Turismo criativo é tema de debate em encontro amapaense

 


O Conselho Estadual de Política Cultural do Amapá (CEPC) recebeu na quarta-feira (23) agentes públicos e privados do setor do turismo no estado.

O encontro ocorreu no auditório do Museu Sacaca e teve como pauta principal debater sobre os potenciais e os desafios das atividades em terras tucujus.

Segundo a presidente do CEPC, Fátima Trindade a parceria entre os setores tem como foco dar visibilidade ao potencial em ambas as atividades.

“São duas áreas que devem caminhar juntas, nosso estado tem um grande potencial que pode e deve ser melhor explorado e hoje iremos compartilhar ideias de como ultrapassar as barreiras para ajudar a destravar a economia no Amapá”, destacou a presidente.

Durante o evento foram apresentados os resultados do 3° Famtour, projeto realizado pela Secretaria de Estado do Turismo do Amapá (Setur) que teve como objetivo mapear pontos turísticos, balnearios, pousadas e a gastronomia local dos municipios visitados.

De acordo com a diretora de desenvolvimento da Setur, Adriana Rodrigues, que representou a secretária de turismo do Amapá, Rosa Abdon. O evento se propôs fazer a interlocução entre o turismo e a cultura e parcerias que possam desenvolver a cadeia econômica através do potencial do turismo cultural, do etnoturismo, da gastronomia e do ecoturismo presente nos municipios do Amapá.

Para o conselheiro Patrick Melo o compartilhamento de experiencias e o alinhamento das ações contribuem para o fortalecimento do Turismo e da cultura no estado do Amapá.

Estiveram presentes no encontro representantes do Trade Turístico do Amapá, os conselheiros de cultura do estado e suplentes e agentes públicos de Macapá e Santana.

Amelline Borges
Jornalista

Nova Economia: 2º Famtour exalta potenciais turísticos de Ferreira Gomes e Porto Grande

Com a Famtour, o Governo busca promover o turismo amapaense.

Conhecidas pelas belezas naturais e pela presença das águas caudalosas do Rio Araguari, as cidades de Ferreira Gomes e Porto Grande foram palco da 2ª edição do Famtour. O projeto é coordenado pelo Governo do Amapá para apresentar lugares com potencial turístico a representantes do setor, como agências de viagem, que possam incluir os passeios em seus roteiros e atrair mais visitantes aos locais.

Com a Famtour, o Governo busca promover o turismo amapaense, uma atividade que traz reflexos diretos para o comércio local e está dentro do Plano da Nova Economia do Amapá, com a previsão de geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida à população.

Ao longo de três dias, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) ofereceu visita guiada a cerca de 30 profissionais do trade turístico para conhecerem e avaliarem cerca de 50 locais como hotéis, pousadas, balneários, restaurantes, casas de artesanatos, e atrativos naturais das duas cidades, como a Cachoeira do Pium, em Ferreira Gomes, e a Lagoa Azul, em Porto Grande.

Um dos locais que mais chamou a atenção dos visitantes foi a Cidade das Pedras, um ambiente à beira do Araguari, entre as duas cidades. Um espaço que oferece tranquilidade para quem quer fugir do stress da cidade e contemplar a natureza.

Presente no Famtour, o empreendedor Victor Hugo, que é diretor de uma agência de viagens, considera o projeto fundamental para a cadeia produtiva do turismo, auxiliando no fomento para a criação de novos produtos, como roteiros e serviços de alimentação e transportes.

“A Amazônia tem um dos maiores potenciais turísticos do mundo. E o Famtour oportuniza que a gente conheça melhor os lugares do nosso estado. Agora, cabe à iniciativa privada fomentar os produtos, para fazer a cadeia girar”, disse o empreendedor.

No projeto, as equipes da Setur também orientam os empreendedores a receberem os turistas e a buscar parcerias com os trades. Um dos locais visitados foi a Pousada Arco íris, em Porto Grande. Para a administradora do local, Carolina Rocha, o Famtour representa esperança para o setor hoteleiro.

