O 17º dia do apagão no Amapá inicia com o registro de mais 6 protestos contra as falhas no fornecimento de energia. Nesta quinta-feira (19), o estado também deve receber a visita do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e mais uma comitiva.
Entre as 17h40 de quarta-feira (18) e 1h desta quinta-feira, a Polícia Militar registrou 4 atos em Santana, e 2 em Macapá. Desde o dia 6 de novembro, os protestos têm ocorrido diariamente. A corporação já contou pelo menos 110 manifestações por conta da crise energética.
Além disso, uma comitiva de órgãos ligados ao setor elétrico chega ao estado, após o segundo blecaute, que ocorreu na terça-feira (17). O estado enfrenta uma crise no abastecimento de energia há mais de duas semanas, após um incêndio atingir a principal subestação do estado no dia 3 de novembro.
Segundo Albuquerque, chegam ao estado secretários do Ministério de Minas e Energia (MME), representantes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
“As razões para os desligamentos estão sendo verificadas e a apuração de responsabilidades será realizada, com todo o rigor, pelos órgãos competentes”, divulgou o MME, através de nota.
Motivo do novo apagão
Na quarta-feira, o ONS informou que o novo apagão pode ter ocorrido no momento da “energização” de uma linha de transmissão. Entretanto, a energização, momento em que começa a passar eletricidade por uma linha, não teria sido, a princípio, a causa do desligamento.
Segundo a Eletronorte, geradores termelétricos, movidos a combustível, devem começar a funcionar no sábado (21).
‘Paciência’
Também na quarta-feira, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que, com a ativação dos geradores termoelétricos, o rodízio no estado será suspenso e que ainda é possível ocorrer interrupções em horários de pico.
O diretor do órgão pediu “paciência” à população: “[A companhia] tem uma fragilidade, ela é real, mas ela tem feito um esforço. Preciso que o consumidor tenha paciência”.
Fonte: G1 Amapá