Encontrei o velho professor Edésio na Banda (escrevi “pra não passar em branco”)

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Eu e o querido professor Edésio – Foto: Patrick Bitencourt

 

Na última Terça-Feira Gorda, nós seguíamos na Banda, a rua cheia de gente, milhares fantasiados… E o Patrick diz: olha quem tá ali. Olhei para a calçada do antigo “Urca Bar” e… Égua! Avistei Edésio Lobato de Souza. Sim, o lendário professor Edésio. Fiquei feliz de vê-lo, pois o cara sempre foi porreta. Quem, como eu, estudou no Colégio Amapaense (CA) na primeira metade dos anos 90 entende o motivo de “lendário”.

Edésio foi um professor de matemática brilhante e diretor do velho CA por anos. Mesmo com as aulas particulares que frequentei na casa dele, no bairro do Trem, em meados de 1990, odeio matemática. Sempre odiei. Aliás, fui reprovado algumas vezes e nas outras passei raspando, isso na recuperação.

De tão engraçado e caricato, Edésio multiplicou amigos, adicionou admiradores, subtraiu tristezas e dividiu alegrias. Sim, ele era e é um cara pai d’égua. Apesar de irreverente, todos os seus alunos e colegas professores o respeitavam e respeitam.

Edésio foi um diretor que apoiava as atividades esportivas, gincanas, feiras de ciências ou qualquer programação que envolvia os alunos do CA. Além disso, era chapa de todos, quem ia pra diretoria levava uma senhora escrotiada, mas nada além disso. A não ser que fosse um caso grave e tals.

Não sei a idade do professor, mas certamente ele tem bem mais que 70 anos. Porém, o coroa estava firme e forte vendo a Banda passar e fantasiado de homem das cavernas. Ainda fez um barulhinho tipo grunhido do personagem de sua fantasia. Ele sempre foi uma figuraça.

Vida longa ao Edésio!

Elton Tavares

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