“É um suporte importante para nós. Eu vejo como esperança, pois é algo novo e será um ponto de partida para muitos hotéis e pousadas se programarem e se organizarem para receber novos visitantes”, disse Carolina.

A partir de Macapá, é fácil chegar aos municípios que ficam a cerca de 1h da capital, com ligação rodoviária. Todo o roteiro foi feito por equipes da Setur, que conta com a parceria das prefeituras e do Sindicato das Empresas de Turismo do Amapá (Sindetur).

De acordo com a gestora da pasta Rosa Abdon, a ideia é levar a Famtour aos 16 municípios do estado, para que seja feito o mapeamento de todas as potencialidades turísticas que existem no Amapá.

“É importante estarmos em parceria com o trade turístico, neste mês de novembro iremos visitar os municípios de Itaubal e Cutias, e esperamos que o trabalho seja mantido na próxima gestão, pois além de promover o desenvolvimento do turismo amapaense, também movimentam setores econômicos”, frisou a gestora.

A primeira parada do Famtour aconteceu na cidade de Mazagão, onde acontece a tradicional Festa de São Tiago.

Serviço:

Da Redação .Colaboradores: Jamylle Nogueira, Ianca Moreira.
Foto: Ianca Moreira
Assessoria de comunicação do Governo do Amapá

Ciclistas enfrentam desafios em trilhas ecológicas durante quinto longão Desafio da Mina F12

Cerca de 80 pessoas estiveram no último fim de semana nos municípios de Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio para um desafio que envolveu trilhas ecológicas e também pedal. O grupo Pedal sem Destino é formado por amantes do cicloturismo. O evento contou com o apoio da Prefeitura de Pedra Branca por meio das secretarias de Turismo e Cultura.

Já na sexta-feira, o dia foi destinado a conhecer a rota das cachoeiras, em Serra do Navio, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais a história do lugar e seus moradores. No sábado, logo pela manhã, a aventura iniciou com a subida de 1.700 quilômetros, a trilha de dificuldade moderada resulta em uma vista panorâmica da Mina F12, lugar onde a parada para contemplação e registros é inevitável. Na descida, os participantes seguiram pela BR 210 rumo ao município de Pedra Branca, onde foram recepcionados pelo prefeito Marcelo Pantoja.

“Nós apoiamos o esporte, não só por proporcionar saúde mas também esse tipo de evento, que faz com que as pessoas conheçam a nossa região e também as nossas belezas naturais”, explicou Marcelo.

“Muitas vezes fica difícil encontrar um percurso que tenha tudo: beleza, desafios, estrutura, natureza. O Amapá tem um potencial gigante e estamos impressionados com as belezas naturais de Pedra Branca, vamos organizar para fazer o evento aqui na rota das corredeiras”, relatou Luis Leal, um dos coordenadores do evento.

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Turismo de aventura de Pedra Branca do Amapari desperta interesse de criadores de conteúdo do sudeste do Brasil

O relatório anual feito pelo US News & World Report mostra que o Brasil lidera o ranking dos cinco melhores destinos de turismo de aventura do mundo, 78 países foram avaliados e se evidenciou o potencial brasileiro no atual cenário de recuo da pandemia, colocando o país como o destino ideal para a prática do turismo de aventura. Os países Itália, Espanha, Grécia e Tailândia dividem o grupo dos top 5.

Pedra Branca do Amapari, cidade do interior do Amapá, distante cerca de 180 km da capital Macapá, tem protagonizado diversas ações de turismo de aventura e ganhado espaço e força entre os aventureiros, empresários do setor e amantes da adrenalina que optam por conhecer a Amazônia e suas peculiaridades. A Prefeitura Municipal por meio da Secretaria de Turismo tem fomentado o segmento, que abrange atividades como mergulho, trilhas, caiaque, boia cross, acampamento entre outras.

