Em parceria com o MP-AP, TJAP promove workshop sobre constelações familiares para resolução de conflitos

Nesta terça-feira (12), no auditório de Fórum de Macapá, o Tribunal de Justiça do Estado (TJAP), em parceria com o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas de Santana, promoveu um workshop sobre Constelações Familiares para resolução de conflitos, ministrado pela especialista Marilise Einsfeldt.

Para o evento, foram convidados todos os atores sociais que atuam nas redes de atendimento à família, infância, juventude e violência doméstica. A ideia é apresentar para a sociedade, servidores e membros do TJAP e MP-AP, a técnica inovadora do direito sistêmico e das constelações familiares.

“Antes de iniciar gostaria de agradecer imensamente a dedicação da promotora Silvia Canela que nos oportunizou este momento, trazendo a brilhante palestrante Marilise, resultado do árduo trabalho institucional que vem sendo realizado em busca de caminhos alternativos para a resolução de conflitos”, disse a desembargadora Sueli Pini, presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução e Conflitos (NUPEMEC/TJAP).

As “Constelações familiares” têm como base o movimento de cura, e segundo Marilise Einsfeldt é “uma terapia não convencional”. Ela comanda a sessão do grupo de participantes de forma dinâmica, observando os movimentos corporais das pessoas que se associam ao sistema de quem trouxe a questão/problema, mostrando o que precisa ser verdadeiramente visto pelas partes envolvidas.

“Esse lugar aqui, palco de julgamentos, costuma ser de muita dor, mas, hoje será um palco de cura interior e autoconhecimento”, manifestou a promotora de Justiça Silvia Canela, coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas de Santana.

Durante o workshop, além das noções básicas sobre a metodologia, os participantes puderam exercitar as constelações, através de casos reais tirados dos processos judiciais em andamento no TJAP. A privacidade das partes, claro, foi preservada, afinal, o exercício “serve como uma abertura para a verdade”, sem a necessidade de identificar os sujeitos, mas, identificar os pontos causadores de sofrimentos, problemas, doenças e conflitos.

Estavam presentes também, dentre outros, as juízas Joenilda Lenzi e Larissa Antunes, ambas coordenam os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) de Macapá e Santana, respectivamente; a presidente da Associação do Magistrados, Elayne Cantuária, as juízas Alaíde Lobo, Nelba Siqueira, Liége Gomes, Carline Negreiros, Aline Almeida e Stella Ramos e o juiz Normandes Souza.

Sobre a palestrante Marilise Einsfeldt

Desde 1976 exerce atividades de terapias e atendimento a pessoas e organizações, atuando com dinâmicas de grupo e consultorias. Trabalha com Constelações Familiares segundo Bert e Sophie Hellinger e está em formação constante pela Hellinger Schule em Bad Reichenhall, na Alemanha. Faz parte da primeira turma de pós-graduação em Direito Sistêmico pela CUDEC, INNOVARE e Hellinger Sciencia no Brasil, bem como da primeira turma do curso de Formação para Constelador Familiar pela Hellinger Sciencia no Brasil.

Serviço:

Ana Girlene
Assessoria de comunicação do MP-AP
Contato: (96) 3198-1616
Email: [email protected]

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