Fernandinho Bedran gira a roda da vida nesta terça-feira (13). Feliz aniversário, irmão!

Gira a roda da vida, nesta terça-feira (13), o marido apaixonado da Elainy Alfaia (outra que é um lindeza de pessoa), libanês da Cidade Velha, Rosa-Cruz, degustador de heinekens tuíras, presidente da Divisão Internacional da Vida Alheia (D.I.V.A.) no Amapá, recordista intergalático de gentebonisse, mestre em paidéguice boêmia, fabricante e sócio-diretor da PimentArte do Brimo, administrador comercial, fã dos quadrinhos (principalmente de Asterix), amante de boa música, locutor e DJ da Rádio Fuleiragem, ilustre morador de Santana e do Amapá há 21 anos, melhor papo de bar que conheço (onde ele é também meu providencial conselheiro), além de querido irmão de vida, Fernando Bedran.

Conheci Bedran há mais ou menos 20 anos, em uma reunião de amigos. Quando entrei na festa, ele arranhava um violão e cantava Sessão das 10, do Raul Seixas. Foi empatia na hora, pois aquele bicho animava o ambiente, como é de seu feitio. De lá pra cá, fortalecemos a amizade e bebemos juntos (às vezes bem e noutras mal acompanhados) uns dois rios amazonas de cerveja.

O Bedran é um cara ímpar. Sério, não é clichê, pois nunca conheci um figura igual a ele. Trata-se de um cara paid’égua à máxima potência multiplicado ao cubo. Além de sábio, dono de vasta cultura geral e extremamente inteligente, ele é um homem de bem. Fernandinho é daqueles que não falam mal de ninguém. A não ser dos filhos da puta, pois estes ele combate em tempo integral, assim como todos deveríamos fazer.

Longe da larga e comprida esteira dos “Maria vai com as outras”, Bedran é um cidadão tenaz, coerente, instigado, de visão crítica e justa, que promove a reflexão nos que lhe cercam. A gente admira o sacana. Paralelo a isso, é um doidão que não cultiva mágoas ou rancores. Só dispara contra pessoas sórdidas ou hipócritas (só uns 2%, pois nos outros 98 o cara é só alegria).

Já disse e repito: Bedran é uma das pessoas que mais gosto de ter por perto, por conta da energia boa e positividade que o figura irradia. Um figura que usa o hemisfério esquerdo do cérebro para o bem dele e de quem o cerca.

Fernando Bedran não é jornalista, poeta ou escritor por pura falta de vontade, pois ele tem talento, senso crítico, ins-piração e conhecimento demais. Certamente seria caralhento em qualquer uma dessas atividades (ou em todas). Só para vocês terem uma ideia, o Fernando Canto escreveu o conto Mama-Guga (que nomeia seu livro de mesmo nome), realismo fantástico de primeira linha, inspirado em papos com o Fernandinho. Avalie!!

Ontem mesmo, ao tratarmos de um assunto escrotaço, Fernandinho disparou: “não sou e jamais pretendo ser curador do Mundo e de seus dramas,mas me reservo (depois de muito ter apanhado) a não contrair karma daquilo que não me é permitido aprofundar”, disse o Bedran. É assim que o brother é, lúcido e sensato. Foi um tiro na conversa, que morreu para dar lugar a um papo melhor.

Meio bruxo, meio alquimista, parece que o maluco veio enviado de outra dimensão para disseminar alegria, disparar sacadas geniais, sarcasmo boêmio, ironia fina e pérolas da boa sacanagem (ao som da sua inconfundível gargalhada). Outra coisa que sempre repito é a frase do meu irmão, Emerson Tavares: “Bedran é melhor para tomar cerveja do que tira-gosto de charque”. E é mesmo!

O saudoso jornalista Tãgaha disse: “gente do bem é outra coisa, passa e deixa rastros”. Bedran é assim.

Por tudo dito e escrito acima, a gente ama esse cara. Falo por mim e pelo nosso grupo de amigos “boçais e fuleiras”, com quem muito me honra dividir poucas tristezas e muitas alegrias nesta vida.

Fernandinho, meu irmão, que tenhas sempre saúde e sucesso. Que Deus siga a iluminar teu caminho no qual sempre segues a luz. Tu és um cara Phoda demais. Te admiro muito. Que tua vida seja longa. Meus parabéns e feliz aniversário!

Elton Tavares

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