A Federação Cultural Afro-Religiosa de Umbanda e Mina Nagô (Fecarumina) realiza, nesta terça-feira, a partir das 17h30, o VI Festival de Iemanjá – Rainha do Mar. O evento, que será online, conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult/AP), que repassou R$ 30 mil reais, por meio de recursos da Lei Aldir Blanc, à Fecarumina. Este montante será investido no pagamento de cachê das apresentações artísticas e manifestações afro culturais.
De acordo com o titular da Secult, Evandro Milhomen, ressaltou que o aporte financeiro visa fomentar a cadeia produtiva cultural no estado e assim garantir a geração de renda para o setor, que foi diretamente afetado pela pandemia do novo coronavírus.
“Sabemos da importância cultural da Matriz Africana. Portanto, demos apoio ao evento de forma online, mas com respeito aos movimentos culturais afro. Isso mostra o nosso repeito e compromisso com a cultura, tradição e memória. Ela faz parte da identidade nosso povo e nossa concepção de ‘cultura’, primordial para a formação da sociedade amapaense”, frisou o secretário de Estado da Cultura.
A live será transmitida pelo Facebook da Fecarumina, a partir das 17h30, no endereço eletrônico:
https://www.facebook.com/fecarumina.ap
Mais sobre o Dia de Iemanjá
No dia 2 de fevereiro, dia de Iemanjá, festejada em todo o Brasil, a Fecarumina programa um festival em sua homenagem na orla de Macapá, reunindo fiéis e admiradores de religiões de matriz africanas, e comunidades que realizam festejos tradicionais e culturais com raízes afro. No Amapá, cerca de 300 terreiros estão em funcionamento, e movimentam um grande número de pais, mães e filhos de santos, que cultuam entidades nascidas da natureza, simbolizadas por imagens. Por conta da pandemia, esse ano o evento será online.
Iemanjá é um Orixá africano, rainha dos mares, protetora dos pescadores e jangadeiros. Assim como outras entidades de terreiros, é professada no catolicismo, e chamada de Nossa Senhora da Conceição, uma das manifestações da Virgem Maria. Em suas festas, devotos e pagadores de promessas a homenageiam com canto, dança e orações, e jogando flores nas águas.