Educação especial: ciclo de estudos facilita processo de aprendizagem de alunos

Os desafios do ensino especial levam professores e equipe de especialistas a se qualificarem, a estudarem e a compartilharem conhecimentos e experiências constantemente. Por essa razão, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) promoveu nesta quarta-feira, 23, o III Ciclo de Estudo para professores do Atendimento Educacional Especializado, com o tema O processamento sensorial como ferramenta para educadores: facilitando o processo de aprendizagem. O encontro foi durante toda a manhã, no auditório do Centro Cultural Franco Amapaense.

O objetivo não é falar sobre inclusão, mas sobre a busca de conhecimento que possa proporcionar amplas possibilidades para que a criança não seja excluída do processo de aprendizagem e do convívio social, fazendo-a evoluir gradativamente, no seu tempo e no seu ritmo. Nesse processo há uma troca de saberes entre professor, alunos, pais e toda a comunidade escolar.

A terapeuta ocupacional Zeildes Paiva foi quem ministrou a palestra aos professores. Durante sua explanação ela citou casos que, cotidianamente, os educadores lidam nas escolas e buscam resolver, muitas vezes, sem o conhecimento científico para tal, mas sempre procuram a linguagem adequada para orientar o aluno. “Às vezes, você quer mudar o comportamento da criança e quer ter resultados, você se dá o tempo de uma semana para mudá-la, mas não leva em consideração que o seu tempo é o tempo da criança. Nosso papel é de mediar”.

“Estamos falando de crianças com algum tipo de deficiência, mas também daquelas que, por algum motivo, tem seu processo de aprendizagem prejudicado por algum desconforto e acabam não tendo rendimento satisfatório. O professor tem de estar atento aos sinais das crianças e buscar o bem-estar delas”, completou Zeildes Paiva.

A pedagoga Joseane Salheb apresentou aos educadores o Projeto da Semana de Luta da Pessoa com Deficiência, que será executado no período de 18 a 23 de setembro. A temática será Inclusão e Educação: sensibilizar para incluir. A princípio, estão programadas atividades com adesivagem, distribuição de cartilha, seminário interinstitucional sobre inclusão, roda de conversa, contação de histórias, entre outras.

De acordo com a chefe da Divisão de Educação Especial, Sarah Medeiros, o atendimento ao ensino especial na rede municipal de Macapá é feito por 111 professores, 81 cuidadores e 40 professores auxiliares, sendo que as escolas com maior quantidade de alunos com algum tipo de deficiência são: Neusona, José Leoves, Vera Lúcia Pinon, Hildemar Maia e Esforço Popular. O ciclo de estudos é feito pela Divisão de Educação Especial (Diees) a cada três meses, trazendo para discussão temas relevantes acerca da educação especial.

Rita Torrinha
Assessora de comunicação/Semed
Contato: 99189-8067

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