Égua-moleque-tu-é-doido: Amapá tem a 9ª pior taxa de museus por habitantes no país, diz Ibram

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Por Abinoan Santiago

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) apontou que o Amapá ficou com a nona pior taxa de museus por habitantes no país. O estado tem registrado na entidade nove instituições distribuídas em três municípios, resultando em uma taxa de um museu para cada 85.141 pessoas. A média brasileira ficou em 57 mil.

De acordo com o Ibram, os museus estão em Macapá, Oiapoque e Tartarugalzinho. Sendo que seis concentram-se na capital amapaense.

Os dados fazem parte do Cadastro Nacional de Museus (CNM), sistema do Ibram que mapeia e cataloga as instituições do país. É considerado museu toda a instituição sem fins lucrativos e de natureza cultural, que conserva e expõe ao público para fins de preservação, estudos, coleções de valor histórico, artístico ou científico e bens de contemplaçãoMuseu e turismo, pode ser cadastrada no sistema.

As regiões com as concentrações mais baixas são a Norte (4,7% dos museus do país) e a Centro-Oeste (7,42%). A Sudeste tem 4 de cada 10 instituições mapeadas no Brasil, a maior entre as regiões no país.

No Amapá, estão no cadastro do Ibram em Macapá o Centro de Pesquisas Arqueológicas do Amapá, Museu Sacaca, da Imagem e do Som, de Arqueologia e Etnologia, Fortaleza de São José de Macapá e Joaquim Caetano.

Em Tartarugalzinho, o Ibram registrou como museus o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque; e em Oiapoque o Kuahí e o Parque Nacional do Cabo Orange.

Todos os museus independentes, aqueles que não estão dentro de instituições na qual são vinculadas, a exemplo do Joaquim Caetano, que fica no Centro de Macapá, são de responsabilidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O restante pertence a outros órgãos.MIS (CABEÇALHO) ok-peq

Para o secretário de Cultura, Disney Silva, por enquanto, o governo do Amapá não estuda construir mais museus, mas ressaltou na necessidade de recuperar as estruturas existentes e chamar mais visitantes.

Estamos começando a trabalhar um plano para que a população venha conhecê-lo porque nos últimos quatro anos eles foram deteriorados, a exemplo da Fortaleza de São José de Macapá, que não tinMuseuKuahíha monitores e passamos a colocá-los“, comentou.

Dos museus da Secult, o Kuahí e o Joaquim Caetano estão atualmente em reforma. O prazo para término das obras, no entanto, não tem data exata para terminar.

Fonte: G1 Amapá

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