheio de firulas, que marca o imaginário popular. O enredo, ainda em construção, se propõe reflexivo e passeia por linhas de tempos múltiplas, do passado ao presente.

“Retratamos esses colonizadores como personagens grotescos, sujos, sanguinários e ambiciosos, homens que na floresta se depararam com todo tipo de situação: fome, exaustão, calor, batalhas. Temos também a figura dos nativos, que são atualizados para se pensar a colonização dos dias atuais. Tudo isso amarrado em diálogos ácidos, cômicos e trazendo situações do presente, como a política, a crise econômica e as vivências urbanas da Amazônia”, diz.

Em cena, os atores Wellington Dias e Raphael Brito dão vida aos personagens. Eles protagonizam composições fortes, que exigem expressões corporais intensas, sempre com um texto afiado.

Sobre o intercâmbio internacional

O projeto é uma criação em intercâmbio internacional com o grupo El Derrumbe Teatral, de Quito Equador, e conta com apoio do IBERESCENA – Programa Iberoamericano de Cooperação para as Artes Cênicas, fundo que reúne 17 países, inclusive o Brasil, para o fomento de coproduções entre artistas destas diferentes nacionalidades, sendo o Frêmito o primeiro grupo amapaense a ser contemplado na seleção.

Ensaio aberto

Os integrantes vão apresentar o espetáculo em um ensaio aberto, que possibilita ao grupo ouvir a opinião do público, tanto sobre a performance dos seus integrantes como a respeito da temática proposta. O debate com o público ocorrerá ao final da apresentação. A dinâmica é uma estratégia pra compor o texto final da peça.

SERVIÇO:

Evento: espetáculo teatral “A Descoberta do Rio das Amazonas”
Realização: Frêmito Teatro
Dias: 18 e 19 de dezembro (sábado e domingo)
Horários: 20h no sábado e 19h no domingo
Local: Teatro Marco Zero, na Rua Oscar Santos, 397, bairro Perpétuo Socorro
Ingressos: pague quanto puder
Lotação: 60 lugares
Duração: 60 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos

Atenção: é obrigatório o uso de máscara

Texto: Rita Torrinha
Fotos: Ianca Moreira
Assessoria de comunicação

 

“InterPretativas”:projeto oferece formação cultural para afrodescendentes

O projeto “InterPretativas: políticas afirmativas para cultura” começou a executar, na segunda-feira (13), oficinas de formação cultural para afrodescentes que atuam na economia criativa. São quatro capacitações gratuitas e oferecidas online, uma por dia, até quinta-feira (16). As inscrições são gratuitas e ainda estão abertas.

Selecionado no edital MT Nascentes, da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), com recursos da Lei Aldir Blanc, o projeto oferece oficinas de elaboração de portfólio, comunicação e divulgação de projetos da cultura afro, produção de festivais de cultura negra e, também, elaboração e gestão de projetos. As capacitações serão oferecidas no período noturno, a partir das 18h, e contam com facilitadoras especialistas em comunicação, marketing, organização de eventos, produção e gestão cultural.

As oficinas integram a segunda parte do projeto “InterPretativas: políticas afirmativas para cultura”, que, num primeiro momento, buscou fomentar uma reflexão sobre a importância das políticas afirmativas para promover a equidade de acesso aos bens culturais. Para isso, foi realizado um encontro no mês de outubro, no Centro Cultural Casa das Pretas, centro histórico de Cuiabá.

Confira a programação:

Dia 13/12 – Elaboração de portfólio na área cultural. Facilitadora: Fernanda Quevedo – jornalista e digital marketing, MBA Comunicação e Marketing em Mídias Digitais, com 11 anos de experiência, cofundadora da Cufa e uma das fundadoras do Mídia Ninja.

Dia 14/12 – Pautas Negras importam? Comunicação e divulgação de projetos da cultura afro. Facilitadora: Raíssa Gomes – assessora de Comunicação na UnB, editora do site Mundo Negro e atua com comunicação estratégica no coletivo Paó Comunicação.

Dia 15/12 – Produzindo festivais de cultura negra. Facilitadora: Kety Kim – produtora cultural, pesquisadora e assessora de comunicação do Mulheres Negras Decidem.

Dia 16/12 – Elaboração e Gestão de projetos. Facilitadora: Jackeline Silva – empreendedora, produtora cultural, escritora, apresentadora e modelo.

Serviço:

Inscrições gratuitas: https://forms.gle/CdDz3r4U1YxeULZQ7

Período: 13 a 16 de dezembro

Horários: de segunda a quarta-feira, das 18h às 19h30 (horário de MT), e na quinta das 18h às 20:30 (horário de MT).

Para mais informações, entre em contato com a organização do projeto: (21) 99959-2789 – whatsapp.

Colaboração de texto: Maison Brito Pereira (Bolsista de Extensão do Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2021)

“MALABAREANDO” no Centro de Atividades Sociais da periferia

Hoje tem espetáculo?
Tem sim senhor!

O espetáculo circense “Malabareando” – solo do artista Jimmy Sammy fará sua apresentação de estreia hoje (sábado 27/11/21), ás 16h30 no Centro de Atividades Sociais da Periferia (CASP) que fica localizado na Av. Francisco Torquarto de Araújo (Décima), 1151 – Congós, Macapá – AP.

A apresentação estará compondo também a programação da 7º Marcha da Periferia em Macapá.

O projeto MALABAREANDO foi contemplado pela Lei Aldir Blanc de emergência cultural e estará realizando ações culturais em comunidades da periferia macapaense, o bairro Congós será o primeiro beneficiado com as apresentações e oficinas do projeto. O espetáculo é estrelado por Jimmy Sammy (palhaço COD), possui a direção e a condução dramatúrgica de Jéssica Ataíde e a produção executiva é de responsabilidade da Cortejo Produções.

O Projeto foi contemplado pelo EDITAL Nº 009/2020 – SECULT – “PIMPOLHO SANCHES” Fomento à Programas, Projetos e Ações Artísticas e Culturais Continuadas.

SINOPSE:
COD é um palhaço muito, mais muito medroso mesmo. Certo dia ele acorda para viver mais um dia de sua vidinha, ele pensava que seria mais um dia normal, quando ao avistar seu baú de trabalho, onde guarda seus objetos circenses, ele se depara com o símbolo de PERIGO. Alguém provocou isso para tentar lhe alertar de alguma coisa misteriosa pode acontecer. Mas afinal de contas o que tem de tão perigoso dentro do baú? Com a ajuda do público, Cod vai desvendando o mistério em questão e deixa a reflexão: Perigoso é viver sem arte!

FICHA TÉCNICA:
Idealização e atuação: Jimmy Sammy (Palhaço Cod)
Direção, dramaturgia, assistente de produção e figurino: Jéssica Ataíde
Preparação circense, fotografia e designer: JC Barbosa
Produção executiva: Cortejo Produções
Agenciamento artístico: OCA Produções

[Este projeto é apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura do Amapá SECULT/ AP, com recursos provenientes da Lei Federal nº 14.017, de 29 de Junho de 2020]

Divulgação: Cortejo produções