Na última semana, uma dupla de digitais influencers (criadores de conteúdo) do turismo estiveram visitando a região e conheceram lugares propícios para essas atividades de aventuras em rios, corredeiras e floresta. Danilo Macedo, digital influencer e CEO em uma empresa de turismo em Ilhabela, que é um dos destinos mais famosos do litoral norte de São Paulo, falou da sua experiência. “Conhecer a realidade do povo ribeirinho da região norte foi incrível, locais exuberantes, ricos em fauna, flora e conservação. Não há palavras para descrever essa aventura!”.

A dupla visitou os pontos turísticos de Pedra Branca e também fez uma imersão pelo Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque. “É emocionante conhecer essa parte do Brasil, nós trabalhamos com turismo de aventura e esporte radicais, escalar uma montanha de vegetação de 310 metros dentro da floresta amazônica é sensacional, e o receptivo dos moradores ribeirinhos é sem igual, sem dúvida é um roteiro que pode ser facilmente vendido para quem gosta de aventura”, explicou o criador de conteúdo, Douglas Macedo.

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Sobre a Cachoeira do Traíra em Ferreira Gomes (AP)

Por Anderson Lameira

Cachoeira do Traíra… a explicação desse nome vou ficar devendo, mas compartilho com os leitores a satisfação em conhecer tal local. É fato que eu esperava realmente conhecer uma grande queda d’água contudo isso não aconteceu, mas a paisagem não deixou a desejar para outros locais.

É fato que a ida ao local me lembrou um trecho de uma música:

“Com certeza, você já se banhou na queda de uma cachoeira
Sentindo a sensação da sua alma sendo purificada por inteira
Com certeza, meu amor, você já se banhou na queda de uma cachoeira
Sentindo a sensação da sua alma sendo purificada por inteira”
Com Certeza – Planta e Raiz

E a busca por esse equilíbrio interior e a purificação da alma ficou bem próxima. O local ainda possui um simplicidade em seu atendimento e suas instalações estavam sofrendo adequações, mas nada que atrapalhe o desfrute em se banhar em águas limpas e refrescantes.

Disposição das rochas naquele curso hídrico possibilitou formações de áreas com profundidades distintas, algumas adequadas a “curtição” da criançada.

Os administradores do local cobram um valor simbólico para a entrada de carros, tendo valores diferenciados caso o visitante entre com alimentos e bebidas. Deixo uma mensagem para os futuros visitantes: ajudem a preservar o local contribuindo principalmente com a limpeza, leve sacos plásticos para recolher o lixo gerado e leve consigo pois não há coleta de resíduos no local.

Como Chegar:

O local fica no município de Ferreira Gomes, distante pouco mais de 130 km da capital Macapá. O ramal de acesso a cachoeira do Traíra fica no lado esquerdo para quem trafega na rodovia BR-156, sentido Macapá/Oiapoque.

O condutor, ao cruzar a ponte sobre o Rio Araguari, deve se atentar, pois irá permanecer pouco mais de 6,4 km, pegando o ramal a sua esquerda. A distancia a ser percorrida até o local é algo em torno de 4,8km.

Fonte: Trip no Amapá

 

Turismo: Cachoeira Sucuriju

Cachoeira Sucuriju – Foto: Diário do Amapá

Por Cleber Barbosa

O estado do Amapá é um destino turístico a ser descoberto por um número maior de visitantes. Então cada “insight” é sempre muito comemorado por quem milita no setor. Como a enorme repercussão de uma experiência tocada pela trupe da agência “Amazônia do Extremo”, do guia Macio Castro, até a cachoeira Sucuriju, em Mazagão (AP).

Ele levou um grupo de sortudos aventureiros para acampar uma noite no arredores e, claro, tomar aquele banho na cachoeira que é um verdadeiro cartão-postal para o município.

