Céu nublado, amigo digno

                                                                                          Por Darth J. Vader 
Brunão, assim como a Jú, me tornei amigo dele nos tempos que trabalhava no Portal. O cara é gente fina.
Sou nepotista e gosto disso. Aliás, não tenho a menor vergonha em dizer que amo poucos da minha família e sou louca por meus amigos, por isso de vez em quando eles estão por aqui. Não é diferente com meu querido Brunão, o Bruno Lopes. Nos conhecemos quando ainda trabalhava no Portal Amazônia (aliás, as amizades feitas ali foram as mais fortes, advindos de meios profissionais) e me identifiquei imediatamente.
Primeiro porque eu adoro os fofos! Não conheço nenhum mal educado, ou antipático, ou que não seja grande sábio de ao menos uma coisa. Além disso, todos eles são gentis e inegavelmente inteligentíssimos. Em seguida, descobrimos algumas paixões em comum: o Vasco da Gama e os jogos eletrônicos, em especial o Super Mário, só para citar os mais fortes.
Depois, vieram as maravilhosas caronas no início da noite (quando possível, claro).
Conversa vai, conversa vem, descubro que o cara canta e, ainda por cima, escreve música! Esta, chamada Céu nublado, é a primeira que posto aqui, só para vocês terem uma ideia de como o Brunão é bom (sou nepotista, mas não lesa!).

                                                                        Foto: Elton Tavares.

Céu Nublado – por Bruno Lopes e Abraão Nascimento – Composição: Bruno Lopes
Sem mais desculpas pra viver a vida

Sem mais motivos pra me desculpar

As últimas palavras daquele que pensa

Que não vale a pena voltar atrás

E chega de pular tantas janelas

Vê se abre a porta dessa vez

Eu apago a luz pra esquecer mais depressa mas

Você sempre insiste em me lembrar, em vez…

Olhe para o céu e veja como ele está

Tão escuro e nublado e prestes a cair

Olhe para o céu e veja o que ele te diz

Será que vale a pena deixar de ser feliz?

Sentado na beira, sentindo o vento

O pulso batendo e olhos a chorar

Tem sempre o lado que te empurra pra baixo

Não olho pra cima pra não me animar

Pequenas lembranças de gestos perfeitos

São todas lembranças jogadas em vão

As últimas palavras daquele que um dia

viu que vale a pena pedir perdão

Olhe para o céu e veja como ele está

Tão escuro e nublado e prestes a cair

Olhe para o céu e veja o que ele te diz

Será que vale a pena deixar de ser feliz?

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