Dione, uma perda imensa para o Amapá (minha homenagem à brilhante jornalista)

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Bom, nunca sei quais palavras usar nessas ocasiões, mas não podia deixar de expressar meu pesar pela morte da Dione Amaral. Ela nunca foi minha amiga íntima, porém nos dávamos muito bem. A moça, de somente 32 anos, foi minha professora no curso de Comunicação Social e quem me ensinou o que era um lead, entre outras tantas regras e lições do jornalismo.

Dione teve uma carreira sensacional. A menina só vivia pra trampar, sempre focada. Em alguns momentos, nós até nos cutucamos com críticas construtivas, nada disso abalou o meu relacionamento de ótimo coleguismo com a hiper competente jornalista.

Em junho deste ano, Dione me convidou para participar de um evento em Belém (PA). Eu iria entre os três blogueiros amapaenses bancados pela Dune, sua renomada Agência de Comunicação. Não deu, pois minhas atribuições no Tribunal Regional do Amapá (TRE-AP), onde estou assessor imprensa, impediram.

Ela ainda me deu umas dicas bacanas para a cobertura das Eleições 2014, pois o TRE foi uma das instituições que a Dione assessorou.

Dione foi pioneira na comunicação digital no Amapá. Senhora desse ofício, logo se destacou com sua agência e ensinou muita gente a trabalhar com assessoria de imprensa. Além disso, mantinha uma ótima relação com os colegas. A partida dela é uma perda imensa, pois nunca saberemos o quanto ainda mais ela tinha pra contribuir. Certamente, muito!

Cheguei agora do seu velório. Como já era de se esperar, todos consternados com o seu falecimento. Toda vez que vejo alguém jovem (e de bem) morrer, sinto muito. Ainda mais uma pessoa tão batalhadora e com filhos pequenos. Que Dione siga seu caminho de luz e que sua passagem seja tranquila. À família e amigos, minhas sinceras condolências. É, como disse o poeta Mário Quintana: “a morte sempre chega pontualmente na hora incerta”.

Elton Tavares

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