Ernestino Borges com Jovino Dinoá, a esquina da morte (relato do incrível acidente de trânsito que vi ontem)


Quem costuma ir ao o Bar do Francês, no centro de Macapá, sabe: aquela esquina da Avenida Ernestino Borges com Rua Jovino Dinoá, onde o estabelecimento fica, é extremamente perigosa.  Eu, em sete anos que frequento o local, já assisti a oito acidentes de trânsito. 

No último domingo (12), vi o pior deles. Um motoqueiro avançou a preferencial e colidiu com um Siena. O condutor da moto foi arremessado para perto do bar, bateu com a cabeça na calçada e o carro ainda passou por cima dele. Aliás, a senhora que dirigia o veículo foi muito ninja na manobra, pois apesar de ter batido na motocicleta, por culpa do homem que a guiava, ela conseguiu puxar o volante e não entrar no bar. 

No carro, estavam uma senhora, com sua filha e dois netos. Não sei se o motoqueiro sobreviveu, apesar do socorro ter chegado rápido, ele parecia muito machucado.  Pra vocês terem ideia, a descarga da moto entrou no para-choque de um pálio, que estava estacionado em frente ao bar. 

O homem caiu próximo à mesa que eu estava com amigos. Como estava de frente, vi tudo em detalhes. Foi impressionante!

A cena foi pavorosa. Denis Langlois, o francês proprietário do bar, relatou que, desde que possui o estabelecimento, já viu mais de 180 acidentes na esquina, dois deles com vítimas fatais. 

É claro que o cruzamento precisa de um semáforo, pois mesmo com da imprudência, acredito (eu e todos que estávamos no local) que a sinalização minimizaria o perigo da esquina, que mais parece da morte. Espero que as autoridades não demorem a tomar tal providência. Fica o apelo. 

Texto e foto (clique nas imagens para melhor visualização): Elton Tavares
  • Meu filho viu o acidente e chegou em casa, logo às proximidades, ainda impactado com a cena “voadora” do motoqueiro. Tremendo, me relatou o fato. Eu, mãe, lhe peguei pelo corpo e abracei bem forte. Filho é motoqueiro. Pensa em uma noite que passamos acordados, conversando sobre tudo e tudo. Aquela esquina precisa de uma atenção das autoridades.

    Tica Lemos

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