Colégio Amapaense completa 74 anos. Viva o “C.A.”!

Foto: Elton Tavares

Acredito que nove entre dez pessoas que estudaram no Colégio Amapaense é apaixonado pela escola. É o meu caso. O velho “C.A.” completa 74 anos hoje. Deixo aqui um texto do jornalista Edgar Rodrigues, com meu comentário no final:

Colégio Amapaense, 74 anos formando gerações

Por Edgar Rodrigues

O Colégio Amapaense completa 74 anos hoje. O nosso querido Colosso Cinzento, sediado em Macapá na Avenida Iracema Carvão Nunes nº 419, no bairro Central. Criado pelo governador Janary Gentil Nunes, através do Decreto territorial nº 49, de 25 de janeiro de 1947. Recebeu inicialmente o nome Ginásio Amapaense. Iniciou suas atividades em abril do mesmo ano, de forma condicional, até agosto, quando foi autorizado para funcionar pela Seccional do Ensino Secundário do então Ministério de Educação e Saúde, sediada em Belém (Pará), pela Portaria nº 367/47.

Colégio Amapaense – Foto do acervo do Edgar Rodrigues

Na época, a matrícula inicial foi restrita à 1ª e 2ª séries ginasiais, tendo como sede o Grupo Escolar Barão do Rio Branco (Grupo Escolar de Macapá) em caráter temporário até a conclusão de seu prédio (primeiro bloco). Em 12.03.1949 é fundado o Grêmio Literário e Cívico Ruy Barbosa, congregando alunos do Ginásio Amapaense. A primeira diretoria ficou constituída de José Raimundo Barata (presidente), Mário Quirino da Silva, Edilson Borges de Oliveira. A posse se deu em 24 de março, em solenidade no Salão Nobre da Escola Profissional Getúlio Vargas (atual Escola Integrada de Macapá, antigo GM).

Em 12 de julho de 1950, o Ministério da Educação e Saúde expediu a Portaria nº 244, concedendo equiparação do Ginásio Amapaense, reconhecendo o ensino ministrado com validade para todo o país. Em 25.01.1952, pelo decreto governamental nº 125/1952, o Ginásio Amapaense passa a se chamar Colégio Amapaense, recebendo alunos do antigo Curso Científico, que passa a receber a nomenclatura de Curso Colegial, correspondente atualmente ao Ensino Médio, funcionando em três turnos.

Em 13 de junho de 1952 passa a funcionar definitivamente em seu prédio próprio, na AV Iracema Carvão Nunes com a Rua General Rondon, com apenas 9 salas de aula.

Assim, o Colosso Cinzento da Avenida FAB, como a Fênix da Mitologia Grega, renasce das cinzas do esquecimento de administrações anteriores, e ressurge colossal e maravilhoso, dando um aspecto paisagístico ainda bastante arrojado, no início do século XXI, formando mentes para desenvolvimento da cidadania e realização profissional

Tenho a honra especial de dizer que fui estudante de lá, e com certeza os professores do CA foram a base de todo o meu conhecimento atual.

Foto: Elton Tavares

Meu comentário: Sinto saudade da velha turma, daqueles dias incríveis vividos nos anos 90 e da contribuição do Colégio Amapaense para a minha formação educacional, formação do caráter e amizades inesquecíveis. Aprendi muitos valores morais naquela época. A escola precisa ser homenageada, toda essa bagagem histórica precisa virar documentário e o resgate é fundamental para a memória do C.A. e do Amapá.

Tempos de festas de garagem, estilo de vida meio Bukowski e com trilha sonora rock’n’roll, claro! Internet, Rede Social e toda essa modernidade era coisa de cinema. Eu tinha feito curso de datilografia (com o Werlen), estava aprendendo a mexer no MSDOS (programa de computador com tela preta e letras verdes) e tempos de disket. Quem tinha celular era rico e tocava sempre Legião Urbana.

Bom, apesar de termos tomado cervas pra esta vida e para a próxima nos tempos do Xodó (ainda bebemos bem, mas não como naquela época), cada um seguiu seu caminho da melhor forma.

Só quem viveu ou sacava a gente sabe do quanto aprontamos na época do Colégio. Viva o “C.A.”!

Elton Tavares – Jornalista e aluno da turma de 1990 a 1996

  • Boas recordações do Colégio Amapaense, nosso CA!!!

    Fui professor de Geografia no período de 1991 a 2000 junto com vários colegas, Luís Andrade, Pedro Franklin, Bene, e tantos outros. Fizemos história e certamente contribuímos e influenciamos tantos educandos na preparação para os vestibulares da época e também para a vida!!

    Fiz parte dessa história com orgulho!!!
    Aldo Balieiro Machado

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