Um porrudo paid’égua me contou uma história que era só a polpa da bacaba:
– “Eita, porra! Era um Zé Ruela que veio charlar aqui, no nosso setor, com roupa de grife do varal. Égua, moleque, tu é doido? Muito escroto”.
E continuava: “Ulha, disque, ainda tinha um cabeça de pica com ele, que parecia peidado do juízo, cheio de migué, asilando uma pequena. Mas ela era a vai, da estrela! Tá, não? Ela deu foi o disá no abestado, na moral.”
E ele pensando que era o belo, velho. Levou largura. Saiu nadando pra beira rapidola e só não levou o farelo, maninho, porque o povo daqui é só o filé da gurijuba e não quis virar o zezêu!
Pior! Eu fiquei pensando que era potoca…
Pat Andrade