Cachoeira

Distante cerca de 170km de Macapá, no distrito de Maracá, no Município de Mazagão, dentro da Reserva Extrativista do Rio Cajari – Resex Cajari. É gerenciada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), sendo ilegal a visita sem autorização.

A empresa – Trata-se de uma equipe especializada em trips para locais que tem grandes potenciais turísticos mas poucos explorados no estado do Amapá. Pacotes com tudo incluso para todo o estado. Mais informações na página deles nas redes sociais, como Facebook e Instagram: @AmapaAoExtremo ou WhatsApp 99180-3517.

Fonte: Diário do Amapá

Pracuúba realiza 22ª edição do Festival do Tucunaré

Depois de 3 anos, o município de Pracuúba terá sua 22ª edição do Festival do Tucunaré. A programação inicia a partir desta quinta-feira, 8, e segue até o dia 10. O festival terá apresentações de artistas do Amapá e atrações nacionais, competições esportivas, além de exposição de artesanato, degustação e comercialização de pratos com peixe tucunaré e ainda escolherá o Rei e Rainha do Festival e a Rainha Diversidade.

Na quinta, abrindo o festival, um show gospel com banda AThus será a atração que promete abranger todos públicos. Na sexta será a vez das cantoras Tatty Taylor e Letícia Auolly, seguindo da banda da Loirinha que encerra a noite.

No sábado terá samba com grupo de Pagode Classe A e depois muita animação com Karla Karvalho e a cantora Rebeca Lindsay, o cantor Cássio Souza encerra o festival.

Festival Tucunaré

O Festival leva o nome do peixe que é encontrado em abundância na região. A programação é organizada pela Prefeitura e faz parte do calendário de eventos de Pracuúba. O município está distante cerca de 256 quilômetros da capital Macapá, localizado na região dos Lagos, no interior do Amapá. O acesso é pela BR-156, por estrada asfaltada.

“Estávamos com saudade de nosso festival. Estamos de portas abertas para receber os visitantes para o festival, nossos moradores estão dispondo de hospedagem para quem vier aproveitar a festa. Preparamos uma programação com muitas opções de diversão e temos muitas atrações musicais para diversão dos novos munícipes e de quem chegar por aqui. O evento proporciona além de valorizar nossa cultura, também é responsável por alavancar nossa economia local, porque abrange vários setores. A Prefeitura está organizando o festival, cuidando da segurança e buscamos incentivar nossos empreendedores, além do turismo”, ressalta o prefeito Júnior Leite.

Assessoria de comunicação

Turismo de Aventura: conheça os novos roteiros radicais em meio à natureza do Amapá

O Amapá tem novos roteiros turísticos radicais nos municípios de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari. A novidade vai estimular o turismo sustentável na região, conhecida pela exuberância da natureza, estimulando a economia local, especialmente para os setores de gastronomia, hotelaria e aluguel de roupas e itens necessários para práticas esportivas.

Foi a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) que identificou e organizou os dois novos roteiros, já concluídos e aptos para apresentação ao trade turístico do Estado – já há agências de turismo interessadas em inserir as aventuras em seus pacotes de vendas no próximo semestre – durante o verão amazônico. Os trechos são ideais para descidas radicais nas águas do Rio Amapari, que possui potencial hídrico de corredeiras.

Perfeito para quem busca por aventura no Amapá, o primeiro roteiro é feito com canoa regional ou caiaque em um trecho de 2h30 de Serra do Navio a Pedra Branca do Amapari.

O trajeto conta com paradas em pontos de potencial turístico: uma grande Samaúma, a entrada em um dos afluentes do rio Amapari, e a casa de um morador local, proporcionando que o turista conheça a vida ribeirinha – os roteiros devem ser acompanhados por guias que conhecem a região.

Já o segundo roteiro, conta com um percurso que dura em torno de 15 minutos, sendo uma descida radical de caiaque ou bóia cross pelas corredeiras da cachoeira do Duquinha, na comunidade Água Fria, em Pedra Branca.

