A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está presente em importantes debates do desenvolvimento da agropecuária de base familiar do estado do Amapá. Durante a programação da 50ª Expofeira Agropecuária do Amapá, serão abordadas diferentes perspectivas sobre o uso sustentável da terra para a produção agrícola. Essa abordagem contará com palestras dos pesquisadores Jorge Segovia e Wardsson Borges e da analista de transferência de tecnologia, Júlia Stuchi. As palestras fazem parte do Workshop sobre Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Agroecologia do Estado do Amapá, coordenado pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Setec) e acontecerão nesta quinta-feira, 3, das 8h às 12h, no auditório do Pavilhão de Oportunidades de Negócios do Parque de Exposições “Engenheiro Agrônomo Antônio Roberto Ferreira da Silva”, distrito de Fazendinha, em Macapá (AP). Neste local acontece a 50ª Expofeira Agropecuária, de 27 de setembro a 6 de outubro.
O foco do Workshop é promover a discussão técnica entre diferentes instituições do setor agrário com o objetivo de implementar um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) em Agroecologia na Escola Família Agrícola (EFA) do Pacuí, uma das cinco instituições de ensino no campo no estado do Amapá que aplicam a pedagogia da alternância pelos produtores de base familiar.A Embrapa Amapá desenvolve ações voltadas para as Escolas Famílias desde 1990, realizadas por diversos técnicos, e mais recentemente executando um projeto de transferência de tecnologia coordenado pelo analista de transferência de tecnologia, Jackson de Araújo dos Santos. Por meio do projeto, pesquisadores, analistas e assistentes da Embrapa Amapá, em parceria com a Rede de Associações de Escolas Famílias Rurais (Raefap) e outras instituições de apoio técnico e de extensão rural, realizam dias de campo, visitas técnicas e palestras. O projeto também viabiliza a instalação de unidades técnicas demonstrativas e unidades de observação de diversas culturas agrícolas. Na essência, é um projeto de capacitação de agentes multiplicadores – os alunos e seus familiares, que são agricultores – voltado à inclusão para difusão e transferência de conhecimentos e tecnologias.
A Embrapa Amapá também desenvolve ações de base agroecológica por meio do Projeto Interagindo nos municípios de Macapá, Santana e Mazagão, coordenado pela analista Júlia Stuchi. “Estas ações serão ampliadas para produtores de todo o Estado do Amapá, em parceria com diversas instituições da rede agroecológica do Amapá, incluindo as Escolas Famílias Rurais”, acrescentou a coordenador do projeto. Nesta linha de trabalho, o objetivo da Embrapa é agregar agentes multiplicadores para fortalecer a agroecologia na região amazônica, por meio de acompanhamento de unidades de observação, palestras, cursos, oficinas, intercâmbio de experiências e edição de informativos técnicos impressos e audiovisuais.
Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Embrapa Amapá
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Macapá/AP