Independência no jornalismo ou morte


Independência é quando o povo do comercial não se mete na vida do povo do editorial.

É trabalhar na Veja e falar bem do Lula, trabalhar na Carta Capital e falar mal do Lula.

É não se curvar a pressões, a assédios morais.

Independência é não ter medo de denunciar, de botar o dedo na ferida.

É dizer o que precisa ser dito, mostrar o que precisa ser mostrado.

Independência é dormir com a consciência tranquila. Com o rabo solto.

É cagar e andar para fonte interesseira.

Independência é criar outros canais de comunicação.

É vigiar o mundo. Pensar por si próprio.

Independência no jornalismo é como panturrilha de freira.

Difícil de ver, mas que existe, existe.

  • “…Independência é dormir com a consciência tranquila. Com o rabo solto.”.
    Êêêêêpaaaa!
    Dormir com a consciência tranquila, que bom. Tudo bem. Poucos conseguem dormir assim. Muitos precisam de drogas ou álcóol para “pegar” no sono.
    Mas esse negócio de rabo solto, tô fora. Quanto mais trancado, protegido e embalado estiver, nem assim é seguro,tomar outras medidas preventivas.
    Independência no jornalismo é uma guerrilha permanente contra Os jabazeiros, que se vendem por uma garrafa de cachaça. São os ‘espertos’ que nem casa própria tem, porque nem valem para merecer esse bem, que é um direito de todos. São os que sabem tudo, que o poder quer disseminar, são os tolos que se orgulham de ser amigos dos que estão no poder e não conseguem uma gota de credibilidade.
    Independência será quando tivermos orgulhos de ser jornalistas e poder registrar o nosso tempo para que as gerações compreendam como foi este tempo desses espertos e possam compreender o que não deve ser feito para não chocar as outras futuras gerações.
    A morte já chegou. Precisamos ressurgir, renascer, ressuscitar e logo.
    Édi Prado

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