Embrapa Amapá no Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti

Embrapa Amapá mobilizada no combate ao mosquito Aedes aegypti (1)

A Embrapa Amapá está engajada na mobilização nacional para o combate do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A principal estratégia é dificultar a reprodução do inseto, evitando o acúmulo de água. Neste sábado, 13/2, a partir das 8 horas, gestores e demais empregados voluntários participarão do Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, nas cidades de Macapá e Santana. A ação é promovida pelo Governo Federal e acontece simultaneamente em 353 municípios brasileiros com o objetivo de mobilizar famílias no combate ao mosquito. Em Macapá, os empregados da Embrapa terão como ponto de encontro o Monumento Marco Zero e em Santana, em frente ao quartel do Corpo de Bombeiros. A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, anunciou que o Ministério vai atuar para agilizar a produção do BT Horus – bioinseticida desenvolvido pela pesquisadora Rose Monnerat, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, sediada em Brasília, para permitir uma distribuição doméstica do produto. “Isso, junto com a limpeza preventiva que falamos, é o que chamamos de manejo integrado”, acrescentou a ministra.

Mutirão na Embrapa – Na tarde da última quinta-feira, 11/2, um grupo de empregados aderiu ao mutirão de recolhimento de possíveis focos de larvas do mosquito nos ambientes interno e externo do centro de pesquisas, localizado na Rodovia JK, bairro Universidade. Divididos em dois grupos, gestores, membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), empregados de vários setores e do Campo Experimental do Cerrado, funcionários terceirados de serviços gerais e diretores da Associação dos Empregados da Embrapa Amapá (AEE) percorreram áreas de obras, estacionamento, frente da instituição, jardins, muro de divisa com o Conjunto Embrapa e instalações da AEE. Vários recipientes como baldes, copos e sacolas de plástico contendo água parada com larvas do mosquito foram recolhidos, assim como demais resíduos que foram empacotados para serem levados pelo caminhão coletor da Prefeitura de Macapá.

O chefe-geral substituto da Embrapa Amapá, Nagib Melém, agradeceu a participação voluntária dos empregados e terceirizados neste primeiro momento da campanha e reitera o caráter educativo do mutirão para o engajamento permanente de hábitos que inibem e combatem a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, doenças graves que colocaram as autoridades nacional e internacionais em alerta. “Este mutirão de faxina e de caça a larvas foi o início de uma campanha que inclui outras ações como palestras de técnicos da Vigilância Sanitária e do Laboratório Central da Secretaria Estadual de Saúde (Lacen). “Vamos focar em informações simples e práticas de combate ao mosquito no ambiente de trabalho e nas nossas casas, e também no entendimento preciso sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti”, acrescentou Melém. Esta ação faz parte da campanha nacional da Embrapa que consistiu em mutirões simultâneos nos centros de pesquisas da empresa, no último dia 4/2, mas inviabilizado naquela data em
Macapá devido ao período chuvoso.

Videconferência – Também como parte da mobilização nacional de combate à reprodução sem controle do mosquito, os empregados da Embrapa Amapá participaram de uma videoconferência gerada em Brasília, com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, e a secretária executiva do Ministério, Maria Emília Jaber, na manhã da última quinta-feira, 11/2. Também estiveram no auditório da Embrapa Amapá, técnicos da superintendência do Ministério da Agricultura no Amapá e da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Diagro). “É muito importante a integração imediata de todos os órgãos federais, estaduais e municipais nesta mobilização. O combate ao mosquito Aedes é uma questão social e de qualidade de vida”, afirmou o superintendente local do Mapa, Adailton Santos. Para o diretor-presidente da Diagro, Otacílio Pereira Barbosa, todos os gestores e cidadãos em geral tem sua responsabilidade em contribuir para o combate ao mosquito. “É nosso dever integrar recursos e logística e mobilizar a participação massiva da sociedade, porque estamos diante de uma guerra contra um mosquito que transmite doenças graves. É muito importante investirmos na conscientização para o combate cotidiano ao mosquito”, complementou Barbosa.

Durante a videoconferência, a ministra ressaltou a importância de toda a rede que integra o Ministério no combate e prevenção do Aedes aegypti – atualmente são mais de 26 mil servidores. Kátia Abreu pediu comprometimento de todos os empregados da Embrapa, para que ajam como multiplicadores em suas casas e comunidades. Ela chamou a atenção para o fato de que, por meio de sua estrutura, o Mapa está presente hoje nos 26 estados e no Distrito Federal. “Pedimos para que, em cada unidade do nosso sistema, seja realizada limpeza nos locais necessários, fazendo um trabalho preventivo”, disse Abreu, adiantando que o Ministério vai atuar para agilizar e fortalecer a produção do BT Horus – bioinseticidade desenvolvido pela pesquisadora Rose Monnerat da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia – para permitir uma distribuição doméstica do produto. “Isso, junto com a limpeza preventiva que falamos, é o que chamamos de manejo integrado”.

Neste sábado, 13/2, o Governo Federal intensificará ações da campanha nacional de combate ao Aedes aegypti, envolvendo todas as instituições no âmbito do Executivo. Como integrante dessa campanha, a Embrapa, em parceria com o Ministério da Agricultura, prevê atuação em três frentes: mobilização dos empregados como multiplicadores de informação; no uso do conhecimento e expertise da Embrapa em pesquisas com pragas e doenças para busca de soluções contra o mosquito e também no início de um programa de controle biológico com base na tecnologia que gerou o bioinseticida a partir de Bacillus thuringiensis israelenses. Foi sobre essa tecnologia, o manejo integrado de pragas, que Maurício Lopes se referiu quando ressaltou que a experiência da Embrapa nesse tipo de pesquisa permite aplicar a mesma lógica no combate ao mosquito. O agente transmissor de graves doenças já infectou 353 municípios brasileiros, sendo 162 deles em estado crítico, distribuídos em 22 estados do país. “Convido os pesquisadores, principalmente os entomologistas, a se engajarem nesse desafio. Somos uma instituição com experiência substancial em controle de pragas e doenças. A partir desse conhecimento, vamos buscar a possibilidade do manejo integrado do mosquito seguindo a mesma lógica do que fazemos na área agrícola”, destacou o presidente da Embrapa.

Um grupo de trabalho permanente foi criado na sede da Embrapa, em Brasília, para que as ações sejam permanentes e monitoradas. Acompanhe também os materiais de campanha do Governo Federal e informações sobre as ações da Embrapa. Siga o @embrapa e o facebook Agro Sustentável


Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Embrapa Amapá
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Macapá/AP

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