A Setur irá promover ambos os destinos em eventos e feiras nacionais.

A Setur também capacita profissionais para a condução de visitantes e turistas em espaços naturais com o curso “Condutor local”. A iniciativa já aconteceu em municípios como Amapá e Oiapoque, sendo o último realizado em Pedra Branca.

Nova Economia

A novidade está alinhada à Nova Economia do Amapá, um modelo de desenvolvimento econômico, com a previsão de geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida aos amapaenses.

Segundo o diretor de planejamento do turismo do Estado, Sandro Borges, a proposta é apresentar novos roteiros turísticos de aventura que podem ser explorados nos municípios, promovendo também a cultura local.

“Além de promover a descoberta de novas oportunidades no turismo amapaense, também buscamos envolver as comunidades locais a conhecer o potencial de sua própria região, levando-os a entender que o turismo pode ser sustentável, acessível e gerar renda, movimentando economicamente através das riquezas naturais que o município tem”, explica o diretor.

Serviço: 

Texto:  Criles Monteiro
Fotos: Arquivo Setur
Assessoria de comunicação do GEA

Fim de semana marcado por exploração de potencialidades para o turismo de aventura em Pedra Branca do Amapari

Deslocar caiaques e equipamentos de segurança e subir o rio Amapari. Assim iniciou o fim de semana para representantes de empresas de turismo do Amapá (Sindetur – AP) e das pastas de Turismo do Estado, de Pedra Branca do Amapari e de Serra do Navio, todos com um só objetivo, explorar as rotas de ecoturismo e turismo de aventura na região.

No sábado, os aventureiros desceram o rio de caiaque, um percurso de quase 18 quilômetros com paradas para contemplar a natureza, se hidratar e conhecer um pouco da história das comunidades ao longo do caminho, uma vista panorâmica da floresta preservada, com a biodiversidade amazônica como principal objetivo.

Já no domingo, a aventura ficou por conta das corredeiras da comunidade do Água Fria, longe cerca de 7 quilômetros do centro urbano, com duas corredeiras localizadas na barragem do Duquinha e Ilha do Amor, que são o palco perfeito para a modalidade bóia croos. O local, conhecido por possuir uma pequena barragem oriunda de um antigo alambique, é um dos pontos que poderá ser incluído no projeto de ecoturismo e turismo de aventura.

“Iniciamos o projeto em parceria com todos os órgãos ligados ao Turimo para potencializar os recursos que temos na região, sabemos que esse roteiro pode se tornar uma das maiores rotas do estado”, explicou a secretária municipal de turismo, Alcemira Miranda.

A presidente do Sindetur, Josiane Coutinho, explicou que a visita não foi a primeira realizada com o propósito de fazer o levantamento das potencialidades turísticas do município, porém para essa modalidade foi a primeira vez, e que firmar parcerias é o caminho para alavancar o setor. “A região tem muito potencial, trazer o turismo para cá agrega ao desenvolvimento da economia local, uma vez que a própria população deve ser beneficiada com isso”.

Assessoria de comunicação da Prefeitura de Pedra Branca do Amapari

Bioparque terá aquário para exposição de espécies da região norte

Imagem reprodução PMM

Nesta quarta-feira (25), o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, assina a ordem de serviço para construção do primeiro aquário para exposição e contemplação de espécies aquáticas nativas da região norte. A estrutura ficará no Bioparque da Amazônia e terá 139m² de área construída e 1,80 metros de altura.

O projeto foi desenvolvido pela equipe da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob) e possui elementos arquitetônicos que irão proporcionar maior ambientação dos animais em exposição. O designer foi escolhido para favorecer uma boa observação de todas as espécies pelo maior número de visitantes.

O valor da obra é de R$ 520 mil e será construída com recursos do tesouro municipal, mais emenda do senador Lucas Barreto (PSD). O parque, que tem como foco a contemplação da natureza, o encontro de ecossistemas, a fauna e a flora amazônica e possui uma área de 107 hectares de florestas.

