Combate a endemias: Município encerra julho com 18 mil visitas domiciliares


O combate às endemias, como dengue, chikungunya e malária, é constante na capital do Amapá. Para evitar a proliferação dos transmissores dessas doenças, a Vigilância Ambiental realiza diariamente visitas domiciliares para o controle larvário, eliminação de criadores e orientações aos moradores. Em julho, o Município de Macapá contabilizou 18 mil inspeções domiciliares.

As visitas foram concentradas nos bairros apontados pelo último ciclo do Levantamento de Índice Rápido por Aedes aegypti (LIRAa) como médio e alto risco de infestação do mosquito. Tiveram a intensificação dos serviços de vistoria 12 bairros, entre eles Central, Araxá, Beirol, Infraero I e II, Jardim Felicidade e Marabaixo. “No Beirol, tivemos o maior número de visitas realizadas. Ao todo, foram 4.849 casas vistoriadas. Mesmo com o índice expressivo de visitas feitas, nossa maior dificuldade é o acesso às casas abandonadas e o número de imóveis fechados, que impossibilita que o trabalho seja feito em toda a extensão da área”, explica o coordenador do Programa de Combate à Dengue, Kilder Vidal.

Durante as visitas de campo, os grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis, utilizados para armazenagem de água para uso doméstico, são os criadouros que mais produzem Aedes aegypti e, portanto, os mais perigosos. Mas, de acordo com Kilder, a população não deve descuidar dos demais. “Isso não significa que os moradores possam descuidar da atenção a pequenos reservatórios, como vasos de plantas, calhas entupidas, garrafas, lixo a céu aberto, bandejas de ar-condicionado, que também são criadouros em potencial para o mosquito”, conclui.

Para o dia 13 de agosto, está previsto o início de mais um ciclo do LIRAa, que irá mapear os bairros onde a infestação do mosquito é maior. Além do trabalho realizado nos bairros da capital, equipe de agentes de endemias também desenvolve atividades nos distritos. Nesta semana, o grupo está na região do Pacuí, onde a meta é fazer mil visitas.

O Aedes aegypti coloca seus ovos, preferencialmente, nas paredes de criadouros com água limpa e parada, bem próximo à superfície da água, o que reforça a importância de lavar, com escova ou palha de aço, as paredes dos recipientes que não podem ser eliminados, onde o ovo pode permanecer grudado.

Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa
Contato: 99135-6508

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