Em ação solidária, garrafões de água são doados pelo MP-AP para comunidades quilombolas de Macapá

Moradores das comunidades quilombolas do Curiaú e Ilha Redonda, distrito de Macapá, receberam na sexta-feira (13), garrafões inservíveis, para armazenamento de água durante a crise energética que atinge o Amapá. A doação foi iniciativa do Ministério Público do Amapá (MP-AP), através da Promotoria de Meio Ambiente, em uma ação de solidariedade. Os garrafões seriam encaminhados para reciclagem, mas diante da situação emergencial, foi necessária a mudança da destinação, e os responsáveis pelo recebimento assinaram Termo de Doação, no qual assumem compromissos ambientais e para preservação da saúde.

A iniciativa foi para amenizar a impossibilidade de armazenar água. Instituições públicas e privadas, empresários, cidadãos, do Amapá e outros estados, estão unindo esforços para que mais famílias tenham água para uso doméstico e consumo pessoal. Os garrafões doados estão na categoria de inservíveis, sem fissuras, porém não podem ser utilizados para armazenar água potável. “O uso é exclusivamente para armazenar água para lavar louças, tomar banho, usar no banheiro, entre outras necessidades domésticas”, frisou o promotor de justiça do Meio Ambiente, Marcelo Moreira.

No Termo de Doação está previsto que, após a normalização do abastecimento de energia e água, eles devem ter destinação correta pelas entidades responsáveis, ou devolvidos à Promotoria de Meio Ambiente para serem reciclados. Em geral, estes recipientes são utilizados para produção de vasos ornamentais nas oficinas de reciclagem de projetos de educação ambiental, e pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

“As dificuldades são grandes para centenas de famílias, e o MP-AP está atuando na base, mais próximo da população, disponibilizando no prédio da Procuradoria Geral de Justiça, internet e água, doando estes garrafões, e em outra frente de trabalho, atuando juntamente com os governos municipais, estaduais e Federais, Ministério Público Federal (MPF), órgãos de segurança, defesa e social, para que este grave problema que afeta 90% da população amapaense seja resolvido o quanto antes”, disse o promotor de Justiça.

Dona Maria Brazão, moradora da Ilha Redonda, afirmou estar agradecida com a doação, porque as dificuldades na comunidade implicam também na falta de recipientes para armazenar água quando chega nas torneiras ou é trazida por carro-pipa. “De vez em quando a energia vem, mas sofremos muito com o calor, insetos e falta de água. E, agora, com estes garrafões, teremos como guardar um pouco mais para limpeza e banho”, agradeceu a matriarca.

Serviço:

Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Gerente de Comunicação – Tanha Silva
Núcleo de Imprensa
Texto: Mariléia Maciel / CAO Ambiental
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

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