Imagem reprodução PMM

Serviço:

Bioparque terá aquário para exposição de espécies da região norte
Data: quarta-feira, 25 de maio de 2022
Hora: 9h
Local: Bioparque da Amazônia, na Rodovia Josmar Chaves Pinto (antiga JK), no bairro Fazendinha

Narah Pollyne
Contato: (96) 98116-4090
Assessoria de comunicação

Turismo: Biojóias no Bioparque da Amazônia

Por Cleber Barbosa

O Bioparque da Amazônia promoveu uma série de atividades para comemorar o Dia Internacional da Biodiversidade, celebrado em 22 de maio. E entre as ações propostas, o público que visitou o espaço participou de uma oficina que ensinou algumas técnicas para produção de biojóias. A iniciativa veio como forma de incentivar a sustentabilidade e o empreendedorismo com a promoção do artesanato. “Essa ação tem o foco no empreendedorismo, para quem deseja desenvolver esse segmento usando a potencialidade da biodiversidade da nossa região”, destaca o presidente Ezequias Ferreira.

A oficina foi ministrada pela artesã Patrícia Martins, que trabalha com manualidades e artesanato de raiz. Ela conta que a capacitação focou na utilização de matéria-prima nativa da região, como as sementes de jarina, açaí e paxiubinha. “Mostrei algumas técnicas de como produzir argolas e cordões para que os participantes aprendam, gostem e usem isso como uma possível fonte de renda”, explica.

Empreender – Já a florista Ivana de Lima, de 32 anos, foi uma das participantes da oficina. Ela conta que foi a primeira vez que teve contato com a produção de biojóias e que isso ajudará de várias formas na atividade que desenvolve. “Trabalho com a produção e comercialização de mini jardins e terrários e para isso preciso fazer casinhas, pontes e outros elementos que compõem esse material. Com a oficina, conseguirei adaptar algumas matérias-primas para aplicar ao paisagismo das peças que eu faço”, completa.

Fonte: Diário do Amapá.

Amazônia ao Extremo estará no I Congresso Brasileiro de Trilhas em Goiânia que acontece de 25 a 29 de maio

Foto: divulgação

Por Pérola Pedrosa

A equipe da empresa especializada no turismo de aventura no Amapá, Amazônia ao Extremo já está de malas prontas para partirem para I Congresso Brasileiro de Trilhas, que acontecerá em Goiânia – GO, no período de 25 a 29 de maio.

Durante a semana passada a equipe do Amazônia ao Extremo esteve em reunião de alinhamento com a diretoria do Sebrae-AP, para o apoio a ida ao congresso, estão dando o suporte e as passagens para a viagem.

O I Congresso Brasileiro de Trilhas, segundo o diretor estratégico da Amazônia ao Extremo Franco Montoril, será a ferramenta estruturante para a integração e capacitação dos atores envolvidos na implementação das Trilhas de Longo Curso no território nacional.

“A X-Trilhas é a primeira feira exclusivamente voltada para o segmento de trilhas no Brasil. O evento, que vai acontecer junto ao 1º Congresso Brasileiro de Trilhas, vai apresentar as novidades do setor de turismo outdoor com a presença de entidades de governança, gestores e empresas que atuam no segmento de aventura, esportes e experiências ao ar livre, com opções diversas em todas as regiões do país. É uma excelente oportunidade para se conhecer melhor sobre os destinos, percursos e opções de aventuras pelas melhores trilhas do Brasil e do mundo”, informa.

Foto: divulgação

De acordo com Franco com a RedeTrilhas, trechos adicionais e novas trilhas deverão seguir padrões de mapeamento e identificação. Assim trazendo mais segurança para os turistas e usuários, que poderão contar com padrões de estrutura e acesso contemplados. “Vão da indicação de pontos de interesse turístico, como lagos e cachoeiras, a bases para pernoite, alimentação e outros pontos de apoio. O Amapá não possui trilhas cadastradas no mapa nacional de trilhas”, relata.

