Eu não fui lá e estou muito feliz por isso


Este ano não trabalhei na Expofeira, graças a Deus. Só passei no Parque de Exposições  em dois momentos, ambos no fim da tarde e bem rapidinhos, por conta do trampo, claro. 

Não vi O Rappa, pois já tinha visto duas vezes e já deu.  Muito menos o RPM, a única banda oitentista que não gosto. E ainda bem que fiquei distante do resto das atrações horríveis do evento.  Só deu vontade de ir ver a stereovitrola, mas mesmo assim, não fui. 

Por não ter ido, não esperei mais de 1h nos restaurantes desconfortáveis do evento, não paguei caro em comida pouca e nem em bebida quente. Ainda mais só Cerpa (mesmo com nome de bairro carioca, ainda é Cerpa).  Nem comi em pé, com um prato na mão, enquanto as pessoas sentadas mexiam nos celulares. 

Vale ressaltar que não fiquei no escuro por lá, já que faltava luz no evento e nos bairros de Macapá, fiquei  sem energia elétrica em casa mesmo. Também não fiquei 1h esperando para conseguir usar um brinquedo. Sim, na Expo tem fila pra tudo, um verdadeiro “ajuntamento” de gente, parece um círio sem santa.

Nem fui à boite da Expo, que sempre “bomba” (odeio estes termos).  Estou imensamente feliz por não ter trabalhado na cobertura de tantos “shows” sertanejos.  

Ah, como não dirijo e nem tenho carro, também não paguei um preço exorbitante para ficar engarrafado dentro de um taxi. E muito menos voltei andando por quilômetros até minha casa. É, ainda bem que não fui pra li.

Como jornalista que sou, sei que ainda irei muito a Expofeiras, inclusive terei que divulgar coisas e pessoas por lá. Mas graças a Deus, este ano não dei a velha pisada de um lado para outro naquele evento chato pra cacete.  Enfim, não fui e estou muito feliz por isso. 

É isso. Boa semana pra todos nós!

Elton Tavares

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