Clay Lunna lança EP em plataformas digitais

Por Araciara Macedo – A Gazeta

Programado para ser lançado em todas as plataformas digitais, no dia 16 de dezembro, a grande novidade do momento é o primeiro EP do cantor e compositor santanense Clay Lunna. Nesse trabalho, o cantor e compositor com 14 anos de trajetória musical, buscou na singeleza do formato acústico, em voz e violão, registrar sua identidade peculiar, tanto em seu trabalho autoral quanto em sua verve de interpretar.

A ideia do projeto do EP surgiu em 2016, mas só agora pôde ser lançado com tranquilidade, “como a maioria dos artistas no Amapá, eu também sou um artista independente e tudo para gente é feito com sacrifícios, eu enfrentei dificuldades de várias formas e uma delas foi financeira, é tudo muito caro, além disso eu queria entregar um trabalho de qualidade, demorou um pouco, mas o resultado final é ótimo”, explicou Clay

O EP é composto por músicas em parceria com André Fernandes e a Lindsay Moreira. Clay também regravou “Esse rio é minha rua”, “Um catimbó”, e “Pérola azulada” do cancioneiro amapaense. “São cinco músicas, três inéditas, uma regravação e outra daqui do estado. André Fernandes fez a produção musical, o EP é um teste inicial, futuramente gravarei um álbum completo”.

O lançamento nas plataformas digitais é uma prévia do show, que leva o mesmo nome do EP, que está sendo preparado pelo cantor e acontecerá no dia 26 de janeiro. “Estou preparando um show bem legal com o filho do Lenine, João Cavalcanti, sou muito fã do trabalho dele e em janeiro estaremos dividindo o palco no Norte das Águas. O André Fernandes também vai participar do show, será um momento bem especial”, ressalta Clay.

Clay Luna já é conhecido na noite amapaense, dividiu o palco com nomes de destaque na música brasileira, Max Viana, filho de Djavan, é um desses nomes. O artista também já se apresentou ao lado de Nilson Chaves, Osmar Junior, Patrícia Bastos e outros.

O cantor é ribeirinho, nascido as margens do Rio Amazonas. Admirador da música brasileira, ainda jovem começou a participar de festivais estudantis, despertando para a arte e para a vida que escolheu trilhar.

No ano de 2003, Clay resolveu voar mais alto e tomou a decisão de mudar para o Suriname, um ano depois mudou-se novamente, dessa vez a cidade escolhida foi Amsterdã. “Toquei em bares, conheci pessoas e artistas maravilhosos, foi um período muito bom, mas eu sou brasileiro do Norte e a saudade me fez voltar, mas foi um período de muito aprendizado pra mim, um dia voltarei por lá novamente”, finalizou.

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