O foco da Amazônia ao Extremo é inserir o Amapá na rede nacional de trilhas, que hoje tem mais de 5 mil km em trilhas. A REDE tem por princípio três pilares básicos: (1) Conservação, (2) recreação e saúde e (3) geração de emprego e renda no meio rural. Nossa meta é implementar trilhas sustentáveis, que gerem renda, proporcionem muita satisfação e acesso a um estilo de vida saudável e sirvam de ferramenta para a conservação da natureza e, assim, almejamos ser uma referência mundial no “conhecer para conservar”.

Reunião de alinhamento com o Sebrae/AP como apoiador do empreendedorismo turístico – Foto: divulgação

Empresa de aventuras

Amazônia ao Extremo é uma empresa especializada no turismo de aventura no Amapá, faz parte da ABETA – Associação Brasileira de Turismo e Aventura. Sua atual direção: Fábio Alex – Diretor Administrativo Marcio Castro – Diretor Operacional Franco Montoril – Diretor Estratégico.

São especialistas em esportes radicais e consultoria técnica, estabelecerão em Macapá desde 2005, agindo de forma estruturada na educação ambiental, na condução dos esportes em si e no atendimento corporativo, através de ações que atendam o máximo de públicos possível, trazendo lazer, qualidade de vida, e entretenimento para a população do estado e seus visitantes com foco no turismo de base comunitária.

Foto: divulgação

Contam com uma equipe de instrutores – militares e civis – atentos à evolução dos esportes radicais e de aventura. “Nossos conhecimentos permeiam as áreas de montanha, selva, matas, ambientes aquáticos, de fácil ou difícil acesso. Destacamo-nos nas áreas de resgate em ambientes hostis (mata e altura), rapel (cursos e descidas), Arborismo, Arvorismo, atendimento pré-hospitalar, sobrevivência (adaptação à vida na mata) e navegação terrestre (bússolas, GPS e coordenadas)”, explica Fábio Alex, diretor administrativo.

Suas bases de campo situam-se no paredão (localidade do onça), Mazagão, tendo sua matriz na cidade de Macapá – Rua Alessandro B. Guerra, 171, Araxá.

Fonte: site da Alyne Kaiser.

Visita aos Quilombos: Àreas remanescentes podem ao mesmo tempo melhorar a qualidade de vida dos moradores e receber os turistas do Amapá

Foto: Diário do Amapá

Por Cléber Barbosa

Assim como milhões de turistas estrangeiros visitam o Pelourinho, em Salvador, as áreas remanescentes de Quilombo do Amapá podem perfeitamente ter um incremento na qualidade de vida de seus moradores se tiverem implantados conceitos de sustentabilidade de abertura à cadeia produtiva do turismo.

A Secretaria Extraordinária de Políticas para Afrodescendentes (Seafro), órgão do Governo do Amapá, iniciou um projeto para um diagnóstico oficial das comunidades quilombolas do Amapá, o que pode impulsionar essa enorme vocação.

Através de trabalho de campo (pesquisa), o objetivo é fazer um levantamento das condições em que vivem os moradores dessas regiões e ainda conversar com lideranças e moradores, para apontar as necessidades em setores como saúde, educação, transporte, comunicação, segurança pública, dentre outros.

Estrutura – “Nas ações que desenvolvemos já temos uma noção do que precisam em termos estruturais. No entanto, a ideia aqui é elaborar um estudo oficial das condições em que vivem os moradores desses lugares, para termos mais dinamismo e rapidez na elaboração de ações afirmativas e políticas públicas para elas”, Pedro Alencar.

Fonte: Diário do Amapá.

Cachoeira da Fumaça: uma descoberta no meio de árvores centenárias do Amapá

Por Railana Pantoja

Se você gosta de aventura, adrenalina e de ambientes isolados da cidade, com certeza precisa conhecer a Cachoeira da Fumaça. Não à toa, o nome da corredeira localizada na divisa de Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio, faz jus ao cenário que se vê: com a intensidade das águas caindo sobre as pedras, é possível visualizar uma fumaça subindo.

O acesso de carro ou moto é através do ramal do Cachaço, no município de Serra do Navio. Na entrada da comunidade é possível ver uma placa indicando distância de 16 KM até a Cachoeira.

Mais adiante, entrando à esquerda de um novo ramal, outra placa indica que faltam cerca de 5 KM para a chegada ao destino final. Este novo ramal é o de maior dificuldade para acesso, porque foi recentemente aberto e ainda está passando por serviços. Mas, é também o que mais tem árvores centenárias enormes e cantos diversos de pássaros.

Após os 5 KM, haverá uma bifurcação. E aí, você para o carro, desce e escuta o som da cachoeira lá longe se misturando aos outros sons da natureza. Em seguida, vá à esquerda e após aproximadamente 300m busque local para estacionar o seu veículo, isso porque após essa distância não é possível ainda seguir de carro ou moto. Portanto, você seguirá fazendo uma trilha em meio à mata virgem num ramal estreito, marcado por solo rochoso e com rejeitos de minério.

Depois de tanto percorrer ramais, você desce a última ladeira e já recebe a recompensa de todo o perrengue: a Cachoeira da Fumaça. Exuberante e escondida, a Cachoeira tem quedas d’água intensas e geladas, perfeitas para relaxar. E você deve estar se perguntando: quem descobriu esse lugar? E a resposta é simples: Amiraldo Barbosa, morador da região. “Ela foi encontrada há muitos anos pelo meu avô, Amiraldo Barbosa. Ele estava caçando na região, ouviu barulho de corredeira e seguiu até que encontrou a cachoeira. Naquela época, você se apossava das propriedades e ele começou a levar a família, então, passou a ser um local nosso. Quando meu avô faleceu, a propriedade ficou para minha avó e ela distribuiu entre todos os filhos”, detalhou Ana Carolina, neta de Amiraldo.

Em época de pandemia, a avó tem buscado se refugiar em uma pequena casinha que fica ao lado da cachoeira. Por isso, a família pede que os visitantes sejam cuidadosos e avisem com antecedência a ida. “Ela foi pra lá se refugiar, então quando chega gente de fora ela fica num desespero total, porque as pessoas chegam e vão para beber, deixam o local poluído. Ela fica muito triste com isso. A gente tem o cuidado de pedir para as pessoas avisarem antes a ida, pra saber se pode, se a vovó estará lá. Se ela não estiver, não tem problema algum, a gente autoriza e a pessoa se responsabiliza por deixar tudo limpinho. Gostamos que as pessoas frequentem e queremos que conheçam, tanto que estamos mandando limpar o ramal de acesso e estamos preparando mais placas, além de uma cerca, para que tenhamos um controle e cuidemos do meio ambiente”, pediu.

A família Maciel, que tem como matriarca Nazira Maciel, é bastante conhecida nos dois municípios que fazem divisa com a Cachoeira e tem bastante apego emocional com o lugar. É por isso que pedem aos visitantes bastante cuidado com o meio ambiente. “As pessoas pensam que é um lugar público, aí vão com música alta, levam latinhas e garrafas de cerveja e refrigerante, deixam sujo, e a gente tem todo cuidado. Agora que estamos tomando conta pra valer, cortamos algumas árvores com risco de queda, fizemos um estudo na área e retiramos aquelas com iminência de queda, justamente pra não machucar turistas ou alguém da família mesmo. Agora vamos fazer a limpeza e reflorestamento”, finalizou Ana.

Para avisar sobre a ida à Cachoeira da Fumaça, é possível contactar Ana Carolina através do número (96) 99130-7600.

Fonte: Diário do Amapá.